Clube Ibra Tênis de Mesa de Caruaru participa do Pernambucano Camocim de São Félix

O clube caruaruense Ibra TDM participa este final de semana, da segunda etapa do Campeonato Pernambucano de Tênis de Mesa em Camocim de São Félix.

A competição é realizada pela Federação Pernambucana de Tênis de Mesa – FPETM – com mais de 20 categorias olímpicas e paraolímpicas de oito cidades participantes (Caruaru, Arcoverde, Camocim de São Félix, São Bento do Una, Sanharó, Recife, Cabo de Santo Agostinho e Petrolina) e contará com mais de 100 mesatenistas.

A equipe da Ibra TDM estará participando como a segunda maior delegação com um total de 27 mesatenistas.

“Os atletas treinaram muito para essa etapa e nosso objetivo é poder dar o melhor de cada um nos jogos e fortalecer o nosso clube em competições estaduais”, disse o técnico e presidente da Ibra Severino Júnior.

Mais informações pelo Instagram @ibratm ou pelo whatsapp: 9.9313.9096.

Ceaca realizou visita institucional à Ceasa Recife

A direção da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca) realizou, na terça-feira, 26, uma visita institucional ao Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco – Ceasa, localizado no Recife. A visita teve o objetivo do estreitamento das relações entre as instituições, além da interação sobre sistemas de cadastros, informática, operacional e outros.

A comitiva composta pelo presidente da Ceaca, Gilvan Calado, diretores e coordenadores da Central de Caruaru, foi recepcionada pelo presidente do Ceasa Pernambuco, Bruno Rodrigues, pelo diretor, Paulo de Tarso, e toda equipe do centro de abastecimento. “A visita foi muito produtiva. Estreitamos os laços entre as duas maiores centrais de abastecimento de Pernambuco e trocamos ideias de boas práticas, entre as duas gestões”, explicou o presidente da Ceaca, Gilvan Calado.

O encontro também alinhou as ações que possam melhorar os programas Desperdício Zero, que já está implantado na Ceaca, e o Sopa Amiga, que será iniciado em breve. “Conhecemos de perto o projeto Sopa Amiga do Ceasa. Esse projeto também será implantado na Ceaca”, ressaltou Gilvan. “Nos foi apresentada, ainda, toda a estrutura de segurança e limpeza do Ceasa, e conversamos sobre muitos assuntos interessantes relacionados aos dois centros de abastecimentos. Enfim, uma visita que trará muitos benefícios para a nossa Ceaca.”

Raquel: “Precisamos encarar o turismo de forma estratégica e não como uma atividade secundária”

A pré-candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), esteve, nesta terça (27), reunida com representantes do trade turístico de Pernambuco. O objetivo foi ouvir as demandas do setor e colher colaborações para o seu Plano de Governo.

Raquel também apresentou propostas para expandir as fronteiras do turismo criativo em Pernambuco. “O turismo pode reconstruir a economia e gerar a economia do futuro, mas o fomento também passa pelo saneamento básico, pelo acesso à água, infraestrutura adequada e planejamento. Precisamos identificar o turismo de forma estratégica e não como uma atividade secundária. O governo tem de ser parceiro e ajudar a gerar emprego e renda. A lógica do calendário turístico e cultural não deve ser um calendário de eventos”, ressaltou a pré-candidata.

Segundo o conselheiro da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas, Fred Loyo, o setor turístico abrange outras 52 atividades econômicas. “Estamos muito motivados pela importância que Raquel dá ao turismo, que tem uma capacidade de geração de emprego e renda em diversos níveis sociais. É um setor que, infelizmente, não é valorizado em Pernambuco com a falta de planejamento e de estratégias de médio e longo prazos”, destacou Fred.

Também participaram do encontro o presidente estadual do Instituto Teotônio Vilela e coordenador do Plano de Governo de Raquel Lyra, Fernando Holanda, e diversos representantes do trade turístico.

A população e as organizações da sociedade civil podem enviar sugestões e contribuir com o Plano de Governo de Raquel Lyra por meio da plataforma raquellyra.com.br/planodegoverno .

PRESENÇA – A pré-candidata também marcou presença em um evento de cooperativa de seguros, no Centro de Convenções, em Olinda, ao lado da deputada estadual e pré-candidata a vice-governadora, Priscila Krause; do deputado federal Daniel Coelho e do pré-candidato a deputado estadual, Ramos.

“Precisamos construir, junto com as pessoas e as empresas. Em Caruaru, eu sempre busquei fomentar as associações porque acredito que o poder público deve ser parceiro dessas organizações”, destacou Raquel.

Fotos: Janaína Pepeu

Universidade: espaço de construção de agentes transformadores

O papel das universidades vai muito além de formar jovens para o mercado de trabalho, incluindo em seus planos de ensino e suas metodologias a tarefa de prepará-los para uma sociedade em mudança e efervescência, uma sociedade cada vez mais competitiva. Outro fator fundamental é inovar pela pesquisa, e aliá-la ao empreendedorismo como forma de tornar úteis essas tais inovações. 

Na Grécia antiga, passando pelo Império Romano, Idade Média e Idade Contemporânea, a universidade ganhou diversas formas de acessibilidade, estrutura organizacional e funções. As salas de aula tradicionais, nas quais o aluno precisa sentar-se e aguardar a explicação do professor ficaram no passado. O aprendizado não se resume em ouvir apenas.  

“Esta revolução também chegou à sala de aula, aproximando a academia e o mundo do trabalho. Trazemos, em nosso modelo de aprendizagem, o conceito de cultura maker para dentro do campus universitário em nossos núcleos de extensão e isto torna o “aprender em sala” significativo para os alunos. Eles sabem o motivo pelo qual estudam determinados temas, afinal, é este conhecimento que lhe permitirá atuar nos núcleos extensionistas – espaços colaborativos que promovem o fortalecimento das competências sociais, técnicas e comportamentais exigidas no mercado em uma perspectiva interdisciplinar. O aluno aprende fazendo, exercitando o que discute em sala com o seu professor e transformando a sociedade e a comunidade na qual está inserido. É muito mais Empregabilidade para nossos alunos, garantindo-lhes a possibilidade de conexão entre a teoria e a prática, formação técnica e cidadã, ao mesmo tempo em que reafirmamos e materializamos os compromissos éticos e solidários da WYDEN e a participação efetiva da comunidade em nossas instituições de ensino”, destaca a Gerente de Ensino da Wyden, Sabrina Petrola. 
Nesse processo, a interação do aluno conta muito. Segundo Sabrina, o aluno precisa interagir com a comunidade na qual está inserido, daí a necessidade de promoção de programas de extensão comunitária. “Aqui na Wyden, em todas as nossas IES, os alunos participam de atividades internas e externas que atendem à comunidade, com a supervisão dos docentes. Eles devem ter consciência que podem mudar a sociedade”. 

O dinamismo dos currículos programáticos e a atenção às necessidades emergentes da própria sociedade exigem que o aluno, desde o início, seja produtivo. 

“Na Wyden, criamos um espaço para que as pessoas possam, em conjunto, encontrar respostas para a construção do conhecimento que auxilia a sociedade, numa visão macro e particular, na postura ética de organização das relações humanas, que deve ser o objetivo máximo de toda a sociedade”.  

E para quem quer encontrar o seu lugar na sociedade por meio da profissão que tanto deseja atuar, a Wyden dará uma oportunidade, com o Vestibular Presencial no UniFavip, dia 30 de julho – com bolsas que podem chegar até 100%. Para consultar as informações basta acessar o link: https://inscricoes.unifavip.com.br/ .

Especialista em direito trabalhista explica os desafios que marcam o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho

Reconhecida como um marco trabalhista e que representa a luta por um ambiente mais seguro e com melhores condições, o dia 27 de julho é um marco. É que em 1972 foi regulamentada a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho, e a data é reconhecida como o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho e lança luz sobre as condições vividas por trabalhadores.

Segundo dados coletados pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho (SmartLab), o Brasil registrou, em 2021, um aumento de 30% em mortes causadas por acidentes de trabalho em comparação ao ano anterior. Também, desde 2012, foram mais de 24 mil óbitos e cerca de 6,5 milhões de trabalhadores que já sofreram algum tipo de acidente.

Nesse mesmo ano, também foram publicadas as portarias nº 3236 e nº 3237 que incluem, respectivamente, o Plano Nacional de valorização do Trabalhador, além de tornar obrigatório os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho. Mesmo levando em consideração essa conquista, os números também mostram um cenário diferente do que muitos estão habituados.

“Tivemos muitas mudanças na legislação trabalhista e o aumento significativo da obrigação de uma alta produtividade. Isso sem falar no medo de reclamar das condições de trabalho em razão do risco do desemprego”, comenta Ana Flávia Dantas, advogada em Direito Previdenciário e do Trabalho e professora da Faculdade Nova Roma.

Além dos prejuízos direto ao trabalhador, por executar suas funções com algum tipo de risco, e para a empresa, que tem sua organização comprometida com as incidências, o acidente de trabalho tem o aspecto social fundamental na estrutura do país. “Isso tem um impacto significativo para a própria previdência social do nosso país, sendo um gasto tanto para as empresas que perdem consumidores e trabalhadores, além de ser um gasto a mais para o Estado também no que conta com o pagamento de aposentadorias, pensões e auxílio por incapacidade temporária”, pontua. Só neste ano, no primeiro quadrimestre, de acordo com Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o valor concebido a auxílio-acidente foi de R$ 1,7 bilhão.

O que é – De acordo com a Lei nº8.213/091, são considerados acidentes de trabalho aquilo que acontece dentro do ambiente ou em função da atividade, que cause morte ou comprometimento, temporário ou não, da capacidade do profissional. Além disso, são considerados também doenças profissionais e ocupacionais listadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

AMTTC inicia Campanha Volta às Aulas

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transportes de Caruaru (AMTTC) realizou, nesta quarta-feira (27), a Campanha Volta às Aulas, do segundo semestre, das escolas da rede pública de ensino. As ações ocorreram em parceria com a Secretaria de Educação e reúnem orientações para estudantes e pais.

As ações de Volta às Aulas foram realizadas, por equipes compostas de arte educadores, agentes de trânsito e servidores da Autarquia. Foram distribuídos materiais com tema relacionado ao trânsito, a fim de incentivar os estudantes e pais a absorverem a temática de forma divertida.

“Nossa ação teve como objetivo a conscientização do trânsito para os alunos no ambiente escolar. Foi um momento muito importante para eles, de forma lúdica as crianças receberam os materiais para repassarem a mensagem em casa e aos amigos, a atenção no trânsito!”,pontuou a gerente de Educação de Trânsito da AMTTC, Carol Melo.

Diretor-geral do BA’RA Hotel recebe reconhecimento inédito e internacional

Com mais de 25 anos de atuação no setor da hotelaria, o baiano radicado na Paraíba, Gefferson Alves, celebra um feito inédito e internacional. Hoje, o diretor-geral do BA’RA Hotel, em João Pessoa (PB), e ex- asset manager do hotel Aquaria Natal, em Natal (RN), conquistou o reconhecimento da ReviewPro, que representa mais de 160 mil hotéis em 150 países e realiza a gestão de costumer experience (CX) e employee experience (EX) em todas as redes sociais e no Trip Advisor, o maior site de avaliações do planeta. O reconhecimento foi o case de Gefferson junto ao Aquaria, como exemplos de hospitalidade e retenção de talentos.

Entusiasta da hospitalidade, Gefferson implementou uma série de procedimentos internos no Aquaria a fim de melhorar tanto a experiência da sua equipe e hóspedes. O Aquaria Natal foi escolhido para ser publicado globalmente nas ferramentas do sistema e na Shiji Group, sua detentora.

Já bastante conhecido e reconhecido no mercado hoteleiro de luxo global, Gefferson tem na bagagem profunda trajetória de estudos em renomadas instituições como a PUC São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, Fundação Dom Cabral, Ecole hôtelière de Lausanne, Cornell University, Harvard Bussines School, entre outras. O executivo fez carreira na hotelaria no Brasil, Europa, Estados Unidos e Emirados Árabes, em empresas referências globais no segmento incluindo a Accor, na marca Sofitel, Grupo Pestana, Meliá Hotels & Resorts, GJP Hotels & Resorts. O BA’RA Hotel é sua nona implantação hoteleira.

Na entrevista que segue, ele comenta sobre as ações implementadas no Aquaria Natal e a escolha do estudo de caso do hotel para publicação global. Além disso, traz a importância de se priorizar o cuidado com a sua equipe, e também faz uma visão geral da rede hoteleira sob os conceitos de Costumer Experience e Employee Experience. Confira:

Qual foi o reconhecimento recebido pela sua gestão no Aquaria Natal?

Existe uma plataforma de Costumer Experience que é a ReviewPro. Hoje ela representa mais de 160 mil hotéis em 150 países e faz a gestão de CX em todas as redes sociais e no Trip Advisor – o maior site de avaliações do planeta. Eu fui Asset Manager do Aquaria Natal. Fui contratado em setembro de 2019 e, quando cheguei, não existia nada de gestão. Nós implantamos uma série de procedimentos internos, e uma das primeiras coisas que fiz foi instalar esse software ReviewPro para realizar as aferições de avaliações dos hóspedes. Com a pandemia, a ReviewPro queria entender o que os hotéis estavam fazendo para reter os funcionários, pela indústria da hospitalidade ter sido dizimada no período. Ela convidou seus hotéis para apresentar um estudo de caso do que foi feito, e escolheram cinco deles no universo de 60 mil, incluindo o nosso. Inclusive, isso já tem me rendido convites para falar sobre CX e EX em empresas grandes, nos mais diversos setores.

Quais ações foram implantadas no Aquaria Natal durante a pandemia que chamaram a atenção do mercado?

Durante a pandemia, foram feitas diversas ações, principalmente de EX (Employee Experience). Mesmo com a empresa fechada e sem receita, a gente fez a implementação de alguns programas de auxílio para a equipe: auxílio alimentação, treinamentos, reformamos o hotel, concedemos suporte psicológico e hospitalar para quem precisasse… Fizemos uma série de ações para elevar a autoestima das nossas pessoas e mostrar para elas que, mesmo em um momento tão difícil, a gente estava ao lado e dando ainda mais suporte do que quando o hotel estava funcionando normalmente. Em paralelo a isso, quando o hotel reabriu, fizemos ações direcionadas para os hóspedes. Um exemplo foi a responsabilidade atribuída a cada colaborador de conversar com pelo menos dois hóspedes. O objetivo era dar encorajamento para as equipes, trazendo autoestima, e fazendo elas entenderem que estão no mesmo nível de quem chega ao hotel. Nós fomos além da equipe e expandimos as ações para a vila de Ponta Negra, que é um local humilde e precisa de muito olhar. Nossa presença saiu do hotel, que antes não existia, para além dele: a comunidade em nosso entorno. Isso gerou um impacto extremamente positivo em geral, mas o principal reflexo disso foi no hóspede.

Quais foram os resultados mais concretos dessas ações?

O hotel que ocupava a 59a posição no TripAdvisor em Natal, foi para o primeiro lugar em experiência. Além disso, subimos a diária média em quase 55%, quando reabrimos em meados de 2020. O índice de pertencimento da equipe à empresa ultrapassou os 95%, e o índice de rotatividade praticamente zerou.

Na sua avaliação, houve mudança na mentalidade da rede hoteleira é uma tendência ou é algo muito pontual?

Infelizmente, ainda é muito pontual. No cenário de hotéis do Brasil hoje, tem um percentual gigante de hotéis independentes, que são geridos por donos de hotéis e não hoteleiros: essa é a grande diferença. Em sua grande maioria, são investidores de sucesso, que possuem muitos outros negócios, e que acham que a hotelaria é uma indústria “de brincar”. A hotelaria é uma indústria extremamente profissional, extremamente rentável. É por isso que é importante que qualquer negócio que você se dispõe a fazer, entregue para quem sabe fazer. Não adianta ter só o dinheiro, porque a grande maioria tem esse dinheiro, mas não sabe fazer esse dinheiro rentabilizar, não entregam para quem sabe fazer. A visão ainda é muito focada no retorno do investimento, tentando encurtar ao máximo esse payback. Quem quer investir na indústria da hotelaria de luxo por exemplo, e que quer o payback curto, tem que mudar de área, porque payback curto na hotelaria de luxo é praticamente impossível.

Qual sua avaliação no CX e o EX nos hotéis que já trabalhou? Tem notado alguma inovação em relação a essas duas áreas?

Quando a gente fala de CX, este é um tema trabalhado na indústria há muito tempo. Eu fiz 25 anos de hotelaria agora e, desde que eu comecei, a gente fala de excepcionalidade em serviços. Então, CX sempre existiu. Hoje é um tema que está muito na moda, mas não vejo muita novidade. Quando a gente fala no mercado em geral, quando o assunto é cuidado com o cliente, a indústria da hospitalidade desde sempre entregou experiência excepcional e personalizada para as pessoas. As demais indústrias não olhavam para o cliente com o cuidado e responsabilidade que é entender o seu cliente. A personalização para outras indústrias nunca foi tão importante ou tão evidenciada como agora. Por outro lado, quando se fala de EX, são muito poucas as empresas que valorizam de fato as equipes, as pessoas. Existe muito o sair na foto e nas redes sociais, que é fazer uma pequena ação pontual para aparecer para o mercado. Na verdade, as ações precisam nascer de dentro para fora e estar na cultura da empresa, para que a equipe entenda que aquilo é a empresa e não uma ação pontual. Na minha opinião, o que deve ser feito é cuidar da nossa equipe como nós cuidamos do cliente, pois a equipe vem em primeiro lugar e o cliente em segundo lugar nesse aspecto. O cliente recebe o reflexo do que a gente entrega pra nossa equipe. Não adianta você tratar o cliente se você não trata a sua equipe. Ela só vai entregar o que ela recebe. Então se ela não recebe acompanhamento, reconhecimento e feedbacks verdadeiros, ela não vai repassar isso. Nós temos uma responsabilidade muito grande na transformação cultural, no aspecto do reconhecimento das pessoas que fazem parte do time.

O cliente está mais refinado e sensível para observar essas questões?

Existem dois momentos em que o cliente se manifesta: ou ele está extremamente feliz ou está muito furioso. E normalmente, a gente vê quando ele está furioso. Quando fazemos um trabalho muito forte com a equipe, é óbvio que o cliente percebe que o atendimento é genuíno, e que o funcionário está muito feliz ali. E esse é um papel muito importante do gestor.

Como deve ser o cuidado e o tratamento de o gestor ao seu colaborador?

Tem um paradigma que a gente aprendeu desde criança, que é achar que as pessoas precisam deixar os problemas dela da porta para fora da empresa, porque para dentro elas são robôs. Eu nunca acreditei nisso e já discuti amplamente nos oito MBAs que já fiz. Quando o colaborador tem algum problema, inevitavelmente afeta a vida dele. Então se eu tenho uma pessoa que faz atendimento direto ao cliente, e ela está com um problema sério, ela não pode ocupar essa função no momento porque não vai entregar o seu melhor. Precisamos ter o cuidado e sensibilidade de acolher essa pessoa, e entender se é o momento para ela atuar no papel dela ou não. Quando a gente perceber que as pessoas são pessoas, a gente vai conseguir extrair o melhor delas. As pessoas se apaixonam muito pelo líder que elas têm. É por isso que a literatura diz massivamente que as pessoas pedem demissão do gestor e não da empresa que atuam. Isso são relações humanas, e elas estão cada vez mais rasas, e não só nas relações trabalhador-empresa, é de uma forma geral. É fundamental que o nosso olhar humano seja revisto, e é óbvio que o cliente recebe bem a experiência de um colaborador que está muito feliz, que ama o que faz e a empresa que trabalha. As pessoas vão querer aquele ambiente porque querem estar ali, de forma natural.

Dia Nacional de Prevenção ao Acidente de Trabalho reforça importância de promover um ambiente seguro e com práticas saudáveis

A cada 15 segundos, um trabalhador morre em razão de acidente ou doença do trabalho, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com o objetivo de reforçar a importância da conscientização dos profissionais e o esforço das empresas em aplicar medidas de segurança coletivas e individuais, é celebrado, no dia 27 de julho, o Dia Nacional de Prevenção ao Acidente de Trabalho.

“Muitas vezes, as pessoas não sabem discernir o que é acidente de trabalho, mas, na prática, é o que ocorre pelo exercício do trabalho, quando se está a serviço da empresa ou do empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesões corporais ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. E não necessariamente precisa ser a partir de uma lesão ou uma fratura. Acidente de trabalho pode decorrer do adoecimento por conta da atividade no ambiente laboral, como, por exemplo, diminuição ou perda da audição devido ao ruído do ambiente de trabalho e pela não utilização de Equipamento de Proteção Individual de qualidade de forma adequada”, afirma o técnico de Segurança do Trabalho do SESI Saúde, Iran Goes.

Para a empresa, é necessário cumprir o papel diante da legislação, ou seja, identificar, avaliar, verificar e eliminar ou neutralizar os riscos, além de fornecer os equipamentos adequados, oferecer treinamentos e dar as condições seguras para que o profissional exerça a sua atividade. Por outro lado, o trabalhador tem que abraçar a causa e fazer uso correto dos EPIs, seguir as orientações do treinamento e ser profissional durante o exercício de suas atividades laborais. “Se a empresa dá as condições necessárias para executar as atividades de forma segura e, em contrapartida, o trabalhador age de forma correta e com atenção, teremos uma grande redução de acidentes nas empresas”.

Agir corretamente no ambiente de trabalho, Iran esclarece, é, entre outras coisas, não negligenciar o uso dos materiais que devem ser utilizados no exercício do trabalho. “No setor da construção civil, por exemplo, alguns trabalhadores podem acabar improvisando ferramentas ou burlando os sistemas de proteção coletivo, não sinalizando áreas de queda de material ou usando os EPIs de forma errada. Com isso, ele pode nem sofrer um acidente, mas causar um acidente com quem estiver passando na hora”.

Iran pontua que, embora os trabalhos externos, como os do setor da construção civil, estejam mais passíveis a acidentes de trabalho, quem trabalha internamente, em áreas como as administrativas, também está suscetível. “A gente tende a achar que, porque trabalha sentado, em frente a um computador, nada vai acontecer. Aí é que a gente se engana. O uso em excesso do computador sem as devidas pausas, pressões de cumprimentos de metas ou mobiliário inadequado, tais como cadeira desconfortável, com o tempo, pode agravar quadros existentes antes mesmo do início da atividade”, explica, complementando que isso já é suficiente para acarretar um afastamento do colaborador. “Isso já é considerado como doença profissional adquirida no ambiente de trabalho e, sendo considerado acidente de trabalho por doença, deve ser registrada uma Comunicação de Acidente de Trabalho”, esclarece.

O técnico de segurança explica, ainda, que o acidente também acontece em decorrência do tempo, acarretando doenças como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ou a Doença Ósseo-Muscular Relacionada ao Trabalho (DORT). “Ao longo do tempo, o profissional pode sentir essas consequências. Por isso, é importante que a empresa dê as condições necessárias, seja com um suporte regulável para o notebook para deixar na altura de ponto ideal de visão do trabalhador, teclado, mouses, cadeira ajustável e descanso de pé, seja implantando a prática de atividades físicas na empresa, tais como ginástica laboral”.

Assespro Pernambuco realiza encontro com setor de TI em Caruaru

A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação em Pernambuco (Assespro PE) está dando mais um passo em seu processo de interiorização no estado. A entidade tem o objetivo de integrar o ecossistema tecnológico de Pernambuco e, com isso, promove no dia 29 de julho (sexta-feira) o primeiro Encontro das Empresas de Tecnologia da Informação (TI) de Pernambuco fora da capital, desta vez em Caruaru, no agreste.

O almoço vai reunir empresários de Caruaru e do Recife e acontecerá das 12h às 14h, no Espaço Renato Machado Pettit, na Rodovia PE-095, km 1, em Caruaru. As inscrições devem ser feitas a partir do site Sympla.

A palestra já tradicional nos encontros da Assespro será feita por Cláudio Marinho, consultor em cenários e estratégias na Porto Marinho e co-fundador do Porto Digital. Na ocasião, Cláudio falará sobre a importância da conexão dos ecossistemas de inovação Recife-Caruaru, o que pode proporcionar mais competitividade e empregos ao setor e fortalecer o segmento de TI em Pernambuco.

“O nosso objetivo é que possamos conectar os ecossistemas do Estado e que ainda não estão atuando em conjunto. Queremos unir as partes e ter um crescimento coletivo. Temos muito com o que agregar e também aprender com quem ainda não está totalmente integrado. Queremos permitir investimentos e conexões”, explica a presidente da Assespro PE, Laís Xavier.

O encontro em Caruaru é fruto de uma incursão realizada pelo Centro de Excelência em Tecnologia de Software – Softex Pernambuco Recife com a Assespro Pernambuco e o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados do Estado de Pernambuco -Seprope. As entidades instalaram duas “embaixadas” no interior de Pernambuco com o objetivo de atrair mais empresas associadas ao ecossistema de inovação e tecnologia do Estado em Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão do São Francisco.

Sympla:
Encontro dos Empresários de TIC – Assespro PE
R$ 125,00 (+ R$ 12,50 taxa)
Incluído almoço completo, com bebidas não alcoólicas.
www.sympla.com.br/encontro-das-empresas-de-tic-de-pe-em-caruaru—edicao-especial__1651203.

Prefeitura de Caruaru realiza celebração pelos 33 anos de morte de Luiz Gonzaga

Em homenagem aos 33 anos de saudade pela morte do “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, a Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura, realizará homenagem ao artista, na próxima terça-feira (2), às 19h, no Pátio de Eventos (em frente à estátua).

Intitulada de “33 anos sem Gonzaga, Rei do Baião – Saudade, o meu remédio é cantar”, a comemoração terá palestra, realizada por Djean Dantas, que contará a vida e obra do artista, além de poesias e muita música, comandada por artistas de Caruaru, sobre a regência do Maestro Mozart Vieira que farão homenagem ao Rei do Baião, cantando canções de sua autoria.

O evento é aberto ao público e quem desejar, poderá levar para o local 1kg de alimento não perecível, que será entregue para o Transforma Caruaru e instituição religiosa. “A celebração visa enaltecer a memória e o legado que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião deixou, através de sua música, história de vida e tudo que representou para os nordestinos”, afirmou o presidente da Fundação de Cultura de Caruaru, Rafael Martiniano.

Luiz Gonzaga – Luiz Gonzaga do Nascimento foi um compositor e cantor brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira. Nasceu em 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu, Pernambuco, e faleceu no dia 2 de agosto de 1989, no Recife.