Alphaways comemora um ano do projeto Bolsa para MLH3R

A Alphaways está comemorando um ano do Bolsa para MLH3R, projeto de educação continuada para mulheres que estão na jornada da investidora consciente. Para festejar essa edição de aniversário, serão realizadas, às 19h desta quinta-feira (24), palestras inspiradoras, que têm como tema “Investindo em si, no bolso e na bolsa!”.

O evento será híbrido e presencial, nas unidades da Alphaways do Recife e São Luís, para aqueles que se inscreveram. Entre os assuntos a serem abordados, está “O que tem na bolsa de uma mulher?”.

De acordo com Venísia Ferreira, idealizadora do Projeto, toda mulher carrega consigo uma bolsa, mas não aquela em que ela coloca seus utensílios e utilidades do dia a dia. “A bolsa de uma mulher é a sua trajetória de vida e vai muito além do que enxergamos nas aparências. Tem itens como autocuidado e autoestima, de identidade, segurança, acesso ao mundo e à realização de sonhos: a resignificação do dinheiro”, disse Claudia von Sohsten.

Alphaways

A Alphaways – XP Investimentos está em seu segundo ano de atuação. A empresa nasceu de um grande sonho dos fundadores Nazareno Lima e Gustavo Matos.

A empresa reúne profissionais com vasta experiência de mercado e com mais de 18 anos de atuação no mercado financeiro, com o compromisso e a determinação de possibilitar sonhos por meio da liberdade financeira.

Com isso, chegou-se ao S20 da XP, no primeiro ano de atuação, consolidando-se como uma das 20 empresas mais promissoras do Brasil, recebendo o prêmio de melhor escritório XP, da Região Nordeste.

As equipes são especializadas para cada tipo de investimento. Tudo pensado para possibilitar a liberdade financeira do investidor.

“Trabalhamos sempre com a máxima segurança e a máxima rentabilidade, por meio de estratégias sofisticadas, de acordo com o movimento do mercado, respaldadas pelas casas de análises homologadas pela XP Investimentos”, afirmou Nazareno Lima.

UNINASSAU realiza quinta edição do Mostra Campus

Entre os dias 24 e 25 de março, das 8h às 18h, o UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Caruaru, realiza a quinta edição do Mostra Campus. O evento tem como objetivo apresentar a estrutura e os cursos da instituição para estudantes do segundo e terceiro ano do ensino médio de escolas públicas e privadas, previamente cadastradas.

São esperados mais de dois mil alunos durante os dias da Mostra. Entre as atividades, estão teste vocacional, atividades lúdicas, visita aos laboratórios e orientações quanto às carreiras profissionais. A visita pretende mostrar como as áreas de cada curso são executadas na prática, a fim de que o estudante entenda melhor como funciona o mercado de trabalho para a graduação que ele pretende ingressar.

Para a diretora do UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, o Mostra Campus possibilita a esses estudantes, além de conhecer a estrutura física da Instituição, avaliar melhor a carreira com a qual se identificam. “Em contato com nossos laboratórios, Clínica-escola e sob orientações dos nossos professores, os futuros universitários poderão ter conhecimento de como está o mercado de trabalho para cada uma das graduações ofertadas pela nossa IES e quais as principais perspectivas para elas, portanto é uma excelente ajuda para quem tem dúvidas sobre qual área escolher,” destaca.

Seguindo os protocolos da pandemia, será exigido o uso correto da máscara e lavar bem as mãos ou fazer uso do álcool em gel, disponível em todos os departamentos da Instituição.

Continua em cartaz o Espetáculo “Matilde e Alice” em Caruaru.

Segue até o dia 09 de abril o espetáculo “Matilde e Alice”, da MAKTUB produções. O Texto é do Consagrado Dramaturgo e Encenador Espanhol Moncho Rodriguez, com Encenação de Moisés Gonçalves. No elenco duas experientes atrizes, Maria Alves e Paula Monteiro.

A peça se passa em um lar de idosos, onde Matilde e Alice moram e dividem o mesmo quarto há mais de dez anos. A personagem Matilde é vivida por Maria Alves e Alice é vivida por Paula Monteiro. Enquanto Matilde agarra-se de forma esperançosa a um fio de vida, por outro lado, Alice, anseia e clama constantemente pela morte. A convivência das duas é densa, complexa, emocionante, marcada por conflitos, contradições, mas com algumas cenas engraçadas e leves.

Velhice, abandono, delírios, medo da vida e o medo da morte, são questões que impactam diretamente o cotidiano das duas mulheres, onde os desejos e os sonhos são reprimidos pela extrema solidão. A peça tem a intenção de despertar nos espectadores um olhar mais crítico e sensível em torno da condição do idoso no Brasil. “Matilde e Alice quer ser um retrato da força e da coragem de quem neste mundo sente-se exilado por ser velho, ou é convidado a retirar-se por não ter mais “utilidade” social… Seremos todos exilados? Afastados por conquistar uma idade que os outros também querem um dia ter?” questiona o escritor Moncho Rodriguez.

A peça fica em cartaz até o dia 09 de abril, sempre às sextas e sábados, às 20 horas, no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc. Ingressos antecipados com a equipe do espetáculo, ou na Banca 3º Mundo ao custo de 20 reais ou na bilheteria do teatro pelo preço de 30 reais inteira e 15 reais estudantes. Mais informações no Instagram @matildeealiceemcena

Dúvidas sobre Imposto de Renda podem ser tiradas gratuitamente durante ação da Faculdade Nova Roma em Caruaru

Worried young woman in eyeglasses sitting on sofa with paper letter in hand and looking with confusion on laptop screen. Female taxpayer with overdue tax returns shocked because of financial penalties

Dúvidas sobre declaração do Imposto de Renda (IR) vão poder ser tiradas gratuitamente pelo público geral durante ação da Faculdade Nova Roma (FNR) em Caruaru, nesta quinta-feira (24/03). Representantes da ACCAPE (Associação dos Contabilistas de Caruaru e Agreste de Pernambuco) – parceira da instituição de Ensino – vão estar na unidade das 14h às 20h.

O momento do IRPF sempre é recebido com muitas dúvidas e preocupações pelos cidadãos, por isso o objetivo da FNR é contribuir para que todos possam ser orientados e assim realizem o preenchimento das informações de forma correta. “Queremos contribuir com a sociedade caruaruense e da região, pois entendemos, enquanto educadores, que fazer parte deste processo é necessário e que podemos aproximar o público do ambiente universitário”, destaca Kenys Bonatti, diretor da Faculdade Nova Roma em Caruaru.

O IR 2022 deve ser declarado até o dia 29 de abril por quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021. Até as 11h desta quarta-feira (23/03) a Receita Federal havia recebido mais de 6 milhões (6.791.683) de declarações de IR 2022. O esperado é 34,1 milhões de documentos do tipo. A restituição inicia em 31 de maio e se estende até 30 de setembro, dividida em cinco lotes (31 de maio; 30 de junho; 39 de julho; 31 de agosto e 30 de setembro).

A unidade da Faculdade Nova Roma em Caruaru fica no 2° piso do Caruaru Shopping (Avenida Adjar da Silva Casé, número 800, bairro Indianápolis).

Covid-19: boletim diário da Secretaria de Saúde – 23.03.22

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta quarta-feira (23), foram registrados 50.829 casos de Covid-19, sendo 48.748 leves, 185 novos casos e 743 óbitos. Já de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram registrados 2.081 casos. Nenhum novo óbito foi registrado hoje.

Fontes:

Ministério da Saúde (e-SUS Notifica, MS – Casos Leves até 22/03/2022)

Cievs PE – Secretaria Estadual de Saúde (Notifica PE – Cievs PE – Casos Graves e Óbitos até 22/03/2022).

Sesc inicia contratação para estágio em Pernambuco

O Sesc Pernambuco inicia, nesta quarta-feira (23/03), processo seletivo para a contratação de 52 estudantes universitários. As vagas de estágio são para unidades dos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Goiana, Belo Jardim, Surubim, Garanhuns, Arcoverde, Buíque, Araripina, Bodocó, Petrolina, Triunfo. As inscrições acontecem até o dia 1º de abril pelo https://sescpe.jobs.recrut.ai.

“É mais um processo seletivo que abrimos neste semestre e nos mostra um caminho de retomada econômica e a importância do Sesc como agente de geração de oportunidades”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac PE. O valor da bolsa é de R$ 520, com auxílio transporte de R$ 90, e as pessoas contratadas vão atuar na unidade escolhida ainda neste ano.

Podem se candidatar universitários cursando Letras, Administração, Pedagogia, Educação Física, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais e Cênicas, Biblioteconomia, Dança, Turismo, Serviço Social ou Música em instituição de ensino credenciada ao Sesc. O processo seletivo inclui análise comportamental, conhecimentos sobre atualidades, língua portuguesa e raciocínio lógico. O resultado será divulgado no dia 18 de abril, também por e-mail.

Caruaru realiza Dia ‘C’ de Vacinação Covid-19

Foto: Edmilson Tanaka

Neste sábado (26), a Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Saúde, realizará o Dia ‘C’ de Vacinação Covid-19. A campanha tem como objetivo incentivar os pais e responsáveis a levarem as crianças que ainda não tomaram a vacina e adultos que estejam com dose em atraso, bem como mostrar a importância de se imunizar.

A vacinação acontece das 8h às 16h, nas seguintes unidades: Vassoural; Santa Rosa 2, 3 e 4; São João da Escócia 2, 3 e 4; Centro de Saúde Boa Vista; Ana Rodrigues; José Carlos de Oliveira 2 e 3; Alto do Moura; Rafael;
Bonanza (Avenida Portugal) e Unicompras, além da Via Parque, ao lado do antigo Grande Hotel e ao lado do INSS.

Para receber a dose, basta comparecer a um dos locais com CPF, Cartão do SUS e comprovante de vacinação para os adultos. Já as crianças, além do Cartão do SUS devem levar a caderneta de vacinação.

“É importante explicar que todos os locais estarão realizando, tanto a vacinação adulta, quanto a infantil, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde de utilização de salas e equipes diferentes para evitar erro de imunização”, explicou a coordenadora do PNI, Tatiane Lino.

Até a última terça-feira (22), 720.961 doses já tinham sido aplicadas, sendo 328.003 (D1), 265.985 (D2) e 126.933 (D3). O município já alcançou uma cobertura vacinal de 109% da população com a D1, 98% com a D2 e 47% das pessoas acima de 18 anos com a D3. Os dados desta quarta-feira (23) só são incluídos no Vacinômetro no final do dia.

ATIVIDADE FÍSICA: Cresce número de brasileiros que fazem exercícios

Brasília – Encontro “Crianças sem Fronteiras” reúne imigrantes e refugiados para um dia de lazer e confraternização. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O percentual de brasileiros que fazem exercício no seu tempo livre aumentou entre os anos de 2009 e 2020, variando de 30,3%, em 2009, a 36,8% em 2020. Os dados são da pesquisa Estimativas Sobre Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Prática de Atividade Física nas Capitais dos 26 estados Brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2020, do Ministério da Saúde. 

A OMS recomenda a prática de ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos por semana com intensidade vigorosa. No mundo, 23% dos adultos não atingem essas recomendações. 

No Brasil , a frequência de adultos com prática insuficiente de atividade física se manteve estável no período entre 2013 e 2020, variando de 49,4%, em 2013, a 47,2% em 2020.

O estudo classifica como fisicamente inativos todos os indivíduos que referem não ter praticado qualquer atividade física no tempo livre, nos últimos três meses, e que não realizam esforços físicos relevantes no trabalho, não se deslocam para o trabalho ou para a escola a pé ou de bicicleta (fazendo um mínimo de 10 minutos por trajeto ou 20 minutos por dia) e que não participam da limpeza pesada de suas casas.

A frequência de adultos fisicamente inativos também se manteve estável no período entre 2009 e 2020, variando de 15,9%, em 2009, a 14,9% em 2020 

Importância do acompanhamento

Segundo o especialista Doutor em Ciências do Movimento Humano, Prof. Dr. Rodrigo Rodrigues, quanto mais se realiza, melhores são os resultados. Mas é sempre importante o acompanhamento de um profissional de educação física, que vai conseguir prescrever adequadamente, respeitando a individualidade de cada pessoa. 

“Além disso, dados semelhantes são observados na perspectiva de saúde cardiovascular, metabólica, perda de peso, manutenção de peso após a perda e saúde osteomioarticular (por exemplo, ossos e articulações). Ainda, as evidências vêm crescendo em todos os aspectos de saúde, com os parâmetros relacionados à saúde mental recebendo grande atenção ultimamente, como depressão, ansiedade e estresse”, ressalta. 

Atividade física por UF

O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior percentual de adultos que praticam atividades físicas no tempo livre equivalentes a pelo menos 150 minutos de
intensidade moderada por semana. O índice chega a 46,6%. Já São Paulo aparece com a menor taxa, 27,5%.

Segundo a pasta, a pesquisa faz parte de uma série de estudos que serão disponibilizados entre os meses de março e traz panorama dos fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que em torno de 71% das 57 milhões de mortes ocorridas globalmente foram ocasionadas pelas DCNT, em 2016. No Brasil, essas doenças são igualmente relevantes, sendo responsáveis, no mesmo ano, por 74% do total de mortes.
DCNT: 4 fatores de risco: 

Consumo alimentar inadequado;
Inatividade física;
Tabagismo;
Consumo abusivo de bebidas alcoólicas.

Fonte: Brasil 61

DENGUE: 31% dos brasileiros acreditam que a doença deixou de existir durante a pandemia, mas MS aponta aumento do número de casos em 2022

Levantamento aponta que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia. Apesar de 53% avaliarem que há risco de contágio, 22%   deles afirmam que o risco diminuiu. Entre as razões, 28% dizem não ter ouvido mais falar em dengue. As informações são de uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), a pedido da biofarmacêutica Takeda, com coordenação científica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Entretanto, o Ministério da Saúde aponta um aumento no número de casos de dengue em 2022. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da pasta, até a semana epidemiológica 10, ocorreram 161.605 casos prováveis de dengue, um aumento de 43,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a infectologista da SBI Melissa Falcão, “o grande impacto das medidas de isolamento social e o medo gerado na população pela divulgação massiva do número diário de casos e mortes pela Covid-19 fizeram com que outras doenças perdessem a importância para a população. Fato que ocorreu não apenas para as arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, mas também para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes”.

A epidemiologista do InfoDengue, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Sara de Souza Oliveira afirma que os brasileiros convivem há muito tempo com a dengue, o que pode diminuir sua preocupação.

“As pessoas tendem a diminuir a preocupação que têm, justamente por observarem outras doenças surgindo, mais desconhecidas até então, e se sentirem mais ameaçadas por elas. Então, isso pode explicar a despreocupação do brasileiro neste momento atual com a dengue. Ele vive há muito tempo com ela e acha que o pior já passou.”

Melissa Falcão afirma que o aumento do número de casos de dengue em 2022 se deve a uma conjunção de fatores, entre eles a própria redução dos casos de Covid-19.

“Os fatores que podem também ter influenciado esse aumento das notificações  foram a amenização da pandemia e a redução dos atendimentos nas unidades de saúde que fez com que os profissionais voltassem a dar mais atenção ao diagnóstico diferencial entre as doenças febris agudas, voltando a atenção para o diagnóstico de outros agravos à saúde.”

Outra razão para o aumento de casos, segundo a infectologista, é a despreocupação da população em relação à proteção contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. 

Informação sobre a dengue

A pesquisa também apontou dados preocupantes sobre a falta de conhecimentos básicos da população sobre a dengue: 8% desconhecem ou não lembram a forma exata de contágio e 4% mencionaram contato de pessoa para pessoa, o que é incorreto. Já picada de mosquito (76%) e água parada (24%) aparecem como as formas de contágio mais citadas entre os participantes do levantamento.

A infectologista da SBI Melissa Falcão explica como se dá o contágio. 

“A transmissão da dengue ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti ou Aedes Albopictus. A fêmea do mosquito se contamina ao picar pessoas infectadas na fase virêmica, ou seja, fase na qual o vírus circula no sangue, e a partir daí transmite o vírus ao picar outras pessoas. Após ser infectado, o mosquito fêmea será capaz de transmitir o vírus aos seus sucessores, o que faz com que a transmissão do vírus seja mantida por meio desses mosquitos.”

Melissa deixa claro que não há o contágio de pessoa para pessoa. “Pode acontecer [o contágio] em pessoas da mesma família, porque a presença de mosquitos infectados expõe a todos que vivem no mesmo ambiente ao risco de adquirirem dengue por meio da picada”. 

Outro dado revelado pela pesquisa mostra que seis em cada dez brasileiros não sabem quantas vezes uma pessoa pode contrair a doença, enquanto 16% acreditam que podem contrair um número ilimitado de vezes.

Rafael Felipe Martins, líder de logística em Brasília, comenta que não sabe quantas vezes é possível contrair dengue.

“Meu avô contraiu dengue em 2016 pela primeira vez. Nós ficamos bastante preocupados, porque ele ficou bem debilitado, mas depois se recuperou. Hoje ele toma mais cuidado com água parada, porque não sabemos quantas vezes ele pode pegar dengue de novo.”

Melissa Falcão explica que é possível contrair a dengue até quatro vezes.

“Existem quatro sorotipos de dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e cada um deles pode infectar as pessoas apenas uma vez, gerando imunidade permanente para aquele sorotipo. Sendo assim, cada pessoa pode adquirir dengue até quatro vezes, com maior risco de evoluir para uma dengue grave nas infecções subsequentes.”

Tratamento e Prevenção

A epidemiologista da Fiocruz Sara de Souza Oliveira explica como é feito o tratamento da dengue. “Atualmente o tratamento da dengue é feito por meio de manutenção dos sintomas e hidratação. Como a dengue é uma doença viral, não existe atualmente uma medicação para tratar. Nós temos que fornecer para o corpo condições para ele mesmo combater a doença.”

Segundo Sara, é preciso ficar atento aos sinais de dengue grave: “dores abdominais; dores fortes; sangramentos de qualquer natureza, por exemplo, sangramento nasal, sangramento auricular; mal-estar geral. [Se houver] esses sintomas, é necessário que a pessoa volte ao serviço de saúde para verificar se ela está desenvolvendo um quadro de dengue grave.”

No momento, não existe nenhuma vacina contra a dengue aprovada para a população. Portanto, segundo o Ministério da Saúde (MS), a melhor forma de prevenção é o controle do mosquito Aedes aegypti. A pasta recomenda reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água parada totalmente cobertos com tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito.

Além disso, o MS orienta a tomar medidas de proteção individual para evitar picadas do mosquito, especialmente em áreas de maior transmissão, como uso de repelentes, calças e camisas de manga comprida, mosquiteiro sobre a cama, tela em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

Para outras informações sobre a prevenção e controle da dengue, acesse o Guia de Vigilância em Saúde.

Fonte: Brasil 61

Projeto “Racismo Religioso: Respeita Minha Fé!” mapeia violência racial contra terreiros na região metropolitana do Recife

“Racismo Religioso: Respeita Minha Fé!” é um projeto coordenado pela Tenda de Umbanda Caboclo Flecheiro D’Ararobá, em parceria com o Museu da Abolição (MAB) e busca colaborar para a proteção das pessoas e dos espaços de práticas afro-religiosas, por meio da produção coletiva de dados sobre violências, formação e organização das pessoas que têm seus direitos religiosos violados.

Aprovado no Edital Vidas Negras — Justiça Racial (2021), do Baobá — Fundo para equidade racial, o projeto está finalizando sua primeira etapa, iniciada em dezembro de 2021. Realizando entrevistas e coletando dados sobre processos judiciais que envolvam violência racial contra terreiros da Região Metropolitana de Recife, por meio de uma equipe de pesquisadores e advogados.

“O projeto nasce a partir da nossa luta por justiça racial nos terreiros. Nossa casa vivenciou anos de agressão e violência religiosa praticadas por uma diversidade de pessoas fundamentalistas. O que mais nos chocou durante todo esse período foi a inércia do poder judiciário e a omissão do Estado”, afirma o coordenador do projeto e Babalorixá da Tenda, Pai Edson de Omolu.

A parceria com o Museu da Abolição (MAB), um espaço conhecido pela luta por manter viva as tradições e culturas vindas do continente africano, só reforça a importância de preservar o direito ao culto religioso. “A violência religiosa é histórica, mas os processos de luta e resistência também são. Além da importância espiritual, os terreiros são e sempre foram importantes espaços de articulação social, cultural e econômica”, destaca Mirela Leita, coordenadora do MAB e responsável pela cartografia do projeto.

A coleta dos dados tem sido feita a partir da visita de campo a uma série de terreiros do Recife e região metropolitana. As visitas ocorrem em duas etapas. A primeira é mais voltada para o lado social das casas de matriz africana. “Na pesquisa de campo, nosso foco é na parte mais humana, história de vida e emoções que as pessoas de terreiro passam ao sofre com essa violência religiosa. Buscamos também o entendimento junto aos líderes religiosos sobre o conceito de racismo religioso, já que temos uma grande diversidade de lideranças, dos mais aos menos politizados, e nessa troca conseguimos sair mais fortalecidos”, diz a pesquisadora social Mayra Lima.

A segunda etapa das visitas é a pesquisa jurídica que consiste na busca de processos judiciais que envolvam templos, sacerdotes e sacerdotisas de religiões afro-indígenas. Em seguida, há a realização de entrevistas com alguns dos representantes do Candomblé, da Umbanda e da Jurema, juntamente com a coleta processual dos casos.

Matheus Ramos, advogado, assessor jurídico e integrante da pesquisa, reforça que “é de suma importância a análise de cada caso partindo das legislações aplicadas na temporalidade de cada caso, fazendo um comparativo com as legislações contemporâneas, a exemplo da Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância”.

A partir da conclusão dessa etapa inicial da pesquisa, os dados serão catalogados e analisados. Além desses terreiros já catalogados e com visitas sendo feitas, um questionário está disponível (https://forms.gle/qXLLcEU8JjoQMc1W8) para o mapeamento dos territórios onde estão localizadas casas de santo que sofreram qualquer tipo de violência. Com isso será possível levantar informações e dados para que, no futuro, as casas possam se proteger melhor das agressões.