Lei aumenta proteção para consumidores superendividados

Na busca de prevenir e solucionar o superendividamento dos brasileiros, o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) passou por mudanças neste mês. A Lei 14.181/21 foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e altera também o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003). O texto dá mais transparência aos contratos de empréstimos e tenta impedir condutas consideradas abusivas. 

Os consumidores terão direito a uma espécie de recuperação judicial para renegociarem as dívidas com todos os credores ao mesmo tempo. 

A lei define o superendividamento como a impossibilidade de o consumidor pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, sem comprometer seu mínimo existencial (renda mínima para as necessidades básicas). Ou seja, é um débito que o consumidor não consegue pagar sem afetar outros compromissos.

Operações de crédito (empréstimos), compras a prazo e serviços de prestação continuada são consideradas como dívida. Entretanto, a lei deixa claro que as regras não se aplicam as que tenham sido feitas por fraude ou má-fé, seja por meio de contratos assinados com a intenção de não realizar o pagamento ou pela compra ou contratação de produtos e serviços de luxo.

Pelo texto, os contratos de crédito e de venda a prazo devem informar dados envolvidos na negociação como taxa efetiva de juros, total de encargos e montante das prestações.

As empresas ou instituições que oferecerem crédito também ficam proibidas de assediar ou pressionar o consumidor para contratá-la, inclusive por telefone, e principalmente se o consumidor for idoso, analfabeto ou se a contratação envolver prêmio. Elas também não podem ocultar ou dificultar a compreensão sobre os riscos da contratação do crédito ou da venda a prazo.

O Código de Defesa do Consumidor também proíbe que uma empresa garanta conceder empréstimo sem consultar serviços de proteção ao crédito, como SPC Brasil e Serasa Experian, ou sem avaliar a situação financeira do consumidor.

Caso as empresas não sigam as novas normas, o cliente pode procurar auxílio judicial, como explica o advogado especialista em direito do consumidor Marcelo Corrêa. “O consumidor pode buscar o auxílio dos PROCONs para registrar reclamações quanto a violações de direitos referentes a inovação legislativa ou requerer ao judiciário a instalação do processo de repactuação de dívida, onde será realizado uma audiência de conciliação que o consumidor superendividado e os seus credores deverão se fazer presentes. Nessa audiência, o consumidor deverá apresentar um plano de pagamento não superior a cinco anos.”

No entanto, essa ajuda só favorece aqueles que se enquadram nas regras. “Deve ficar claro que a lei somente beneficia o consumidor que agiu de boa fé e que, por algum motivo, seria impossibilitado de honrar seus compromissos sem prejudicar seu sustento básico e de sua família, que a lei chamou de mínimo existencial, pautado no princípio da dignidade da pessoa humana”, complementa Marcelo Corrêa.

A empresária Márcia Regina fez um empréstimo de R$5 mil com um banco e por perder clientes devido a pandemia do coronavírus não conseguiu mais pagar, o que começou a gerar juros. Segundo ela, a proposta do banco eram 48 parcelas de R$ 260, mas que no fim, o empréstimo ficava em mais de R$12 mil e comprometia as contas básicas da empresária. 

“Até hoje não paguei o banco e vou tentar renegociar novamente para ver se eles têm uma proposta melhor. Ou então vou ter que juntar esse dinheiro e acionar a justiça para pagar esse valor que eu usei à vista, pois o banco não facilita. E se diminuir o valor das prestações que eles dividem, a parcela fica muito alta, em mil reais por mês. Não tenho condições de pagar”, explica.

Vetos presidenciais

Bolsonaro vetou o dispositivo que limitava em 30% da remuneração mensal o valor de parcelas de crédito consignado e rejeitou também o dispositivo que proibia, na oferta de crédito consignado, fazer referência a termos como “gratuito”, “sem juros” ou “com taxa zero”.

Também foi vetado o dispositivo que tornava nulas as cláusulas de contratos sobre fornecimento de produtos ou serviços baseados em leis estrangeiras que limitassem o poder do Código de Defesa do Consumidor (CDC) brasileiro.
 

Medo da morte é o sentimento mais comum entre vítimas da Covid-19 ouvidas pelo portal Brasil61.com

Em outubro, de 2020, Camila de Oliveira, 31 anos, foi orientada a ficar em casa, isolada, quando testou positivo para Covid-19. Ela mora na França e, por lá, nessa mesma época, a pandemia estava no auge da segunda onda e o governo local decretava lockdown.

Camila estava feliz porque entrava no segundo mês de gestação e concluía seu sonhado curso profissionalizante quando adoeceu. Os primeiros sintomas chegaram com intensidade e, no isolamento, contava apenas com a ajuda dos familiares. Na França, as autoridades em saúde recomendavam o isolamento total nos primeiros dias de infecção. Camila teve febre, falta de ar e medo.

“A gente fica angustiada porque, realmente, o cansaço é forte. Eu não saia da cama, fiquei com medo de perder o ar, de não poder mais respirar, ninguém me socorrer e, por eu estar grávida, fiquei com medo de perder o bebê”, relata a estudante.

A falta de ar causou angústias e sofrimentos desesperadores em Camila de Oliveira. A brasileira conviveu com a sensação de afogamento e febres altíssimas por dois dias. Não foi ao médico. Mas conta que a ausência de uma equipe médica, durante a manifestação mais aguda dos primeiros sintomas, foi sentida.

“O acompanhamento médico do início ao fim, e depois também, é essencial. A doença é solitária e, por isso, se tivermos o amparo da medicina, dos médicos, é super importante”, acredita Camila.

Na casa da universitária Mariana Vargas, 28 anos, somente ela testou positivo para Covid-19, em fevereiro deste ano. Pareceu uma escolha feita a “dedo” que impôs o isolamento repentino e cuidados redobrados de contenção da proliferação do coronavírus na família.

Os sintomas foram leves em Mariana, mas suficientes para desencadear quadro depressivo profundo. As angústias desequilibraram o raciocínio e a autoestima. Ela sofreu com perda do paladar, olfato, peso e dos cabelos. Teve medo.

“Foram os piores dias da minha vida. É como se tivesse em uma prisão na qual fiquei 14 dias fechada dentro do quarto em choro constante. Eu chorava muito”, afirmou a universitária.

Mariana Vargas estuda Farmácia e as atividades acadêmicas são importantes no tratamento dos traumas recorrentes da Covid-19. A moradora de Brasília relembra os primeiros dias da infecção com lucidez e acredita que a falta de acompanhamento médico, nas fases críticas da doença, contribuiu no desenvolvimento de crises, que a princípio, poderiam ter sido amenizadas logo no início. 

“Acredito que quando uma pessoa é diagnosticada com Covid-19 e tem acompanhamento psicológico, durante a fase inicial, é de suma importância”, acredita.   

Quando Ir ao hospital? 

As formas como a Covid-19 ataca o organismo das pessoas, e os possíveis prejuízos à saúde, ainda são desafios para a ciência. Apesar disso, as experiências adquiridas no trato dos pacientes permitem entender, por exemplo, as fases e as manifestações do contágio do coronavírus.

“A Covid-19 tem um curso de evolução muito típico. Uma fase gripal, que dura de 3 a 5 dias. O paciente pode ter alguma melhora ou ficar estagnado na evolução após esse período. E a partir do 7º, 8º dia, há a fase em que a doença pode acometer o pulmão. O pico dessa evolução vai acontecer entre o 10º e o 12º dia após o início dos sintomas”, explica Dr. Fabrício da Silva, especialista em Emergências Clínicas e no tratamento da Covid-19 na fase grave, da Rede D’Or.

Acompanhe os dados da Covid-19 na sua cidade aqui! 

O conhecimento é fundamental na antecipação de procedimentos capazes de contribuir para a recuperação do paciente, em menos tempo, além de, tranquilizar as vítimas. 

A sensação de solidão e morte que Camila e Mariana conviveram, por exemplo, causam sequelas físicas e psicológicas e, segundo especialistas em saúde, é fator da falta de orientação, de acompanhamento médico próximo, já no período de início dos sintomas.

Aliás, “a recomendação inicial era ‘uma vez com sintomas gripais, com diagnóstico da Covid-19, fique em casa e procure o hospital caso tenha queda de saturação ou piora na falta de ar’. Esse conceito caiu por terra. Hoje, a recomendação é cada vez mais, termos o acompanhamento de perto, o diagnóstico precoce”, lembra Dr. Fabrício. 

Dr. Fabricio destaca que, mesmo nos casos leves da Covid-19, é necessário o acompanhamento médico de perto desde o início dos sintomas. Descartar a possibilidade de a doença evoluir para uma forma grave após os primeiros exames, segundo o médico, é um erro grave. 

“Sugiro que tenha uma reavaliação lá pelo oitavo, nono dia, justamente para definir se o paciente vai ter uma potencial chance de evoluir para uma forma mais grave, se vai começar a esboçar pneumonia”, acredita.

Covid-19: “Boa parte da mortalidade hoje, no País, acontece por mau manejo do tratamento médico”, avalia especialista

Os prejuízos e males causados pela Covid-19 ainda são desafios para as equipes médicas e, por isso, acompanhar cada pessoa infectada desde o início dos sintomas é importante. Cada sinal, reações, podem indicar a forma de tratamento, e se for realizado cedo, com grandes chances de cura, a fim de amenizar possíveis casos graves da doença.  

“Realizar tomografia nessa fase é importante para definir o paciente que vai evoluir com acometimento pulmonar, com pneumonia pela Covid e para tentarmos otimizar o tratamento medicamentoso. Eventualmente, envolver a fisioterapia nesse cuidado e já traçar o planejamento de reavaliação, entendendo que ele está entrando na curva de piora da inflamação, em que o pico vai se dar lá no 10º, 11º, 12º dias. Essa noção de evolução e acompanhamento de perto é fundamental”, pontua.

 

Cresce a busca por graduação na área de saúde durante a pandemia

A pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade no mundo. E, durante todo este período, pode-se acompanhar o trabalho de milhares de profissionais da saúde e pesquisadores que se dedicam diariamente nesta luta contra o vírus. Estes profissionais também estão inspirando vários jovens na hora de escolher um curso superior.

É o que demonstra a pesquisa global, que foi realizada pela Pearson, no Brasil, Estados Unidos, China e Reino Unido. Segundo a empresa, que ouviu 2 mil pais e alunos universitários entre 11 e 17 anos, 64% dos pais disseram ter percebido aumento de interesse por parte dos filhos em assuntos relacionados à ciência com o surgimento da pandemia. No Brasil, esse índice foi ainda maior, chegando a 67%. O estudo também revelou que 64% dos alunos consideram escolher a carreira profissional influenciados pela pandemia.

Os cursos que estão entre os mais citados pelos estudantes que participaram da pesquisa, são: medicina, enfermagem, biologia, farmácia e biomedicina.

“Durante a pandemia podemos acompanhar o crescimento das oportunidades nas áreas de saúde. A falta de profissionais fez com que o país lançasse vários editais para concursos e convocação de alunos que estavam no final da graduação de medicina, para ajudar no combate ao Covid-19. Este crescimento na oferta levou os estudantes a repensarem suas escolhas, uma vez que existem vários segmentos na área de saúde que necessitam de profissionais. Além das oportunidades, também recebi relatos de alguns alunos que perderam parentes e amigos, e com isso transformaram a dor em motivação para buscar melhorar a vida das pessoas através da ciência”, declarou a coordenadora do programa de reforço para o curso de medicina do colégio GGE, Jacqueline Ellen Albuquerque.

O Programa Reforça Medicina é oferecido aos alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio do colégio GGE, onde, através de aulas online ao vivo, os estudantes começam a se aprofundar nas aulas de química, física e biologia, que são as disciplinas com pesos maiores nos cursos de saúde. Nas aulas os alunos resolvem questões de vestibulares anteriores e se aprofundam mais no conteúdo que vão estudar ao ser aprovado no curso escolhido.

“Vale ressaltar, que também deixamos claro para os nossos alunos que eles não devem escolher o curso apenas de acordo com as oportunidades que o mercado oferece, uma vez que esta escolha será para a profissão da sua vida. É necessário também ter algumas atribuições como paciência para lidar com pessoas, saber que vão passar por situações que podem abalar o emocional, estar em constante aprendizado, gostar de pesquisa, já que a ciência evolui diariamente, e o mais importante, ser o curso que o aluno realmente deseja. Inclusive, eu sugiro sempre que eles conversem com profissionais da área que eles desejam atuar, para se aprofundar nas experiências e poder fazer a escolha com um pouco mais de certeza, pois, assim tenho certeza que teremos profissionais brilhantes”, concluiu a coordenadora.

Covid-19: mais municípios adotam política do “fim de fila” para pessoas que querem escolher vacina

São Paulo – Primeiro dia de vacinação de idosos, gestantes e crianças de 3 meses a 5 anos no Instituto de Infectologia Emília Ribas, região central (Rovena Rosa/Agência Brasil)

É crescente o número de municípios brasileiros que decidem mandar para o fim da fila de imunização as pessoas que se recusam a tomar ou querem escolher o fabricante da vacina contra a Covid-19. A medida adotada por gestores de saúde é uma reação aos cidadãos conhecidos como “sommeliers de vacinas”, que desconfiam da eficácia e segurança de alguns imunizantes usados no País. 
 
Em Itajubá, no sul de Minas Gerais, diante do aumento de casos em que algumas pessoas queriam escolher a vacina de acordo com a marca, a prefeitura publicou um decreto em que esses cidadãos são encaminhados para o fim da fila de imunização. Assim, apenas quando todos os maiores de 18 anos receberem a vacina, é que o grupo poderá receber o imunizante. 

Nilo Baracho, vice-prefeito e secretário municipal de Saúde de Itajubá, explica como funciona o protocolo junto a essas pessoas. “Quando há a recusa em receber aquela vacina que está disponível, a [área] técnica pede para a pessoa assinar um documento [afirmando] que está recusando. Esse termo também é assinado por duas testemunhas e, aí, essa pessoa é retirada da fila do sistema online que temos e é colocada no final da fila”, detalha. 

Segundo Nilo, o decreto está surtindo o efeito esperado. “Existem relatos dos nossos vacinadores que algumas pessoas tentaram escolher a vacina, mas quando foi falado que isso não era permitido e que, mediante essa situação deveriam assinar um termo em que eles falam que tem preferência pela vacina, foram demovidos dessa ideia e tomaram a vacina que estava disponível para eles”, confirma. 
 
O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 61,5 mil doses de imunizantes para Itajubá. Dessas, 46.634 foram aplicadas, das quais 34.546 referentes à primeira dose e 12.088 relativas à segunda. A população vacinável (acima dos 18 anos) do município é de 76.158 pessoas. 

Logística

Gestores de saúde que tomaram essa medida apontam que ela é necessária para evitar prejuízos ao processo de imunização da população local, uma vez que há uma ordem preestabelecida pelas autoridades de saúde. “A pessoa vai de um lugar para o outro para achar o imunizante que lhe convém. Além de criar a sensação de que todos podem escolher, se não for tomada uma medida séria pelo poder público, em pouco tempo fica impossível se fazer a gestão de uma vacinação tão complexa como é a vacinação contra a Covid-19”, pontua Baracho.
 
No município de Fama, que possui pouco mais de dois mil moradores, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o prefeito decretou o “fim de fila” para os “sommeliers de vacinas” de modo preventivo, relata Edson Prado Futemma, secretário municipal de Saúde.
 
“Não são muitos os casos de pessoas que estão querendo escolher a vacina, mas para evitar, como a cidade é pequena, se um fala, ‘ah, eu escolhi tal vacina, porque é melhor’, isso vai passando muito rápido e, no final, acaba que muita gente ia querer escolher. Se deixar isso acontecer, pode atrasar o cronograma”, conta. 
 
Segundo ele, é necessário vacinar 92% de cada grupo para iniciar a vacinação dos grupos seguintes. “Se as pessoas começam a recusar a vacina, vai atrasar toda a programação”, avalia. Em Fama, quem se nega a tomar a vacina, também tem que assinar um termo de ciência em que assume estar “passando a vez” na fila.
 
A cidade já recebeu 2.100 doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 1.683 foram aplicadas, das quais 1.214 referentes à primeira dose e 469 relativas à segunda. A população vacinável (acima dos 18 anos) do município é de 1.963 pessoas. 

Escolha justificada?

Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) conta com imunizantes de quatro fabricantes. Por ordem de chegada ao País, são as vacinas CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen. Além de diferir quanto à tecnologia empregada, há diferenças na quantidade de doses necessárias para a imunização — no caso da Janssen, é de apenas uma dose por pessoa — e nos efeitos colaterais.
 
Mesmo assim, o médico e especialista em infectologia, Leandro Machado, explica que não há motivo razoável para que as pessoas queiram escolher a “marca” da vacina. “Os efeitos colaterais em vacinas já são esperados e conhecidos. Quando vocês levavam seus filhos ou quando vocês iam tomar vacina quando eram crianças, a gente já espera os efeitos colaterais, como dor no braço, febre, falta de apetite.  A grande maioria dos efeitos, [em] quase 100% das pessoas, são leves. É muito, mas muito raro ter um efeito grave”, diz. 
 
Para Machado, além de atrasar o PNI, a escolha por vacinas pode, sem o devido controle, impedir que alguns grupos tenham acesso a imunizantes que lhes sejam mais adequados. “Os pacientes renais crônicos, por exemplo, têm vacinas específicas que são voltadas para esse público. Se a gente acaba usando em um público que poderia estar usando qualquer vacina, nós deixamos de vacinar uma parte importante da população. Então, qual é a melhor vacina? É a vacina que entrar no seu braço. Simples. Essa é a melhor vacina”, orienta.

Medida se amplia

O fim de fila para quem escolhe vacina já ocorre em diversas cidades do País. No estado de São Paulo, municípios como Campinas, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo já adotam a medida. Em outros locais, autoridades se movimentam para adotar a prática. É o caso de Curitiba, onde um vereador propôs um projeto de lei para a causa. 
 
Em Alagoas, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, está recomendando que prefeitos e secretários de saúde municipais também apliquem a regra do fim de fila. Segundo ele, as recusas têm ocorrido em diversas cidades do estado, o que seria “injustificável”. Wanderley deve se reunir com os gestores e representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) nesta segunda-feira (12) para debater a medida.
 
“Essa medida é importante e necessária para que nós possamos manter a eficiência e celeridade do plano de imunização. Não há justificativa para que as pessoas recusem uma vacina em detrimento de outra. Todas as vacinas ofertadas em nosso País têm eficiência e eficácia comprovadas e têm salvado milhões de vidas”, afirma. 

Vacinação

Até o início da tarde de sábado (10), o Ministério da Saúde distribuiu quase 144 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, cerca de 110 milhões foram aplicadas na população, sendo 81,1 milhões referentes à primeira dose e 28,9 milhões à dose de reforço. 
 
Até o momento, 531.688 pessoas morreram por causa da doença. O País registra pouco mais de 19 milhões de casos confirmados e cerca de 17,4 milhões de recuperados. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município em brasil61.com/painelcovid.  

Raquel Lyra participa de debate promovido pela Fecomércio-PE

A Fecomércio-PE, em parceria com o Sindloja Caruaru, dá continuidade à websérie 1º Debate com Prefeitos Eleitos de Pernambuco, próxima terça-feira (13), às 19h, com a participação da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, do presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, e do presidente do Sindloja Caruaru, Manoel Santos. O evento acontece no auditório do sindicato e tem transmissão ao vivo pelo YouTube da Fecomércio-PE.

“Caruaru é uma das grandes potências responsáveis por movimentar a economia e o turismo do Agreste e de Pernambuco. Os comércios e serviços desenvolvidos no município são de grande relevância para todo o Estado, então vamos ouvir as propostas da prefeita para o fortalecimento e estímulo do setor na região”, diz Bernardo Peixoto. Após o debate, os ex-diretores da Fecomércio-PE, Paulo Casé e Ivan Galvão, serão homenageados.

Com objetivo de apresentar as propostas para o incremento do setor do comércio de bens, serviços e turismo para os próximos anos de mandato dos gestores municipais, o 1º Debate com Prefeitos Eleitos de Pernambuco já contou com a participação de prefeitos de outras regiões do Estado, como João Campos, do Recife, Professor Lupércio, de Olinda, Miguel Coelho, de Petrolina, Camila Machado, de Sirinhaém, Yves Riveiro, de Paulista, e Márcia Conrado, de Serra Talhada.

*MISSÃO PARA FORTALECER PRESENÇA NO INTERIOR* – O debate com a prefeita Raquel Lyra é o primeiro evento de uma série de ações que o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE realiza durante o período de 13 a 16 de julho, incluindo ainda as cidades de Triunfo e Serra Talhada. Na agenda, debates com prefeitos, homenagens e ações do Cartão do Empresário, além do lançamento do estudo inédito ‘Um olhar para os investimentos e oportunidades de Serra Talhada e entorno’.

Serviço:

1º Debate com Prefeitos Eleitos de Pernambuco – Raquel Lyra, prefeita de Caruaru
Dia 13 de julho, 19h
Auditório do Sindloja Caruaru
Transmissão ao vivo pelo Youtube da Fecomércio-PE

CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

CARUARU

Dia 13/7 – 19h | 1º Debate com Prefeitos Eleitos de PE, com participação da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, do presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, e do Sindloja Caruaru, Manoel Santos.

Dia 13/7 – 20h | Homenagem aos ex-diretores da Fecomércio-PE Paulo Casé e Ivan Galvão.
Local: auditório do Sindloja Caruaru e transmissão ao vivo pelo YouTube da Fecomércio-PE.

TRIUNFO

Dia 14/7 – 17h | 1º Debate com Prefeitos Eleitos de PE, com participação do prefeito de Triunfo, Luciano Bonfim, do presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, e do economista da Ceplan Jorge Jatobá. Local: Centro de Convenções do Sesc Triunfo e transmissão so vivo pelo YouTube da Fecomércio-PE.

SERRA TALHADA

Dia 14/7 – 19h30 | Bernardo Peixoto recebe o Título de Cidadão de Serra Talhada.
Local: Câmara de Vereadores da cidade, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Câmara.
Dia 15/7 – 19h | Fórum de Debates – Lançamento do estudo “Um olhar para os investimentos e oportunidades de Serra Talhada e entorno” / Lançamento do Cartão do Empresário, com stand up corporativo do master coach Jairo Martiniano. Local: Espaço Sebrae do Shopping Serra Talhada e transmissão ao vivo pelo YouTube da Fecomércio-PE.
Dia 16/7 – 10h às 17h | Ação do Cartão do Empresário no Shopping Serra Talhada.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 11.07.21


A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este domingo (11), 97,24% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 22 novos casos, 16 pessoas recuperadas da doença e dois óbitos.

O número de testes realizados subiu para 100.447 dos quais 37.984 foram através do teste molecular e 62.463 pelo teste rápido, com 30.410 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 69.500.

Também já foram registrados 115.888 casos de síndrome gripal e 1.468 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 537 casos, 41 pessoas em isolamento domiciliar e 32 internamentos.

Tarifa de ônibus sem reajuste para vários segmentos em Caruaru


A Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transporte de Caruaru (AMTTC) informa, após reunião realizada no Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comut), que não haverá a incidência de nenhum ajuste tarifário do transporte público sobre as linhas do transporte rural, sobre o transporte de servidores municipais e para estudantes da rede municipal de ensino, além do vale comum/Leva.

Contudo, a tarifa comum atual sofrerá um reajuste de 12,12% no seu valor, percentual inferior no contrato, passando de R$ 3,30 para R$ 3,70. O aumento, previsto anualmente no contrato de concessão, não aconteceu em 2020. O reajuste passará a valer já neste domingo (11).

A AMTTC ainda reforça que as demais tarifas não foram alteradas, inclusive para os usuários do Leva, que a passagem segue no valor de R$ 3,00.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 10.07.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este sábado (10), 97,25% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 36 novos casos, 23 pessoas recuperadas da doença e três óbitos.

O número de testes realizados subiu para 100.348 dos quais 37.885 foram através do teste molecular e 62.463 pelo teste rápido, com 30.388 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 69.422.

Também já foram registrados 115.794 casos de síndrome gripal e 1.383 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 538 casos, 41 pessoas em isolamento domiciliar e 32 internamentos.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 09.07.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta sexta-feira (9), 97,29% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 40 novos casos, 29 pessoas recuperadas da doença e dois óbitos.

O número de testes realizados subiu para 100.216 dos quais 37.753 foram através do teste molecular e 62.463 pelo teste rápido, com 30.352 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 69.326.

Também já foram registrados 115.523 casos de síndrome gripal e 1.247 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 538 casos, 41 pessoas em isolamento domiciliar e 32 internamentos.

A pedido de Anderson Correia, Câmara terá Comissão Permanente dos Direitos dos Animais

A Câmara Municipal de Caruaru terá uma comissão permanente voltada à proteção e defesa dos direitos dos animais. O Projeto de Resolução 729/2021, do vereador Anderson Correia (PP), enviado à mesa diretora, foi aprovado na sessão plenária virtual desta quinta-feira (8) e trará um novo panorama para Direito Animal no município. Com o objetivo de garantir uma maior efetividade nas políticas públicas voltadas para a causa animalista, a mais nova comissão do Poder Legislativo caruaruense terá importantes atribuições, que trarão mais dignidade para o animais não-humanos da Capital do Agreste.

Segundo a matéria, entre as competências da Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais estão: a coibição da prática de abuso, maus-tratos e mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos; Direito dos animais e cumprimento da legislação de regência; Promoção, no âmbito legislativo, de estudos, pesquisas e a discussão das leis protetivas dos animais e dos sistemas de garantia de direitos com o apoio dos grupos e organizações voltadas ao bem-estar dos animais não-humanos; Promover palestras e demais eventos que venham a incentivar e divulgar os direitos dos animais, buscando maior conscientização social.

“Esse é um momento muito importante para a causa animal de Caruaru. O município começa a trilhar uma nova história, entrando para o grupo seleto de câmaras do Brasil que tem essa comissão. Esse era um dos nossos objetivos antes mesmo do início do mandato, pois, com essa comissão, poderemos ser mais incisivos no incentivo de uma política efetiva voltada para causa animal, fiscalizando as denúncias sobre maus-tratos e atuando conjuntamente com os demais órgãos e entidades, dentro da Casa do Povo, no Poder legislativo”, comemorou Anderson Correia.