Fagner Fernandes parabeniza Caruaru pelos 164 anos de emancipação política

Como cidadão e vereador a serviço do povo, temos a certeza de que Caruaru é terra de tradições, oportunidades e de gente forte e acolhedora. A cada ano a terra do Mestre Vitalino nos enche ainda mais de orgulho, por proporcionar tanta história e cultura.

Que possamos seguir juntos com esperança, acreditando em dias melhores para o nosso povo e pelo desenvolvimento da nossa querida Caruaru.

Parabéns Caruaru pelos seus 164 anos.

Vereador Fagner Fernandes.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 14.05.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta sexta-feira (14), 97,11% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 100 novos casos, 84 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 82.075 dos quais 30.848 foram através do teste molecular e 51.227 pelo teste rápido, com 23.655 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 57.817.

Também já foram registrados 99.204 casos de síndrome gripal e 3.226 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 603 casos, 17 pessoas em isolamento domiciliar e 97 internamentos.

Covid-19: entenda a importância da segunda dose da vacina

Vacinação drive-thru contra a covid-19 no Parque da Cidade, em Brasília.

Com o andamento da vacinação contra o coronavírus no país, muitas dúvidas têm surgido a respeito do assunto, principalmente sobre a aplicação da segunda dose da AstraZeneca e da CoronaVac. O tema chegou a apresentar aumento de 100% nas buscas do Google Trends, principalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo e Ceará. O portal Brasil61.com recebeu dúvidas de alguns leitores que podem ajudar a entender melhor os prazos, eficácias e efeitos colaterais das vacinas aplicadas no Brasil.

Rita Frazão, Cidade Ocidental (GO) – Qual a importância de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19? 

O epidemiologista do curso de saúde pública da Universidade de Brasília (UnB), Walter Ramalho, explica que os fabricantes das vacinas chegaram à conclusão de que a imunidade com aplicação de apenas uma dose era muito baixa, por isso, passou-se a testar também duas doses e o aumento da eficácia da vacina foi positivo.

“A ideia é que com duas doses tenhamos a eficácia desejada. A Organização Mundial da Saúde preconiza para a Covid-19 uma imunidade eficaz acima de 50%. As vacinas que nós temos no Brasil giram em torno de 60% a 70% da CoronaVac e da AstraZeneca. Vale lembrar que, com uma dose apenas, a eficácia é muito menor e a conversão para as células de imunidade são baixas.”

Tiago Morais, Goiânia (GO) – Para que serve a segunda dose da vacina? 

“É importante que sigamos as bulas dos laboratórios, porque são elas que garantem a pesquisa que foi feita inicialmente. Portanto, a primeira dose, mais a segunda dose é que vão garantir uma imunidade para as pessoas, contando com a eficácia que o laboratório divulga, e da qual a Anvisa também liberou. Somente com as duas doses nós temos a titulação de anticorpos condizentes com as que o laboratório preconiza”, explica Walter Ramalho.

Giovana Macêdo, Campestre (MA) – Se eu não cumprir a data da segunda dose, o que acontece com a eficácia da vacina? Eu perco os anticorpos que garanti na primeira dose? 

A vacinação contra a Covid-19 estimula o corpo a induzir imunidade contra o vírus SARS-CoV-2 para a prevenção de doenças causadas pelo mesmo. Cada fabricante estipula um intervalo próprio para a segunda aplicação do imunizante. A segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca deve ser aplicada entre 4 e 12 semanas após a primeira dose, e a CoronaVac deve ser aplicada entre 2 a 4 semanas após a injeção da segunda dose.  

A infectologista e professora da Unicamp, Raquel Stucchi explica que ainda não existem dados sobre a diminuição da eficácia caso o indivíduo tome a vacina depois do prazo indicado, mas que apenas duas doses garantem a completa imunização. 

“O importante é que o paciente tome a segunda dose o mais próximo possível da data que estava agendada. Se a vacina estiver em falta, assim que chegar, a pessoa deve procurar o posto de vacinação para completar o esquema de duas doses. A eficácia da vacina e a proteção contra a Covid-19 só é conseguida com duas doses do imunizante e do mesmo fabricante”, explica.

O Ministério da Saúde divulgou nota técnica que instrui a população a tomar a segunda dose da vacina mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. A pasta distribuiu mais de 76.900 milhões de doses para todo o país, o número de vacinados com a primeira dose passou dos 32.200 milhões de pessoas, e os que receberam a segunda somavam mais de 15.500 milhões. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia são os estados que, até o momento, mais vacinaram. 

Quais os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19?

Como todo medicamento, a vacina contra o coronavírus pode provocar eventos adversos, dos quais alguns podem exigir atendimento médico. A infectologista Raquel Stucchi, diz que o imunizante da Oxford/AstraZeneca costuma apresentar efeitos colaterais em pessoas mais jovens. 

“Vimos muito em profissionais mais jovens da saúde. Febre acima de 38 graus nas primeiras 48h/72h horas. Pode dar dor no corpo e até diarreia. São efeitos mais frequentes em relação a AstraZeneca. O ideal é manter uma hidratação adequada e medicação para febre. Se houver dor no local da aplicação, fazer uso de compressa fria.”

Vacinada neste mês com a primeira dose da AstraZeneca, a psicóloga Jéssica Medeiros, de 28 anos, relata que teve diversos efeitos colaterais que só melhoraram três dias após a imunização. “Quando fui vacinada senti o meu braço duro e uma tontura muito forte. No dia seguinte, tive uma fraqueza grande e só conseguia ficar deitada, além de dor de cabeça e enjoo. No segundo dia, o braço passou a doer mais, não conseguia movimentá-lo e os sintomas continuaram. No terceiro dia fiquei com dor de cabeça, e a partir do quarto dia as dores passaram e os sintomas também foram embora.” 

A psicóloga destaca ainda que apesar de estar feliz em receber a imunização, teme passar pela mesma situação quando chegar o momento da aplicação da segunda dose. “Em relação à segunda dose eu vou tomar em agosto, após 86 dias da primeira aplicação. Estou um pouquinho temerosa em relação aos efeitos colaterais que possa sentir, não sei se podem ser piores. Meu único medo é isso, mas com expectativa para tomar o quanto antes”, afirma. 

Os efeitos colaterais mais comuns que a vacina Oxford/AstraZeneca podem trazer são: 
Sensibilidade, sensação de calor, coceira ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada; 
Sensação de indisposição de forma geral; sensação de cansaço (fadiga);  
Calafrio ou sensação febril;
Dor de cabeça; enjoos (náusea); 
Dor nas articulações ou dor muscular; 
Inchaço, vermelhidão ou um caroço no local da injeção; 
Febre ou diarreia;
Sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre acima de 38 °C, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), tosse e calafrios. 
Já os efeitos colaterais menos graves que a vacina CoronaVac pode apresentar são:
Cansaço, febre, dor no corpo, diarreia;
Náusea, dor de cabeça, enjoo, dor ao engolir;
Dor muscular, calafrios, perda de apetite, tosse;
Dor nas articulações, coceira, coriza, congestão nasal;
Vermelhidão, inchaço, endurecimento e coceira no local da injeção.
Eficácia das vacinas
A eficácia geral da vacina AstraZeneca foi de cerca de 70% (entre 62% e 90%), após a aplicação das duas doses, apresentando o resultado exigido pela Anvisa, acima dos 50%.

A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38% e mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da Covid-19. Ou seja, a aplicação da vacina, quando feita adequadamente em duas doses, tem potencial de redução do número de internações pela doença. 

Auxílio emergencial: calendário da segunda parcela é antecipado

Saque do auxílio emergencial

Nesta quinta-feira (13) a CAIXA anunciou a antecipação do calendário da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021. O novo calendário tem início no dia 16 de maio, com crédito para os nascidos em janeiro, e finaliza no dia 30 de maio para os nascidos em dezembro. Já em relação aos saques dos benefícios, inicialmente previsto para encerrar em 8 de julho, terá agora o encerramento no dia 17 de junho para os nascidos em dezembro.

Os créditos do auxílio são depositados por meio da conta digital e através do aplicativo Caixa Tem, é possível realizar o pagamento de boletos, contas domésticas ou realizar compras em lojas virtuais. Após o prazo informado pelo calendário, a quantia pode ser sacada sem custos.

Auxílio emergencial: nascidos em outubro já podem sacar benefício

Já os beneficiários do Bolsa Família continuam a receber o Auxílio Emergencial 2021 da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular. Os recursos também podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

Para mais informações, acesse o site auxilio.caixa.gov.br

Estudos investigam efeito imunomodulador de probióticos e seu papel como aliado contra infecções virais, incluindo Covid-19

Há um ano, o mundo enfrenta a pandemia global do novo coronavírus, causada pelo SARS-CoV-2. E, embora as vacinas e novos medicamentos para gerenciar a Covid-19 sejam iniciativas muito aguardadas, médicos e pesquisadores dedicam-se diariamente à busca por alternativas promissoras para diminuir o contágio pela infecção e modular a resposta imune contra essa doença que ainda é tão pouco conhecida.

Nesse cenário, uma revisão recente da Nutrition Research¹ incluiu 4.500 estudos experimentais, publicados nos últimos dez anos, que avaliaram o papel dos probióticos na gestão de respostas imunes, concluindo que os microrganismos vivos são eficazes no reforço e equilíbrio imunológico, além de indicarem ser plausível o uso profilático de algumas cepas de probióticos contra infecções respiratórias virais causadas por vírus como o influenza A (H1N1) e a família dos coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

Segundo a publicação, diversas infecções virais estão associadas à disbiose, definida como a alteração da microbiota intestinal, tornado os probióticos cruciais em seu tratamento. Mais além, o estudo indica que probióticos podem modular respostas imunológicas, ajudando a diminuir as citocinas inflamatórias, característica da Covid-19, o que os torna promissores para futuras investigações clínicas sobre seu papel profilático contra a doença. Em particular, o estudo aponta cepas microbianas que podem ser alvos de tais ensaios, incluindo Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus gasseri, Lactobacillus casei, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium subtilis 3.

Um dos estudos analisados na publicação, conduzido pelo grupo de Dannelly², no formato ensaio duplo-cego controlado por placebo, separou dois grupos de voluntários: um deles recebeu uma combinação de três tipos de Lactobacillus, já o outro recebeu apenas placebo. Ao final de 12 semanas, o grupo que tomou os probióticos teve 50% mais proteção contra sintomas da gripe e resfriados comparado ao grupo placebo.

Outra pesquisa, realizada pelo grupo de Touger-Decker³, conduziu um ensaio para avaliar a eficácia de cepas probióticas Lactobacillus rhamnosus GG e Bifidobacterium lactis Bb-12 na melhoria da qualidade de vida em pacientes afetados por infecções respiratórias superiores. Dos 231 inscritos, 114 indivíduos tomaram as cepas probióticas e os 117 restantes receberam um placebo por 12 semanas. A gravidade da infecções respiratórias foi 34% menor no grupo que recebeu dosagem de probióticos, com melhoria da qualidade de vida dos pacientes, sem quaisquer efeitos adversos reportados.

Outro modelo de análise, dessa vez em animais, coordenado pelo grupo de Song4, avaliou em teste clínico a eficácia do Lactobacillus rhamnosus M21contra infecção respiratória utilizando probióticos. Houve uma diferença significativa na taxa de sobrevivência dos camundongos após a administração de Lactobacillus. A dosagem de bactérias probióticas via oral elevou a taxas de sobrevivência em 40%. O tratamento aumentou a produção de IgA secretora e reduziu a expressão níveis de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-6 nos pulmões dos camundongos infectados.

“A ingestação de probióticos aumenta a proteção do organismo por conseguir equilibrar as respostas imunológicas (Th1 / Th2), responsáveis pelo processo pró-inflamatório e antiinflamatório das citocinas. A ação pode ajudar a diminuir o efeito da tempestade de citocina, uma das consequências mais preocupantes causadas pela Covid-19 e que pode causar inflamação pulmonar crônica e até a falência de órgãos”, explica Décio Chinzon médico gastroenterologista e presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). “Além disso, as bactérias que promovem a saúde, segundo a definição de probióticos pela OMS, têm um papel potencial na prevenção de várias doenças. Assim, podemos considerar plausível a utilização de probióticos na prevenção de infecções virais como Covid-19, em virtude de seu mecanismo de ação no organismo, ao dificultar a adesão do vírus às células epiteliais, melhorar o funcionamento da barreira mucosa, modular a resposta imune e estimular ação antioxidante”, completa.

“A cada dia perdemos novas vidas por conta dessa pandemia e ainda há poucas opções de medicamentos concretos disponíveis para o tratamento da população. Por isso, cuidar mais de perto da imunidade se tornou imprescindível e os probióticos têm inúmeros benefícios nesse aspecto. É importante também manter uma rotina saudável, dormindo entre 8 e 9 horas por dia, se alimentar bem e praticar atividade física sempre que possível. A máscara, a higiene das mãos e evitar aglomerações ainda vão fazer parte da nossa rotina por algum tempo e são as armas mais conhecidas para se evitar o vírus” pondera o médico.

Referências consultadas:

1. Kuljit Singh, Alka Rao CSIR-Institute of Microbial Technology, Sector 39A, Chandigarh 160036 India Academy of Scientific and Innovation Research (AcSIR), Ghaziabad, Uttar Pradesh 201002 India

2. Zhang H , Yeh C , Jin Z , Ding L , Liu BY , Zhang L , et al. Prospective study of probiotic supplementation results in immune stimulation and improvement of upper respiratory infection rate. Synth Systems Biotechnol 2018;3:113–20 .

3. Smith TJ , Rigassio-Radler D , Denmark R , Haley T , Touger-Decker R . Effect of Lactobacillus rhamnosus LGG(r) and Bifidobacterium animalis ssp. lactis bb-12(r) on health-related quality of life in college students affected by upper respiratory infections. Br J Nutr 2013;109:1999–2007 .

4. Youn H-N , Lee D-H , Lee Y-N , Park J-K , Yuk S-S , et al. Intranasal administration of live Lactobacillus species facilitates protection against influenza virus infection in mice. Antiviral Res 2012;93:138–43