Prefeitura de Caruaru realiza ‘Passeio Turístico’ com pessoas com deficiência

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), realizará, nesta sexta-feira (27), um ‘Passeio Turístico’ com pessoas com deficiência. O city tour começa às 14h e os pontos que serão visitados são o Museu do Barro, a Via Parque e o Monte Bom Jesus.

O objetivo do passeio, de acordo com a coordenadora de Promoção à Pessoa com Deficiência, Hogla Sea, é promover o conhecimento e a aproximação desse público com a cultura da cidade, bem como proporcionar um momento de lazer e entretenimento.

“Devido à pandemia do novo coronavírus, algumas atividades voltadas para as pessoas com deficiência ficaram suspensas, entre elas, o Projeto Mergulhando na Inclusão, realizado semanalmente pela SDSDH. Contudo, não havendo previsão de volta dessas atividades, foi programado o passeio”, afirmou Hogla, acrescentando que, na ocasião, serão utilizadas todas as medidas de segurança recomendadas.

Ainda segundo a coordenadora, algumas mães e outros responsáveis pelos integrantes do projeto relataram que eles estavam apresentando sintomas de ansiedade, depressão e estresse. “Com essa ação, esperamos amenizar esses sintomas, oferecendo um momento de lazer, alegria e troca de experiência e saberes. A atividade ajudará no convívio psicossocial e na reintegração dessas pessoas na sociedade”, finalizou Hogla.

Transforma Caruaru realiza reunião com ONGs parceiras de projeto de planejamento

O Transforma Caruaru realizou, na manhã de ontem (25), reunião com as ONGs da parceria entre o PMI (Project Management Institute), a Universidade Maurício de Nassau e o Transforma Petrolina. Cinco iniciativas sociais daqui da cidade participaram do encontro: Projeto Ajudar, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Seec (Sociedade de Estudos Espíritas de Caruaru), Desafio Jovem e Projeto Transformar.

A reunião, que ocorreu na sede do Transforma Caruaru, teve como objetivo planejar e traçar estratégias para que essas ONGs possam funcionar e atender da melhor forma possível o seu público. O encontro serviu também para tirar dúvidas e trocar experiência.

De acordo com Christianny Magalhães, coordenadora do Transforma Caruaru, essas cinco ONGs participaram do curso ‘Habilidades para a Vida’, ofertado pelo PMI-PE, com foco em promover o avanço econômico, educativo, cultural e social, através da aplicação, desenvolvimento e promoção de conceitos de gerenciamento de projetos. “As ONGs, junto com estagiários do curso de Administração da Uninassau, estão traçando um método de planejamento estratégico mais eficaz a ser desenvolvido nas iniciativas”, explicou a coordenadora.

Para Neide Aciole, coordenadora da Apae, esses encontros são de grande importância. “São nesses encontros que melhoramos a nossa estratégia administrativa e o nosso trabalho social, bem como fortalecemos a troca de networking e a parceria entre as próprias iniciativas”, disse.

O PMI é uma ONG dos Estados Unidos e uma das maiores associações globais para profissionais de gerenciamento de projetos.

Fafica lança novo curso de pós-graduação

É de conhecimento de todos que o ensino inclusivo pode e deve ser desenvolvido dentro do ambiente escolar. Tendo isso em mente e buscando atender essa exigência do mercado de trabalho, a a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Fafica, pioneira na formação e qualificação continuada de docentes, junto com os melhores profissionais da área, está com inscrição aberta para a pós-graduação Latu Sensu em Educação Inclusiva, com início das aulas previsto para fevereiro de 2021.

A ideia é que a pós seja concluída em 12 meses, com aulas ministradas semanalmente, sendo nas sextas-feiras das 19h às 22h e nos sábados das 8h às 12h e das 13h às 17h, com previsão de intervalo de uma semana entre as disciplinas.

As inscrições podem ser feitas na secretaria da Fafica ou através do site www.fafica-pe.edu.br . A taxa de adesão é de R$ 50,00 e a mensalidade pode ser paga em 15 parcelas de R$ 199,00.

OUTROS CURSOS

A Fafica também está com inscrições abertas para os cursos de pós-graduação em Gestão de Negócios e Psicopedagogia Clínica.

Caruaru: 94,91% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta quarta (25) 94,91% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 34.447 dos quais 13.002 foram através do teste molecular e 21.445 do teste rápido, com 10.890 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 23.264.

Também já foram registrados 45.461 casos de síndrome gripal, dos quais 2.372 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Receita Federal concede R$ 399 milhões em crédito bancário a contribuintes do IRPF

IMPOSTO DE RENDA 201,Declaração IRPF 2019

No próximo dia 30 de novembro, R$ 399 milhões em crédito bancário serão concedidos a 198.967 contribuintes do Imposto de Renda de Pessoa Física (IPRF). A consulta ao lote residual do mês de novembro de 2020 já está disponível no site da Receita Federal. 

Desse total, cerca de R$143 milhões referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, como idosos, contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave, além de contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Pelo aplicativo da Receita também é possível fazer a consulta. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.

Caso aconteça qualquer problema e o valor não seja creditado, o contribuinte poderá solicitar a reavaliação pessoalmente em qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 nas capitais, ou 0800-729-0001 nas demais localidades.

Reforma Administrativa pode precarizar serviço público, alerta especialista

Um dos temas que têm ecoado em todo o país é a PEC 32/2020, conhecida como Reforma Administrativa. Além de alterar a concessão de estabilidade, o projeto propõe, entre outras coisas, inserir avaliações para medir o desempenho antes da efetivação nos cargos, oferecer salários menores para as posições iniciais, terceirizar atividades meio e fim, reduzir as carreiras e modificar as regras de bonificações e benefícios.

De um lado, os setores político e econômico defendem o argumento de que a reforma visa, principalmente, diminuir os gastos dos cofres públicos. Por outro lado, os defensores do atual sistema justificam que muitas das ideias legislativas levantadas na reforma administrativa podem ser ineficazes, impactando a qualidade do serviço público e possibilitar que a prestação do serviço público fique atrelada a um viés político.

Para Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online, empresa especializada na capacitação de candidatos para concursos públicos no Brasil, a partir do momento que se promove a precariedade dos vínculos dos futuros servidores, a tendência é afastar a seleção de bons funcionários, pois não terão mais a segurança que anteriormente era atribuída.

“Atualmente, todo servidor, aprovado por meio de concurso público, deve adquirir a estabilidade após três anos de estágio probatório e não pode ser dispensado por motivos arbitrários. Com o fim da estabilidade para a grande parcela dos servidores, as ingerências políticas se tornarão cada vez mais frequentes, pois ou o funcionário atende às ordens de seu superior, ainda que sejam ordem ilegais, ou estará sem o cargo”, exemplifica.

Para Gabriel, outro fator preocupante da reforma é a possibilidade de se extinguir, por meio de Decreto — trata-se de um ato administrativo de competência, em regra, do Chefe do Executivo e que não precisa ser aprovado pelo Poder Legislativo — órgãos e entidades da administração indireta, como Autarquias, Fundações e Estatais. “A partir do momento que se extingue uma unidade administrativa, seus cargos podem passar a não tem mais nenhuma valia. Com isso, pode haver o esvaziamento de áreas de atuação com desligamentos sem motivos pertinentes”, avalia.

A possibilidade de terceirização das atividades que não sejam consideradas típicas de estado também deve ser destacada. Segundo o especialista, além de comprometer a execução do trabalho prestado ao ser repassado para um terceirizado que não possui as mesmas responsabilidades, experiências e conhecimentos de um servidor público, pode gerar a demissão em massa de servidores e prejuízos à sociedade. “Precisamos ter a garantia de que todos os seus pontos serão revistos, discutidos e pensados sempre em prol da sociedade. Entendo que uma reforma administrativa seja importante, mas jamais imagino uma reforma parecida com a que foi apresentada”, afirma Gabriel.

Impactos para os atuais ocupantes de cargos públicos

De acordo com o texto originário sobre a Reforma Administrativa, não deve haver impacto direto para os servidores que já são efetivos em cargos públicos. No entanto, Gabriel destaca que, indiretamente, mesmo os atuais ocupantes das vagas podem ser afetados. “Com a modificação na forma de aquisição de algumas vantagens remuneratórias, como as decorrentes de progressão e promoção, o atual servidor deixaria de ter um eventual acréscimo em sua remuneração. Também é importante ressaltar que existem movimentos políticos para incluir, em toda extensão da reforma, os atuais servidores”, explica ele.

Sobre o Gran Cursos Online
O Gran Cursos Online oferece comodidade, economia e ganho de tempo aos concurseiros que não podem frequentar aulas presenciais e/ou não têm acesso a escolas preparatórias nas localidades onde residem. A equipe pedagógica possui décadas de experiência em concursos e é formada por professores renomados, que trabalham nos principais órgãos públicos, autarquias, empresas estatais e instituições públicas do Brasil. A proposta da empresa é oferecer educação transformadora e de qualidade ao maior número de alunos do Brasil, formando profissionais qualificados para servir à sociedade.

Procuradoria da Fazenda Nacional oferece programa de acordos para quitação de dívidas com a União

Até o dia 29 de dezembro, pessoas físicas e jurídicas que possuem inscrições em dívida ativa da União de pequeno valor (até 60 salários mínimos por inscrição) poderão acessar o Portal REGULARIZE, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), para resolver suas pendências financeiras por meio de Programa de Retomada Fiscal.

O programa de Retomada Fiscal oferece condições especiais para quitação das dívidas, como descontos de até 70%, valores de entrada diferenciados e prazos de até 145 meses para pagar. Com a iniciativa, o programa de retomada fiscal visa a resolver as questões dos cidadãos, além de reduzir o número de processos nas Varas de Execução Fiscal, bem como evitar novos ajuizamentos.

Através de parceria firmada com os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) da Justiça Federal em Pernambuco no Recife, Caruaru e Petrolina, a PGFN disponibilizou uma lista exemplificativa de inscrições, objeto ou não de execução fiscal perante a Justiça Federal em Pernambuco, elegíveis para adesão na modalidade de transação de pequeno valor.

A lista está disponível no site da PGFN: https://www.gov.br/pgfn/pt-br/servicos/orgaos-publicos-e-parceiros/relatorio_transacao_pequeno-valor_consolidado.xlsx/view

Senado deve votar nesta quarta (25) projeto de lei que amplia área de atuação da Codevasf

O Plenário do Senado deve votar nesta quarta-feira (25) um projeto de lei que inclui as bacias hidrográficas de Minas Gerais e de Rondônia na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). 
 
O PL 4.203/2020 altera a lei que criou a Codevasf. Em 1974, quando surgiu, a Companhia era dedicada aos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás e ao Distrito Federal. Desde então, incorporou áreas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. 

Minas Gerais já tem parte do território na área de atuação da Codevasf. No entanto, os autores do projeto de lei argumentam que resta uma fração do estado que ainda não tem acesso às ações de revitalização, de desenvolvimento territorial e de irrigação promovidas pela companhia. A inclusão de Roraima visa levar os benefícios também para a região amazônica. 

Caixa Econômica oferece parcelamento de crédito imobiliário a clientes

Os clientes que apresentam dificuldade para pagar integralmente a prestação de crédito imobiliário neste momento poderão fazer, por um período, o pagamento de parte da prestação. A Caixa Econômica Federal anunciou a medida que permitirá que o cliente possa optar pelo pagamento de 75% do valor integral da parcela, por seis meses, ou 50% do valor, por um período de três meses.

A nova medida, segundo a instituição financeira, não se trata de pausa emergencial nas prestações dos contratos habitacionais, possibilidade que foi ofertada pelo banco durante seis meses, e encerrou no último dia 29 de setembro. Também não é desconto ou redução da prestação, mas sim uma possibilidade de pagamento parcial por período delimitado.

O valor não pago durante a vigência da negociação em decorrência do pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, será incorporado ao saldo devedor do contrato e diluído no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.

Para solicitar a alternativa de pagamento parcial basta acessar o aplicativo Habitação Caixa, disponível para os sistemas operacionais Android e IOS. O App pode ser baixado gratuitamente. Para contratos em atraso, há também a opção de atendimento pelo WhatsApp – 0800 726 0104, opção 3.

Senado aprova compensação de R$ 58 bilhões aos Estados e Municípios

A proposta de transferência obrigatória da ordem de R$ 58 bilhões da União para os Estados, Municípios e o Distrito Federal deu o primeiro passo positivo no Congresso Nacional. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 133/2020, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL/MT) deve servir para compensar as perdas causadas pela Lei Kandir, que desonerou produtos destinados à exportação no passado. A medida propõe a vigência de 18 anos para os pagamentos. Agora, após os 70 votos favoráveis no Senado, o texto segue para ser apreciado na Câmara dos Deputados. 

A Lei Kandir foi feita pelo então ministro do Planejamento Antonio Kandir, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1996, e teve o objetivo de dar maior competitividade ao produto brasileiro no mercado internacional. Mas a medida sempre provocou polêmica entre os governadores e exportadores, que alegam perda de arrecadação devido à isenção do imposto nesses produtos.

Até 2003, a Lei Kandir garantiu aos estados o repasse de valores a título de compensação, mas, a partir de 2004, uma Lei Complementar (115/2004), deixou de fixar o valor. Para o economista Newton Marques, a promessa do governo feita às unidades da federação nunca foi cumprida. 

“Naquela época o Governo Federal prometeu haver compensação com relação a retirada do ICMS para os estados e municípios e nunca houve essa compensação. Então, agora, finalmente o poder legislativo resolveu assumir o reparo dessa medida”, avaliou.

De acordo com a supervisora do núcleo de desenvolvimento econômico do Confederação Nacional de Municípios (CNM), Thalyta Alves, o avanço feito na casa legislativa vem com quase dois anos de atraso, mas é considerada positiva. 

“Desde de o início de 2019 os municípios e os estados não recebem os repasses da Lei Kandir que é em torno de R$ 1,6 bilhão. Esse valor era creditado normalmente todos anos e, em função justamente da ausência de acordo, tanto no âmbito do Congresso quanto no âmbito, antes, judiciário, não havia nenhuma definição. Por isso as discussões continuam e os entes não recebem absolutamente nada”, pontuou.

Em 2016, ao julgar um recurso do governo do Pará, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu ao Congresso Nacional prazo de um ano para aprovar uma lei fixando novos critérios para compensação.

Os ministros decidiram também que, se o Congresso não aprovasse a Lei até agosto de 2018, caberia ao Tribunal de Contas da União (TCU) fixar regras de repasse e calcular as cotas de cada estado.  Sem resultado na casa legislativa, a entidade concluiu que o Governo Federal não precisava mais ressarcir os estados, e o impasse voltou a ser uma preocupação de governadores e prefeitos. 

Se o texto também avançar no Plenário, os Estados e Municípios receberão o primeiro repasse – no montante de R$ 4 bilhões – ainda neste ano, sendo 75% para o Estado e 25%, ou seja, R$ 1 bilhão para os Municípios. De 2020 a 2030, serão entregues, a cada exercício, R$ 4 bilhões e de 2031 a 2037, esse montante será reduzido progressivamente em R$ 500 milhões a cada exercício.