Dicas para não cair em golpes com o Pix: saiba como se prevenir

Serviço de transferência de dinheiro em tempo real que funciona 24 horas por dia, durante todos os dias da semana e de forma gratuita para pessoas físicas. Esse é o Pix que foi lançado em novembro de 2020 e, mesmo com todas as facilidades que trouxe ao mercado, ainda causa certa estranheza na população, o que aumenta também o número de golpes envolvendo o sistema.

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 12 milhões de brasileiros já sofreram algum tipo de golpe financeiro pela internet nos últimos anos, o que representa um prejuízo de quase R﹩ 2 bilhões somente em fraudes.

No caso do Pix, o alerta é feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que afirma que, as tentativas de golpe registradas com o sistema foram relatadas por instituições financeiras e identificadas como phishing, que enganam as vítimas para que elas forneçam informações pessoais e confidenciais.

Para Francisco Carvalho, CEO da Zipdin, techfin autorizada pelo Banco Central e que opera através de uma plataforma 100% digital que tem o objetivo de facilitar o acesso a crédito para empresas e pessoas, atenção é fundamental na hora de realizar qualquer tipo de operação online. “Com a digitalização dos serviços financeiros, é importante estar atento. Cada vez mais pessoas fazem compras e pagamentos por meio dos seus smartphones ou computadores, mas não sabem como se proteger dessas fraudes. É importante ter cuidado com supostas mensagens enviadas pelo banco, não clicar em qualquer link que receber e, principalmente, conferir antes o endereço do site em que está inserindo os seus dados”, afirma o executivo.

Pensando em ajudar a tirar as principais dúvidas e baseado nas informações que a Febraban recomenda à população, Carvalho listou abaixo algumas dicas importantes divulgadas pela Federação. Confira:

• Clonagem do Whatsapp: neste tipo de golpe, os criminosos enviam uma mensagem pelo aplicativo fingindo ser de empresas em que a vítima tem cadastro. Após isso, solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização de cadastro. Com o código, conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix. Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar a opção “Verificação em duas etapas”.

• Engenharia social com WhatsApp: esse é um tipo mais comum. O criminoso escolhe uma vítima, pega uma foto dela em redes sociais, cria uma nova conta no WhatsApp e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares da sua lista de contatos. Após isso, o bandido manda mensagem para amigos e familiares da vítima, alegando que teve de trocar de número devido a algum problema. Em seguida, pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência. A orientação é ter cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário.

• Falso funcionário de banco ou centrais telefônicas: aqui, o golpista entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem algum tipo de ligação, oferece ajuda para que o cliente cadastre a chave Pix e o induz a fazer uma transferência bancária. A Febraban alerta que os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, tampouco funcionários de bancos ligam para clientes para fazer testes com o Pix.

• Bug do Pix: esse tipo de golpe apresenta uma “falha” ao executar qualquer atividade no sistema eletrônico. O próprio Banco Central já alertou que não há qualquer “bug” no Pix. A Febraban ressalta que o cliente sempre deve desconfiar de mensagens que prometem dinheiro fácil e que chegam pelas redes sociais ou e-mail.

Pandemia de COVID-19 reduz número de transplantes renais

*Dr. Marco Lipay

De forma prática e objetiva, a COVID-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, exigiu que nefrologistas, urologistas e equipes multidisciplinares de atendimento ao transplante renal procedessem ajustes nas tomadas de decisões, diante de incertezas provocadas pela ausência de experiência relacionada à pandemia e os riscos para o receptor.

A qualidade de vida de pacientes que apresentam falência renal definitiva é algo que deve ser considerado diante da necessidade de diálises periódicas como forma de manter a vida, quando não há a possibilidade de um transplante renal.

Lembramos que as principais funções dos rins são: eliminar as impurezas do sangue; regular a pressão arterial; produzir hormônios; participar na formação e na manutenção dos ossos e estimular a produção de glóbulos vermelhos.

O transplante renal é considerado o melhor meio de retorno ao equilíbrio da função renal e das rotinas cotidianas, resultando na imediata melhora da qualidade de vida do paciente. O transplante é um procedimento cirúrgico, em que um rim saudável de uma pessoa viva ou com morte encefálica é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada (receptor).

No último ano, em razão da pandemia pela COVID-19, houve um impacto universal na rotina dos transplantes. Estudos mostram que nos Estados Unidos, ainda na primeira semana após a declaração da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 19 de março de 2020, observou-se a suspensão das cirurgias na ordem de 80% nos serviços que realizam os programas de transplante de rim de doador cadáver (morte encefálica) e 72% dos doadores vivos. Sabemos que os receptores de transplante de rim têm um maior risco de doenças infecciosas em razão do uso de remédios imunossupressores, necessários para evitar a rejeição do órgão transplantado.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no ano de 2019, que antecedeu a pandemia da COVID-19, o Brasil era o segundo país em termos absolutos de transplantes renais no mundo (6417 transplantes renais), atrás apenas dos Estados Unidos, com 24.273 procedimentos. Em números relativos por milhão de pessoas, éramos o 25º colocado dentre os países com mais doadores (vivos e cadáveres), não suprimindo a necessidade nacional. A demanda aumentava com a admissão de novos pacientes, perto de 10.000 novos casos/ano, e aproximadamente 1.300 pacientes morriam na fila aguardando uma oportunidade de transplante. Existiam cerca de 130.000 pacientes em diálise no Brasil e, destes, aproximadamente 30.000 estavam inscritos em serviços habilitados do Programa Nacional de Transplante Renal.

Dados da Associação Brasileira de Transporte de Órgãos (ABTO) mostram que no último ano houve uma queda nas taxas de doação e de transplante de órgãos com doador falecido. As taxas variaram entres as regiões e períodos, diante da gravidade da pandemia, e em algumas vezes os procedimentos cirúrgicos foram suspensos temporariamente, em razão da necessidade de disponibilizar leitos em hospitais; e também por serem considerados eletivos ou pelo potencial risco para o receptor e doador, em se tratando de transplantes de rim com doador vivo. Ressaltamos que os transplantes renais, a partir de doadores cadáveres portadores da Covid-19 são formalmente contraindicados, seguindo as diretrizes e normativas do Ministério da Saúde.

Em 2020, observou-se no território nacional uma queda de 24,5% na taxa de transplantes renais, sendo de 17,2% nos transplantes com doador falecido e de 59,6% naqueles com doador vivo, valor que retomava taxas obtidas no ano de 2009. Em oposição, a lista de espera para transplante renal cresceu 6,2%, enquanto o ingresso em lista caiu 32% e a mortalidade em lista aumentou 27%, talvez em decorrência do maior risco de exposição à COVID-19 e pela necessidade de realizar hemodiálise.

No início de 2021, o Departamento de Transplante Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Associação Médica Brasileira (AMB) elaboraram recomendações, baseadas em evidências atualmente disponíveis sobre a vacinação contra a COVID-19, em que orientam os receptores adultos de transplante renal a receberem a vacina que estiver disponível em sua região, sob supervisão do médico assistente.

O momento atual é extremamente preocupante diante dos números crescentes de casos e óbitos, somados às variantes virais já identificadas. Diante do apresentado, recomendamos o distanciamento social, o uso de máscaras, lavar as mãos frequentemente e vacinar-se assim que possível. Por outro lado, não podemos deixar de incentivar a doação de órgãos com doadores falecidos por causas não infecciosas, se for uma realidade no serviço de saúde em que o paciente está cadastrado, diante do ritmo da pandemia. A qualidade de vida de um paciente que necessita de diálise para viver é muito desgastante. Converse com sua família sobre essa opção, seja um doador de órgãos.

Hospitais e consultórios seguem rigorosos protocolos de prevenção ao coronavírus, conforme orientações do Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária; portanto, se tiver alguma dúvida não tenha receio em conversar com o seu Urologista ou seu Nefrologista (de modo presencial, telefone ou por videoconferência), ele vai saber lhe orientar.

*Dr. Marco Aurélio Lipay é Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro “Genética Oncológica Aplicada à Urologia”.

Governo de Pernambuco distribui mais de 1,5 milhão de agulhas e seringas aos municípios

O governador Paulo Câmara anunciou, durante pronunciamento nesta quarta-feira (24.03), o início da distribuição de mais de 1,5 milhão de agulhas e seringas aos municípios pernambucanos, para que possam dar prosseguimento à imunização da população. Com esse novo lote, já são três milhões de insumos desse tipo enviados às prefeituras. Ele destacou que a ação está sendo possível porque o Estado entende a importância desses materiais para a vacinação, essencial no enfrentamento ao novo coronavírus. Por isso, se programou para abastecer as unidades de saúde.

Paulo Câmara lembrou que, há quase um ano, Pernambuco contabilizava a primeira morte em decorrência da Covid-19. De março do ano passado até hoje, já foram registrados 11.807 óbitos provocados pela doença no Estado. “Temos nesse momento, 1.325 pessoas internadas em leitos de UTI por causa da Covid-19. É um quadro grave, de emergência sanitária, que precisa ser enfrentado com todos os recursos materiais e humanos disponíveis, para que mais vidas não sejam perdidas”, afirmou.

“O Governo de Pernambuco tem feito sua parte para que tenhamos sucesso na campanha de vacinação contra a Covid-19. Desde o começo garantimos que iríamos encaminhar as seringas e agulhas para as ações em sua totalidade, e estamos cumprindo. Com o avanço das etapas, novas remessas serão enviadas, para que todos os pernambucanos dos grupos prioritários sejam imunizados”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O governador Paulo Câmara também destacou o esforço da sua gestão para ampliar o número de leitos no último mês. Entretanto, afirmou que, diante do atual cenário, não será possível interromper a aceleração da disseminação da Covid-19 sem passar pelo período de quarentena. “No último domingo, tivemos 55% de isolamento social, maior patamar registrado este ano. Agradeço a todos que compreenderam a importância de dar a sua contribuição, mesmo com todos os sacrifícios de um ano de pandemia. Precisamos aumentar os índices de isolamento para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Evite sair de casa. Se for necessário sair, use máscara o tempo todo. Essas atitudes simples salvam vidas”, completou.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 24.03.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta quarta-feira (24), 96,06% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 160 novos casos, 137 pessoas recuperadas da doença e dois óbitos.

O número de testes realizados subiu para 64.011 dos quais 24.836 foram através do teste molecular e 39.175 pelo teste rápido, com 18.387 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 44.621

Também já foram registrados 77.169 casos de síndrome gripal e 2.915 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 1.003 casos, 110 pessoas em isolamento domiciliar e 42 internamentos.

Corrente Solidária

Meu nome é Gabriel. Sou casado com Cecília e tenho 2 filhas: Elena e Catarina. Adquiri Covid no domingo (21/03), sem sintomas, porém tive um AVC isquêmico, perdi a fala e os movimentos do lado direito. Não tenho plano de saúde e nos primeiros socorros a medicação não surtiu efeito e tive que ser submetido a um procedimento (que retiraria o trombo) que o SUS não cobre.

Correndo risco de morrer, fui transferido para fazer o procedimento em um hospital particular, o que ocasionou um edema grande no cérebro. Devido ao edema, fui submetido a uma delicada cirurgia para descompressão do cérebro e estou na UTI, entubado e sedado.

Estou sendo transferido para o HC no Recife, para continuar o tratamento de recuperação. Minha família está tentando todo recurso possível, mas as despesas são muito altas para conseguirmos pagar. Só vamos conseguir com ajuda de amigos e pessoas sensibilizadas com o meu estado.

Especialista responde: como e quais máscaras protegem contra a Covid-19 depois do surgimento das novas variantes?

Atualmente, a máscara é um acessório indispensável em nossa rotina e, mesmo depois de passado um ano de sua implementação, há quem se incomode por ter que usá-la e quem ainda fique em dúvida sobre sua utilização adequada. Fato é que nem as novas variantes, tampouco a vacinação contra a Covid-19 são motivos para que abandonemos, por ora, o hábito de usar máscaras em público. A máscara inibe a propagação do coronavírus e, para isso, deve sempre ser usada da maneira correta e ser mantida em bom estado de conservação.

Isso porque, “independente de qual seja a variante do vírus, nenhuma máscara protegerá se estiver molhada, úmida ou danificada”, afirma a professora do curso de enfermagem do Centro Universitário UniFavip, Andressa Oliveira, Enfermeira Intensivista na linha de frente no combate à Covid-19 e mestranda em Educação no Ensino de Ciências.

Ela explica a precisão de cada máscara, conforme a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que formulou o seguinte ranking de eficácia:

1º N95 ou a PFF2: Modelos comumente utilizados pelos profissionais de saúde e que podem ter seu uso estendido à população que assim desejar. São modelos que se acoplam ao rosto, vedando e protegendo contra os aerossóis. Alguns países da Europa, inclusive, passaram a indicar para a população em geral, principalmente quando é necessário entrar em ambientes fechados, como supermercados ou transportes públicos. Mas é importante lembrar que esses modelos são descartáveis.

2º Máscara Cirúrgica: Precisa estar limpa e seca, devendo estar bem ajustada ao rosto, cobrindo nariz e bora completamente. É extremamente importante salientar que os elásticos não devem ser cruzados ou fazermos nós nas pontas para ajustá-las, em situações como essas você poderá estar adequando a parte frontal da máscara, porém, possibilitando a entrada e saída de ar pelas laterais. Outro ponto importante é que essas máscaras são DESCARTÁVEIS. Usou, descartou! Nada de lavar para reutilizá-las.

3º Máscaras de tecido com duas ou três camadas: Continuam sendo recomendadas pelos órgãos competentes. Além do custo ser bem mais acessível, estudos já demonstraram que máscaras de tecido – desde que tenham de duas a três camadas – apresentam filtragem de 70% contra as partículas de vírus, incluindo as novas variantes, pois ainda não foi encontrada nenhuma mudança no tamanho da partícula viral que pudesse sugerir um novo modelo de proteção.

Máscaras de crochê, tricô, máscaras de proteção transparente e com válvula são contraindicadas.

De acordo com a docento do UniFavip, o uso da máscara deve ser mantido. A especialista lembra “que o objetivo da máscara é, principalmente, comunitário, e não individual. Com ela, se você espirrar, tossir ou falar, as suas secreções, que podem transmitir o vírus, não se espalham”.

Vale salientar que, mesmo pessoas vacinadas, devem manter o uso da máscara, pois, por enquanto, não existe uma garantia de que as vacinas impeçam a transmissão. Por isso, ela acredita que a máscara deverá ser um item obrigatório por um longo tempo, mas com o uso correto para sua eficácia.

“Além disso, é importante ter alguns cuidados com seu uso: o nariz e boca devem estar completamente cobertos, nada de deixar a máscara no queixo, pendurada na orelha por um elástico ou cobrindo apenas a boca. Ela deve ser bem ajustada ao rosto. Máscaras molhadas ou úmidas devem ser substituídas, e devem ser manipuladas após higienizar muito bem as mãos”, orienta a enfermeira, que elaborou algumas perguntas e repostas para ajudar no entendimento do assunto. Confira abaixo.

TRANSPIRO BASTANTE MESMO SEM FAZER ESFORÇO FÍSICO. O QUE DEVO FAZER?

“Isso é normal diante do nosso clima. Sempre que houver necessidade você pode retirar a máscara para limpar o rosto, em um local vazio e de preferência aberto, higienize bem as mãos, de preferência com água e sabão, limpe o rosto com papel toalha ou lave-o e, em seguida, recoloque a máscara para se proteger”.

Outra dica importante é sempre ter uma máscara reserva na bolsa ou no carro, por exemplo.

POSSO USAR APENAS O ESCUDO FACIAL?

“Não adianta. Nenhum escudo facial ou face shield protege contra o vírus, pois não veda completamente o rosto. Um estudo publicado na revista Física de Fluidos, na Universidade Florida Atlântico, indica que as máscaras tradicionais são mais eficientes que o uso do protetor facial. Simulações de espirro e tosse, feitas em laboratório, apontam que a face shield bloqueia as secreções, mas gotículas passam sob o visor com facilidade e se espalham por uma grande área. Sendo necessário o uso simultâneo da máscara.

CRIANÇAS PEQUENAS COSTUMAM MORDER E RETIRAS A MÁSCARA. O QUE DEVO FAZER?

“A Organização Mundial da Saúde contraindica o uso de máscaras por menores de dois anos de idade. Crianças acima de dois anos devem utilizar, porém, sob supervisão de um adulto. É importante sempre ter mais de uma máscara disponível para troca sempre que necessário”.

TENHO FALTA DE AR AO UTILIZAR A MÁSCARA. É NORMAL?

A máscara hospitalar comum ou de algodão não afeta as taxas de oxigênio (O2) no sangue ou sequer prende qualquer quantia de dióxido de carbono significativa. O que pode acontecer é que, apesar de a nossa respiração ser inconsciente na maior parte do tempo, ela pode ser afetada pela mente, e a máscara pode provocar desconforto, ansiedade, além de mudar os padrões respiratórios.

Quando isso acontecer, você deve procurar um lugar calmo para tentar respirar tranquilamente. Usamos uma técnica chamada respiração quadrada, que consiste em trabalhar conscientemente a respiração:

Comece inspirando pelo nariz durante 4 segundos, segure a respiração por 4 segundos, exale pelo nariz durante 4 segundos, segure novamente por 4 segundos e repita quantas vezes for necessário.

Caso essa falta de ar seja persistente e independente do uso da máscara, procure o serviço de saúde para investigar.

Funase capacita primeira turma de agentes socioeducativos em 2021

Nesta semana, está sendo concluída a primeira formação continuada do ano para agentes socioeducativos que atuam em Pernambuco. A atividade tem o objetivo de fomentar reflexões sobre temáticas relacionadas à rotina de trabalho nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), levando em conta a legislação de defesa da criança e do adolescente. As aulas estão ocorrendo em tempo integral, na modalidade virtual, como medida preventiva ao novo coronavírus. Entre os 37 participantes, há agentes que já trabalham na instituição e outros recém-convocados para unidades do Grande Recife e do Interior do Estado.

A formação, com 80 horas/aula, é realizada em uma plataforma virtual disponibilizada pelo Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe), responsável pela certificação do conteúdo. Os agentes socioeducativos participam dos módulos “Desenvolvimento Comportamental”, “Projeto Político-Pedagógico”, “Ética Profissional e Direitos Humanos”, “Procedimentos Operacionais” e “Procedimentos Correcionais”. As aulas são ministradas pelas servidoras Socorro Bezerra e Anny Sales e pelos servidores Luiz Filipe Freire, Alexandre Cruz e Alexandre Raimundo. A coordenação é da psicóloga Marineide Batista.

Em palavra aos alunos participantes, a superintendente-geral de Gestão do Trabalho e Educação da Funase, Nadja Oliveira, lembrou que, desde 2018, quando passou a haver a parceria com o Cefospe, as capacitações introdutórias e formações continuadas voltadas aos agentes socioeducativos passaram a ter um modelo com mais conteúdos. “Buscamos oferecer um conjunto de temáticas que geram reflexões muito necessárias para a rotina do socioeducador, destacando a responsabilidade e a humanidade. Desejamos que vocês aproveitem esta oportunidade para contribuir com esse conhecimento, a partir da prática diária”, enfatizou.

Após a conclusão do conteúdo, os agentes socioeducativos precisam atingir a média em uma prova disponibilizada online. Se não tiverem nenhuma falta e obtiverem bom aproveitamento nas aulas, têm direito a certificado. A previsão é de que outras sete turmas da formação continuada sejam promovidas ao longo de 2021. “Além de focar no trabalho dos agentes socioeducativos, essa é uma capacitação que prioriza os pontos mais importantes da atividade profissional de quem milita na socioeducação como um todo. Então, as discussões geradas são muito pertinentes na busca pela melhoria e consolidação de boas práticas”, declarou.

A agente socioeducativa Vera Pereira já havia trabalhado na Funase em outro momento. Agora, de volta à instituição, surpreendeu-se com a qualidade da formação ofertada. “Eu havia feito uma capacitação em 2013 e, agora, sem dúvida, participando novamente, fico feliz em ver que houve várias mudanças. A instituição está de parabéns pelo nível dos debates propostos”, disse.

Outro agente que deixou sua avaliação foi Iran Santos, que falou da valorização desses profissionais e do conhecimento. “Precisamos valorizar os saberes. Propomos, inclusive, que os cursos aconteçam em um espaço de tempo mais curto, pois essas discussões dialogam diretamente com nosso trabalho. É um gesto de valorização e de intelectualização que deve continuar”, opinou.

Resistência em Palmares: a luta contra o avanço dos brancos

Depois que os invasores holandeses foram expulsos do Nordeste, a guerra foi direcionada para a região dos Palmares. Este é o ponto de partida da ficção histórica do escritor Víktor Waewell. Novo Mundo em Chamas conta a história do sargento Ernesto, personagem que junto com todos da expedição tinha o objetivo de recapturar milhares de escravos e dominar o território.

Narrado em terceira pessoa, cada capítulo se alterna com o ponto de vista de uns dos protagonistas. Ao misturar personagens fictícios com figuras históricas, Víktor enriquece a produção ambientada em Recife, Maceió, Porto Calvo e União dos Palmares.

Negro nascido livre, filho de uma ex escrava e português, Ernesto é enviado a Palmares para traçar a rota de ataque para o exército dos senhores, acompanhado de um índio como guia.
Porém, no caminho, ele se depara com um mundo desconhecido quando encontra Diara, uma bela guerreira disposta a morrer pela liberdade. O protagonista se vê entre o dilema de escolher entre Palmares, que é a sua grande causa, ou os laços familiares.

Um fenômeno best-seller

Viktor Waewell impressiona com a reconstituição do momento histórico. O primoroso trabalho de pesquisa foi revisado e atestado pelas historiadoras Náuplia Lopes e Mayra Melo, para garantir um enredo fidedigno ao vivido na região dos Palmares.

Considerada um fenômeno best-seller da Amazon, a obra conta com mais de 150 avaliações na plataforma, todas voluntárias e espontâneas, e está entre os mais vendidos da categoria desde a segunda semana do lançamento. O trailer no YouTube, com mais de 17 mil visualizações, também demonstra a grande popularidade da obra.

Ficha Técnica:
Título: Novo Mundo em Chamas
Autor: Víktor Waewell
ISBN: 978-65-00-10177-5
Páginas: 420
Formato: 23,3 x 16,6 cm
Preço: R$32,70 (físico) R$14,30 (e-Book)
Link de venda: https://www.amazon.com.br/dp/B08HKZCGXD/
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=YYxe1dzsjss

Sinopse: Batalhas sangrentas, os amores e as agruras, com negros fugidos no mato, um exército dos fidalgos e índios que comem gente, neste épico histórico arrebatador, por uma das novas vozes da literatura brasileira contemporânea.

Quando fidalgos expulsam os invasores holandeses do Nordeste, sua máquina de guerra volta-se para o interior, para a grande região de Palmares, lar de povoações fortificadas dos negros e de tribos selvagens remanescentes. O objetivo dos senhores: recapturar milhares de escravos e dominar o território.

O competente sargento Ernesto, negro nascido livre, filho de uma ex-escrava e um português, é o enviado para traçar a rota de ataque para o exército dos senhores, acompanhado de um índio como guia.

Porém, no caminho, Ernesto irá se deparar com um mundo desconhecido por ele. A mata de Palmares é pontilhada por pequenas e grandes vilas, gente trabalhando a terra, as grandes malocas sobressaindo-se na mata. Ele vai conhecer Diara, uma bela guerreira disposta a morrer pela liberdade. E vai se deslumbrar com os topos dos morros rodeados por muros e torres defensivas, fortalezas protegidas por guerreiros pretos.

Agora Ernesto terá que decidir de que lado lutar no embate iminente: a batalha pelo destino de Palmares e do Brasil.

Ao mesmo tempo, Teresa, mucama de um poderoso fidalgo, vai enfrentar violências, com uma força que aprende a conhecer, para um papel decisivo na trama.

Você vai vivenciar esta jornada, os heróis e os vilões, entre soldados e guerreiros, capitães do mato, negros que buscam vingança, rainhas pretas, escravas de casa e poderosos fidalgos. Uma aventura eletrizante no estilo “não consigo parar de ler”.

Comércio on-line cresce nas concessionárias Honda

As mudanças de consumo provocadas pela pandemia do coronavírus aumentaram as vendas no comércio on-line de motos. De acordo com a Associação dos Distribuidores da Honda em Pernambuco, Alagoas e Paraíba, este tipo de comércio está aquecido e em crescimento. No site da Honda os interessados encontram todas as informações sobre modelos e preços, além de cursos, palestras e dicas de trânsito e de pilotagem.

“O comércio on line está crescendo. Muitas pessoas estão preferindo fazer as compras na segurança e conforto das suas casas. No site, elas podem ter todas as informações e localizar a concessionária mais próxima ou de sua preferência”, diz Leonardo Maranhão, presidente do Núcleo Operacional Assohonda, que atua nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba.

No site https://www.honda.com.br/motos/concessionarias estão disponíveis modelos de motos, preços, equipamentos e vídeos importantes sobre dicas de trânsito e técnicas de pilotagem. Também é possível fazer simulações de financiamentos, e ver os contatos para conversar com os atendentes das concessionárias por telefone ou WhatsApp.

“Nas lojas físicas, as nossas concessionárias seguem todos os protocolos de segurança, como uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento, e sanitização nas lojas”, acrescenta Leonardo Maranhão.

Entre os trabalhos que a Associação Brasileira de Distribuidores Honda (Assohonda) desenvolve – através do núcleo operacional NOA Nordeste II, que atua nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba – está o Programa Moto Amiga, que ensina técnicas de pilotagem defensiva e contribui para um trânsito cada vez mais seguro.