Fotógrafos terão a oportunidade de mostrar trabalhos e biografia através de exposição virtual e presencial

O projeto ‘Meu Olhar Sobre Pernambuco’ está recebendo inscrições de fotógrafos pernambucanos com residência em qualquer região do Estado. Aprovado no Edital Criação, Fruição e Difusão- LAB-PE, através da Lei Aldir Blanc, a iniciativa que busca recortes fotográficos de fotógrafos profissionais e amadores, vai realizar exposição virtual e presencial, em março deste ano. A organização irá premiar os finalistas e divulgar a biografia de todos os participantes no canal digital.

Os interessados deverão se inscrever até o dia 29 de janeiro no site do projeto: (https://www.meuolharsobrepe.com.br/). No endereço eletrônico estão disponíveis o formulário de inscrição, edital, documentação exigida e orientação para o envio das fotos. É necessário que as obras tenham abordagem na área da cultura, turismo, gastronomia ou relacionadas com alguma personalidade cultural do Estado, por exemplo.

“Esperamos receber participantes dos quatros cantos de Pernambuco. A proposta do projeto é apresentar recortes fotográficos da Região Metropolitana, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão?, detalha o idealizador do projeto, Jonnathan Silva. Ainda segundo ele, a ideia é potencializar o trabalho de fotógrafos do estado, que se dedicam na produção de fotografias espontâneas sobre a região. ?Será uma oportunidade de reunir talentos desconhecidos com nomes já consagrados”, finaliza Jonnathan.

SERVIÇO:

Exposição Meu Olhar Sobre Pernambuco
Inscrições: https://www.meuolharsobrepe.com.br/
Período das inscrições: De 19 a 29 de janeiro de 2021

Brasil está próximo de chegar a 9 milhões de pessoas infectadas pela Covid-19

Desde que a pandemia pelo novo coronavírus chegou ao Brasil, 8.933.356 pessoas já foram diagnosticadas com a doença e outras duas mil ainda aguardam resultado para saber se estão com Covid-19. O número de mortes decorrentes do coronavírus também cresceu e, até agora, foram registrados 218.878 óbitos confirmados. Esses são os dados oficiais do Ministério da Saúde, da terça-feira (26), com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o País.

Outro número importante é o de que ainda estão em análise outros 2.847 falecimentos que as equipes de saúde estão investigando. Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (51.838), seguido por Rio de Janeiro (29.043), Minas Gerais (14.328), Ceará (10.363) e Pernambuco (10.222). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (835), Acre (856), Amapá (1.036), Tocantins (1.353) e Rondônia (2.149). A boa notícia fica por conta das pessoas que conseguiram se recuperar da Covid-19, que são mais de 7.798.655, o que representa 87,3% das pessoas que já ficaram doentes.  

Balanço Trabalho Escravo 2020 Inspeção do trabalho resgatou 942 trabalhadores condições análogas às de escravo em 2020

Em 2020 foram encontrados pela Inspeção do Trabalho 942 trabalhadores que estavam sendo explorados em condições de trabalho análogas às de escravo. Apesar das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, as ações fiscais dessa natureza foram prioritárias e ininterruptas. O Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020, define os serviços públicos e as atividades essenciais, dentre elas, a fiscalização do trabalho. Assim sendo, os Auditores-Fiscais do Trabalho realizaram 266 fiscalizações pelo país.

Assim, e em comparação a 2019, há de se ressaltar que, mesmo com restrição momentânea de malha aérea, de isolamento social, de redução da atividade econômica, bem como de outras limitações vivenciadas por toda a sociedade, não houve redução de recursos para a temática e o número de ações fiscais mostrou-se próximo ao resultado obtido naquele ano, quando foram realizadas 280 fiscalizações de combate ao trabalho escravo.

Desde 1995 são mais de 55 mil trabalhadores e trabalhadoras resgatadas dessa condição e mais de 109 milhões de reais recebidos pelos trabalhadores a títulos de verbas salariais e rescisórias durante as operações. Esse resultado se deve à atuação da Auditoria Fiscal do Trabalho, que coordena ações por meio do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) em todo território nacional e através de equipes de Auditores-Fiscais das Regionais. Também participam de operações a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU), entre outros órgãos.

O GEFM realizou 46% do total das ações fiscais de combate ao trabalho escravo no país e foi responsável por resgatar 40% do total de trabalhadores em condição análoga à escravidão, mesmo com a maioria das operações suspensas no período de março a julho de 2020 devido ao impacto da pandemia.

Já as equipes de auditores-fiscais do Trabalho das Regionais, inseridas no âmbito das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTb) e das Gerências Regionais do Trabalho (GRTb), desenvolvem atividades permanentes de combate ao trabalho escravo ou atuam quando demandadas. Em 2020, cinco Regionais possuíam atividades de fiscalização permanentes: BA, MG, MT, RJ e SP. As demais unidades regionais atuaram no combate ao trabalho escravo por meio de denúncias, sendo essa temática, pela gravidade de exploração, de atendimento prioritário.

A maior parcela de casos de trabalho escravo foi registrada por equipes de 13 unidades regionais da Inspeção do Trabalho: BA, GO, MA, MG, MS, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SP e TO. O Grupo Móvel encontrou exploração de trabalho análogo à escravidão em 11 das 15 unidades de Federação onde atuou.

Para o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (DETRAE), o auditor-fiscal do Trabalho Maurício Krepsky, o combate às condições análogas às de escravo em um ano de pandemia foi um grande desafio para tanto para o Grupo Móvel quanto para as unidades regionais. “Medidas de prevenção para a atuação da Inspeção do Trabalho precisaram ser seguidas rigorosamente, tendo em vista o cuidado com a saúde dos integrantes da operação e com os trabalhadores dos estabelecimentos fiscalizados.”

No que diz respeito à reparação de danos dos trabalhadores, nas 100 ações fiscais cujas relações de trabalho estavam caracterizadas pela a existência de trabalho análogo ao de escravo, que presentam 37% do total de fiscalizações, foi recebido pelos trabalhadores resgatados um total de R$ 3.063.596,48 de verbas salariais e rescisórias em razão da rescisão imediata dos contratos de trabalho. Também foi promovida a formalização de 1.267 contratos de trabalho após a notificação dos Auditores-Fiscais do Trabalho durante as operações de combate ao trabalho escravo.

Minas Gerais foi o estado com mais ações fiscais de combate ao trabalho escravo no país, com 63 empregadores fiscalizados e com maior número de trabalhadores resgatados (351). Desde o ano de 2013, Minas Gerais é o estado com o maior número de trabalhadores encontrados em condições de trabalho análogas à de escravo no Brasil.

Mato Grosso e São Paulo seguem Minas Gerais em número de fiscalizações: 22 e 21 ações fiscais, respectivamente. Já em número de trabalhadores vítimas, o Distrito Federal ficou em segundo lugar, com 78 trabalhadores em condição de escravidão e em terceiro o Pará com 76 resgatados. Goiás e Bahia tiveram 75 e 70 trabalhadores resgatados, respectivamente.

Assim como em 2019, o maior resgate de trabalhadores em um único estabelecimento em 2020 ocorreu no Distrito Federal, onde 78 trabalhadores estavam trabalhando em condições degradantes para uma seita religiosa.

Em relação ao perfil social das pessoas resgatadas em 2020, dados do seguro-desemprego do trabalhador resgatado mostram que 89% eram homens; 64% tinham entre 18 e 39 anos; 70% residiam nas regiões sudeste ou nordeste; 44% tinham nascido na região nordeste e 77% se autodeclararam negros ou pardos, 18% brancos e 5% indígenas. Quanto ao grau de instrução, 21% declararam possuir ensino médio completo, 20% haviam cursado do 6º ao 9º ano e outros 20% até o 5º ano. Do total, 8% dos trabalhadores resgatados em 2020 eram analfabetos.

Em 2020 foram resgatados de condição análoga à de escravo 41 migrantes, sendo 15 paraguaios, 10 peruanos, 8 venezuelanos, 5 bolivianos, 2 chineses e uma filipina. A Lei de Migração prevê a autorização de residência de vítima de tráfico de pessoas, de trabalho escravo ou de violação de direito agravada por sua condição migratória. Nesses casos, o requerimento é encaminhado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública pela Inspeção do Trabalho, garantindo assim a permanência do migrante no país, caso assim seja sua vontade.

As atividades econômicas onde houve constatação de mão-de-obra em condição análoga à de escravo em 2020, quanto ao número de resgatados, foram o cultivo de café (140), a produção de carvão vegetal (107), o comércio varejista (91), o cultivo de cebola (65) e a montagem industrial (63). Em 2020 prevaleceram as ocorrências de trabalho escravo no meio rural, com percentuais muito próximos de 2019. O quantitativo de vítimas de casos de trabalho escravo rural foi de aproximadamente 78% do total.

O trabalho escravo urbano teve 211 vítimas em atividades econômicas, dentre elas comércio varejista de produtos não especificados (78), montagem industrial (63), construção civil (38). No meio urbano foram resgatadas três vítimas de trabalho escravo doméstico.

Para o Subsecretário de Inspeção do Trabalho Romulo Machado e Silva, o resultado ratifica o trabalho que vem sendo executado há 25 anos no combate ao trabalho escravo. “Nossa atuação, em termos da fiscalização de uma temática prioritária como essa, é extremamente técnica. Entendo que nossa atuação contribui efetivamente para a redução dessa que é a pior forma de trabalho no país. Nesta missão, contamos com os parceiros para ampliarmos a proteção dos trabalhadores mais vulneráveis e para que essa prática seja efetivamente abolida da nossa sociedade”, disse ele, que complementa: “Com foco na promoção de uma forma ampla da observância da legislação pelos empregadores e na garantia de relações de trabalho dignas, estamos trabalhando numa nova estratégia da atuação da Inspeção do Trabalho, voltada para o diálogo com as cadeias produtivas, por meio da atuação setorial”.

O dia 28 de janeiro é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, data instituída pela Lei nº 12.064, de 29 de outubro de 2009; e também o Dia Nacional do Auditor-Fiscal do Trabalho, conforme a Lei nº 11.905, de 20 de janeiro de 2009, em homenagem aos Auditores-Fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira, que foram assassinados em 28 de janeiro de 2004 quando se deslocavam para uma inspeção em fazendas da região de Unaí (MG), episódio que ficou conhecido como Chacina de Unaí. Na época, Nelson Silva era lotado na Gerência Regional do Trabalho de Paracatu/MG e os outros três servidores na Superintendência Regional do Trabalho/MG, em Belo Horizonte.

Os dados oficiais das ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo no Brasil estão disponíveis no Radar do Trabalho Escravo da SIT, no seguinte endereço: https://sit.trabalho.gov.br/radar/.

Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê (ipe.sit.trabalho.gov.br) sistema lançado em 2020 pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Paulo Câmara anuncia contratação de servidores para atuar na Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas

O governador Paulo Câmara anuncia, nesta quinta-feira (28.01), a contratação de novos servidores para trabalhar em programas como Governo Presente e Juventude Presente, ligados à Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas.

Os servidores atuarão nos Núcleos de Prevenção à Violência na Região Metropolitana do Recife, Mata Sul, Mata Norte, Agreste e Sertão de Pernambuco, com foco nos 59 territórios prioritários para prevenção social.

Anderson Correia apresenta Projeto de Lei que sugere contribuição voluntária, por meio do IPTU, para fundo destinado à causa animal, e requerimento da Farmácia PET

Em sua quarta semana de mandato, o vereador Anderson Correia (PP) soma 11 Projetos de Lei já protocolados, relacionados às suas bandeiras de campanha. Entre eles, foi apresentado, nesta terça-feira (26), na reunião plenária virtual da Câmara, o PL que autoriza a colocação de boleto bancário no carnê do IPTU, sugerindo contribuição voluntária destinada ao Fundo Municipal de Proteção dos Direitos dos Animais – FMPDA de Caruaru.

De acordo com a matéria, todo carnê de cobrança do IPTU poderá constar folha de boleto, pagável em casas lotéricas ou qualquer banco, com o respectivo código de barra, com a proposta de uma contribuição voluntária de qualquer valor destinado à causa animal no município. O texto destaca também que a contribuição voluntária será destinada para a promoção de políticas públicas animalistas, visando o atendimento da população baixa renda, oferecendo medicações, vacinas V10, custear internamentos em clínicas conveniadas e realizações de procedimentos cirúrgicos ortopédicos e eletivos.

A proposição também enfatiza que *a ação não será onerosa aos cofres públicos*, pois os recursos serão provenientes de contribuições voluntárias, arrecadadas por meio de carnê anexo ao IPTU dos munícipes.

O parlamentar e advogado animalista também apresentou um requerimento solicitando que seja instituído o serviço da Farmácia Pet. A proposição objetiva garantir o fornecimento gratuito de medicamentos veterinários para famílias de baixa renda e animais de rua, e demais procedimentos indispensáveis para a saúde dos animais não-humanos, além de sanar um grande problema de zoonose no meio urbano.

“Estamos na busca por avanços na causa animal em Caruaru, e essas proposições apresentadas hoje são de fundamental importância para que isso aconteça. O Projeto de Lei incentiva a voluntariedade em prol dos animais, de uma forma que não traz custos para o município, enquanto o requerimento visa proporcionar mais saúde para os animais daquelas pessoas que não tem condições financeiras de custear tratamentos com medicação, quando seu bichinho fica doente, estendendo esse benefício aos que estão na rua”, explicou o vereador.

Secretaria da Mulher de Caruaru realizará palestra gratuita para discutir sobre ‘Saúde Mental’

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres, realiza, nesta sexta-feira (29), uma palestra on-line em alusão ao ‘Janeiro Branco’, com o tema ‘Janeiro Branco: nem tudo está sob seu controle’. O encontro virtual acontecerá das 14h às 16h30, pelo Google Meet.

De acordo com Juliana Gouveia, secretária de Políticas para as Mulheres de Caruaru, a campanha está na 8ª edição e vem tomando proporções ainda maiores devido ao ano de 2020, que foi atípico, em virtude da pandemia da Covid-19. “Pensando nisso, a secretaria traz para o debate a questão da autocobrança, que tem causado, atualmente, mais ansiedade, estresse e depressão, principalmente nas mulheres”, afirmou.

A secretária enfatiza que provocar essas discussões é fundamental para que a sociedade em geral desperte para a importância de cuidar da mente, num período em que as pessoas sofrem tanta pressão psicológica diante da pandemia. “Todos nós podemos lembrar de algum vizinho, alguém do trabalho, uma parente, uma amiga que vivencia problemas de saúde mental e é, através de campanhas como essa, que chamamos a atenção para que as pessoas reflitam, debatam e planejem ações em prol da saúde mental”, disse Juliana.

O padrão de perfeição imposto pela sociedade às mulheres, por sua vez, pode trazer dentro de si sentimentos relacionados à falta de confiança para que elas realizem os seus projetos, seja no campo profissional ou pessoal, em que estão inseridas. “Assim, é importante incentivar as mulheres a fortalecerem sua saúde mental e o cuidado de si perante às mudanças da realidade proporcionadas pela vida, para que se sintam capazes de realizar avaliações e análises pessoais sobre quais são as áreas de sua vida que precisam de mais atenção e cuidado em cada momento. A partir disso, a mulher poderá despertar e entender sobre autoconhecimento e equilíbrio emocional”, afirmou Juliana Gouveia.

Palestra

“A autocobrança pode gerar transtornos de ansiedade, bipolar e depressão, que são as doenças que mais causam adoecimento nas mulheres atualmente”, será o primeiro tema a ser abordado na palestra, que será proferida pela psicóloga Bruna Santos, pós-graduada em Terapia-Cognitiva-Comportamental, em Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Na sequência, a digital influencer, Mariana Filgueira Dias, fará relato de experiência sobre sua vivência em relação à autocobrança nas redes sociais e os impactos sobre a sua vida e saúde mental.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que os casos de doenças mentais nas jovens começam a partir dos 14 anos e que o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Tais doenças mentais atingem cerca de 20% da população mundial, sendo as mais comuns a depressão, o transtorno de ansiedade, o distúrbio de pânico, o transtorno bipolar e esquizofrenia e o transtorno alimentar.

Serviço

As inscrições para a palestra podem ser realizadas através do Google Forms, pelo link http://bit.ly/janeirobranco21
Os links para acesso à reunião serão enviados por e-mail para as pessoas inscritas.

Feira da Agricultura Familiar de Caruaru oferece produtos livres de agrotóxicos e movimenta a economia local

Foto: Janaína Pepeu

A Feira da Agricultura Familiar segue sendo realizada todas as quintas-feiras, das 5h às 12h, no Pátio de Eventos Luiz ‘Lua’ Gonzaga. Iniciada em maio de 2018, a feira é uma iniciativa da Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SDR).

Na conhecida e já tradicional “Feirinha”, são oferecidos itens como hortaliças, raízes, frutas, bem como ovos, queijos, frangos, carnes de bode, porco e boi, além de comidas típicas, feitas artesanalmente, para atender os frequentadores que vão ao local semanalmente garantir os produtos livres de agrotóxicos.

A feira funcionava no pátio da antiga Estação Ferroviária. Em agosto do ano passado, mudou de endereço, ganhando um maior espaço e garantindo, dessa forma, uma melhor circulação de todos, seja de feirante ou comprador.
Atualmente, a feira conta com 30 comerciantes e tem como objetivos auxiliar a renda familiar, valorizar a produção local e impulsionar a economia da cidade.

Para o secretário executivo da SDR, Francisco Dantas, além de oferecer mais qualidade de vida aos consumidores, a feira dá uma oportunidade ao pequeno agricultor de poder vender seu produto. “A realização da Feira da Agricultura Familiar é importante não apenas no sentido de escoamento do produto local, mas também na valorização do homem do campo e na aproximação entre os pequenos produtores e o consumidor final, que pode ter acesso a produtos de qualidade e livres de agrotóxicos”, ressaltou.

Serviço

Feira da Agricultura Familiar
Pátio de Eventos Luiz ‘Lua’ Gonzaga (Pátio do Forró), às quintas-feiras, das 5h às 12h

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 27.01.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta quarta-feira (27), 96,05% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 47.417 dos quais 20.106 foram através do teste molecular e 27.311 pelo teste rápido, com 14.909 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 31.716.

Também já foram registrados 63.079 casos de síndrome gripal.

VACINAÇÃO

Doses aplicadas no dia: 101
Total de doses aplicadas: 1820

Artigo – Vacina da Covid-19: O que leva tantas pessoas a duvidarem da ciência?

Por Gustavo Pagotto*

A pandemia de Covid-19 já matou mais de 2 milhões de pessoas em todo mundo até o momento. Somente no Brasil, passamos de 210 mil mortes, número que só nos deixa atrás dos Estados Unidos. Para evitar a perda de mais vidas, a comunidade científica do mundo trabalhou incansavelmente nos últimos meses e desenvolveu, em tempo recorde, vacinas que já começaram a ser aplicadas em diversos países.

Contendo substâncias que estimulam nosso sistema imunológico a criar anticorpos que combatem doenças, ao longo da história, vacinas para diversos males evitaram incontáveis mortes ao redor do mundo. Anualmente, estimam-se que cerca de 3 milhões de pessoas são salvas graças à imunização, ou seja, cinco pessoas a cada minuto. No entanto, com a pandemia, as teorias conspiratórias de grupos negacionistas antivacinas – que, nos quase dois séculos desde que a primeira vacina moderna foi aplicada, nunca confiaram em nenhuma comprovação científica – voltaram a atacar com força.

Com as redes sociais como fortes aceleradoras na disseminação de desinformações, esses grupos prejudicam as já frágeis políticas públicas de combate à pandemia seguindo sua agenda para descredibilizar avanços científicos. Criam memes com mentiras disfarçadas de piadas, fazem correntes de Whatsapp colocando a imunização em dúvida, espalham teses surreais sobre os ‘verdadeiros’ interesses da indústria farmacêutica, encaminham áudios nos quais supostos especialistas – que nunca se identificam – fazem depoimentos assustadores e atacam profissionais comprometidos na defesa da vacinação… Tudo sem nenhum tipo de embasamento científico e com a certeza de que mais adeptos serão seduzidos para o movimento.

Muitas plataformas de rede social rotulam o conteúdo falso como enganoso ou contestado – e todas removem postagens que violam os termos de serviço, mas será que não existe a necessidade de que leis emergenciais sejam implementadas para eliminar este perigoso conteúdo online antivacina?

E não são apenas as vacinas que têm sua eficácia questionada por estes grupos, mas também o uso de máscaras e de outros produtos desenvolvidos para ajudar a conter a proliferação do vírus (como os que contêm nanopartículas de prata que comprovadamente inativam a ação do Sars-cov2).

Mas se há bem pouco tempo o negacionismo científico motivava boas risadas na mesa do bar, especialmente quando representado pelos terraplanistas, desde a chegada da Covid-19, este movimento se tornou alarmante, pois agora vidas estão em jogo e pelas mãos de um agente ainda mais poderoso. O processo de institucionalização do negacionismo na figura de líderes políticos vem comprometendo a eficácia das medidas de combate à pandemia.

Este fenômeno pode ser explicado através da agnotologia, que é o estudo da propagação intencional da desinformação para fins políticos e comerciais para dar legitimidade a uma determinada agenda de poder ou tirar o foco de algo. Ou seja, quando o líder de um país faz declarações sem embasamento científico a respeito da pandemia e da vacinação e seus efeitos, sua estratégia política fica evidente e, naturalmente, parte da população se sente confusa e não sabe como agir.

No entanto, vidas humanas valem mais do que disputas de poder. A politização do vírus e da vacina coloca toda a população brasileira em meio a um cabo de guerra ideológico que vem fazendo mais vítimas a cada dia. É preciso refutar o negacionismo científico como política de Estado, combatendo com veemência discursos que criam caos, desinformação e medo.

Quando é possível observar tão nitidamente quanto agora – com mais de 210 mil vidas perdidas – os resultados catastróficos gerados pela desinformação e inépcia, também fica evidente o quanto a ciência e tecnologia são fundamentais.

Confie na ciência, ela salva vidas!

*Gustavo Pagotto é Doutor em Química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), co-fundador e Diretor da Nanox