Pós-Graduação digital inova em mercado cada vez mais exigente

Com a Pandemia do Covid-19 e suas consequências na economia, a tendência é que o mercado de trabalho esteja cada vez mais exigente, com número reduzido de colaboradores e selecionando os que têm diferenciais em seu currículo. E entre esses diferenciais está o candidato ter um curso de pós-graduação. Pensando nisso e como uma das formas criadas para atender esse público, o grupo Ser Educacional, Mantenedora da Faculdade UNINASSAU Caruaru, criou a Pós-Graduação Digital.

A Pós Digital possibilita aulas ao vivo, com o estudante tirando suas dúvidas em tempo real com os professores, extraindo ao máximo de informações. Ainda são ofertadas aulas com estudos de casos reais e chances de networking com diversos profissionais do mercado. A aulas são quinzenais e ocorrem às sextas e sábados. Aulas previstas para começar neste mês de outubro.

Os cursos ofertados pela Unidade Caruaru são: Especialização em: Direito Penal e Processo Penal; Psicologia Organizacional do Trabalho; Psicopedagogia Clínica, Institucional e Hospitalar; Marketing Digital e Mídias Sociais; Gestão de Departamento Pessoal e Legislação Trabalhista; Fisioterapia Traumato-ortopédica e Desportiva; Docência do Ensino Superior; Enfermagem em Urgência e Emergência; Direito Processual, Constitucional, Civil, Penal e Trabalhista.

Segundo a coordenadora dos cursos tecnólogos e responsável pelos cursos de Pós, Jéssica Bezerra, a nova modalidade oferece mais de 30 cursos nas mais diversas áreas, com professores renomados de todo o Brasil. Ela ainda destaca alguns dos diferenciais: “ A pós-graduação digital ao vivo estará oportunizando você assistir aula de onde desejar e com aulas ao vivo e on-line possibilitando para um máximo aprendizado”, ressalta.

“A pós ao vivo é uma das vantagens de cursar uma especialização no Ser educacional, pois, tem uma metodologia inovadora que é bem diferente dos métodos tradicionais de aula. Os docentes utilizam estudos de casos reais, o que permite uma maior vivência prática de mercado”, destacou a diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo.

Outras informações sobre os cursos de pós-graduação estão disponíveis pelos no site ou através do telefone pelo número 3413-4660.

Caruaru: 94,50% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta quinta (08) 94,50% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 25.811 dos quais 9.251 foram através do teste molecular e 16.560 do teste rápido, com 8.935 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 16.263.

Também já foram registrados 33.718 casos de síndrome gripal, dos quais 1.559 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Asces-Unita oferece app para ajudar concluintes do ensino médio na escolha da carreira

Quem está concluindo o ensino médio, já deve ter passado por aquela dúvida sobre o que vai fazer da vida no futuro, principalmente em relação à vida profissional. Afinal, são muitas incertezas e inseguranças nessa fase decisiva.

Pensando em ajudar nesse momento, a Asces-Unita está disponibilizando um serviço gratuito que pretende contribuir muito com a vida dos estudantes: o Student Compass, do app AnnA. É um assistente de aprendizagem que vai oferecer um conjunto de jornadas feitas para facilitar a escolha da vida profissional de forma fundamentada.

Na plataforma, é possível conhecer mais sobre talentos e competências, personalidade e orientação profissional. Tudo de forma intuitiva, com interação do personagem AnnA por meio de Inteligência Artificial, possibilitando mais dinamismo na experiência.

Os interessados podem fazer o cadastro neste link: bit.ly/ascesanna, onde serão direcionados para a página da web (computador) ou loja de aplicativos.

Aeroporto de Caruaru começa obras em terminal e receberá voos diários em novembro, afirma deputado

Nesta quinta-feira (8), o deputado federal Wolney Queiroz (PDT/PE) esteve junto com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e a diretoria da companhia aérea Azul para anunciar o início da operação de voos para Caruaru e Serra Talhada. Serão dois voos diários em cada cidade operando a partir de 11 de novembro. As passagens já podem ser compradas a partir de hoje.

A novidade foi contada ainda há pouco no Palácio do Campo das Princesas, em Recife (PE). Para o parlamentar pernambucano essa é mais uma grande vitória para o estado. “Um grande sonho que está se tornando realidade para nós e que representará um grande avanço e desenvolvimento para Caruaru e toda a região agreste”, declarou.

O deputado lembrou ainda que o funcionamento do Aeroporto de Caruaru só foi possível graças a aquisição de equipamentos garantidos com recursos em Brasília. “No ano passado, nós trouxemos R$ 1,9 milhão para a compra da estação meteorológica de superfície automática, porque sem ela o aeroporto não poderia ter voos regulares e iniciar as atividades”, explicou.

Além disso, na quarta-feira (7), em acordo com o governador de Pernambuco, a ordem de serviço para início das obras necessárias no terminal do aeroporto já estava assinada. “Nós conseguimos a ordem de serviço em tempo recorde e a empresa já está pronta para iniciar as obras”, contou o parlamentar, que também é líder do PDT na Câmara dos Deputados e um dos coordenadores da Bancada Federal de Pernambuco.

Concurso Literário Walter Augusto de Andrade

A União Brasileira de Escritores – Núcleo Caruaru (UBE) e a Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras (ACACCIL), através de seu presidente, o acadêmico Agildo Galdino Ferreira, torna público que, até o dia 30/11/2020, encontram-se abertas as inscrições para escritores que já tenham algum livro publicado e que desejem participar do Concurso Literário Walter Augusto de Andrade de textos em prosa, em homenagem póstuma ao citado acadêmico, um dos fundadores da Acaccil.

Ao se inscrever, o candidato assume estar de acordo com as normas do concurso, conforme apresentadas neste edital.

I – Do Objetivo
Com a realização deste concurso, a UBE e a ACACCIL visam a promover e dar visibilidade aos escritores da região, com a abordagem do tema: As Lições da Quarentena da COVID-19.

Sociedade pode doar livros para projeto pedagógico da Funase

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está disponibilizando pontos de arrecadação de obras literárias para o acervo de um projeto pedagógico desenvolvido com adolescentes em internação provisória. A iniciativa, que ocorre em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, busca proporcionar o contato mais próximo com a leitura e o estímulo ao senso crítico sobre desigualdades sociais a partir de obras discutidas em grupo. Em apenas um ano de funcionamento, a ação pode ganhar reconhecimento nacional, já que está concorrendo ao 17º Prêmio Innovare, o principal da Justiça brasileira, cujos vencedores serão divulgados até o fim do ano.

Com o título “Entre livros e textos: leitura, diálogo e relações sociais”, o projeto reúne, duas vezes por semana, os adolescentes no Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, onde esse público fica até 45 dias à espera de sentença judicial. Dos encontros, os internos saem com livros emprestados para exercitarem a leitura em seus alojamentos e, na semana seguinte, discutirem sobre os temas abordados. Os participantes são estimulados a produzir redações, anexadas aos relatórios encaminhados ao Judiciário com o intuito de mostrar o viés produtivo do período que passam na Funase e contribuir com a avaliação dos processos de cada um.

Mais de 120 pessoas já foram impactadas pela prática, que tem adesão voluntária e é desenvolvida pela pedagoga Maurinúbia Moura e pela assistente social Natália de Melo, servidoras da Funase e integrantes da equipe técnica do Cenip Caruaru. O acervo inicial do projeto conta com obras como “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, “A Batalha dos Mamulengos” e outros títulos da literatura nacional e internacional. A ideia é que a sociedade possa ajudar a aumentar o número de exemplares no espaço de leitura.

“Devido ao curto período que os adolescentes ficam na unidade, temos muita rotatividade. Por isso, é importante que a gente possa diversificar as obras disponibilizadas. Todo mundo que tem um livro paradidático em casa, que não utilize mais, pode fazer uma doação e contribuir com esse trabalho. Devolver ao convívio social adolescentes em condições diferentes daquelas que os levaram à Funase é um interesse que toda a sociedade pode abraçar”, afirma a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

Quem tiver interesse de doar livros para o projeto pode se dirigir à portaria do Cenip Caruaru, que fica na Fazenda Alagoinha, Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II. Entretanto, também é possível combinar outras formas e pontos de coleta por meio dos telefones (81) 3725.7594, 3725.7596 ou 99488.2274. Já no Recife, o público pode fazer doações de livros na sede da Funase, que fica na Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, ou buscar informações pelos telefones (81) 3184.5477 ou 3184.5478.

SERVIÇO

Pontos fixos de coleta de doações

– Cenip Caruaru: Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II, Caruaru-PE – (81) 3725.7594/7596 ou 99488.2274

– Sede da Funase: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife-PE – (81) 3184.5477/5478

Pontos volantes de coleta de doações

– Em Caruaru, pontos alternativos de coleta de livros podem ser combinados com o interessado em fazer a doação por meio do telefone (81) 99488.2274

Governo Federal lança programa de estímulo ao empreendedorismo entre jovens

Uma cerimônia virtual, realizada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ontem (7), marcou o lançamento do programa Horizontes, criado para fomentar o empreendedorismo e a inovação entre jovens de 18 a 29 anos – especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. A solenidade teve a participação da ministra Damares Alves.

Assista à live

O programa foi instituído por meio da Portaria nº 2.558, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na mesma data do evento.

“O mundo está mudando e as relações de trabalho também. A gente tem que abrir esse horizonte. O sonho do emprego formal é bom, mas também temos uma oportunidade que é o empreendedorismo. Empreender é para quem tem coragem e eu sei que essa geração tem”, afirmou a ministra.

Para Damares, a geração de renda é uma necessidade atual do Brasil e do mundo. “Temos esse desafio e a coragem de começar a quebrar paradigmas. O mundo já estava caminhando por esse trilho e a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos empurrou. O empreendedorismo vem trazer esperança para muitos jovens. Esta é uma alternativa para transformar vidas”, completou.

O projeto será implementado pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), que irá se articular com as demais secretarias do MMFDH para atingir os objetivos do programa. Além da inclusão produtiva, com entidades públicas e privadas relevantes, serão realizados diagnósticos acerca das dificuldades e necessidades dos jovens que têm interesse de empreender.

A titular da SNJ, Emilly Coelho, destaca que nenhum programa social é tão poderoso como o trabalho e a renda. “Nós acreditamos muito que a inclusão produtiva, a dignidade econômica, a emancipação social do jovem e sua independência de programas sociais e favores políticos constituem um poderoso instrumento”, disse a secretária.

Também presente na solenidade, a secretária executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga, chamou a atenção para a integralidade do projeto, que prevê a participação de outros entes governamentais.

“Entre os exemplos, cito as linhas de microcrédito, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros bancos, para dar efetividade à ação. O programa Horizontes vai fazer essa captura de jovens em vários segmentos para fazermos capacitação, mentoria, profissionalismo. Vamos atuar de forma comportamental, mas também queremos abrir as portas do microcrédito orientado”, concluiu.

O programa

Além de fomentar o empreendedorismo e a inovação, o programa Horizontes tem o objetivo de aumentar a qualificação dos jovens para a criação e manutenção dos próprios negócios, criar oportunidades de emprego e geração de renda e aperfeiçoar iniciativas já existentes por meio de orientação especializada.

Também será ofertada capacitação aos jovens para possibilitar a integração ao mercado de trabalho por meio do nano e microempreendedorismo, o desenvolvimento de habilidades interpessoais e a orientação vocacional.

Para a secretária nacional da juventude, a iniciativa olha para os jovens que mais precisam e os prepara para o futuro. “Temos que garantir que a nossa juventude desenvolva habilidades comportamentais e não somente técnicas para enfrentar o futuro. Muitos deles vão trabalhar em profissões que ainda serão descobertas”, ressalta.

Estudos da Universidade de Oxford revelam exatamente isso. Os dados apontam que 47% dos empregos atuais tendem a desaparecer nos próximos 20 anos. Além disso, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que estão no ensino médio, hoje, vão trabalhar em profissões que ainda não existem.

“A inclusão produtiva é uma necessidade do nosso tempo. Apesar dos avanços observados nas políticas de redução da pobreza, ainda é desafiador combinar o enfrentamento do problema com oportunidades de trabalho que promovam condições para vidas dignas, produtivas e autônomas. Ao mesmo tempo, em toda parte, o mundo do trabalho está se reconfigurando em meio a uma transição tecnológica, demográfica, urbana e socioambiental. Há dúvidas sobre as soluções que historicamente foram dadas para o desemprego. O Brasil não é exceção”, observa a secretária.

Implementação

A implementação do programa Horizontes será realizada por meio de seleções e financiamento de projetos de organizações sociais que atendam aos objetivos da iniciativa. As ações previstas também serão determinadas por meio de parcerias.

A Secretaria Nacional da Juventude instituirá a Comissão de Monitoramento e Avaliação das parcerias firmadas e poderá editar normas complementares para o cumprimento dos objetivos do programa.

Observatório do Judiciário dá voz à sociedade para garantir direitos humanos

Coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em prol da observância e do respeito aos direitos humanos no âmbito da Justiça, ocorreu, na terça-feira (6/10), a primeira reunião de trabalho do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário. No encontro, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, conclamou todos os brasileiros a construírem “soluções justas, que erradiquem as violências cometidas contra essas minorias vulneráveis”.

“Em minha gestão (2020/2022), a sociedade civil terá voz na Justiça para propor iniciativas em direitos humanos e o Observatório será um canal permanente de diálogo para esse debate e a implementação de medidas concretas que promovam a dignidade da pessoa humana sejam efetivadas”, afirmou Fux. O colegiado tem caráter consultivo e reúne representantes da sociedade civil, especialistas e membros do Judiciário.

Na abertura do encontro, Fux ressaltou o ineditismo do projeto “estratégico e prioritário” para garantir os direitos humanos e proteger o meio ambiente, concretizando políticas públicas de proteção às populações mais vulneráveis do país. Cinco temas foram apresentados pelo ministro Fux como centrais para que o país saia do cenário de violações de direitos. São eles: segurança pública e o sistema criminal; direitos de crianças e adolescentes; mulheres vítimas de violência; questão racial; e as referentes à identidade de gênero.

Violações

A especialista em educação Cláudia Constin, membro do grupo, ressaltou a vulnerabilidade das crianças, em especial no período da pandemia. “As crianças sofreram mais. As desigualdades que já existiam não só se desvelaram como se acentuaram. Estamos vivendo um momento muito triste de nossa história. Há estudos que revelam que 28% dos jovens estão sem educação. A violação aos direitos humanos é não ter acesso a tentar construir uma vida melhor.”

A juíza Adriana Cruz destacou a importância do resgate da dignidade humana do povo negro, já que, nos últimos 10 anos, apenas entre as mulheres negras, o número de assassinato cresceu 12%. “Há apenas seis gerações, minha família chegava aqui em navios negreiros. Somos o sonho dos escravizados. Graves violações são detectadas diariamente. Apesar da queda dos homicídios, a população negra entre 15 e 29 anos está sendo dizimada.”

A magistrada também indicou a importância do Observatório avaliar as violações de direitos em templos religiosos de matriz africana e as questões do encarceramento provisório de pessoas negras. E a preocupação de que o trabalho aborde a necessidade de um andamento mais célere e razoável dos processos, principalmente na justiça criminal.

Embaixadora da ONU, cantora, produtora e bailarina, Daniela Mercury ressaltou seu comprometimento com a liberdade de expressão. “Nada é mais importante para a democracia, como instrumento de luta e transformação, que a liberdade de expressão”, afirmou. “Não há como pensar em direitos humanos sem liberdade de expressão. Estamos em um momento crucial para reiterarmos nossa relação com a liberdade. O Poder Judiciário liberta as liberdades. A arte é a nossa voz, dá sentido de pertencimento, é um importante mecanismo de descolonização mental. E os artistas estão hoje em dia desprestigiados e censurados.”

Dom Walmor de Oliveira, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), citou que vai trabalhar pela redução da desigualdade social. “Buscarei contribuir nesse diálogo transversal em torno de duas questões: a vulnerabilidade econômica e social. Estamos apostando em uma nova economia, não marcada pela idolatria do dinheiro, para construirmos avanços maiores e direitos fundamentais às pessoas.”

Para Dom Walmor, debater o desenvolvimento sustentável deve estar no cerne dos trabalhos do Observatório. “Estamos em um tempo desastroso para o meio ambiente e precisamos da força do Judiciário para os desmandos do poder. Para que possamos fazer um novo caminho. Tratamos o planeta de maneira doentia e, de fato, nosso planeta ficou doente.”

O presidente da Avon Brasil e do Instituto Avon, Daniel Silveira, contou o trabalho que a entidade já faz com mulheres vítimas de violência e defendeu que a busca pela implementação da agenda das Nações Unidas de cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nessa temática seja um trabalho de todos. “Juntos, podemos deixar de fato um legado para as nossas próximas gerações e erradicarmos a violência, a discriminação de gênero e tantos outros desafios ainda presentes.”

A antropóloga, professora aposentada da Universidade de São Paulo (USP) e emérita da Universidade de Chicago, Maria Manuela Carneiro da Cunha, afirmou que vai elaborar recomendações relativas a questões de terras em áreas de quilombolas, indígenas e perícias antropológicas. “A Constituição Federal está sendo desrespeitada. Estamos assistindo uma corrida de grileiros invadindo terras indígenas. A insegurança no campo só cessará com a segurança jurídica de todos – indígenas e fazendeiros. Estão acabando com os direitos dos povos ancestrais de maneira fraudulenta e covarde. O STF – como guardião dessa lei – assumiu uma importância fortíssima e é com ele que podemos contar.”

Frei Davi, da organização da sociedade civil Educação e Cidadania de Afro-descendentes e Carentes (Educafro), cobrou análise sobre definição de cotas para concurso de tabelião de cartório. Em junho de 2019, o Plenário Virtual do CNJ decidiu que os tribunais possuíam autonomia quanto à previsão de vagas para cotas raciais nos concursos para outorga de delegação de serviços notariais e registrais.

O rabino Nilton Bonder explicou que sua área de trabalho está vinculada a educação, cultura, liberdade religiosa e desenvolvimento sustentável. Ele citou como desafios a falta de transparência, e o assédio e a tentativa de controle das informações em instituições estatais como Funarte, Ibram e Ibama.

A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, convidada a participar do primeiro encontro do grupo, destacou a importância do Observatório para o país. “O CNJ abre um lugar para que a sociedade civil fale. E ela traz demandas importantes, relativas a violações severas. A paz é fruto da concórdia. Para haver debate, é preciso que as diferenças se expressem de maneira livre e respeitosa. A sociedade civil precisa de um ambiente onde ela se expresse livremente. Mas ela atualmente se sente ameaçada ou desestimulada.”

O encontro ainda contou com a participação dos conselheiros do CNJ Henrique Ávila e Ivana Farina. Uma proposta em defesa dos direitos humanos será enviada por cada integrante do Observatório até o começo de novembro. O próximo encontro está marcado para 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Eleições 2020: Eleitores com deficiência visual devem levar fone de ouvido no dia de votação

Eleitores com deficiência visual deverão levar fone de ouvido no dia da votação, marcada esse ano para o dia 15 de novembro (1º turno). De acordo com medidas de segurança sanitária, recomendadas por especialistas de saúde, cada eleitor deve levar seu próprio fone de ouvido e não compartilhar o equipamento com outras pessoas. 

Além disso, todas as urnas eletrônicas estão preparadas para atender pessoas com deficiência visual, com sistema braile e identificação da tecla número cinco nos teclados.  

É possível utilizar também o alfabeto comum ou o braile para assinar o caderno de votação ou assinalar as cédulas, se for o caso. Também é assegurado o uso de qualquer instrumento mecânico que portar ou lhe for fornecido pela mesa receptora de votos.

Outros mecanismos para garantir a acessibilidade no dia das eleições municipais também estão sendo tomados pela Justiça Eleitoral. Entre eles, o atendimento prioritário a pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

O eleitor com deficiência pode requerer a transferência do local de votação para uma seção especial que possa atender melhor às suas necessidades, como uma seção instalada em local com rampas ou elevadores. 
 

Projeto do Senado quer tornar permanentes leitos de UTI usados em pacientes com Covid-19

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Um projeto de lei do Senado quer tornar permanentes os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) instalados para atender pacientes com covid-19. Desde maio, foram habilitados mais de 13 mil leitos em 434 municípios para tratar de pacientes graves ou gravíssimos. O repasse do governo federal chegou a quase R$ 2 bilhões.

O PL 4462/2020, de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), recebeu apoio dos colegas. Com o número de casos confirmados da doença chegando a cinco milhões, o presidente da comissão do Congresso que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento ao novo coronavírus, senador Confúcio Moura (MDB-RO), defende a incorporação desses leitos ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

Pagamentos previstos no orçamento do governo federal no combate à pandemia superam 75%

Dengue: Estados voltam a registrar circulação significativa do sorotipo 1

O texto permite que haja deslocamento de leitos entre cidades ou desativação temporária, se eles se tornarem ociosos ou prejudicarem a adoção de outras ações assistenciais.