Festas Juninas: Ecad distribui R$ 921 mil a artistas e compositores durante a pandemia

As festas juninas este ano foram diferentes de todos os anos anteriores. Com a pandemia do coronavírus, alguns dos tradicionais festejos desta época foram cancelados e adiados, enquanto outros contaram com uma versão on-line, com lives em diversos estados do país. Diante dessas mudanças impostas pelo atual momento sanitário mundial, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) distribuiu R$ 921 mil a artistas e compositores de todo o Brasil, além das associações de música. Em comparação ao mesmo período do ano passado, os números mostram uma queda de 83% nos rendimentos em direitos autorais destinados à classe artística, representando o forte impacto da Covid-19 no segmento.

Ao todo, foram contemplados 7.601 compositores, músicos, intérpretes, editoras e gravadoras, que tiveram suas canções tocadas nos eventos juninos deste ano. Em 2019, o Ecad distribuiu R$ 5,5 milhões a 9.883 compositores e demais artistas pelas músicas tocadas nas festas juninas.

A música mais tocada em 2020 foi “Festa na roça”, de autoria de Palmeira e Mário Zan. Essa canção, inclusive, lidera o ranking do segmento de Festa Junina desde 2010. Este ano, também se destacaram as músicas “Olha pro céu”, de autoria de Gonzagão e José Fernandes de Carvalho, e “Pagode russo”, de João Silva e Gonzagão.

Ranking das músicas mais tocadas nas Festas Juninas no Brasil em 2020

Posição – Música – Autores

1 – Festa na roça
Palmeira/Mario Zan

2 – Olha pro céu
Gonzagão/José Fernandes de Carvalho

3 – Pagode russo
João Silva/Gonzagão

4 – Eu só quero um xodó
Anastácia/Dominguinhos

5 – Asa branca
Humberto Teixeira/Gonzagão

6 – Frevo mulher
Zé Ramalho

7 – Fogo sem fuzil
José Marcolino/Gonzagão

8 – O xote das meninas
Zé Dantas/Gonzagão

9 – Esperando na janela
Raimundinho do Acordeon/Targino Gondim/Manuca Almeida

10 – Numa sala de reboco
José Marcolino/Gonzagão

11 – São João na roça
Zé Dantas/Gonzagão

12 – Espumas ao vento
Accioly Neto

13 – Anunciação
Alceu Valença

14 – Meu cenário
Petrúcio Amorim

15 – Xote dos milagres
Tato

16 – Olhinhos de fogueira
Luiz Fidélis

17 – Pra tirar coco
Hamilton de Oliveira/Messias Holanda

18 – Isso aqui tá bom demais
Nando Cordel/Dominguinhos

19 – Aproveita gente
Onildo Almeida

20 – Rindo à toa
Tato

Acesso a dados reforça proteção ao meio ambiente

O Poder Judiciário ganhou um importante aliado para desenvolver as atividades voltadas a proteção e preservação da biodiversidade e do meio ambiente. Acordo de cooperação técnica firmado ontem (20/10) vai garantir que os magistrados tenham acesso a dados que identificam movimentações anteriores à realização de queimadas e outras formas de desmatamento ilegal, por exemplo.

A parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai integrar o sensoriamento remoto e o monitoramento ambiental com investigações judiciais na área, permitindo o desenvolvimento de aplicações baseadas em sistemas aeroespaciais georreferenciados.

“Na semana passada foi criado o Observatório de Direitos Humanos, que tem entre seus objetivos a proteção ao meio ambiente. Essa troca de dados é muito importante para que o CNJ formule suas sugestões de políticas públicas para quem tem oportunidade de realizá-las”, afirmou o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux.

O presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, destacou que a parceria vai fortalecer a preservação ambiental. “Esta parceria tende a dar bons frutos. Apoiar o Sistema de Justiça é fundamental, faz parte do bom relacionamento e da rede de proteção que os órgãos devem ter. A proteção ambiental é dever do Estado e é uma honra estar aqui e poder colaborar com o CNJ.”

Desenvolvimento sustentável

A parceria entre o CNJ e o Ibama é uma das peças que compõe o eixo de ação que engloba o meio ambiente, destacado como tema central na nova gestão pelo ministro Luiz Fux, contemplando a promoção do desenvolvimento sustentável, a proteção da biodiversidade evitando retrocessos em matéria ambiental, estímulo à criação de varas colegiadas para o combate a organizações criminosas que violam o meio ambiente e a tutela das áreas de proteção, das reservas legais e das estações ecológicas.

Além disso, a cooperação entre os órgãos é estratégica na criação do Observatório da Tutela do Meio Ambiente, que será palco de esforços de diversos atores na área ambiental no intuito de preservar e defender o meio ambiente saudável, conforme consta no art. 225 da Constituição Federal.

“Nós objetivamos o repasse de conhecimentos e de novos produtos tecnológicos que estão sendo desenvolvidos pelo Ibama em forma de combate ao desmatamento, à detecção de desmatamento na floresta”, explicou o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes.

Gomes contou que as informações e dados compartilhados futuramente poderão ser integrados ao DataJud, que é a base de dados do Poder Judiciário. “Vamos poder conhecer exatamente o acervo de ações que tratam do meio ambiente. E assim provocar o Sistema de Justiça para obter um julgamento mais eficiente dessas ações e ter uma resposta mais rápida contra as violações ao meio ambiente.”

Comércio local é aposta de municípios para valorizar cultura e retomar economia

Brasileiro tem mesmo fama de povo que não desiste e não deixa a peteca cair. Wellington Barbosa do Nascimento é o retrato dessa fé que tudo vai dar certo. Aos 61 anos, o morador de Campina Grande (PB) viu seu comércio de laticínios, que abriu há 36 anos, começar a ir mal das pernas. Com a pandemia, “seu” Wellington teve que se reinventar para que seus queijos, doces, castanhas e bolos continuassem lhe dando esperança. 

“O efeito da pandemia foi muito cruel. Sofri muito, fui pego de surpresa, mas fui saindo aos poucos”, lembra. Ele conta que as vendas começaram a cair, mas foi aí que surgiu a ideia de ir atrás dos clientes já cativos. “A cidade entrou em lockdown por vários dias e, nesse período, eu tive que me reinventar. Criei outro canal de venda, por meio do delivery, que permanece até hoje. Foi como eu pude sair dessa crise. Tinha uma lista com nome e telefone de muitos clientes, fui atrás deles, ligando.”

Mesmo no centro da cidade de Campina Grande, a lojinha do “seu” Wellington ainda guarda um ar de casa de vó. “O pessoal aqui é muito família, muito local. Então todos permaneceram comprando da mesma maneira no meu estabelecimento, prestigiando a cidade. Foi como sobrevivemos.” 

Ele relata que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) local deu uma força nos negócios e o ajudou a se reinventar. “E estou me saindo muito bem, estou recuperando já o que perdi no período de lockdown”, comemora. 

Segundo dados do Sebrae, 99% do total de empresas no Brasil hoje são de micro e pequenos negócios. Para ser considerada uma microempresa, o faturamento não pode ultrapassar os R$ 360 mil anuais (exceto os MEIs, que têm limite de R$ 81 mil). Os pequenos ficam na faixa de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões ao ano. É um setor que vem crescendo e promete impulsionar a retomada econômica no País, especialmente após os fortes impactos da pandemia do novo coronavírus. 

Os micro e pequenos produtores são os que mais empregam brasileiros, segundo dados coletados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a partir do Anuário do Trabalho (2016). Quase 55% dos empregos formais, com carteira assinada, vêm dos comércios e serviços locais. “Eu tenho um motoboy que me ajuda no delivery”, destaca Wellington Barbosa do Nascimento. 

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, é preciso valorizar cada vez mais quem vende no bairro.  “A micro e pequena empresa, no Brasil e no mundo inteiro, é a teia que sustenta qualquer país. É a padaria, a loja de roupa, todos os segmentos da sociedade. O Brasil vem aperfeiçoando esse ambiente de melhoria de convivência com a micro e pequena empresa”, garante Melles. 

Segundo ele, a entidade representa, hoje, cerca de sete milhões de micro e pequenas empresas e 11 milhões de microempreendedores individuais (MEIs). “Nesse setor, também se fatura aproximadamente 30% da riqueza do Brasil”, revela. 

O diferencial durante esse tempo de crise pelo qual o mundo inteiro passa, de acordo com Melles, foi aliar vários pontos a fim de reerguer os brasileiros. “Um dos diferenciais foi a gente fazer uma campanha maciça de ‘compre do pequeno’, ‘compre no seu bairro’, ‘compre de quem está próximo de você’”, diz. 

Uma das dicas que Melles também dá é sobre a fidelização do cliente, assim como fez Wellington, quando pegou a antiga lista e procurou os clientes para fazer entregas em casa. 

“Nesse aspecto, o ‘chacoalhão’ que a crise deu trouxe reflexões que vão melhorar muito a vida do pequeno e do microempresário. Primeiro, ser mais solidário, trazer mais atenção e zelo com o cliente. Os protocolos estão levando para esse lado, de fidelizar o cliente, zelar pelo cliente, tratar bem o cliente. Ter cuidado com os funcionários, com a vida deles, com a limpeza e higienização dos seus produtos. Ou seja, cuidar dos clientes para você ter uma fidelização que te dê uma resposta na saída da pandemia”, alerta o presidente do Sebrae.   

Foi o que fez o comerciante de Campina Grande. “Aproveitei os 36 anos de comércio para consolidar ainda mais a minha clientela. Foi quando vi que dava para sair dessa. Se estou há tanto tempo no mesmo ramo é porque tenho credibilidade. Foi minha salvação”, reforça Wellington. 

Tecnologia

No Distrito Federal, a empresária do ramo de moda feminina Janaína Patriolino diz que o que ajudou a manter os negócios em meio à pandemia, além da fidelização dos clientes, foi a tecnologia e os aplicativos de troca de mensagens. “A tecnologia foi primordial. Já tínhamos trabalhado com WhatsApp, mas nessa pandemia foi nosso carro-chefe. Sem isso, nós teríamos sucumbido. Fizemos muitas vendas por lá”, comemora. 

“Primeiro, organizar o plano de compras da prefeitura. Segundo, capacitar os pregoeiros, esclarecer sobre as leis, termos de referência, porque tem legislação para isso. Outra coisa é o pregão eletrônico como plataforma de compras”, elenca. “Agora uma coisa que precisa se prestar muita atenção é a capacitação dos pequenos, porque muitas vezes você prepara o ambiente da prefeitura e o pequeno não sabe o que fazer, porque tem burocracia”, alerta. 

Flávio Mikami, especialista em economia criativa e empreendedor, acredita que esse movimento de comprar dos pequenos produtores é importante para a economia brasileira, uma vez que 30% do Produto Interno Bruto (PIB) são representados pelas micro e pequenas empresas. 

“Comprar do pequeno produtor vem num momento muito apropriado, já que o governo não conseguiu ajudar todo o segmento. Então, mais do que nunca, a movimentação do consumo interno é fundamental para a sobrevivência dos negócios, manutenção dos empregos e o aquecimento do mercado.” 

Com esse cenário e com dicas para crescer cada vez mais, o paraibano Wellington Barbosa do Nascimento tem um recado: “Eu me acho um vencedor. Eu não cruzo os braços, sempre estou inventando uma coisa e outra para não deixar a peteca cair. Com fé em Deus que vai dar tudo certo.” 

Apoio ao gestor empreendedor 

Comprar nos municípios e valorizar a cultura local é uma das dicas que podem ser inseridas nas propostas de governo dos (as) futuros (as) prefeitos (as) e vereadores (as) que serão escolhidos em novembro deste ano, nas eleições municipais. A ideia do Sebrae, em parceria com várias entidades, é inserir a pauta do empreendedorismo nas campanhas. 

O que se espera é que os novos gestores (as) incluam o desenvolvimento econômico na agenda de prioridades da gestão do município; construam fortes parcerias com o setor produtivo; invistam em programa de desenvolvimento a partir das vocações e oportunidades do município e região e estimulem e facilitem a formalização de empreendimentos e de MEIs.  

Essas e outras dicas estão no documento “Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae”, lançado no final de setembro. Na dica número cinco, que incentiva as compras locais, a entidade sugere que os novos (as) gestores (as)  deem preferência aos pequenos negócios locais e regionais nas compras do município; adquiram produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, contratem microempreendedores individuais para realizar pequenos reparos e serviços diversos em prédios e espaços públicos; promovam campanhas de valorização de compras no comércio local e apoiem a organização de feiras livres de produtos locais e da agricultura familiar. 

O guia é uma iniciativa do Sebrae com apoio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), do Instituto Rui Barbosa, com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil. 

Mudança na CLT propõe mesma regra do presencial para home office

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

Um Projeto de Lei apresentado na Câmara dos Deputados prevê que a jornada de trabalho no regime de home office atenda às mesmas normas do trabalho presencial, preconizadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com as regras atuais, a jornada de oito horas e o descanso mínimo de 11 horas entre duas jornadas não se aplicam ao trabalho remoto. 

O PL 4831/20, que tem autoria do deputado João Daniel (PT/SE), também acrescenta novos dispositivos à legislação atual, como permitir as atividades durante o intervalo entre jornadas. Mas para isso será necessário um acordo entre o empregador e o empregado. As atividades seriam computadas como tempo de serviço, com garantia de hora-extra. 

Em outro ponto que alteraria o artigo 75-C da CLT, o texto propõe que a comunicação entre o trabalhador e o empregador por meio de quaisquer plataformas, programas, aplicativos ou redes sociais para tratar de trabalho e em horário fora da jornada, deverá, também, ser computada como tempo de serviço, com garantia de hora-extra. 

O deputado justificou a apresentação do projeto apontando “ampliação não apenas da intensidade de trabalho”, como “aumento da jornada informal”. Além disso, o parlamentar diz que “instrumentos particulares, como redes sociais e aplicativos de uso exclusivo pessoal viraram extensão do trabalho, sem respeito à privacidade, jornada ou garantias trabalhistas.”

Para o advogado trabalhista Fábio Ferraz dos Passos, o projeto traz algumas falhas. “Ele me parece um pouco inócuo e tem pouca serventia. A aplicação da limitação da jornada de trabalho conforme a presencial já é prevista na Constituição, que limita a jornada em oito horas de trabalho e que tudo o que passar esse limite deve ser compensado devidamente”, critica. 

Custos

O projeto de lei também estabelece que os empregadores passam a ser responsáveis pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto e pelo reembolso de despesas com as quais o funcionário arcou para trabalhar. De acordo com a CLT, a responsabilidade sobre os custos da infraestrutura necessária para o teletrabalho deve estar prevista em contrato de trabalho. 

Passos também acredita que a proposta poderia ser mais abrangente e que deixa de especificar pontos importantes, como a fiscalização. “Quem é que vai fiscalizar o ambiente de trabalho? O ambiente em que o teletrabalho é realizado é adequado, a cadeira é ergonômica, a mesa é interessante, a conexão é boa ou trabalha em péssimas condições? Tudo isso não foi abordado, infelizmente”, avalia.   

Luís Otávio Camargo Pinto, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, avalia que os custos com despesas por causa do teletrabalho para os funcionários são compensados, em parte, pela economia com o deslocamento casa-trabalho que era feito. No entanto, ele entende que as empresas devem buscar acordos para equilibrar essa relação.  

“Se o colaborador, tinha uma despesa isso passou a crescer com o home office, o bom senso pede que as empresas estabeleçam junto com seus funcionários, custeando parte desse acréscimo, seja na utilização do telefone, da banda larga ou conta de luz”, exemplifica. 

Benefícios

Para Camargo Pinto, este tipo de regime de trabalho veio para ficar definitivamente. A expectativa dele é de que o número de trabalhadores em home office no país salte para cerca de 20 milhões nos próximos anos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), até a primeira semana de setembro, esse número era de 8,3 milhões. 

Ele acredita que além da economia do governo e das empresas privadas com a adoção do teletrabalho, há muitas outras vantagens para todos os envolvidos. “O teletrabalho é uma forma de atrair e reter talentos. Pesquisas também estão demonstrando a melhoria da produtividade. Outro benefício é a qualidade de vida, porque profissionais que antes demandavam até três horas [para se deslocar ao trabalho], esse benefício veio para ficar. E mais um benefício, para o meio ambiente, com menos carros nas ruas e menos emissão de CO2”, elenca. 

Uma pesquisa do DataSenado apontou que 41% dos entrevistados que trabalham em casa relataram maior produtividade do que no modelo laboral tradicional, de ida a um escritório, por exemplo. Outros 38% alegaram que o desempenho não se alterou, ante 19% que sentiram queda no rendimento. 

Economia

Um dos grandes pontos apontados pelos defensores do teletrabalho é a economia que isso gera aos cofres públicos e ao caixa das empresas. O Governo Federal, por exemplo, divulgou que, entre abril e setembro, economizou cerca de R$ 1 bilhão graças ao home office. A redução de custos mais significativa ocorreu com diárias, passagens e despesas com locomoção, cerca de R$ 471 milhões. 

Outro Executivo que publicou um balanço da economia com o teletrabalho foi o governo de Goiás. Ao todo, o estado conseguiu economizar mais de R$ 83 milhões com despesas de custeio entre abril e agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Fonte: Brasil 61

Asces Portas Abertas recebe visitas de estudantes até o próximo sábado (24)

O Asces Portas Abertas segue recebendo visitas agendadas de estudantes do ensino médio que desejam conhecer a estrutura da Asces-Unita para definir o seu futuro universitário. Até o próximo sábado (24), a Instituição recebe os jovens para apresentar seus laboratórios, clínicas, área esportiva, salas de aula, além de promover a interação com os professores. Para participar, basta acessar o site vestibular.asces.edu.br e fazer a inscrição.

“Cris Lima fez questão de levar a filha Isabela para viver essa experiência. Ela relembrou o início da vida estudantil da jovem e destacou como essa fase é importante. “Hoje vivenciei o mesmo sentimento de quando visitava as escolas para a matrícula, e agora visitamos a sua futura universidade. É um momento emocionante”, frisou.

Essa é a segunda etapa do Vestibular 2021 Asces-Unita, que tem um formato diferenciado este ano, dividido em três fases. A primeira, foi a Live das Profissões. As visitas são realizadas com o protocolo de biossegurança já estabelecido pela IES para os seus estudantes.

Coletivo caruaruense promove live sobre Carolina Maria de Jesus

O coletivo A Literatura Também Tem Pele Preta, de Caruaru-PE, promoverá, hoje, 21 de outubro, o evento Carolina Maria de Jesus: Seis Décadas no Quarto de Despejo. Trata-se de uma live com a participação de Vera Eunice, professora aposentada e filha de Carolina Maria de Jesus, e Conceição Evaristo, escritora consagrada, Profa. Dra. e ativista do movimento negro brasileiro. A mediação será de Fael Bezerra, poeta, arte-educador, historiador e pós-graduado em História e Cultura Afro-brasileira. O encontro será das 10 às 12h, no canal do Youtube do Centro de Formação Paulo Freire.

A proposta do evento é o diálogo sobre Carolina Maria de Jesus, que, de acordo com Vera Eunice, desejava ser reconhecida como uma escritora capaz de escrever, além dos diários, romances, poesias, provérbios, contos, peças teatrais e letras de músicas. Seu livro mais conhecido, Quarto de Despejo, Diário de uma Favelada, sucesso de público e de crítica, é considerado um dos mais importantes do Brasil. Ele completou 60 anos de lançamento em agosto de 2020.

O coletivo A Literatura Também Tem Pele Preta surgiu em 2018 com a proposta de difundir a literatura afro-brasileira, já que em pleno século XXI ainda tão pouco se discute acerca de escritores(as) e pensadores(as) negros(as), que tanto contribuíram para o enriquecimento da cultura e arte nacionais.

Seu objetivo é resgatar, a partir de eventos como palestras, minicursos, oficinas, rodas de diálogo e lives, afrodescendentes que foram silenciados e sofreram apagamento ideológico na história do Brasil ou que foram vítimas do processo de embranquecimento para serem aceitos na cultura brasileira. O grupo busca ainda combater o epistemicídio que afeta o povo negro, tendo em vista que a lei 10.639/2003 estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileira e africana, e que a Lei 11.645/2008 amplia a primeira, acrescentando a obrigatoriedade do ensino da história e cultura indígena.

O primeiro evento do coletivo aconteceu em 2018, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, quando Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus foram homenageadas. O segundo encontro promovido pelo coletivo aconteceu em 2019, durante a IV Semana de Pedagogia-CAA/UFPE. O minicurso Maria Firmina dos Reis: A literatura também tem pele preta, versou sobre a vida e obra dessa escritora e de sua relevância para a literatura brasileira.

Serviço

O que: Live Carolina Maria de Jesus: Seis Décadas no Quarto de Despejo. Com Vera Eunice de Jesus, Conceição Evaristo e Fael Bezerra (mediador)
Quando: dia 21 de outubro, das 10 às 12h
Onde: Canal do Youtube do Centro de Formação Paulo Freire

Brasil registra 662 novas mortes por Covid-19 em 24 h

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 662 novas mortes por Covid-19, chegando a um total de 154.888 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. As informações, divulgadas ontem à noite, são do consórcio de veículos.

Foram notificados 23.690 novos casos desde a segunda. No total, o país tem 5.274.817 diagnósticos pela doença provocada pelo novo coronavírus.

Fonte: Uol

Pernambuco totaliza 156.794 casos confirmados da Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, ontem (20/10), 664 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 38 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 626 (94%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 156.794 casos confirmados da doença, sendo 26.747 graves e 130.047 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 139.453 pacientes recuperados da doença. Destes, 17.087 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 122.366 eram casos leves.

Também foram confirmados laboratorialmente 15 novos óbitos (10 masculino e 5 femininos), ocorridos desde o dia 26 de abril. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Alagoinha (1), Camaragibe (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Passira (2), Pesqueira (1), Recife (2), São Lourenço (2), Trindade (1), Vitória de Santo Antão (2). Com isso, o Estado totaliza 8.505 mortes pela doença.

Do total de mortes do informe, duas (13%) ocorreram nos últimos três dias – ambas no último domingo (18/10). Os outros 13 registros (87%) ocorreram entre os dias 26/04 e 16/10.

Os pacientes tinham idades entre 36 e 81 anos. As faixas etárias são: 30 a 39 (1), 50 a 59 (2), 60 a 69 (2), 70 a 79 (9) e 80 ou mais (1). Do total, 14 pacientes apresentavam doenças pré-existentes: doença cardiovascular (9), diabetes (6), hipertensão (4), doença renal (2), tabagismo (2), Alzheimer (1), doença respiratória (1), obesidade (1), tabagismo (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um caso está em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 22.131 casos foram confirmados e 37.470 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

SÍNDROME PEDIÁTRICA – A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa que não foram registrados novos casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P). Até o momento, continuam as 23 ocorrências já divulgadas: 21 evoluíram para cura e alta hospitalar e 2 vieram a óbito. Todos tiveram resultado positivo para Covid-19.

Faculdade na Comunidade leva serviços gratuitos em Caruaru

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza nesta quarta-feira (21) mais uma edição anual do Projeto Faculdade na Comunidade. A Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru (Apodec) receberá a edição deste ano, que acontece das 9h ao meio-dia. Todos os cursos estarão envolvidos na atividade que contará com serviços como: aferição de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação nutricional, orientação de higiene bucal.

Além desses, o curso de Arquitetura e Urbanismo vai realizar uma oficina de desenho e pintura. Ainda na ação, o curso de Enfermagem realizará uma palestra sobre a campanha do Outubro Rosa, alertando sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Já o curso de Psicologia levará a escuta ativa.

“Entre os objetivos do projeto está o de promover aos estudantes a participação em atos na comunidade para estimular o desenvolvimento de ações solidárias, além de incentivar, na prática, a vivência da responsabilidade social e dos demais aprendizados de sala de aula”, destaca a coordenadora acadêmica da UNINASSAU Caruaru, Ana Teresa Marques. Ainda segundo a coordenadora acadêmica, a proposta do ‘’Faculdade na Comunidade’’ é também de levar o aluno a refletir sobre as possibilidades de apoio social e familiar à população em vulnerabilidade social, papel do assistente social.

Presente na comunidade

O Faculdade na Comunidade é realizado em todo o Brasil pelo Grupo Ser Educacional, do qual a IES faz parte, e tem como grande objetivo a articulação e promoção de ações que possibilitem a inter-relação entre a faculdade e a comunidade local, regional ou nacional.