Empresa registra 100% de aumento no transporte de passageiros sobre motos no Nordeste

O Nordeste vem ajudando a puxar o crescimento do transporte de passageiros sobre motos no Brasil. A colombiana Picap, startup que atua neste setor, registrou, no último mês, crescimento de 100% na atividade. A empresa, que mantém operação ainda em países como México, Argentina, Peru e Guatemala, e teve sua atividade completamente comprometida com a pandemia do Covid-19, agora vem registrando aumento das solicitações de viagens com a reabertura da economia.

Na região, a startup mantém o serviço, atualmente, em Recife, Fortaleza, Salvador, Teresina e São Luiz

– Oferecemos uma solução barata, a um custo 30% menor que os demais aplicativos, e com tempo de deslocamento 50% menor que a média dos demais modais. No contexto atual, ainda nos apresentamos como alternativa ao transporte público muitas vezes lotado, num momento em que o distanciamento social ainda precisa ser respeitado – explica o CEO da Picap, Diogo Travassos.

Para garantir a segurança sanitária da operação, a empresa tem orientado os motociclistas a higienizarem as motos antes de depois de cada corrida. Os usuários devem ter o próprio capacete e o uso de máscara é obrigatório durante os deslocamentos.

– A segurança, em todos os níveis, é nossa prioridade. Com a pandemia seria impossível manter o uso compartilhado de capacetes. Os cuidados sanitários são imprescindíveis neste momento – alerta Travassos, lembrando que os motociclistas ficam com 100% do valor da corrida

Além do transporte de passageiros, a Picap vem investindo no serviço Pibox baseado no conceito last mile, ou seja, entrega final ao consumidor. A startup fechou parcerias com o Mercado Livre, Grupo Arezzo e, especificamente em Sobral (CE), com a Grendene.

– Estamos negociando com outras empresas e em fase de testes com possíveis novos parceiros. Nosso objetivo é ter um serviço que atenda aos prazos, e atue com segurança e precisão – explica o CEO da Picap.

Artigo – Para onde vai a minha dor?

“A dor vai além do que vemos

Ela vai além do que sentimos

Ela tem histórias, marcas

As vezes não tem nada, mas a significamos

Somos movidos pelo que nos afetas

A transfiguração da dor é subjetiva

Intensamente sentida

Fortemente dolorida

Ela é o que nos faz repensar muito de nós”.

Marinho, Karine.

Caro (a) leitor (a), você já parou para pensar para onde vai as suas dores, sofrimentos, angústias, e tudo aquilo que você não fala? Temos a mania de relevar, minimizar e diminuir aquilo que nos afeta, aquilo que nos inquieta e nos faz sofrer; no entanto tudo que me mobiliza precisa ser refletido e canalizado para algum lugar. Precisamos dar “destino” aos pesos que a vida nos impõe na nossa trajetória.

O acúmulo de emoções negativas é extremamente adoecedor, e em algum momento seremos cobrados por aquilo que não cuidamos. Aquilo que ninguém escuta pode se cristalizar, aquilo que não cuido pode morrer. É nesta reflexão que trazemos a discussão sobre a importância da fala nesse setembro amarelo, o mês da prevenção ao suicídio.

Estudos apontam que muitos dos sofrimentos físicos tiveram origem emocional/psíquica, demonstrando assim a importância do cuidado com nossa saúde mental. Na questão do suicídio isso requer de nós ainda mais cuidado e atenção, pois existem sinais que denotam que não estamos bem e que precisamos de ajuda.

São sinais por vezes silenciosos, que as vezes podem passar por despercebidos por aqueles que nos cercam, mas que são carregados de dor e grito de socorro. Mas como perceber esses sinais? Observe o comportamento da pessoa, é muito comum ocorrer uma perca de interesse em práticas anteriormente prazerosas; distanciamento social, aquele sujeito que anteriormente possuía hábitos de sair com amigos, festejar, agora não mais deseja ocupar esse espaço; alterações de humor também são muito comum, e frases como “minha vida não tem mais sentido”, “seria melhor morrer para acabar com esse sofrimento”, acompanham a mudança comportamental.

Em decorrência da prática do distanciamento social e até isolamento social, este ano os nossos laços sociais e afetivos foram mais fragilizados, o que requer atenção e cuidado. Diante deste cenário precisamos praticar a solidariedade e empatia. Não precisamos ser profissionais de saúde para acolher o sofrimento do outro, podemos e devemos ser esse suporte!

E quando não conseguimos ser, devemos sempre indicar e procurar ajuda profissional. Só não podemos nos silenciar diante do nosso sofrimento e do outro. Busque ajuda, seja ajuda! Dique 188 (Centro de Valorização da Vida).

Danila Cristiny de Araújo Moura Aciole – Psicóloga, docente e coordenadora do Curso de psicologia da UNINASSAU Caruaru

UniFavip promove palestra gratuita para profissionais e estudantes de odontologia

O Centro Universitário UniFavip, por meio do curso de odontologia, promove, no dia 30 de setembro, às 18h30, uma palestra voltada para profissionais, estudantes e interessados no assunto, com o tema: “Câncer Bucal: perspectivas atuais sobre diagnóstico e tratamento dessas lesões”. A palestrante será a Profa. Dra. Ana Paula Vera Sobral, que é graduada em odontologia pela Universidade de Pernambuco e doutora em odontologia (Patologia Bucal) pela Universidade de São Paulo, tendo uma vasta experiência tanto docente quanto clínica na área.

“Nosso evento visa orientar os acadêmicos e profissionais a respeito do diagnóstico do Câncer Bucal, além de abordar as formas de tratamento disponíveis para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Nós, cirurgiões dentistas, temos a oportunidade de realizarmos o diagnóstico precoce de vários tipos de câncer que acometem as mais variadas partes do corpo humano”, disse Cácio Lopes Mendes, coordenador do Curso de Odontologia do UniFavip.

Devido à pandemia, o evento será online (via plataforma Zoom), com emissão de certificado. Os interessados em participar da palestra deverão fazer suas inscrições de forma gratuita pelo link: https://bit.ly/34eoZqH.

Serviço
Palestra: “Câncer Bucal: perspectivas atuais sobre diagnóstico e tratamento dessas lesões”
Acesso: Gratuito
Data: 30 de setembro
Inscrições: https://bit.ly/34eoZqH

Eleições 2020: Total de candidaturas bate recorde neste ano, com mais de 542 mil inscritos

O número de candidatos inscritos nas eleições municipais deste ano bateu recorde, com 542.352 pedidos de registros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, esse quantitativo deve sofrer alguma alteração, pois as solicitações ainda precisam ser aprovadas pela corte. Em 2016, o TSE havia recebido 496.927 solicitações de candidaturas, sendo que 5,62% foram rejeitadas pelo tribunal.

Desde ontem (27), os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador já podem iniciar as suas campanhas. Além disso, essa vai ser a segunda eleição municipal em que é vedado a doação de empresas aos candidatos. Para o cientista político Nauê Bernardo, ao poucos, essa proibição pode se tornar uma oportunidade para que mais pessoas possam ingressar na política. 

“Nós teremos a oportunidade de ver uma mudança na forma de fazer campanha política e que possa abrir espaço para as pessoas com menos posses”, explica. 

Do total de registros de candidaturas, 33,1% são do gênero feminino. O percentual contradiz com o fato de que as mulheres, segundo o TSE, correspondem a 52,49% dos eleitores no país. Essa será a primeira eleição municipal em que os partidos políticos são obrigados a repassar 30% dos recursos provenientes do Fundo Eleitoral a candidaturas femininas. 

A advogada eleitoral, Carla Rodrigues, acredita que a implementação da regras possibilitará uma renovação do quadro político nos municípios brasileiros. “Acredito que teremos uma grande renovação e candidaturas femininas viáveis, o que vai possibilitar o número de mulheres eleitas nas mais de cinco mil câmaras de vereadores do país”, diz. 

A maior quantidade de solicitações de candidaturas nas eleições foi para o cargo de vereador (504.217), seguido pelos cargos de prefeitos e vice-prefeitos, com pouco mais de 19 mil pedidos de registros cada. MDB, PSD, PP, DEM e PSDB foram os partidos com o maior número de solicitações de candidaturas. 

Fonte: Brasil 61

Estudo comprova eficácia de ventilação não invasiva (VNI)

Um realto de caso publicado na última edição do Journal of Current Research in Medical Sciences (IJCRMS – volume 6 – issue 5) comprova a eficácia da cápsula Vanessa no tratamento de pacientes com Covid-19. De acordo com o documento, a cápsula mostrou-se uma alternativa viável e menos invasiva que a intubação e, mais que isso, especialmente efetiva em pacientes idosos com comorbidades.

O relato foi realizado por uma equipe composta por representantes do Grupo Samel; do Hospital Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); dos Departamentos de Tecnologia e Desenvolvimento e de Biotecnologia do Instituto Transire; do Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). De acordo com Daniel Fonseca, diretor clínico (técnico) do Grupo Samel, o estudo apresenta os resultados positivos do tratamento de um paciente idoso e com comorbidades, evitando que ele tivesse que ser intubado.

“Uma das complicações mais comuns da Covid-19 é a insuficiência respiratória hipoxêmica aguda, que geralmente é tratada por meio de ventilação mecânica invasiva”, explica. Fonseca lembra que os argumentos contra e a favor da intubação precoce ainda não são definitivos e que, ao mesmo tempo, o uso da ventilação não invasiva (VNI), embora pouco comum, pode ser uma alternativa para alguns pacientes. “Além disso, as diretrizes da OMS para o manejo de insuficiência respiratória em Covid-19 mostram que é possível utilizar ventilação não invasiva em casos classificados como leve a moderado, desde que a equipe médica utilize os equipamentos de proteção adequados”, diz.

Com o relato, as equipes e profissionais envolvidos conseguiram demonstrar os resultados favoráveis no tratamento de um paciente idoso que, ao invés da intubação, recebeu ventilação não invasiva associada à cápsula Vanessa. Apesar das poucas evidências clínicas sobre o uso de VNI em casos de infecções virais, como o Covid-19, e especialmente em pacientes gravemente enfermos, o caso relatado indica que é possível realizar a ventilação não invasiva associada ao uso de um dispositivo de proteção de dispersão de aerossol, que se tornou um item fundamental para o tratamento.

O relato foi realizado a partir do caso de um paciente de 71 anos, hipertenso e obeso. Ele foi vacinado contra H1N1 em abril deste ano, evoluindo para mal estar com febre, que persistiu por uma semana, sem outros sintomas. No final do mês, ele apresentou dificuldades respiratórias e foi internado no Hospital de Campanha de Manaus, onde permaneceu em ventilação não invasiva na cápsula Vanessa. A tomografia de tórax indicava 50% de comprometimento pulmonar.

No dia 25 de abril o paciente foi transferido para a UTI, mas seu estado geral era regular: ele estava lúcido, orientado no tempo e no espaço, colaborativo, estável hemodinamicamente, corado e hidratado. Com isso, o tratamento inicial foi mantido, alternando-se a aplicação de VNI com a máscara de Venturi 50%, sempre com o uso da cápsula.

Nos dias seguintes ele seguiu evoluindo com melhora gradual. No dia 30 de abril ele retornou para a enfermaria, quando a VNI foi substituída pela máscara de Venturi: seus pulmões já estavam com 96% da capacidade. Na enfermaria, o padrão de respiração melhorou e, no dia 03 de maio, ele recebeu alta sem sinais de alarme ou mudanças nas funções fisiológicas.

O diretor clínico (técnico) do Grupo Samel lembra que estudos demonstram que o uso de intubação ampliam o período de internação de 4,3 a 13 dias. “Em pacientes idosos, essa permanência é diretamente proporcional à maior perda de funcionalidade, com maior risco de resultados insatisfatórios e aumento de mortalidade nessa faixa etária”, afirma. Além disso, um outro estudo mostra boas respostas ao uso de NIV em 62 pacientes que foram internados com capacidade pulmonart abaixo de 94%.

“Apesar das limitações em relação ao pequeno tamanho da amostra e da falta de um grupo de controle, os dados indicam que a técnica pode ser implementada, especialmente em casos leves e moderados”, afirma. Não por acaso o estudo conclui que, tendo em vista as dificuldades encontradas, a ventilação não invasiva inicial se apresenta como uma alternativa, principalmente em locais com recursos limitados. “A boa resposta à ventilação não invasiva precoce reduziu o tempo de internação hospitalar e não trouxe qualquer consequência para a mecânica respiratória. O paciente está em casa e sem sequelas”, comemora.

A íntegra do estudo pode ser obtida em:

http://dx.doi.org/10.22192/ijcrms.2020.06.05.002

Sobre a Samel Planos de Saúde

Com quase 40 anos de atuação em Manaus oferecendo planos de saúde empresariais e assistência médico-hospitalar e odontológica em cinco seis unidades próprias – Hospital Samel; Hospital Oscar Nicolau; Hospital Samel Boulevard; Centro Médico Getúlio Vargas; Centro Médico São José e Centro Médico Via Norte – localizadas em diversas zonas da cidade, e uma sétima unidade hospitalar que está em construção no bairro Aleixo, com previsão de inauguração para 2021, a Samel é um grupo genuinamente amazonense que contribui para o desenvolvimento da região e está engajada em diversos projetos que beneficiam a sociedade amazonense. Com equipe multiprofissional altamente especializada que oferece assistência médica 24 horas aos seus mais de 90 mil cientes, a Samel possui certificações que atestam a eficiência dos seus processos demonstrando padrões de excelência e segurança para seus clientes e profissionais a nível nacional e internacional.

Caruaru: 94,53% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este domingo (27) 94,53% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 23.839 dos quais 8.506 foram através do teste molecular e 15.333 do teste rápido, com 8.455 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 14.787.

Também já foram registrados 32.608 casos de síndrome gripal, dos quais 1.085 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Justiça Eleitoral quer criar plataforma para votação online por celulares e smartphones

No dia 15 de novembro, à partir das 7h da manhã, todos os municípios do Brasil vão realizar o primeiro turno das eleições. Nesse momento, os representantes do povo são eleitos durante a fase do processo eleitoral mais conhecida pelos cidadãos. Serão escolhidos os representantes para os cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Pode ser, ainda, que em algumas cidades seja preciso realizar um segundo turno de eleição para definir os gestores que vão tomar conta da prefeitura da cidade. E para promover uma votação segura, existem diversos mecanismos que consagraram a Justiça Eleitoral brasileira como referência para muitos países.

Por isso, a Justiça Eleitoral se preocupa em garantir a acessibilidade de todos os eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida ao processo de votação, para que nada os impeça de exercerem sua cidadania, uma vez que a votação é considerada um dos maiores atos da democracia de um país.
Ao longo das décadas, diversas inovações são experimentadas e implementadas para facilitar a votação. A mais simbólica dos últimos anos foi a adoção da urna eletrônica, que permitiu maior segurança e agilidade no processo de contabilização dos votos.

Por isso mesmo é que uma nova forma de realizar a votação vai entrar em fase de testes – não para as eleições deste ano; mas para agregar conhecimentos e experiências para criar uma plataforma segura e capaz de ampliar o acesso da população à democracia pelo voto. As cidades de Valparaíso de Goiás (GO), Curitiba (PR) e São Paulo (SP) foram selecionadas para fazer parte de um projeto de simulação de votação on-line, via celular ou tablet.

As demonstrações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral e contarão com a participação de eleitores selecionados, que votarão em candidatos fictícios. Somente serão avaliadas as sugestões que agreguem segurança ao processo eleitoral, em especial no que diz respeito ao sigilo do voto.

De acordo com a advogada eleitoral, Carla Rodrigues, com a pandemia causada pela Covid-19, este é um momento que demonstra a necessidade de elaborar novas formas para votar. “Será um avanço, porque em uma situação como estamos vivendo hoje, de pandemia, possivelmente se tivéssemos um sistema de votação no formato virtual nós não teríamos adiado a data do processo eleitoral. Considero que é um projeto inovador e que se acontecer, logicamente o TSE terá o cuidado de propor soluções para que a parcela da população que não tenha acesso à internet ou à smartphone, tenha uma outra opção no momento da votação”, afirmou.   

Um edital de chamamento público foi publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para empresas de Tecnologia demonstrarem propostas de soluções de evolução do sistema eletrônico de voto. A iniciativa faz parte do projeto “Eleições do Futuro”, e tem objetivo usar a tecnologia em favor do cidadão. Entre outros detalhes, o chamamento público visa identificar e conhecer soluções de votação, preferencialmente on-line, de empresas ou instituições de direito privado.

De acordo com o advogado especialista em direito eleitoral, Rodrigo Pedreira, essa inovação é um avanço para a sociedade, mas é necessário tomar os devidos cuidados para evitar problemas relacionados à tecnologia. “Quais são os riscos e como evitar eventuais ataques virtuais? Esse é o grande desafio da Justiça Eleitoral. O primeiro passo é esse teste. Acredito ser em uma hora muito bem-vinda, em um momento que se pensa na forma que o eleitor manifesta a sua vontade na urna. Sabemos que nos Estados Unidos, por exemplo, existe o voto pelo correio. Então o Brasil, com essa oportunidade, tenta uma evolução para que a vontade do eleitor seja apresentada de uma outra forma”, disse.

A partir do conhecimento das propostas para votação on-line, o TSE vai avaliar e debater a melhor estratégia para uma eventual mudança no processo eleitoral. A intenção do presidente do Tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, é que haja uma forma mais moderna e barata para o processo de votação. A ideia será transmitida aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as Eleições de 2022.

As empresas interessadas em participar da demonstração gratuita deverão manifestar as suas intenções ao TSE de 28 de setembro a 1º de outubro. Até o dia 2 de outubro, poderão ser agendadas reuniões técnicas individualizadas com a participação de técnicos da empresa e da equipe do TSE. Essas reuniões ocorrerão de 5 a 9 de outubro.

Brasil registra 732 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e chega a 141.441 vítimas

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h de ontem (26).

O país registrou 732 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 141.441 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 697 óbitos, uma variação de -2% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 4.718.115 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 25.536 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 27.110 por dia, uma variação de -1% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Há estados, porém, em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. É o caso dos três estados do Norte: a média de mortes no Amazonas passou de 6 para 9; no Amapá, de 1 para 2; e em Roraima, de 2 para 3. A média é arredondada para facilitar a apresentação dos dados.

Já a situação no Rio de Janeiro e em Minas Gerais é diferente. O RJ vem apresentando alta há 9 dias consecutivos, com médias que variam entre 82 e 103 mortes diárias. Minas Gerais tem apresentado uma sequência maior de dias em estabilidade, mas hoje a média passou de 60 para 88 mortes diárias no intervalo de 14 dias.

Brasil, 26 de setembro

Total de mortes: 141.441
Registro de mortes em 24 horas:732
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 697 por dia (variação em 14 dias: -2%)

Total de casos confirmados: 4.718.115
Registro de casos confirmados em 24 horas: 25.536
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 27.110 por dia (variação em 14 dias: -1%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 140.735 mortes e 4.692.923 casos; e às 13h, com 140.783 mortes e 4.694.648 casos confirmados.)

Estados

Subindo (5 estados): MG, RJ, AM, AP, RR

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (11 estados): PR, ES, SP, GO, MS, TO, BA, CE, MA, PB e PE

Em queda (10 estados + DF): RS, SC, DF, MT, AC, PA, RO, AL, PI, RN e SE

Fonte: G1

Eleições 2020: Decreto de Calamidade Financeira pode atrapalhar pleito do município

Quando um município faz um Decreto de Calamidade Financeira, significa que a prefeitura está oficializando, perante a sociedade, que não vai conseguir cumprir as obrigações necessárias com o orçamento que tem e, desta forma, vai ser necessário realizar medidas emergenciais como corte de serviços, demissões, o não cumprimento de contratos entre outras ações.

Por meio desses decretos, ficam vedadas quaisquer despesas que dependam de recursos próprios, bem como novas obras, investimentos e novas contratações. Ou seja, não existem indicações legais, trata-se apenas de uma expectativa de justificar as frustrações das receitas, infrações com a Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda uma tentativa de prevenir (ou aumentar) futuros problemas econômicos.

Entre as medidas expostas nos decretos, estão a redução temporária de 20% dos salários do prefeito e vice, 10% secretários e dos funcionários comissionados, em média. Uma das medidas que mais preocupam os gestores municipais é o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que prevê o gasto máximo com despesas de pessoal em até 54% do executivo da Receita Corrente Líquida (RCL), percentual este ultrapassado em vários Municípios.

Apesar de ser uma medida drástica, não é tão incomum como pode parecer e para exemplificar isso, basta vermos que em 2019, cerca de 69 municípios oficializaram decreto de Calamidade financeira, de acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). 

Esse é um cenário preocupante, principalmente em um ano como 2020, quando além da pandemia – que causou grandes apertos na economia do país; ainda teremos as eleições para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todas as cidades do Brasil. É isso o que explica Eduardo Stranz, que é consultor da área de estudos técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

“A partir da pandemia, temos uma retração enorme da nossa economia e, com isso, afetando drasticamente as finanças dos municípios brasileiros. Houve uma queda expressiva na arrecadação dos impostos próprios. E as transferências estaduais, sobretudo do ICMS em grande parte dos estados diminuiu e as transferências federais também”, afirmou Stranz.

Outra entidade ligada à representação municipal é a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que reúne as 406 cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes e representa 61% da população com 75% do PIB e abrange todas as capitais. De acordo com Gilberto Perre, secretário-executivo da Frente Nacional de Prefeitos, agora em 2020 essa situação tende a se agravar.

“A possibilidade de mais municípios decretarem calamidade nas contas em 2020 é evidente. O Governo Federal entrou com auxílios para os municípios brasileiros enfrentarem as despesas com a Covid-19 e a queda das receitas e recursos não foram adequadamente balanceados. Especialmente as cidades médias devem enfrentar uma dificuldade muito grande para fecharem as contas em 2020”, destacou Perre.

Quando uma situação deste tipo ocorre, e ela precisa ser reconhecida oficialmente pelo município, uma das possibilidades é receber auxílio do Governo Federal com medidas para organizar esses gastos. Durante esse período o município ou o estado fica temporariamente “livre” de cumprir algumas obrigações como o controle com despesas de pessoal e endividamento, as metas fiscais estipuladas e até mesmo a respeito do limite de gastos.

Mas essa situação não pode ser usada com fins eleitorais, e ao final do período, esse município ainda terá de prestar contas e ser submetido às leis de responsabilidade fiscal. É o que explica a cientista política e articuladora política voluntária da ONG Elas no Poder, Noemi Lopes.  

“Durante o período das eleições, você não pode utilizar o auxílio que o Governo Federal está alocando, em prol da questão do decreto de calamidade pública, como medida eleitoreira. É importante que alguns gestores se atentem à isso porque muitos têm utilizado desculpas de problemas financeiros para descumprir a lei de responsabilidade fiscal e pensam que suas contas não vão ser reprovadas posteriormente, já que não conseguiram cumprir as metas e as obrigações”, detalhou a cientista política.

Vale destacar que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão afim de evitar que a população seja penalizada por gastos impensados ou má gestão. Apesar disso, nesse momento de pandemia, essa dinâmica mudou para as despesas que envolvem as ações de enfrentamento ao coronavírus, o que não exime a prefeitura de prestação de contas. Consequentemente, toda essa questão financeira pode influenciar diretamente no pleito eleitoral deste ano.

Raquel Lyra promove encontro com a comunidade surda de Caruaru

A tarde de ontem (26) foi marcada por mais um encontro realizado entre a pré-candidata Raquel Lyra e os caruaruenses. Dessa vez, a conversa marcou o Dia Nacional do Surdo, reunindo parte da comunidade surda do município. A reunião respeitou todos os protocolos sanitários, a fim de garantir o controle no número de pessoas no local.

O momento ressaltou a importância de uma cidade cada vez mais inclusiva. “Hoje é um dia especial e importante para dar visibilidade à surdez no nosso município, no país. E estar aqui, com a presença de vocês, é fundamental para garantir ações mais efetivas. Esse momento é para trazer a participação dos surdos, familiares e professores, em busca de uma cidade mais inclusiva”, destacou Raquel Lyra.

Foto: Janaína Pepeu