Confira a programação de aulas remotas para alunos da Rede Municipal de Ensino de Caruaru desta semana

Durante toda a semana, estudantes da rede municipal de Caruaru têm acesso às aulas remotas transmitidas pela TV Câmara, canal 22.2. O conteúdo é exibido de segunda a sexta-feira a partir das 7h30, para estudantes da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da EJA. Aos sábados, são veiculadas as aulas do Cursinho Popular Edilson de Góis, das 14h às 15h.

O material disponibilizado na programação da TV Câmara tem tradução em Libras. Durante o mês de setembro, alunos e educadores terão acesso a um curso de libras dentro da programação. Os estudantes são acompanhados diariamente pelos profissionais das escolas.

PLATAFORMAS DIVERSAS

Durante o período de pandemia do novo coronavírus, os estudantes podem desenvolver atividades através de site, videoaulas no Youtube, aulas na TV Câmara e apostilas impressas. Contando com apoio de parceiros, o intuito é adequar o ensino a cada realidade. Confira as opções:

Site – https://caruaru.pe.gov.br/
YouTube – https://www.youtube.com/PrefeituradeCaruaruOficial
TV Câmara – Canal 22.2 (usando antena do tipo UHF)
Escola Mais Caruaru – https://www.escolamais.com/caruaru

PROGRAMAÇÃO

Terça-feira (08/09)
Educação Infantil – O que é um Vírus e o Sentimento Medo – Parte 1
Anos Iniciais – Língua Portuguesa
1° ano – Gênero textual – Parlenda
2° ano – Gênero textual – Lista
3° ano – Gênero textual – Lenda
4° ano – Gênero textual – Notícia
5° ano – Gênero textual – Notícia
Aula de libras – Setembro Azul, o que tem de especial?

6° ano
Matemática – Polígonos: Definição e classificação
Língua Inglesa – Cognato e Falso Cognato

7° ano
Matemática – Grandezas inversamente proporcionais
Língua Inglesa – Simple Past – Verb To Be

8°ano
Matemática – Grandezas diretas e inversas ao mesmo tempo
Língua Inglesa – Falsos Cognatos

9°ano
Matemática – Potências com expoente negativo
Língua Inglesa – Recursos Visuais

Quarta-feira (09/09)
Educação Infantil – O que é um Vírus e o Sentimento Medo – Parte 2
Anos Iniciais – Matemática
1° ano – Números – Aula 1
2° ano – Medidas de massa – Aula 1
3° ano – Sólidos geométricos
4° ano – Números
5° ano – Fração e números decimais – Aula 1

Aula de libras – Aprendendo o alfabeto do português em Libras

6° ano
Ciências – Sistema nervoso: células e funções
Educação Física – Ginástica de condicionamento físico membros superiores
Ensino Religioso – Ensinamentos da escrita – Aula 3

7° ano
Ciências – Cerrado, Caatinga e Pantanal
Educação Física – Ginástica de condicionamento físico membros inferiores
Ensino Religioso – Lideranças religiosas – Aula 3

8°ano
Ciências – Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecer para se prevenir
Educação Física – Ginástica de conscientização corporal
Ensino Religioso – Identidade humana – Aula 3

9°ano
Ciências – Tecnologia da comunicação
Educação Física – Ginástica de Conscientização corporal
Ensino Religioso – Reencarnação e ressurreição – Aula 3

Quinta-feira (10/09)
Educação Infantil – Cultura Brasileira – Parte 1
Anos Iniciais – Língua Portuguesa
1° ano – Gênero textual – Parlenda (Atividades) – 2
2° ano – Gênero textual – Receita e cardápio – 2
3° ano – Gênero textual – Poema – 2
4° ano – Gênero textual – Notícia (Atividades) – 2
5° ano – Gênero – Notícia – Correção de atividade

Aula de libras – Como cumprimentar um surdo

6° ano
Matemática – Triângulos e seus elementos
Geografia – Tecnologias aplicadas à cartografia

7° ano
Matemática – Grandezas diretas e inversas ao mesmo tempo
Geografia – Nordeste: Características econômicas

8°ano
Matemática – Dízimas Periódicas e não-periódicas
Geografia – Os conflitos na África

9°ano
Matemática – Potências com expoente fracionário
Geografia – Fluxos Financeiros: O capital sem Pátria

Sexta-feira (11/09)
Educação Infantil – Cultura Brasileira – Parte 2
Anos Iniciais – Matemática
1° ano – Números – Aula 2
2° ano – Medidas de capacidade – Aula 2
3° ano – Planificação dos sólidos geométricos – 2
4° ano – Geometria
5° ano – Gênero – Problemas com as quatro operações: Adição, subtração, multiplicação e divisão

Aula de libras – Pronomes em Libras

6° ano
Língua Portuguesa – Regras básicas de pontuação

7° ano
Língua Portuguesa – Preposição

8°ano
Língua Portuguesa – Formação de palavras: outros processos

9°ano
Língua Portuguesa – Textos opinativos e informativos
Especial História – 6° ao 9° ano – A independência do Brasil

UniFavip oferece atendimento gratuito de fisioterapia respiratória pós-Covid-19

Com o intuito de realizar a reabilitação respiratória de pessoas que tiveram a Covid-19, o Centro Universitário UniFavip está oferecendo gratuitamente atendimento de fisioterapia respiratória. Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na clínica-escola do curso de fisioterapia, no próprio campus da instituição.

“Nosso atendimento é feito com foco exclusivo nas pessoas que tiveram a Covid-19 e já estão curadas, mas ficaram com alguma sequela decorrente da doença, como a dificuldade para respirar, onde faremos a expansão pulmonar que esses pacientes precisam, por exemplo. Tudo será feito pelos nossos alunos da clínica-escola de fisioterapia, sob a supervisão dos preceptores de estágio, que também são professores do curso e profissionais da área”, destacou o coordenador do curso de fisioterapia Wlaldemir Santos.

Os interessados em ter acesso ao serviço precisam agendar um horário, através dos telefones 81 3725-0335 ou 81 3727-4721. Outra opção de agendamento é pelo WhatsApp (81) 99261-2448. Os atendimentos são feitos respeitando o distanciamento e os protocolos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à pandemia do cornavírus. Portanto, é obrigatório o uso de máscara para adentrar no UniFavip e durante todo atendimento.

Serviço
Fisioterapia respiratória pós-Covid-19
Local: UniFavip
Dias: segunda a sexta-feira
Horário: 8h às 18h
Agendamento grauito: 81 3725-0335 / 81 3727-4721 / 99261-2448

Artigo: Ou você é ponto com ou você não é nada

*Por Cr.Andrade

A revolução digital chegou, e faz tempo que a gente escuta isso. No início dos anos 2000, a internet era um universo recém-descoberto, com muito a ser explorado, no entanto, as inovações vieram de maneira gradativa, aos poucos, até serem “empurradas” pela mais recente avalanche mundial chamada de Coronavírus.

A pandemia, que se instalou mundialmente, tornou as doses de tecnologia, antes homeopáticas, em doses cavalares. Não tem mais volta! A internet e o mundo dos negócios deram passos largos nos últimos seis meses, muito evidenciados pela forma de comunicar. Se o estabelecimento ficou fechado por conta das recomendações de isolamento e distanciamento social impostos pela quarentena, mas ainda assim necessitava garantir renda e faturamento, viu na internet um porto para ancorar o seu barco.

Em seis meses, os negócios no mundo virtual expandiram. Quem não estava na rede, tratou de migrar e de encontrar no www mais um apoio para o seu faturamento. Nesse curto período de tempo, estima-se que o marketing digital tenha dado um salto entre 10 e 20 anos, estar na internet adiantou o processo da transformação digital que já estava acontecendo, e vai ser muito mais evidente daqui para a frente.

Ter um site e marcar presença na internet, por exemplo, não é mais algo facultativo. É condição sine qua non. Hoje, mais do que nunca, todos os canais devem ser explorados, numa maneira quase que híbrida de fazer negócios. Não estou dizendo aqui que devemos ser reféns da internet, mas sim, utilizar todos os meios possíveis para comunicar cada vez mais, de maneira efetiva, nossos negócios, pois, o boca a boca do passado encontrou na internet um lugar confortável para chamar de seu. O rádio, o jornal, a TV, seguem sendo meios de comunicação que contam com prestígio, mas até eles mesmos expandiram sua atuação e apoiam suas ações, independente da linha editorial que sigam, em seus departamentos comerciais, oferecendo ao seu cliente e, consequentemente ao público-alvo, um combo de estratégias para aproximar cada vez mais o interlocutor do consumidor, seja ele de produtos ou de informação.

Por conta disso, transformação digital tornou-se sinônimo de sucesso ao aliar às estratégias já utilizadas pelas empresas, aprimorando-as e atualizando-as, levando a forma de fazer e conduzir negócios a um outro patamar.

Nos últimos anos, a internet cresceu 70% no Brasil, vendo seu acesso por meio dos aparelhos celulares disparar, é inevitável e um caminho sem volta. O brasileiro tem no seu telefone o seu melhor amigo, seja para fazer ligações, enviar e receber mensagens, guardar informações importantes, consultar agenda, fazer pesquisas e também como uma forma de entretenimento por meio dos mais diversos aplicativos que promovem a convivência virtual, sem deixar de lado as conveniências oferecidas, como os deliveries.

Graças à pandemia, e estamos vendo o copo meio cheio aqui, as reuniões em ambiente virtual começaram a fazer parte da agenda dos empresários, até mesmo dos mais avessos à tecnologia, uma vez que elas encurtam distâncias e poupam tempo. E em dias atuais, tempo, que é algo que não se recupera, ninguém quer perder!

A velocidade da informação aumentou e longe é lugar que não existe, muito por conta da internet. E foi aí que o marketing digital se sobressaiu e se antes era visto como coadjuvante, ganhou papel principal. Ao longo dos meus mais de 14 anos de atuação, vi muitas empresas fecharem por não terem se adequado ao meio online e, muitas vezes, por não terem apostado no marketing digital ou não terem executado de maneira correta. Sim, é um trabalho feito por profissionais, que podem sanar problemas ocultos e trazer à tona resultados positivos e de sucesso, se as ferramentas certas forem aplicadas. Atualmente, o marketing digital não é só algo para angariar clientes, mas sim para fazer a diferença perante o seu público e para o seu concorrente e torná-lo referência naquilo que faz.

Com as estratégias certas, conhecendo o seu público, o marketing digital é capaz de alcançar aquilo que você almeja para o seu negócio, atraindo visibilidade e chegando ao seu cliente com mais assertividade, promovendo negócios e destacando você entre os seus concorrentes.

*Cr.Andrade é CEO da Clikss Brasil, especialista em marketing digital com ênfase no planejamento estratégico e oferece serviços que possibilitam que as empresas prosperem e se diferenciem no mercado. Apaixonados por estratégias, a Clikss Brasil preza pela excelência no atendimento e na prestação de seus serviços, oferecendo soluções completas para gerar resultados para os negócios. Entre os serviços oferecidos estão a criação de sites, criação de marcas, SEO, Google Ads, Lojas Virtuais, Gestão de Mídias sociais e Hospedagem.

Bioeconomia pode ser primeiro passo para reduzir dependência externa do Brasil, aponta estudo

Juruena, MT, Brasil: Castanheira na reserva legal comunitária do assentamento Vale do Amanhecer. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tido como um dos setores mais promissores da economia global, a bioeconomia pode ajudar o Brasil a reduzir dependência externa e a aumentar a conservação das riquezas naturais. É o que aponta um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostra que a tecnologia 4.0 para fabricação de produtos com recursos da biodiversidade verde e amarela pode ser uma aliada. 

E o Brasil tem uma vantagem. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente (MMA), temos a maior biodiversidade do planeta e abrigamos 20% do número total de espécies da Terra, o que eleva o Brasil ao posto principal de nação entre os 17 países megadiversos. 

O especialista em meio ambiente Charles Dayler acredita que a bioeconomia pode reduzir perdas e aumentar ganhos. “Em um processo produtivo tradicional, sempre temos sobras e perdas. Com a bioeconomia, faríamos uma produção de materiais usando insumos de origem natural e, como resultado disso, tenho um produto que não degrada ou se degrada de forma ecologicamente correta e não tenho perda de energia, não tenho sobra, não tenho materiais que não são biodegradáveis”, detalha. 

A bioeconomia é conhecida como um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos. A ideia é oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis. “A bioeconomia prega que se produza com insumos de origem natural, sem perda de energia e com eliminação de rejeitos tóxicos, ou seja, tudo na cadeia de produção seria aproveitado”, reforça Dayler. 

Ainda segundo o estudo da CNI, a bioeconomia pode valorizar a biodiversidade brasileira e, consequentemente, contribuir para melhorar a imagem do País no exterior. Esses fatores contribuem ainda para facilitar o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o andamento do acordo Mercosul e União Europeia. 

“A bioeconomia é um setor que está crescendo no mundo e o Brasil tem a oportunidade de não ficar para trás e ser um dos principais protagonistas do setor”, destaca o deputado federal Paulo Ganime (Novo-RJ), membro da Frente Parlamentar Mista de Bioeconomia. 

Ganime acredita que a legislação sobre o tema precisa ser melhorada e que o País precisa ter mais liberdade para investir em bioeconomia. “E não estamos falando só da legislação ligada ao tema, mas das que impeçam qualquer um de investir no Brasil, como reforma tributária. Estamos falando também em desburocratizar e mudar legislações para atrair investimento estrangeiro e garantir segurança jurídica”, reforça. 

O deputado lembra ainda que o Protocolo de Nagoya, aprovado recentemente no Congresso Nacional, é um primeiro passo para isso. “Se o Brasil continuar simplificando, desburocratizando, garantindo leis que não só facilitem quem quer investir, mas deixem de criar riscos para quem quer investir, vai atrair muitos investimentos”, acredita Ganime.

Investimento e pesquisa

Uma das apostas para a indústria é o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em cadeias já consolidadas no Brasil, como a de produtos a partir da cana-de-açúcar (etanol, por exemplo), e os de base florestal, como o papel e celulose, em que o país é um dos maiores produtores mundiais. O deputado Enrico Misasi (PV-SP) defende alguns pontos principais para a expansão da bioeconomia no País. 

“Primeiro, precisamos ter marcos regulatórios claros, que lancem as bases para uma segurança jurídica em investimentos corretos, com foco em bioeconomia. Outro ponto é ter um investimento estratégico em tecnologia. Bioeconomia é tecnologia, precisa ter pesquisa científica, precisa ter dinheiro, investimento. Além disso, é preciso uma consciência generalizada e transversal de que essa é a nossa grande oportunidade, precisa haver uma priorização do tema no País”, elenca o parlamentar.  

Para que o Brasil consiga expandir e ser uma potência na área de bioeconomia, na opinião de Charles Dayler, especialista em Meio Ambiente, é preciso um trabalho de viabilização de processos bioeconômicos ou de novas tendências no setor e fazer a inserção desses processos fora dos grandes meios de produção. 

“Temos que explorar a bioeconomia levando-a para o pequeno produtor e pequeno comerciante. Temos que pensar em desenvolvimento de cadeias, de produção e em logística porque uma vez que a gente consiga fazer com que produtos gerados por pequenos produtores acessem grandes mercados, a gente consegue gerar valor agregado para essas pessoas. E, ao longo da cadeia de distribuição, fazendo um arranjo inteligente, faremos com que a pegada de carbono desses produtos também seja menor”, aposta Dayler. 

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Guy de Capdeville, lembra que indústrias como a farmacêutica, de alimentos e de cosméticos também podem ser alcançadas pela bioeconomia. 

“São indústrias que já vêm sendo beneficiadas nesse contexto e que já exploram a bandeira de sustentabilidade. Uma grande oportunidade que nós temos é que somos grandes dependentes da importação de moléculas para antibióticos, então o que queremos é fazer um movimento de busca dessas moléculas na biodiversidade que possam ter efeito antibiótico e, assim, nos tornamos independentes na produção desses medicamentos e, eventualmente, até um exportador”, projeta o diretor. 

Ele lembra que a agricultura também poderia ser beneficiada com essas moléculas, que auxiliaram na produção de controle de pragas e aditivos para nutrição animal e humana. “Existe uma perspectiva enorme de potenciais ativos que podem ser explorados dentro desse ambiente e desse contexto de bioeconomia. O que precisamos é criar as bases para que as empresas se estabeleçam no setor”, completa Capdeville. 

Mais Mulheres no Poder: projeto do MMFDH visa incentivar e ampliar a participação feminina

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6433/13, que permite ao delegado de polícia adotar medidas de urgência para proteger mulheres vítimas de agressão.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) lançou o Projeto Piloto Mais Mulheres no Poder, que entrou em vigência no final de agosto e terá duração de 10 meses. O projeto tem por objetivo estimular a participação política, democrática e igualitária das mulheres em cargos eletivos e nos espaços de poder e decisão; promover e fortalecer o conceito de cidadania participativa no sistema democrático igualitário por meio do debate sobre o papel da mulher nos espaços políticos e de liderança; estimular a participação de mulheres nas instâncias decisórias das entidades representativas de classe, iniciativa privada e movimentos da sociedade civil organizada; e incentivar a promoção de políticas públicas de combate a todas as formas de violência política e social contra a mulher.

O projeto também desenvolverá cursos de capacitação, seminários e palestras para promover o debate sobre participação política das mulheres, além de campanhas de conscientização sobre o tema. A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Brito, destaca que um dos principais pontos da iniciativa é conscientizar a ampliar os registros de denúncias de violência política contra as mulheres. 

“A temática da violência política contra mulheres é a grande inovação desse projeto. O fato é que o tema foi pouco explorado ao longo dos anos, a despeito de ser uma das principais causas da sub-representação das mulheres na política. As pessoas não sabem o que é violência política contra a mulher, como denunciar e quais são as consequências. No âmbito do projeto, queremos mudar tudo isso”, diz Cristiane. 

A baixa representatividade das mulheres na política brasileira pode ser observada na ocupação de cargos de poder dentro do Congresso Nacional. Dos 513 parlamentares na Câmara dos Deputados, 77 são mulheres; dos 11 cargos da Mesa Diretora, apenas duas são deputadas; e das 25 comissões permanentes somente quatro são presididas por mulheres. 

No Senado, são 12 mulheres entre os 81 parlamentares da Casa. Dos 353 candidatos ao Senado nas eleições de 2018, 62 eram mulheres, das quais sete foram eleitas. Em 20 estados do país, nenhuma mulher foi eleita e em três deles não houve candidatas. 

Esses dados colocam o Brasil na posição 134 de 193 países no ranking de representatividade feminina no Parlamento, com 15% de participação, mesmo as mulheres representando 52% da população. As informações são do Mapa Mulheres na Política 2019, relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Interparlamentar. No ranking de representatividade feminina no governo, o Brasil ocupa a posição 149 de 188 países. Hoje, no Executivo comandado por Jair Bolsonaro, há apenas duas mulheres entre os 22 ministérios. 

“Ainda existe marginalização das mulheres nos espaços políticos e isso vem de uma estrutura antiga e patriarcal. As mulheres conquistaram o direito ao voto em 1932. Faz menos de 100 anos que as mulheres são capazes de participar, de fato, do debate político e nunca teve um incentivo para elas participarem”, explica Laura Bonvini, voluntária do projeto #ElasNoPoder, que também incentiva que mais mulheres se candidatem a cargos eletivos no Brasil.

“Além disso, há todo o machismo que a mulher sofre todo dia. Quando é eleita, depois de ter passado por todo o processo de se candidatar e conseguir apoio, que já é difícil, ainda é questionada sobre o papel dela ali. Muitas mulheres no Congresso, em Assembleias Legislativas, relatam violência de gênero. Homens falam que ali não é o espaço dela, desmerecem o espaço delas. Também em redes sociais muita gente comete essa violência política contra as mulheres”, completa Bonvini. 

A deputada estadual Ivana Bastos (PSD-BA), conta que foi eleita apenas na quarta tentativa de entrar para a política. Desde então, está no terceiro mandato consecutivo como parlamentar. “Tive todos os motivos do mundo para desistir da política e não desisti. Fui candidata a deputada estadual três vezes consecutivas e perdi três vezes. Se não fosse a minha persistência, eu estaria fora da política. A gente via homens assumindo, mas eu era mulher. Então não precisava dar a vez e a voz. Sou a deputada mais votada da Bahia hoje. A persistência, a vontade de lutar, de defender a mulher, de ter voz e vez fez com que eu continuasse”, conta. 

Estudo

Um estudo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade dos Andes e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), revela que em municípios com prefeitas mulheres, a taxa de mortalidade entre crianças com até 5 anos de idade é menor do que em locais onde os chefes do Executivo são homens. 

No período entre 2000 e 2015, a taxa de mortalidade entre crianças dessa faixa etária caiu de 25% para 13,6% em 3.167 municípios analisados. A taxa foi calculada a cada mil recém-nascidos vivos. No mesmo intervalo de tempo, o estudo observou que a participação feminina em prefeituras subiu de 4,5% para 9,7%. 

De acordo com as pessoas responsáveis pela pesquisa, investimentos substanciais em programas sociais e de atenção primária à saúde, como o Bolsa Família e da Estratégia de Saúde da Família, têm influência direta na queda na mortalidade infantil.

Fonte: Brasil 61

Agenda regulatória do governo federal quer reduzir número de acidentes de trânsito

Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem todo ano em acidentes de trânsito. O número é da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), coletado até fevereiro do ano passado. A estimativa é de que entre 20 e 50 milhões de vítimas sofrem lesões – e algumas delas deixam marcas para sempre. Ivan da Silva Miranda, 29 anos, é uma prova disso. Em 2018, ele sofreu um acidente em Chapadinha (MA), onde mora. Um carro entrou na avenida sem observar a preferência, o que ocasionou na queda da moto do rapaz. 

Ele teve o osso do pé quebrado e teve que parar de estudar na época, por conta da cirurgia, e até hoje sente dores. “Tive que colocar ‘pinos’ no pé e eles estão até hoje comigo, fazem parte de mim. Incomoda ainda na hora de dormir”, relata Ivan. 

Simplício da Silva Teixeira, de 27 anos, também fala das marcas deixada por dois acidentes recentes. Em um deles, também em uma moto, chegou a perder o dedão do pé. Morador de Campestre do Maranhão (MA), ele precisou pegar o Dpvat, seguro que cobre danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, para ajudar na sobrevivência. “Em um dos acidentes quebrei o fêmur e a tíbia, então uma perna ficou mais curta que a outra, ainda manco. No outro, perdi o dedão do pé”, detalha.  

Em uma meta ambiciosa, a Opas, a partir da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, quer reduzir pela metade o número de mortos e feridos por acidentes de trânsito em todo o mundo, ainda neste ano. E na tentativa de corroborar com essa projeção, o Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), editou uma portaria que estabelece a Agenda Regulatória Preliminar, instrumento de planejamento para a atuação regulatória sobre temas prioritários em um determinado período. O objetivo é indicar temas a serem estudados no ano de 2020. A agenda será bienal e é preliminar por ainda estar em construção.  

“Estamos construindo a agenda para o biênio 2021/2022, que contará com a participação da sociedade, das entidades organizadas, dos órgãos de trânsito, dos órgãos públicos. O propósito é elencar os temas de interesse da sociedade que sejam tratados e discutidos no âmbito do Denatran e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)”, adianta o diretor-geral do Denatran, Frederico de Moura Carneiro. 

Segundo ele, a medida veio como uma forma de suprir todas as demandas do setor, que nem sempre conseguem ser atendidas. “A capacidade de atendimento do Denatran para tanta demanda é insuficiente, então precisamos elencar essas prioridades. A ideia é dar previsibilidade ao setor, transparência e participação social”, afirma Carneiro. 

Segundo a portaria, a Agenda será pautada por quatro diretrizes: promoção da segurança no trânsito, por meio de ações que contribuam para a redução do número de acidentes e, consequentemente, de mortes e lesões; melhoria do nível de serviços de trânsito, por meio da simplificação, da digitalização e da redução da burocracia aos cidadãos e às empresas do setor de trânsito e transportes; aperfeiçoamento dos processos, dos normativos e dos marcos regulatórios; e fortalecimento da articulação institucional com os atores do setor. 

O texto detalha, ainda, um cronograma de temas a serem debatidos dentro da Agenda Preliminar entre o período de 31 de agosto a 31 de dezembro, como fiscalização eletrônica de velocidade, implementação da assinatura digital avançada no Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) e sinalização de indicação de áreas turísticas – temas esses que entrarão na agenda de prioridades. 

O advogado, Marcelo Lucas, reforça que a participação popular é uma das diretrizes mais importantes dentro da Agenda. “Com a inserção da sociedade, há uma participação mais efetiva das duas partes – governo e população –, formando um interesse duplo.”

O prazo de dois anos para que os assuntos sejam rediscutidos também é interessante, segundo o especialista. “Em razão dos temas elencados, esse prazo é importante para que os trabalhos possam se desenvolver e serem mais profícuos”, avalia. 

Pesquisa propõe modelo para acompanhar e prever a disseminação da Covid-19 no país, com foco no interior

A pesquisa científica brasileira continua dando sua contribuição para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. É o caso de um projeto da Universidade Federal de Viçosa (UFV), encabeçado pelo pesquisador Sílvio Ferreira, que criou um modelo para acompanhar e prever a disseminação da Covid-19 pelo país, principalmente em cidades do interior. 

De início, o objetivo do professor de física era mapear a onda de propagação do novo coronavírus pelo país, ou seja, ver onde ela começou e em quanto tempo e com que intensidade chegaria em outros locais. A pesquisa evoluiu e, agora, tem a ambição de fazer previsões sobre o comportamento da pandemia em cada município do país, explica Silvio. 

“A ideia é fazer uma simulação integrada, onde tem os modelos epidêmicos tradicionais que você considera para cada cidade. Só que ainda tem a interação entre cada localidade, que é o fluxo de pessoas que se deslocam de um município para o outro e, com isso, poderemos ver a disseminação da Covid-19 no território brasileiro”, aponta. 

Inspirado em um trabalho semelhante da Espanha, o projeto brasileiro é independente e foi selecionado pelo Programa de Combate a Epidemias, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Ele vai ser importante para a gente continuar o projeto, porque vai nos permitir manter a estrutura computacional funcionando e, principalmente, tem bolsas. Vou poder manter a equipe trabalhando comigo”, destaca o professor. 

Como funciona

O projeto, atualmente, está em uma segunda etapa, que é dividida em duas frentes. Na primeira, os pesquisadores analisam a curva de contaminação do novo coronavírus em cada município, o índice de isolamento social e as medidas de proteção individual. 
 
O objetivo é determinar qual a taxa de infecção efetiva para aquela localidade específica.  Isto é, com que frequência uma pessoa infectada transmite a doença para outra, que ainda não teve a Covid-19. “Quanto maior essa taxa de infecção, maior é a possibilidade que o indivíduo infectado transmita a doença para um sujeito que está suscetível”, explica Silvio. 

Na segunda, que também está em curso, é feita a integração dos dados de mobilidade entre os municípios. Neste caso, observa-se o fluxo recorrente dos indivíduos entre as cidades, nos casos em que as pessoas de uma cidade estudam e trabalham em outra, por exemplo. Com os dados relativos a essas duas frentes consolidados, os pesquisadores pretendem medir qual o efeito da mobilidade na taxa de infecção. 

Silvio quer aplicar o modelo para estudar o avanço da Covid-19, sobretudo, nas cidades do interior do país. Ele afirma que a pesquisa pode ser útil nesses municípios, que possuem menos estrutura para lidar com a propagação da doença e carecem de “coordenação” entre si.” Você não pode tomar políticas públicas de maneira independente. Mas isso na prática não existe. Um município do lado do outro tem práticas completamente diferentes”, diz. Ele complementa: “O modelo matemático, como ele mede essa interação entre interior e capital, poderia ajudar na questão da coordenação das políticas públicas.” 

Assim seria possível projetar o impacto da reabertura econômica em uma grande cidade no município menor. “As cidades do interior são fortemente influenciadas pelos grandes centros urbanos. A doença não vem do nada. Ela vem de pessoas que se deslocam de um lugar para o outro. Se não tiver um planejamento coordenado das políticas e estratégias que vão ser tomadas nas capitais e no interior, isso vai gerar um grande problema”, ressalta. 

Interiorização

Dados da Fiocruz mostram como a pandemia se comportou nos municípios brasileiros no último mês. Quando o assunto é o número de casos confirmados entre 30 de julho e 30 de agosto, os municípios com menos de 10 mil habitantes são os que apresentam a maior taxa de crescimento de infectados. De 90.936 casos para 150.344, aumento de 65,3%. Já nos grandes centros, notadamente aqueles com mais de 500 mil habitantes, o índice foi de 37,9%, o que indica que, de fato, o novo coronavírus vem atingindo o interior com mais força. 

Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, da Fiocruz, ressalta o impacto da pandemia nessas cidades. “Em termos de vulnerabilidade, o interior sofre muito mais do que os grandes centros urbanos, em termos de ter uma menor capacidade atendimento hospitalar, ou seja, número menor de leitos por habitante, além disso, condições sociodemográficas, como baixa renda familiar, escolaridade e acesso à saneamento básico. O interior sofre mais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste”, destaca. 

Segundo ele, quase todas as capitais do país já estão em processo de queda na curva de contaminação algumas semanas, ao passo em que no interior há cidades em que a Covid-19 está em ascensão. Praticamente todos os estados possuem, no mínimo, uma macrorregião de saúde que ainda não iniciou o processo de queda”, complementa. 

Fonte: Brasil 61

Violência e abuso durante a pandemia: crianças e adolescentes recebem apoio

A pandemia causada pela Covid-19 trouxe uma série de dificuldades e problemas sociais, para além das pessoas acometidas pela doença ou as mortes. E nesse contexto, crianças e adolescentes fazem parte do grupo de pessoas mais vulneráveis e com maior dependência de ações por parte de gestores públicos para evitar violência, prevenir abusos e garantir qualidade de vida.

Desta forma, o governo federal lançou, em julho, o Plano de Contingência para Crianças e Adolescentes, com investimentos na casa dos R$ 125 bilhões de reais, para proteger essa população durante o período de pandemia.

Agora, quase dois meses depois, 56% das 59 metas de proteção social previstas no plano já foram concluídas, de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O restante das ações está em execução, o que representa 34%, ou estão em desenvolvimento, que são os outros 10%.

A ação é uma parceria entre vários ministérios, além de órgãos e entidades, e consiste em uma resposta aos riscos à saúde e aos desdobramentos socioeconômicos que atingem as populações mais vulneráveis durante a pandemia do novo coronavírus.

Quanto aos municípios que estão sendo alcançados pelo Plano, a maior parte das ações são realizadas em âmbito nacional, o que significa dizer que as ações têm objetivo de contemplar praticamente todos os municípios do país, com vistas a alcançar toda essa população.

Desta forma, são grandes os impactos de ações deste tipo quando relacionadas à execução de políticas públicas em casos específicos, como nessa questão de proteção dos direitos de crianças e adolescentes, explica a consultora da área de Assistência Social na Confederação Nacional dos Municípios, Rosângela Ribeiro.  
“É como se fosse um grande guarda-chuva, quando a gente fala de políticas públicas, porque são ações em vários campos. Por exemplo, se ele [governo federal] consegue disponibilizar um EPI para um Conselho Tutelar é muito bom, porque é uma política que não consta como modelo de financiamento. Não existe uma estrutura regular e automática para colocar em prática o sistema de garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes de modo específico”, a consultora.   

Nesse sentido, entre as metas está aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para 30 mil conselheiros dos 5,9 mil conselhos tutelares do país. Os kits são compostos por máscaras e álcool em gel.

Algumas das iniciativas que integram o plano são voltadas aos cuidados para prevenir e combater o abuso sexual, como o Projeto de Lei que prevê punição mais rigorosa para líderes religiosos envolvidos nesses casos.

Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, também terão a pena aumentada sacerdotes, profissionais de saúde, de ensino e qualquer outra pessoa que se aproveite da confiança da vítima para praticar esse tipo de crime. A proposta ainda deverá ser enviada ao Congresso Nacional. Isso porque, neste momento em que as pessoas se isolam dentro de casa, a violência e o abuso podem aumentar e ficar mais escondidos, com maior dificuldade de denuncia desses crimes.

Esse é um dos pontos de atenção, como afirma Luciana Oliveira, diretora do Departamento de Promoção e Fortalecimento dos Direitos da Criança e Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.   

“Realizamos, no âmbito da secretaria, campanhas digitais de prevenção às violências no âmbito doméstico, com sensibilização dos atores do sistema de garantia de direitos como, por exemplo, conselheiros tutelares e gestores também, para a continuidade da oferta de serviços essenciais. Por meio da parceria com o PNUD, nós conseguimos no mês de julho, um Fórum para tratar de violências contra crianças e adolescentes no contexto da pornografia na internet. Isso porque existe uma preocupação com a segurança desses pequenos cidadãos durante o período de isolamento social”, destacou a diretora.  

Além do MMFDH, integram a iniciativa os ministérios da Educação (MEC), da Saúde (MS), da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da Cidadania (MC), da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Defesa (MD). A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Casa Civil, por meio do Programa Pátria Voluntária, também são parceiras da ação.

Vale destacar que neste ano, o Brasil completou 30 anos da sanção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 13 de julho de 1990, que é o principal instrumento normativo do Brasil que estabelece direitos e garantias especiais às crianças e adolescentes.

Clínica-Escola da UNINASSAU seleciona auxiliar em Odontologia

A Clínica-Escola de Saúde da Faculdade UNINASSAU Caruaru está com vaga aberta para a função de Auxiliar em Saúde Bucal (ASB). São requisitos para a função ter o segundo grau completo, ser registrado no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e ter disponibilidade de horário para os turnos da manhã e tarde.

“As nossas clínicas, incluindo a de Odontologia, que está com a vaga em aberto, têm como preceito a educação do aluno e a interdisciplinaridade entre o estudo realizado em sala de aula e laboratórios da unidade e os atendimentos à comunidade”, destacou o gerente das Clínicas-Escola de Saúde da UNINASSAU Caruaru, Ricardo Siqueira.

Os interessados na vaga de ASB devem entregar o Currículo Vittae ou Lattes atualizado, até o dia 10 de setembro, na recepção da Clínica-Escola, que fica no Bloco B da Instituição. A UNINASSAU Caruaru está localizada no entroncamento da BR 232 com a 104, número 1215, bairro Agamenon Magalhães.

Brasil tem queda pela 2ª vez na média móvel de mortes; óbitos caem em 17 estados

O Brasil chegou hoje (7) a 127.001 mortes e 4.147.598 casos confirmados de coronavírus, aponta o consórcio de veículos de imprensa, em boletim concluído às 20h desta segunda. A média móvel de mortes registrou queda de 17%, o que, pelos critérios do consórcio, coloca a situação como em queda.

Depois de sábado (5), esta é a segunda vez que a média móvel de mortes aparece com tendência de queda desde 5 de junho. Pelos critérios do consórcio, variações de até 15%, para mais ou para menos, são considerados estabilidade. Entenda os critérios.

O país registrou 315 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 127.001 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 784 óbitos, uma variação de -17% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 4.147.598 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 9.992 desses confirmados nesta segunda. A média móvel de casos foi de 33.814 por dia, uma variação de -10% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Dois estados apresentam alta de mortes: AM e RR. Em relação a domingo (6), ES, DF, GO, MT e RO estavam com o número de mortes estáveis, segundo a média móvel, e agora estão em queda. RR aparecia estável e agora está subindo. No AM, ainda há reflexo da reclassificação de mortes de meses anteriores, das quais mais de 200 foram divulgadas com Covid como causa nas últimas semanas.

Brasil, 7 de setembro

Total de mortes: 127.001
Registro de mortes em 24 horas: 315
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 784 por dia (variação em 14 dias: -17%)
Total de casos confirmados: 4.147.598
Registro de casos confirmados em 24 horas: 9.992
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 33.814 por dia (variação em 14 dias: -10%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 126.686 mortes e 4.137.722 casos; e às 13h, com 126.736 mortes e 4.139.257 casos confirmados.)

Estados

Subindo (2 estados): AM e RR

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (8 estados): PR, RS, MG, SP, MS, PA, TO e CE.

Em queda (17 estados): SC, ES, RJ, DF, GO, MT, AC, AP, RO, AL, BA, MA, PB, PE, PI, RN e SE.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Fonte: G1