Caruaru: 1.534 confirmações para a Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste domingo (21), que até o momento foram realizados 4.974 testes, dos quais 1.769 foram através do teste molecular e 3.205 do teste rápido, com 1.534 confirmações para a Covid-19, incluindo mais um óbito: Homem, 84 anos, com comorbidades, falecido em 18 de junho.

Em investigação estão 345 casos e já foram 3.095 descartados.

Também já foram registrados 9.072 casos de síndrome gripal, dos quais 1.484 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.228 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Caruaru registra mais três mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste sábado (20), que até o momento foram realizados 4.904 testes, dos quais 1.699 foram através do teste molecular e 3.205 do teste rápido, com 1.521 confirmações para a Covid-19, incluindo mais três óbitos: Homem, 55 anos, com comorbidades; homem, 44 anos, com comorbidades e um homem, 37 anos, com comorbidades, falecidos em 18 de junho.

Em investigação estão 324 casos e já foram 3.059 descartados.

Também já foram registrados 9.046 casos de síndrome gripal, dos quais 1.465 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.228 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Caruaru: mais duas mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta sexta (19), que até o momento foram realizados 4.750 testes, dos quais 1.683 foram através do teste molecular e 3.067 do teste rápido, com 1.465 confirmações para a Covid-19, incluindo mais dois óbitos: Homem, 92 anos, sem comorbidades, falecido em 14 de junho e uma mulher, 92 anos, com comorbidades, falecida em 18 de junho.

Em investigação estão 340 casos e já foram 2.945 descartados.

Também já foram registrados 9.000 casos de síndrome gripal, dos quais 1.497 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.183 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Entidades aprovam novo corte na taxa básica de juros da economia

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir novamente a taxa básica de juros (Selic) para 2,25% — menor valor da série histórica — entidades empresariais consideraram a medida acertada.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida vai facilitar o acesso ao crédito em meio à pandemia do novo coronavírus e “contribuir para a queda do custo de financiamento às empresas e à população”, necessário para atravessar a crise.

Já a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) acredita que a decisão foi correta, porque a expectativa é de que a inflação não atinja o piso da meta previsto para 2020. Além disso, a Firjan destaca que “há necessidade de menor rigidez nas condições de oferta de crédito”, de modo que as instituições financeiras possam destravar o crédito em meio à crise econômica.

Fonte: Brasil 61

Baixa contaminação na Construção Civil de PE traz alívio para a segunda fase da retomada

Prestes a completar duas semanas de retorno das atividades, o setor da construção civil de Pernambuco já identifica uma melhora no quadro de controle da covid-19 nos canteiros de obras. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em parceria com a ADEMI e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon), mostra que o número de trabalhadores infectados caiu 85,29% entre a primeira e a segunda semana de atividades.

Realizada junto a 42 empresas que estão em atividades, a pesquisa revela que a doença atingiu apenas 0,09% do total de 5.250 trabalhadores entre os dias 15 e 17 de junho. Ou seja, apenas cinco funcionários estavam afastados dos canteiros durante esta semana de referência, enquanto que, na primeira semana (entre os dias 8 e 10 de junho), o resultado era de 34 pessoas ou de 0,63% da força de trabalho.

A mesma observação vale para o número de suspeitos, que entre as duas semanas apresentou variação negativa de 58,75%. Na primeira semana, o percentual era de 1,48% (80 pessoas), e, na segunda, de 0,62% (33 pessoas). Essa conjuntura reforça que o controle adotado por parte das empresas sobre a situação da saúde dos seus funcionários chancela que o retorno às atividades não traz risco aos canteiros, seja porque há baixa incidência da doença, seja pela adoção de rígidos protocolos sanitários no ambiente de trabalho.

Outro ponto positivo que tem chamado a atenção dos empresários do segmento tem a ver com o número de óbitos, que, entre as semanas analisadas, não apresentou variação, permanecendo os mesmos 0,03% do total de trabalhadores, sendo este percentual referente ao período em que as atividades estavam suspensas.

O índice de recuperados também vem caindo, o que não quer dizer que seja ruim, uma vez que o dado está acompanhando a queda do número de infectados. Neste caso, na primeira semana, a recuperação atingiu 1,37% do total de trabalhadores, o que equivale a 74 pessoas curadas, e, na segunda, passou a ser de 0,51%, ou 27 pessoas.

De acordo com o presidente da Ademi, Gildo Vilaça, medidas como o reforço de álcool gel, os informativos disponibilizados e o horário alternado de almoço seguem ganhando escala dentro das empresas, o que vai contribuir para o controle da doença daqui para frente. “Isso só reforça que estamos cada dia mais aptos para a retomada plena, ao mesmo tempo que sabemos que o comportamento da doença deve ser observado dia após dia e é isso que estamos fazendo”, destacou. Na última quarta-feira (17), o Governo do Estado anunciou o retorno de 100% do efetivo a partir da próxima segunda-feira (22).

“Percebemos que esses números nos trazem certo alento. E as medidas tomadas pelas empresas vão ajudar no combate à doença neste retorno da atividade produtiva”, disse o presidente do Sinduscon, Érico Furtado.

PESQUISA

O setor ficou, ao todo, 75 dias com as obras paradas, mas com o acompanhamento permanente nos canteiros por parte das 42 empresas participantes da pesquisa. Inclusive, monitoramentos semelhantes a esse serão realizados periodicamente, para que o acompanhamento da atividade aconteça permanentemente.

O Sinduscon, inclusive, adequou a campanha de Prevenção de Acidentes do Trabalho da Indústria da Construção Civil de Pernambuco, que existe há mais de 20 anos, para combater o contágio do novo coronavírus nos canteiros de obras. A iniciativa se baseia na implementação de normas de segurança específicas do setor, entre elas a NR 18, com inclusão também de check-list e treinamentos, sendo, desta vez, direcionados à prevenção da covid-19.

Lei Seca completa 12 anos com o desafio de diminuir as mortes ao volante

Nesta sexta-feira (19), a Lei Seca completa 12 anos e o Governo Federal irá promover uma série de ações em comemoração ao aniversário da legislação. A lei alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e passou a punir o condutor que dirige com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa.

Em menos de três meses (11/03 a 31/05) e, em meio a uma pandemia que reduziu vertiginosamente o trânsito de veículos, motoristas alcoolizados causaram a morte de 958 pessoas em estradas de todo país, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Isso corresponde a 7% de todos os óbitos no trânsito no período analisado. Em 2019, 5.631 acidentes foram ocasionados por bebidas alcoólicas, sendo 1.412 graves.

Muitos condutores ainda insistem em dirigir e beber, mesmo com as inúmeras campanhas educativas do Poder Público e das punições financeiras e penais que essa prática leva. Para o advogado e professor de Direito Penal, Fernando Parente, a lei representa um marco na legislação, mas por si só não é capaz de impedir que motoristas parem de beber e dirigir. “Francamente, eu não acho que seja a criminalização em se dirigir embriagado, nem a punição administrativa, multa ou suspensão da carteira de motorista que façam com que as pessoas deixem de cometer infrações. E sim, as campanhas de conscientização feita pelos Detrans estaduais, na televisão, em revistas, na rua.”

O diretor do Denatran, Frederico Carneiro, defende a atuação da fiscalização de trânsito. “O alto valor da multa e a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir fazem com que todo condutor pense duas vezes antes de pegar o veículo após ingerir bebida alcoólica.”

A Lei Seca prevê multa de R$ 2.934,70 para motoristas que forem flagrados sob efeito do álcool. Em caso de reincidência esse valor é dobrado. Além disso, o condutor tem o direito de dirigir suspenso por 12 meses e também tem o veículo recolhido, caso não apresente outro motorista habilitado para retirar o veículo do local.

No entanto, Fernando Parente alega que em alguns casos os processos administrativos demoram para serem julgados e acabam sendo prescritos. “Existe uma punição imediata que é a multa e existe a suspensão da carteira de motorista e as duas coisas precisam de processos administrativos para serem efetuadas. Uma eventual impunidade pode ser o órgão de trânsito que demora para avaliar, caí em prescrição, o auto de infração é feito de maneira errada”, disse o advogado.

Além da punição administrativa, a Lei Seca também prevê como crime o ato de se dirigir alcoolizado ou sob efeito de outra droga psicoativa. A pena prevista pode variar entre seis meses e três anos. Em dezembro de 2012, também foi sancionada a lei 12.760 que estabelece tolerância zero ao consumo de álcool sob o volante e reforça os instrumentos de fiscalização do cumprimento da Lei Seca, como a inclusão de provas como depoimentos de testemunhas, vídeos e fotografias.

Fonte: Brasil 61

Pandemia não afetou relações comerciais do Brasil com fortes parceiros

Em entrevista exclusiva ao Brasil 61, o presidente do Instituto Brasil Logística, Clythio Backx van Buggenhout, afirmou que, apesar do caos que a pandemia do novo coranavírus causou em boa parte dos países do mundo, a relação comercial do Brasil com dois fortes parceiros, Estados Unidos e China, não foi afetada. De acordo com ele, ao adotarem medidas de segurança e saúde recomendadas pelos órgãos responsáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas nações mantiveram os trâmites e processos no setor sem comprometimentos significativos.

“Os setores produtivos de insumos nos EUA e na China continuam operando. Assim como no Brasil, os principais segmentos da indústria foram considerados atividades essenciais e mantidos, desde que aplicadas as precauções sanitárias e os cuidados necessários. A maioria das empresas se adaptou muito rápido, botando seu administrativo em home office e tomando precauções, segregando tudo, medindo temperatura. Não vemos um apagão em nada no mundo que tenha afetado a logística para o país. Pelo menos eu não tenho conhecimento e não tenho ouvido falar sobre”, pontuou.

Outro tema comentado por Buggenhout foi o que trata das parcerias público-privadas. O presidente do IBL acredita que a expansão do setor dificulta a aplicação de dinheiro público em obras e projetos necessários, mas com grandes custos. Por esse motivo, ele defende que as relações entre governos e iniciativa privada sejam mais comuns para tornar o setor de logística cada vez mais eficiente.

“A demanda por infraestrutura portuária cresceu de 10 a 12 vezes mais do que o PIB de países desenvolvidos. Qual é o país que dá conta de aplicar dinheiro público em um segmento que cresce 10 vezes mais do que sua própria economia? Não dá conta. Ninguém vai tirar dinheiro de setores como Saúde e Educação, Segurança, por exemplo, para construir terminal. Mas, se você não constrói, você perde o trem da globalização, perde competitividade e não tem equipamentos modernos e adequados para ter custos baixos. Então, todos os países, no final dos anos 80, ao longo dos 90, modernizaram seu marco legal para permitir parcerias público-privadas mediante concessão de áreas e grandes investimentos particulares nos portos”, salienta.

Outro ponto defendido por Clythio van Buggenhout é a manutenção de isenções fiscais para o setor, quando esses instrumentos forem oportunos para garantir qualidade das atividades, sem comprometer a arrecadação estatal.

“Vários equipamentos tecnológicos que manobram ou transportam carga, são importados, pois não temos similar nacional. Se eu retiro uma isenção fiscal nesse momento, visando compensar uma perda de caixa de governo, eu vou reduzir a atratividade ou viabilidade daquele investimento. Essa é uma decisão entre órgão de governo, o que administra o caixa e o que tem que simular investimento, e esperamos que haja uma lucidez quando for discutida a prorrogação de um benefício fiscal, alguma isenção fiscal para as obras de infraestrutura”, comenta.

Em relação à área mais afetada pela pandemia, o presidente do IBL arriscou dizer que o setor aéreo sentiu com mais força os impactos do isolamento social. Apensar desse lado da balança não ter sido favorável, Buggenhout afirma outras áreas seguiram com as atividades quase que em sua normalidade.

“Não sou especialista, mas sabemos que o setor aéreo foi o mais atingido. Talvez seja o mais lento a se recuperar, porque o fluxo de turismo depende do poder aquisitivo, e o fluxo de viagens executivas dependem da necessidade do trabalho. Por outro lado, a logística de exportação de grãos ou outras commodities não foi tão afetada. A demanda internacional permanece e estamos rodando bem e sem descontinuidades”, explica.

Com base em informações da Agência de Notícias Reuters, o IBL estima que as importações de soja, pela China, por exemplo, são estimadas em 92,48 milhões de toneladas neste ano. Com isso, segundo o instituto, é seguido o ritmo de trabalho na logística de transportes e de portos, no Brasil.

Fonte: Brasil 61

Brasil chega perto da marca de um milhão de casos confirmados da Covid-19; 482 mil estão recuperados

O boletim epidemiológico atualizado do Ministério da Saúde sobre a Covid-19, divulgado na noite desta quinta-feira (18), aponta que o Brasil se aproxima da marca de um milhão de casos da doença. Em todo o país, são 978.142 casos confirmados, sendo 22.765 nas últimas 24 horas. Os óbitos somam 47.748. Desde a última atualização dos dados, na quarta-feira (17), foram 1.238 mortes por coronavírus.

São Paulo segue bem acima dos outros estados no número de infectados – são mais de 192 mil casos no estado paulista. O Rio de Janeiro, segundo colocado na lista, aparece com pouco mais de 87 mil registros da Covid-19. Os números do Ministério da Saúde apontam ainda que 448 mil casos estão em acompanhamento e que 482 mil pessoas estão recuperadas da doença.

Fonte: Brasil 61

Artigo – Liberdade de Ofensas

Uma das características da nossa Constituição de 1988 é a determinação da Liberdade de Expressão, principalmente nos incisos IV e IX do artigo 5º. Poderíamos dizer que foi um grande avanço, pois vínhamos de um regime militar em que a censura estabelecia o cerceamento do livre expor das ideias. Contudo, uma observação deve ser avaliada em um contexto não apenas político, mas na esfera social em que se davam as relações interpessoais nos últimos anos do regime de exceção até os dias de hoje.

Para nos aprofundarmos no conceito social muito influenciador a partir dos anos 80, temos que traçar duas vertentes, uma na esfera cultural, na qual se esboçava a liberdade de não mais aprisionar as crianças em uma educação mais rígida ou mais antiga, seguindo os novos preceitos da psicologia, que preconizava liberdade em excesso às crianças, e outra ampliada pela televisão, que, através das novelas, mostrava jovens desrespeitando seus pais e até contestando sua educação.

Na época, costumava-se dizer de forma jocosa que “os psicólogos defendiam que todos problemas dos jovens eram advindos da educação dada pelos pais”, jargão que se utilizava para justificar inclusive no inconsciente coletivo dos pais que foram reprimidos, ou tiveram uma “educação antiga”, que as regras mudaram, que o caminho certo para a felicidade futura dos filhos era deixá-los fazer o que quisessem, para não serem “traumatizados”.

Criamos, assim, uma geração de mimados, inseguros, contestadores sem fundamentos, que, com o advento da Constituição de 1988, que consagra a Liberdade de Expressão, tiveram seu comportamento legitimado por nada menos que a Carta Magna.

Foi assim que, ao surgir um governo de direita, que faz uso de palavrões, xingamentos e propõe o politicamente incorreto, ocorreu uma explosão que subverte preceitos constitucionais, levando ao desrespeito por parte dos jovens da geração nascida a partir dos anos 70 com relação aos mais velhos.

E é com esse pensamento, com essa reflexão político-social que engloba todo um histórico de desrespeito às instituições, aos pais, aos que pensam diferente, que a direita canalizou essa força histórica de educação não opressiva para a novidade explosiva: culpar a esquerda, desrespeitar as instituições, xingar autoridades e até ameaçar membros do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, último baluarte da defesa do Estado Democrático de Direito.

Nessa “balbúrdia” generalizada, foi necessária então uma investigação por parte do STF sobre as fake news, uma vez que todos sabemos que o STF é composto por pessoas de notável saber jurídico, defensores da Constituição, juristas renomados que se dedicam ao labor da manutenção do devido processo legal e que jamais poderiam ser ameaçados, ultrajados, desrespeitados, num verdadeiro atentado à democracia do nosso país.

Portanto, quando alguém grita na frente da casa de um Ministro ou de uma autoridade, como se dizia antigamente, “a culpa é dos psicólogos, pois não podemos contrariar as crianças”. Com todo respeito aos psicólogos e sublinhando aqui que não concordo com essa afirmação leviana que se fazia outrora não só no Brasil, pois talvez seja ela mesma o motivo de o Brasil precisar hoje se sentar no divã e iniciar um processo de “livre associação”, obviamente não a tal associação criminosa, tão em moda nesse nosso pobre país.

Fernando Rizzolo é Advogado, Jornalista e Mestre em Direitos Fundamentais
https://rizzolot.wordpress.com/