Micro, pequenas e médias empresas têm a oportunidade de participar de rodadas virtuais para exportação

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) juntamente com o Sebrae, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Apex-Brasil vão realizar, entre os dias 22 e 26 de junho, uma rodada internacional de negócios do setor de alimentos e bebidas, envolvendo micro, pequenas e médias empresas. Fornecedores brasileiros poderão se conectar com compradores de toda a América Latina, além dos Estados Unidos, Índia, Emirados Árabes e Canadá. Essa é a 1ª vez que o evento acontecerá no modelo virtual em função da pandemia do coronavírus, que afeta o Brasil e diversas outras nações do mundo.

As instituições brasileiras que atuam na organização do evento fazem parte do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O Sebrae, a CNI e a Apex-Brasil são responsáveis por conduzir as ações voltadas às empresas do setor de alimentos e bebidas. Independentemente do porte, todos os segmentos terão uma grande oportunidade de expandir suas atividades e buscar novos negócios fora do país. “Para a Apex-Brasil, as rodadas virtuais fazem parte de um conjunto de ações de suporte às empresas brasileiras para incrementar a geração de negócios internacionais e tornar a nossa indústria mais competitiva, com mais efetividade e menores riscos”, avalia a Gerente de Competitividade da Apex-Brasil, Deborah Rossoni.

“A internacionalização aumenta a competitividade das empresas, com a ampliação de mercados e diversificação da demanda o que se transforma em mais uma alternativa para se conseguir ultrapassar este momento desafiador que vivemos”, afirma Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI. A CNI coordena nacionalmente a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), presente nas 27 unidades da federação com foco no atendimento às empresas para assegurar uma atuação competitiva no mercado internacional.

A rodada virtual internacional, chamada de Business Connection Brazil: food & beverage, é um dos desdobramentos da Connectamericas.com. A plataforma de negócios gratuita criada pelo BID para apoiar mais de 300 mil empresários cadastrados na realização de mais e melhores negociações internacionais. O evento será o primeiro que acontece virtualmente no Brasil. “Será uma semana inteira de atividades online e vamos dar todo o suporte para que as empresas tenham agendas de negócios bem-sucedidas”, comenta o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

Fabrizio Opertti, Gerente do Setor de Integração e Comércio do BID, ao qual pertence a ConnectAmericas, assegura: “Este evento só é possível graças a uma aliança histórica entre as mais reconhecidas instituições de apoio empresarial do Brasil, agora reforçada com a participação do BID, cujo propósito comum é apoiar as MPMEs neste momento de crise sanitária e econômica global. No BID, temos muito orgulho de fazer parte deste esforço por meio do nosso apoio contínuo ao Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) para que, depois da rodada, as empresas possam seguir fazendo negócios na ConnectAmericas.com

A ConnectAmericas realiza anualmente várias rodadas de forma presencial, mas em função da pandemia, estão fazendo tudo de forma virtual em 2020. A plataforma foi criada pelo BID para fomentar o comércio exterior e investimentos internacionais nos países da América Latina e Caribe. As empresas que queiram participar do evento este ano podem se inscrever entre os dias 1 e 19 de junho, gratuitamente, na plataforma e no site bcbrazil.com. Em uma segunda etapa haverá um processo de seleção dessas empresas, de acordo com uma avaliação da sua capacidade de exportação e o grau de correspondência com as demandas dos compradores.

As micro, pequenas e médias empresas têm um papel muito importante nas exportações brasileiras de forma diversificada. Juntas representam 70% do número de empresas exportadoras segundo estudo do Sebrae de 2019, principalmente do setor da indústria. De acordo com o Sebrae, mais de 40% das empresas exportadoras brasileiras são micro e pequenas. Elas foram responsáveis por vendas externas no montante de US$1,2 bilhões em 2018.

Viana & Moura Construções doa 200 protetores faciais para secretarias de Saúde

A Viana & Moura Construções doou 200 protetores faciais para as secretarias de Saúde de Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. A ação se soma às demais realizadas pela empresa, que distribuiu 900 máscaras de tecido e mais de 200 cestas básicas para as associações de moradores dos empreendimentos construídos e vendidos nesses municípios, além de Igarassu, esse último na Região Metropolitana do Recife (RMR). A construtora também doou 6 mil cestas básicas à Prefeitura de Caruaru e apoia o movimento Empresários por Pernambuco, que já distribuiu mais de 50 mil cestas básicas em todo o Estado. A Viana & Moura Construções também fez a doação de mais de 21 mil litros de água mineral a creches e ONGs do Grande Recife.

O objetivo da doação de protetores faciais a esses municípios, onde a empresa atua, é o de ajudar no combate à Covid-19, doença causada pela contaminação pelo novo coronavírus. “Queremos contribuir com a proteção dos profissionais de saúde que estão na linha de frente, cuidando da população”, destaca a gerente de Sustentabilidade da Viana & Moura Construções, Whilma Lacerda. O material foi produzido em Pernambuco, por empresa do Grupo Moura.

O gerente de vendas da Viana & Moura Construções, Leonardo Queiroz, diz que as ações se somam a outras que fazem a diferença, no Estado. “Queremos incentivar outras empresas e pessoas a também doar. Tudo aquilo que for disponibilizado é importante, nesse enfrentamento pelo o qual estamos passando, seja um item ou mais. Independe de quantidade, o mais importante é aderir a esse movimento”, frisa.

Delivery Center fecha parceria com B2W para acelerar transformação de lojistas

A Delivery Center anuncia acordo com o grupo B2W para acelerar a transformação de, inicialmente, 6 mil lojistas físicos através dos marketplaces do grupo B2W (Submarino, B2W, Shoptime e Ame digital) e entrega no mesmo dia (same day). Os milhares de produtos dos lojistas do ecossistema da Delivery Center ficarão disponíveis nos marketplaces do grupo B2W e as lojas integradas às soluções de O2O (Online to Off-line) oferecidas pela Delivery Center, com venda online e entrega expressa em todo o Brasil, utilizando os estoques das lojas físicas.

O lançamento será no Rio de janeiro, ainda no mês de junho e expandido nacionalmente no início do segundo semestre. “Nosso foco é transformar a vida dos empreendedores com a integração de seus produtos dentro do ecossistema da Delivery Center. Contar com a abrangência e força da B2W é fundamental nesta expansão. Não importa o segmento, temos a capacidade de oferecer aos lojistas uma rápida inclusão de sua loja no mundo digital, com o diferencial de entrega no mesmo dia e ajudar a garantir a continuidade dos negócios para lojistas e empresários que foram impactados com a pandemia”, explica Saulo Brazil, co-CEO da Delivery Center.

Sobre a Delivery Center

A Delivery Center é um ecossistema que promove a multicanalidade ao integrar lojistas físicos, marketplaces e shoppings. As centrais ficam em locais estratégicos para receber os pedidos de consumidores, coletar os itens junto aos lojistas e fazer a entrega rápida via motoboys. Os shoppings, inseridos em grandes centros urbanos, funcionam como centrais de distribuição tanto para compras efetuadas por aplicativos quanto como plataformas próprias e de terceiros, que buscam otimizar suas operações. Essa integração gera economias de escala, rapidez nas entregas e uma relação de parceria entre empreendimentos e lojistas. A companhia conta com centrais de entregas distribuídas por São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, e prevê a inauguração de novas unidades nos principais centros urbanos do Brasil nos próximos anos.

Coronavírus: como bares e restaurantes podem sobreviver à pandemia

Milhares de empreendimentos gastronômicos em todo país já suspenderam suas operações tradicionais ou alteraram seus expedientes, mas isso não está sendo o suficiente para que eles possam “sair com vida” deste momento de crise. Mesmo com o relaxamento do isolamento social em diversas cidades, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) segue em queda – de 125,2 pontos, em março, para os atuais 118,7 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 4,1%.

Já estamos no terceiro mês de isolamento e, em um panorama que prevê ainda mais dois meses com baixo – ou baixíssimo – faturamento para bares e restaurantes, a situação pode piorar ainda mais. Segundo o empresário José Araújo Netto, um dos grandes nomes do mercado nacional, fundador das redes Mr. Hoppy e Porks – Porco & Chope, que contam com mais de 50 unidades espalhadas pelo país, o momento pede que os empresários, antes de tudo, entendam seu local na economia para que possam traçar estratégias que beneficiem a si mesmo e a toda a comunidade.

José Araújo Neto aponta a existência de três níveis de empresas: as “verdes”, que possuem alto poder aquisitivo, ou seja, podem atuar sem grande fluxo de caixa e conseguem retomar ao mercado tranquilamente após a crise; as “amarelas”, que contam com um caixa razoável para manter as contas em dia, mas sem fluxo diário vão entrar no negativo e, consequentemente, ter dificuldade para se estabilizar novamente; e as “vermelhas”, que já estão com capital de giro zerado e não sabem nem como vão pagar o aluguel no final deste mês.

Empresas classificadas como “verdes”

“Empresas verdes podem e devem criar oportunidades neste momento de crise”, aponta o empresário. Ele explica que, como o foco desses empreendimentos não é sobreviver, é preciso continuar aparecendo na mídia de forma positiva. “Este é o momento de investir no próprio marketing e pensar no futuro da organização”, explica. “Além de criar ações que beneficiem os clientes e gerem engajamento à marca, é preciso observar os pequenos negócios ao redor, principalmente aqueles essenciais para o funcionamento futuro da sua empresa, como fornecedores, e ajudá-los”. Araújo Netto aponta que o momento não é de quebra de contratos, mas sim de auxílio e solidariedade com aqueles que tem risco de fechar as portas.

Empresas classificadas como “amarelas”

Para José Araújo Neto, o mais importante é cuidar dos funcionários e colaboradores. “Nenhuma empresa, seja um restaurante ou uma fábrica, funciona sem mão de abra, por isso o mais importante é manter os salários em dia, mesmo que seja necessário estabelecer uma redução de carga horária ou adiantar as férias coletivas”, diz.

Mas como manter os pagamentos em dia sem o faturamento que já estava planejado? Antecipar os recebíveis, como valores de cartão de crédito ou de aplicativos de delivery, é a primeira opção. “Mesmo que signifique perder um pouco, devido às taxas de adiantamento, esse dinheiro em mãos pode salvar a receita do estabelecimento”, diz. E nada impede que sejam feitas negociações! O empresário indica conversar com os aplicativos para propor um adiantamento facilitado e se beneficiar das reduções de taxas que vários bancos já se propuseram a fazer.

Como nem sempre apenas adiantar valores é suficiente, economizar também se faz necessário. “Este é o momento de rever sua cadeia de suprimentos, procurar preços mais acessíveis e negociar com fornecedores, principalmente com aqueles de produtos perecíveis”, conta. “Se você conseguir subsídios mais baratos, também poderá diminuir os preços do seu cardápio e fazer promoções para atrair mais clientes. Desta forma, todos saem ganhando”, complementa ele.

Por fim, a dica é procurar se manter ativo nas redes sociais, gerando conteúdo relevante para manter seus clientes entrosados e falando sobre o seu negócio. “Para as próximas semanas, minha equipe já estabeleceu uma rotina de vídeos que ensinam nossas principais receitas, desde como montar o hambúrguer x até preparar o molho y”. O empresário reforça a ideia de que não precisa ter medo de abrir a cozinha do seu estabelecimento para o cliente. “Isso vai aproximar as relações e criar um sentimento positivo do cliente em relação a sua empresa, fazendo com que ele volte a consumir seus produtos após a crise”.

Empresas classificadas como “vermelhas”

Para as empresas vermelhas que já iniciaram a crise com pouco fluxo de caixa, as dicas vão além de antecipar receitas, renegociar prazos e manter as redes sociais ativas. Estes pequenos comerciantes devem buscar apoio profissional em amigos e, principalmente, consultores. “Neste momento existem diversos profissionais oferecendo apoio gratuito ou no modelo ‘pague mediante bons resultados’”, conta. “Também é possível pedir ajudar ao contador ou advogado da empresa, assim como para outros donos de restaurantes”, complementa ele. Para Araújo Neto, o importante é não ter vergonha de procurar ajuda!

Aproveitando que a taxa básica de juros está reduzida no momento, consultar linhas de crédito pode ser também uma excelente saída. “Emprestar R$ 50 mil do banco e dividir em 48 vezes pode dar um fôlego ao negócio, sem pesar tanto no bolso do empresário”, afirma. Além disso, Araújo Netto aconselha que bares e restaurantes com pouco caixa foquem apenas em seus carros-chefes. “Não gaste dinheiro com suprimentos que não são vendidos com facilidade, invista apenas nos produtos que mais saem da sua loja”, explica.

Se nada disso der certo, é preciso entrar em um processo de congelamento de gastos. Barganhar o não pagamento do imóvel com o proprietário do seu ponto comercial – neste caso, é possível pedir um parcelamento da dívida quando o bar ou restaurante voltar a atuar normalmente; negociar o pagamento dos fornecedores conforme a venda dos produtos ou, caso o estabelecimento feche, propor um pagamento mínimo apenas para que o outro não se prejudique; e estabelecer uma conversa franca com seus funcionários – se houver a necessidade de demissões, é imprescindível abrir as contas da empresa para os colaboradores e, se possível, prometer uma recontratação assim que o mercado se estabilizar. “Neste momento, precisamos ser solidários uns com os outros”, afirma. “Não adianta falar pros funcionários que está sem dinheiro e continuar aparecendo com carro novo e vivendo uma vida de abundância”, complementa o empresário.

Dicas para economizar tempo e dinheiro com a lista de compras do supermercado

Hoje em dia fazer compras demanda muita atenção, saber onde, quando e quanto comprar é essencial para manter o equilíbrio nas contas. Com o valor dos produtos oscilando por conta da oferta e da procura, a tendência é comprar menos e comparar mais. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, produtos chamados “básicos” como limão, batata e feijão sofreram alta de até 72,1%, dependendo da região do Brasil. Nesse caso o novo hábito de pesquisar e comparar preços pode ajudar o consumidor a comprar somente o que for necessário.

Outro hábito pode ser reavaliado, é o de estocar alimentos e itens de higiene pessoal em casa. Além de aumentar gastos com as compras extras que não estavam previstas, o desperdício de itens não utilizados – vencidos ou estragados, também vira um problema. De acordo com a pesquisa realizada pela Embrapa e Fundação Getúlio Vargas, cada brasileiro joga mais de 41 quilos de comida no lixo todos os anos e metade de todo o lixo produzido no país são sobras alimentares.

Pensando nisso, economizar virou palavra de ordem e a Simplic – (https://www.simplic.com.br/) – primeira fintech de crédito 100% online, separou algumas dicas para auxiliar a população a criar uma lista de compra mais direcionada, que pode ser uma ótima aliada na hora de ir ao supermercado ou até mesmo comprar pela internet.

Cardápios semanais

Montar cardápios semanais ajuda a lembrar o que será necessário ao longo de toda a semana. Assim, incluindo os itens das refeições diárias na lista, além de evitar o esquecimento dos produtos, também evita compras desnecessárias. Para João Figueira, Head de Operações da Simplic, a ideia primordial é focar na quantidade de itens para evitar desperdícios e pesquisar preços antes de escolher onde irá comprar. Além disso, vale a pena conferir a dispensa e a geladeira para saber quais itens já possui e quais ainda podem ser utilizados.

Definição de orçamento

Definir o orçamento é importante, pois delimita a quantidade de dinheiro gasto, estimulando a prática de calcular o valor dos itens da lista e evitando o impulso de escolher produtos não estabelecidos previamente. Itens considerados supérfluos como doces, congelados e refrigerantes, devem ser incluídos na lista e calculados no orçamento, caso forem planejados na compra. Por exemplo, “se for definido que o valor a ser gasto será de 600 reais por mês, então semanalmente a pessoa só irá comprar 150 reais e qualquer quantia além dessa será considerada excedente, o que pode acarretar o descontrole financeiro. Ter uma calculadora em mãos ajuda muito. Um produto que parece mais barato pode não ser. Por exemplo:

● Papel higiênico marca A vem com 4 rolos de 30 metros cada e custa R$ 4,00;
● Papel higiênico marca B vem com 6 rolos de 20 metros cada e custa R$ 6,00;
● Nos dois casos, você estaria comprando 120 metros de papel higiênico;
● Na marca A, cada metro custa R$ 0,03 (R$ 4 divididos por 120);
● Na marca B, cada metro custa R$ 0,05 (R$ 6 divididos por 120);
● Assim, sai mais barato comprar a marca A”, explica Figueira.

Separação por categorias

Se a lista for montada por categorias, como por exemplo: frutas, açougue, congelados, bebidas, higiene, entre outras, a chance de esquecer de algo essencial diminui, além de também estabelecer uma organização mental, evitar deslizes por impulso e perder muito tempo dentro dos supermercados ou navegando em lojas virtuais.

De olho nas ofertas

A maioria dos supermercados estipulam o dia da oferta de determinados produtos, por exemplo, em algumas redes, quarta-feira é o dia de preço baixo de frutas, verduras e legumes. E criam, em seus aplicativos, as ofertas da semana ou até mesmo do mês, garantindo mais descontos. Essas duas modalidades de promoções acontecem tanto nas lojas físicas quanto nas virtuais. Em alguns casos, o preço é tão atraente que o consumidor acaba se deixando levar pelo impulso, compra além do que precisa e prejudica o orçamento.

Caruaru: mais quatro óbitos por Covid-19 e 707 casos confirmados

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta quarta (3), que até o momento foram realizados 2428 testes, sendo 707 confirmados para a Covid-19, incluindo quatro novos óbitos: homem, 59 anos, sem comorbidades, falecido em 30 de maio; mulher, 51 anos, com comorbidades, falecida em 2 de junho; homem, 79 anos, com comorbidades e uma mulher, 84 anos, sem comorbidades, falecidos nesta quarta, 3.

Em investigação estão 203 casos e 1518 já foram descartados. Também já foram registrados 5183 casos de síndrome gripal, dos quais 1203 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 525 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Centro de Produção Cultural do Sesc em Garanhuns realiza lives de música e literatura

A literatura e a música são os temas das lives que o CPC – Centro de Produção Cultural, Negócios e Tecnologia do Sesc – realiza neste mês de junho com artistas pernambucanos. A primeira delas será nesta quarta-feira (03/06), às 19h30, com o repentista Edmilson Ferreira, da cidade de Paulista, região metropolitana do Recife. Ele conversa com Marcilene Pereira, professora de Artes do CPC. No bate-papo, será abordado o tema “A Poesia e o Repente”. A transmissão será pelo perfil @marcilenezpereira, no Instagram.

Na quinta-feira (04), também às 19h30, o convidado será o percussionista de Garanhuns Nino Alves que vai conversar com Vandelmo Pontes, professor de música do CPC, sobre o “Despertar Criativo – a percussão além do que se vê”, quando Nino vai falar de seus experimentos sonoros e o processo de criação de instrumentos de percussão. O bate-papo também será transmitido pelo Instagram, nos perfis @vandelmopontes e @ninoalvesperc.

A programação de literatura segue em duas quartas-feiras: no dia 10, às 19h30, com a poetisa e cordelista Susana Moraes, do Recife, que vai abordar o tema “A poética da voz: as rimas do cordel na cultura oral”, e no dia 17, no mesmo horário, com o músico Adiel Luna, também do Recife, que vai apresentar o tema “O brincante e o diálogo constante com as oralidades”. Ambas serão transmitidas pelo perfil @marcilenezpereira, no Instagram.

“A ideia geral da programação das lives de Literatura é provocar reflexões e potencializar a literatura oral tendo como pano de fundo o repente de Edmilson Ferreira, o cordel e a oralidade poética de Susana Moraes e a experiência de Adiel Luna com a cantoria, o coco, entre outras manifestações orais”, explica Marcilene Pereira.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos.

Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço – Lives de Literatura e Música do CPC Garanhuns

Programação:

Literatura
Horário: 19h30, pelo perfil @marcilenezpereira no Instagram
Quarta (03/06): Edmilson Ferreira – tema “A Poesia e o Repente”
Quarta (10/06): Susana Moraes – tema “A poética da voz: as rimas do cordel na cultura oral”
Quarta (17/06): Adiel Luna – tema “O brincante e o diálogo constante com as oralidades”

Música
Quinta (04/06), às 19h30, pelos perfis @vandelmopontes e @ninoalvesperc no Instagram
Nino Alves – tema “Despertar Criativo – a percussão além do que se vê”

“Venda de empresas e bancos públicos é algo absolutamente desastroso”, afirma Alexandre Padilha

O patrimônio público é decisivo para enfrentar o aumento crítico da pandemia e o país se recuperar economicamente mais rápido”. A análise é do deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), um dos congressistas defensores do Projeto de Lei 2.715/2020, que suspende as privatizações até 2022. Na avaliação do parlamentar, as empresas públicas, “sobretudo os bancos”, são imprescindíveis para o enfrentamento desta conjuntura, assim como ocorreu na crise mundial de 2008, quando a Caixa Econômica Federal e as outras instituições financeiras estatais mantiveram o país de pé e ainda alavancaram o crescimento da economia brasileira.

“Elas (empresas públicas) são fundamentais para a garantia de renda e crédito, para o estímulo econômico, para as decisões estratégicas de investimentos voltados ao desenvolvimento regional e local e para a desconcentração do crescimento”, afirma Padilha. “O Brasil perder um ativo como esse, em um momento tão grave, seria muito ruim para a recuperação da nossa economia”, acrescenta o deputado.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto, analisa a situação de forma alinhada a Alexandre Padilha. “A Caixa e as demais empresas públicas estão comprovando, especialmente nesta crise, o quanto elas são necessárias para o país”, destaca. “O PL 2.715 é extremamente assertivo e precisa ser aprovado para a proteção da economia e a preservação de um patrimônio que é público, que é dos brasileiros”, reforça Takemoto.

Apresentado no último dia 15 pelo deputado Enio Verri (PT-PR) e outros parlamentares, o projeto determina a suspensão, por 12 meses após o fim do estado de calamidade decorrente do coronavírus (que vai até dezembro deste ano), de todos os novos processos de desestatização e desinvestimentos como também aqueles em curso; inclusive, a alienação de ações que repercutam em perda do controle acionário pela União.

De acordo com Enio Verri, o objetivo da proposição é “segurar o ímpeto” do governo de vender o patrimônio público ao setor privado. O autor do PL destaca que a privatização de áreas lucrativas da Caixa Econômica é também um equívoco dentro do princípio de redução da desigualdade social. “Se a Caixa fica mais frágil, a capacidade de negociação do banco fica menor, a sua margem fica menor e, consequentemente, ela intervém menos na economia, menos na vida das pessoas mais pobres”, ressalta.

Nas últimas semanas, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, reafirmou os planos do governo de vender partes rentáveis da instituição, admitindo a possibilidade, “dependendo do cenário econômico”, de oferecer ao setor privado a área de cartões antes da Caixa Seguridade. Em fevereiro, a direção da Caixa chegou a protocolar o IPO (oferta inicial das ações) da Caixa Seguridade. Mas, interrompeu o processo em março, alegando “atual conjuntura do mercado mundial”, com turbulência nas bolsas de valores e temores dos investidores sobre a pandemia de coronavírus.

PREÇO DE BANANA — Conforme analisa Alexandre Padilha, num ambiente em profunda recessão, com o dólar na casa dos R$ 6, o risco real é de venda de empresas e bancos públicos brasileiros a um valor extremamente baixo. “Além de venderem o nosso patrimônio, estariam entregando a preço de banana”, alerta.
Ao observar que grande parte da população está perdendo renda — o que impacta não só nessas famílias como também na circulação da economia — o deputado afirma que manter recursos no setor público é uma das “ações estratégicas fundamentais” para o enfrentamento da pandemia.

MANUTENÇÃO DO EMPREGO — Ministro da Coordenação Política do governo Lula na crise global de 2008 a 2010, Alexandre Padilha também coordenou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e a relação do Executivo federal com governadores e prefeitos. Ele lembra que os bancos públicos tiveram um papel decisivo para que aquela crise, no Brasil, tivesse passado como ficou conhecida: uma “marolinha”.

“Foram estas instituições que permitiram a manutenção dos empregos; inclusive, para o país aproveitar aquele momento e aumentar a posição na economia mundial, crescer a participação em fóruns estratégicos — como na construção dos Brics e na composição da coordenação do Fundo Monetário Internacional (FMI) — e realizar investimentos na região da América do Sul; todos eles impulsionados pela Caixa, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia, além do papel fundamental do BNDES”, destaca Alexandre Padilha. “Então, não podemos abrir mão dos bancos públicos; especialmente, neste momento”, reforça o deputado.

CAIXA NO LIMITE — Para o ex-ministro, a Caixa Econômica foi “ator fundamental” na crise de 2008 e também deve ser protagonista nesta conjuntura. “A Caixa teve seu papel como principal banco social, no processo de ‘bancarização’ (inclusão de pessoas no sistema bancário), na garantia das políticas de transferência de renda e também como a grande impulsionadora do programa Minha Casa Minha Vida”, pontua. “Esse é o papel que a Caixa deveria cumprir mais uma vez”, reforça.

Mas, conforme analisa o parlamentar, “infelizmente, a direção trabalha com a ideia de precarização da Caixa” e prepara o banco para a privatização. “Só isso justifica, inclusive, a exposição a que a direção da Caixa submeteu seus bancários e trabalhadores ao colocar o banco em uma situação limite para o acesso à renda básica emergencial (auxílio de R$ 600), quando o pagamento do benefício poderia ter sido fortemente ampliado, descentralizado, com o envolvimento dos governos municipais e estaduais no cadastramento e de outras instituições nesta ação”, diz. “Uma medida absolutamente predatória por parte do governo federal”, avalia Padilha.

TRAMITAÇÃO — O Projeto de Lei 2.715 aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a tramitar na Casa. Além das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças e Tributação (CFT), o PL passará pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS). Depois, segue para o Senado.

No entendimento do deputado Alexandre Padilha, o projeto “tem força inicial” pelo fato de ter sido apresentado pelo líder (Enio Verri) da maior bancada da Câmara, que é a do PT. Padilha observa, porém, que a tramitação célere do PL demanda mobilização da sociedade.
“Nas recentes votações, conseguimos avançar mais quando há forte engajamento social”, observa o parlamentar, ao destacar recentes falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o funcionalismo público. “O ministro jogou uma granada nos trabalhadores públicos dos governos federal, estaduais e municipais. É preciso união e pressão junto ao Congresso Nacional para que a gente aprove o mais rapidamente este projeto de lei de forma a evitarmos que outras granadas sejam colocadas”, alerta Padilha.

Artigo: Prosperidade dos negócios na nova economia

Por Pedro Ernesto Paro

Em meio à pandemia do coronavírus, empresas se tornaram mais comprometidas em buscar práticas de negócios relacionadas a questões básicas de sobrevivência, como preocupação com a saúde dos colaboradores e suas respectivas famílias, a segurança financeira, a capacidade de manter os relacionamentos e a produção de bens e serviços. É descobrimos no “Relatório de Práticas Emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19”, uma parceria entre a Humanizadas, startup da qual sou CEO e cofundador, o Instituto Capitalismo Consciente Brasil e pesquisadores da USP de São Carlos.

Um dos reflexos desse movimento foi a disponibilização dos ativos e da infraestrutura das empresas aos seus colaboradores e à própria população. Para garantir a conexão, o processo de transformação digital foi acelerado, evidenciando a importância da qualidade das relações para os negócios.

Além da preocupação com questões urgentes, a pandemia trouxe uma pressão às finanças e ao futuro dos negócios, exigindo cortes de custos. Não podemos generalizar esse ponto para toda e qualquer empresa, mas, sob o contexto atual, é provável que algumas empresas possam ter alguns pontos cegos em sua gestão. Quando pensamos nos conceitos de complexidade e anti-fragilidade, visando construir organizações mais resilientes e duradouras, o capital humano, cultural, psicológico, natural e espiritual, por exemplo, podem trazer ser fundamentais para representar um diferencial competitivo aos negócios quando a crise passar. Esses recursos podem estar sendo negligenciados neste momento, e isso pode afetar os negócios no futuro, pois serão valiosos para a inovação no cenário pós-crise.

Um cenário de incertezas e transformações nos negócios

A pandemia desestabilizou nosso sistema de saúde, econômico, político e social e está paralisando o mundo. Diversos negócio e famílias estão em perigo e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para nascer uma sociedade diferente. Em nossa história recente esta também é a primeira vez na qual, coletivamente, experimentamos o capital social com tamanha força.

Neste momento, podemos estar diante da crise que tanto necessitamos para entrarmos no próximo estágio evolutivo de nossas lideranças, organizações e sociedade. Ainda não sabemos quando, mas no futuro a crise do Covid-19 vai terminar e o ambiente de negócios provavelmente não será mais o mesmo.

A crise acelera a mudança para a Era da Humanização

Outra revelação que tivemos no relatório é que, frente aos desafios impostos por este período conturbado, uma série de empresas tidas como grandes concorrentes, passaram a adotar práticas mais conscientes e ações de cooperação em prol do bem coletivo nas últimas semanas. Uma atitude de empatia e atenção com o próximo.

Para observar o fenômeno dessa mudança, comparamos as práticas emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19, com as práticas das empresas de destaque na 1ª Edição da Pesquisa Empresas Humanizadas em 2019 (“Humanizadas-19”). O quadro a seguir revela a síntese do estudo.