Sentimentos depressivos estão entre os impactos do isolamento social

Diante da crise de saúde pública, as restrições de contato têm impactado a vida das pessoas. Afinal, estamos acostumados a viver em sociedade e nos relacionar além das telas digitais. A fim de entender mais sobre esse assunto, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos jovens: “O isolamento social causado pelo coronavírus está te prejudicando?”. A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 22 de maio e contou com a participação de 14.673 pessoas, de 15 a 29 anos. Para a maioria dos respondentes, a situação está ficando cansativa.

Na visão de 36,81% (5.401) dos pesquisados, “depende, por um lado é bom, mas já cansei de ficar isolado”. Segundo a gerente de treinamento do Nube, Eva Buscoff, precisamos nos conectar com o momento presente e, nele, o imperativo é cuidar da integridade física. “Teremos de utilizar toda a nossa criatividade para superar as adversidades causadas pela pandemia. Não existe fórmula única para a conquista da superação; precisamos testar alternativas em nosso dia a dia, cozinhar, tricotar, escrever um diário, aprender uma língua, fazer um curso, meditar, ler um livro… o mais importante é escolher algo aprazível e, se possível, divertido também!”, orienta.

Outros 32,53% (4.485) afirmaram: “sim, eu gosto de ter uma rotina agitada e sair sempre de casa”. Nesse caso, é possível estabelecer um cronograma de ações para realizar dentro de casa e passar o tempo de maneira proveitosa e equilibrada. “Crie uma agenda funcional para o seu dia, com períodos para o trabalho, boa alimentação, exercícios físicos, estudo e lazer. Não adotar um horário para dormir e acordar pode bagunçar os hábitos e aumentar a sensação de improdutividade e cansaço”, explica Eva.

Um número expressivo (23,75% ou 3.485) de participantes respondeu: “sim, é algo muito ruim e tem me deixado depressivo”. De acordo com a gerente, em um cenário como esse, é fundamental redobrar os cuidados com a saúde mental. “Hoje vivemos muitas incertezas, medos, preocupações e angústias. Todos esses sentimentos são legítimos e demandam compreensão. Individualmente, será necessário entender quais ações podem ser tomadas para aliviar tais emoções”, pontua. Eva recomenda trabalhos manuais, exercícios, meditação, dança, yoga e, principalmente, estar em contato com as pessoas mais próximas por meio da Internet. “Cada um irá preencher o seu tempo disponível como preferir. Se não for o suficiente para aliviar as sensações depressivas, não descarte a possibilidade de buscar ajuda de um profissional da área”, ressalta.

Por outro lado, 4,56% (669) dos entrevistados disseram: “não, estou adorando ter mais tempo para cuidar da minha vida”. Para a especialista, preencher as horas com muitas atividades se tornou sinônimo de aproveitar mais a existência. Além disso, adotamos essa normativa como modelo, mas o conceito não passa de uma construção cultural. “Muito provavelmente, em cidades grandes, a população está mais habituada a uma rotina esgotante e, em locais menores, mais afastados dos centros urbanos, a percepção é oposta. Nelas vive-se com tranquilidade uma jornada caseira e a sensação de bem-estar é similar. Precisamos reprogramar nossa agenda com o entendimento de quais coisas devemos evitar e cientes da necessidade de desacelerar. Aproveite o momento para cuidar de você e de quem está ao seu lado!”, indica.

Finalmente, 2,35% (345) colocaram: “não, sempre quis fazer as atividades em casa”. Na percepção da gerente de treinamento, as pessoas estão conectadas a valores e princípios. Portanto, quem entendeu o quanto é importante preservar a vida por meio do isolamento social, se reorganizou, adotou novas práticas e desenvolveu habilidades para superação. “Sentimentos como empatia, pertencimento e solidariedade social se sobrepõem e dão mais significado a nossa existência. Ter consciência e se adaptar à realidade presente podem ser diferenciais ainda mais valorosos para a superação de uma pandemia. Reeducar-se, reorganizar-se, ressignificar e reformular são exercícios criativos para ultrapassar os desafios presentes”, finaliza Eva.

Serviço: Sentimentos depressivos estão entre os impactos do isolamento social
Fonte: Eva Buscoff, gerente de treinamento do Nube.

Sobre o Nube

Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em todo o país. Possui mais de 12 mil empresas clientes, 18 mil instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 950 mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de relatórios de atividades.

Anualmente, são realizadas 12 milhões de ligações, enviados 3,5 milhões de SMS e encaminhados 1 milhão de candidatos. O banco de dados conta com 6 milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de oportunidades oferecidas mensalmente. Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo disponível na Apple Store e Play Store.

O Nube também está presente nas principais redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin, Vimeo e YouTube. Com a TV Nube, oferece conteúdos voltados à empregabilidade, dicas de processos seletivos, currículos, formação profissional, entre outros. O cadastro é gratuito e pode ser feito no site www.nube.com.br.

Caruaru contabiliza mais cinco óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta terça (9), que até o momento foram realizados 3.495 testes, dos quais 1.204 foram através do teste molecular e 2.291 do teste rápido, com 966 confirmações para a Covid-19, incluindo mais cinco óbitos: homem, 77 anos, com comorbidades, falecido em 5 de junho; homem, 88 anos, com comorbidades, falecido em 6 de junho; mulher, 69 anos, sem comorbidades; mulher, 88 anos, sem comorbidades e uma mulher, 88 anos, com comorbidades, falecidas em 7 de junho.

Em investigação estão 204 casos e já foram 2.325 descartados.

Também já foram registrados 6.276 casos de síndrome gripal, dos quais 1.066 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 761 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

PETS: Quarentena pode causar ansiedade e depressão em animais de estimação

Os efeitos da pandemia têm afetado os seres humanos de diversas formas, não é mesmo? Bom, com os pets não é diferente, pois a quarentena pode causar nos animais sensações muito semelhantes às que sentimos nesse momento difícil. Enquanto sofremos com o isolamento social e as notícias tristes sobre o avanço do Coronavírus, os nossos melhores amigos não entendem essa mudança drástica na rotina e podem desenvolver quadros de ansiedade e depressão.

“Falta de apetite, prostração, isolamento, perda de peso, recusa em brincar com tutores ou outros pets e agressividade repentina são apenas alguns dos sintomas de que algo não está bem. Em casos mais graves, alguns pets podem se lamber excessivamente, apresentar coceiras sem motivos e realizar automutilação em extremidades do corpo, especialmente a cauda e as patas”, explica Dra. Luana Sartori, especialidade da Nutrire.

Isolamento, impactos e mudanças

O isolamento dos tutores, extremamente necessário para combater o Covid-19, impacta também nos animais. Aquele cachorro que fazia as suas necessidades na rua, por exemplo, precisa se adaptar para fazer no jornal, dentro de casa. Além disso, o tutor que tinha horário para sair e voltar, agora passa todo tempo por perto e por aí vai. O que fazer para que a rotina desses pets sofra menos impactos com essas mudanças?

Luana indica que a energia desses animais seja gasta de outra forma. “Os pets que vivem em apartamento sofrem mais com o isolamento. O tutor pode montar circuitos com petiscos dentro de casa para que o cão corra, caminhe e se exercite. Se o passeio para as necessidades durava 30 minutos, monte o exercício nesse tempo também. Use e abuse da criatividade.”, indica.

Se o tutor costuma sair com o pet mesmo na pandemia, a dica é lavar bem as patas antes de entrar em casa. “Jamais utilize álcool em gel para a higienização de qualquer animal. Água e sabão são eficientes e não colocam o seu melhor amigo em risco”, alerta. Ou seja, brincar e exercitar o pet é algo que deve ser feito diariamente. “Quanto mais energia ele gastar, menos estressado ficará”, fala Luana.

Carinho e colo integral são necessários?

“A presença constante do tutor dentro de casa também pode causar estranheza ao pet, que estava acostumado a esperar o dono chegar do trabalho. Se algumas ações não forem tomadas, o retorno às atividades normais pós-pandemia pode ficar ainda mais difícil, conforme explica a veterinária.

“Alimentação regrada, treinos de comandos, vídeos para pets e música clássica podem ajudar a controlar a situação. “Tente tornar essa rotina o mais parecida com a normalidade, ou seja, os horários para alimentação e brincadeiras devem ser os mesmos. Na hora dos passeios, uma boa dica é apostar em brinquedos interativos, que você pode fazer em casa mesmo. Muitos tutoriais na internet ajudam a criar objetos para diversão dos bichinhos”, sugere.

Vale ressaltar que colo e atenção em tempo integral podem causar problemas a longo prazo. “Precisamos ter em mente que a quarentena vai acabar um dia e tudo voltará ao normal. As pessoas vão sair para trabalhar, passear, viajar e precisam entender que cães e gatos podem sofrer com a síndrome da separação”, revela.

Essa síndrome faz com que o pet sinta muito a falta do dono, pensando que está sendo abandonado e que o seu melhor amigo não vai voltar. “Cães e gatos têm que entender que o mundo não acabará se ficarem sozinhos nessa quarentena. Dê esse espaço para o animal, deixe ele de lado por algum tempo do dia. Isso vai evitar que o sofrimento seja maior a longo prazo”, conta.

Para Luana, o segredo é administrar bem o tempo em todas as atividades com o bichinho. “Existe a hora de brincar, de se alimentar, de praticar exercícios físicos, de relaxar e de ganhar agrados. Cada momento deve ser vivido com dedicação e entrega. Além disso, estabelecer limites e dar um espaço para o animal ficar sozinho é fundamental nesse processo”, acrescenta a especialista.

Música e massagem para crises de ansiedade

Talvez você não saiba, mas a massagem também tem efeito relaxante para animais. Cães e gatos gostam do contato físico, pois liberam ocitocina, conhecida como hormônio do amor. “Sendo assim, a massagem, além de relaxamento e calma, aumenta o vínculo que há entre pet e tutor”, explica.

Música clássica é uma boa pedida e a veterinária indica que a prática seja diária. Depois de alguns dias ouvindo canções relaxantes ao menos uma hora por dia, o pet consegue relaxar a musculatura. “Unir massagem e música clássica é uma ótima opção”, acrescenta.
Além de massagem e música, ligue a televisão para seu pet. Muitos canais no Youtube oferecem vídeos feitos especialmente para animais. “Gatos adoram vídeos de passarinho e na internet há uma porção deles. Procure por “video for cats” e deixe seu felino se divertir com as imagens”, sugere Luana.

E quando tudo voltar ao normal?

Quando a quarentena acabar, para minimizar os efeitos da sua ausência, o ideal é criar um espaço confortável para o pet, apostando no enriquecimento ambiental adequado. “Deixe roupas suas no ambiente, pois seu cheiro ajuda a tranquilizar o animal. Brinquedos que liberam petiscos promovem mais interação do pet e, claro, menos ociosidade”, revela.

Caso você passe mais de oito horas fora de casa, uma creche pode ser interessante nos primeiros dias. Lembre-se que amor nunca é demais e a ida frequente ao veterinário é fundamental para garantir uma vida saudável e feliz ao seu melhor amigo.

Pesquisa nacional aponta baixa contaminação no setor da construção civil

Com a interrupção da atividade produtiva em razão da Covid-19 há mais de 70 dias, o setor da construção civil de Pernambuco se engaja neste momento para retomar a produção, sobreviver às estatísticas e mostrar que, tomando as precauções, a retomada das atividades não oferecerá maiores riscos aos trabalhadores. Essa constatação se baseia no estudo realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que mostra que o número de infectados atingiu apenas 1,15% do total de 55 mil trabalhadores presentes nos canteiros do País durante o isolamento.

A conclusão da pesquisa aponta ainda que os números de trabalhadores recuperados foi de 1,47% ou de 819 casos, resultado superior ao número de infectados. Já o levantamento dos casos por internação hospitalar atingiu 13 pessoas, o que representou 0,02% do total, e o dos óbitos se mantiveram em 8 casos, ou seja, representando 0,01% dos trabalhadores presentes nos canteiros. Importante ponderar também que não há como afirmar se os casos confirmados foram provenientes de contaminação nos canteiros das obras. A amostra contou com a participação de 36 empresas e representa grande parte das incorporadoras do setor.

“Isso, sem dúvidas, legitima as ações que estão sendo feitas pelo segmento no sentindo de preservar a vida e garantir que o local de trabalho esteja apto para essa retomada”, explicou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Pernambuco (Sindiscon-PE), Érico Furtado, que destacou ainda que, localmente, o setor já preparou uma cartilha em que sugere cuidados e métodos de prevenção contra a doença.

Esse raio X aconteceu em todos os estados do País, exceto em Pernambuco e no Piauí – pois foram impedidos pelos governos de continuar com a operação durante a pandemia. “A conclusão que tiramos é que o pequeno índice de contágio nos canteiros das obras não aconteceu em razão apenas do isolamento, mas de ações efetivas de prevenção. Com a economia estagnada, precisaremos conviver com a doença sem esquecer da vida e também dos milhares de empregados pelos quais somos responsáveis”, complementou o presidente da Associação das Empresas Imobiliárias de Pernambuco (ADEMI), Gildo Vilaça. A mesma pesquisa sinalizou que 55 mil trabalhadores seguiram ativos nos canteiros durante a pandemia.

DADOS DO SETOR

A retomada em sua plenitude da construção civil é fundamental para evitar o efeito dominó do desemprego. Dados do Caged revelam que o setor sofreu com um saldo negativo de 3.047 postos de trabalho em Pernambuco, apenas no mês de abril. Vale reforçar que a indústria da construção civil no Estado vem sofrendo bastante com os efeitos da pandemia, tendo em vista que foi o único setor impedido de atuar durante o isolamento por ser considerado um serviço não essencial, penalizando mais 11 setores produtivos do Estado.

Artigo: A prorrogação da MP 936 e seus efeitos práticos

A Medida Provisória 936/2020, publicada em 01/04/2020, instituidora do programa emergencial de manutenção do emprego e renda e que possibilitou a suspensão dos contratos de trabalho e/ou redução de jornada, teve seus efeitos prorrogados, considerando a publicação do Ato nº 4 de 2020, publicado em 28/05/2020 no Diário Oficial da União.

A vigência inicial da MP era até o final de maio e caso não ocorresse sua prorrogação, perderia seus efeitos. Vale mencionar que não se pode mais estendê-la e tal medida precisa ser votada para que não perca sua validade, todavia já foi encaminhada ao Senado e tem previsão de votação para a próxima semana.

Frise-se que não ocorreu qualquer alteração do conteúdo da MP, não havendo, portanto, nenhuma alteração em seus prazos ou outras disposições.

Imprescindível salientar também que a prorrogação só pode ser aplicada para as empresas que ainda não se utilizaram dos institutos, ou seja, os empregadores que já suspenderam os contratos de trabalho ou reduziram as jornadas de seus colaboradores, não poderão prorrogar os prazos já convencionados nos acordos firmados.

A MP em questão permitiu que os contratos de trabalho fossem suspensos por um período máximo de 60 dias. Já as reduções na jornada de trabalho podem ocorrer pelo período máximo de 90 dias, com percentuais que variam de 25% até 75%.

Mencione-se, ainda, que houve permissão de negociar individualmente com o empregado, a redução de jornada e salário, no percentual máximode 25%. Para redução maior, é necessária a participação do sindicato dos empregados.

Para os empregados, existem duas grandes vantagens na aplicação de tais institutos, sendo a primeira a própria preservação dos postos de trabalho, haja vista a redução de valores da folha de pagamento das empresas.

Já a segunda vantagem consiste na aquisição de estabilidade do emprego, uma vez que durante o período de duração da suspensão ou redução, o empregado não pode ser demitido, inclusive por igual período, após o término da suspensão ou redução.

Na verdade, a dispensa até pode ocorrer, todavia o empregador estará sujeito ao pagamento de multa ao trabalhador, equivalente ao percentual de redução convencionado ou a 100% do salário que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nos casos de suspensão ou redução salarial superior a 70%.

Outro ponto merecedor de destaque é que a partir da publicação da MP 936/2020, inúmeras empresas firmaram com seus colaboradores os acordos de suspensão de contrato, com validade de 60 dias, todavia, a esperança de todos é que neste período o problema da pandemia já estivesse solucionado e as empresas poderiam retomar suas atividades.
Veja-se, no entanto, que o período de paralisação e/ou redução das atividades ainda não cessou e o prazo de muitos contratos suspensos já está praticamente finalizado, por isso, muitas empresas questionam o que devem fazer neste momento, já que suas atividades ainda não retornaram à normalidade, mas seus empregados precisam retornar ao trabalho.

Em que pese a MP 936/2020 não tratar sobre o tema, nem tampouco cogitar a possibilidade de prorrogação dos períodos, entende-se que uma alternativa possível, seria o retorno dos funcionários com contratos suspensos ao trabalho e a aplicação de redução de jornada e salário em 25%, apenas pelo período de 30 dias, considerando que foi concedido o prazo máximo de 90 dias para duração das reduções.

Fernanda Andreoli, especialista em relações de trabalho do Massicano Advogados

De olho no Dia dos Namorados, consultoria aposta em solução online para ajudar lojistas a acabar com estoques

As medidas de isolamento social impostas pela pandemia do covid-19, com o fechamento do comércio não-essencial, provocaram um efeito temido pelos varejistas – estoques cheios e sem qualquer possibilidade de giro. Com o objetivo de ajudar as lojas que precisam ficar fechadas para o acesso público a faturar e diminuir os estoques, o Grupo BITTENCOURT – consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios – acaba de lançar um pacote de soluções online que vai permitir que as lojas continuem vendendo mesmo de portas fechadas. As soluções passam por desde integrar estoque, logística e processos das lojas físicas aos grandes marketplaces, até a criação em tempo recorde do e-commerce da marca.

“O grande diferencial é utilizar a loja como centro de distribuição. Dessa forma é possível otimizar a operação, melhorar a logística e direcionar quem está comprando online para a loja mais próxima dentro do marketplace. O Dia dos Namorados, grande data para o varejo, está se aproximando e essa é uma nova forma de garantir as vendas mesmo de portas fechadas. Muitas vezes o e-commerce da marca busca o produto direto no centro de distribuição, o que não costuma contribuir com as vendas locais. Com essa novidade, o produto é expedido pela loja mais próxima do cliente, o que ajuda o cliente a ter uma entrega rápida e o varejista a voltar a faturar e ter seu estoque girando”, comenta Lyana Bittencourt, Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Os consumidores agora já estão habituados aos cliques que se traduzem em conveniência com produtos entregues na porta de casa. A digitalização e a integração completa do físico com o online deve ser o “novo normal” que perdurará nas próximas semanas e no pós-pandemia. Para isso, o Grupo salienta a importância da inserção no digital das empresas que ainda vivem no analógico de forma rápida.

“O Dia das Mães foi um grande aprendizado para todos os players do mercado que precisaram ser ágeis e repensar o modelo de negócio nesse novo cenário. Temos mais de 30 anos de mercado, já vimos muitas tendências se consolidarem e se há alguma aposta nesse cenário incerto é que aqueles que tiverem medo de arriscar ficarão para trás. O lojista precisa utilizar todas as ferramentas a seu favor e, ao contrário da crença popular, existe e-commerce para todos os bolsos. Há soluções emergenciais que permitem subir o estoque para uma loja virtual padronizado em poucos dias, mas existem também soluções personalizadas. Ter um e-commerce ativo na pandemia pode ser a diferença entre quebrar e ressignificar o negócio”, explica Lyana.

Redes sociais como ferramenta de venda
Outra aposta das marcas para liberar estoque é aproveitar o fato dos vendedores terem relacionamento com os clientes pelo whatsapp ou outra rede social para continuar a operação. “Essa maneira informal, antes mal vista pelas companhias, acabou possibilitando que as equipes continuassem a vender e serem comissionadas com a utilização de cupons de desconto”, comenta Lyana.

Recentemente o Facebook, por exemplo, anunciou que permitirá que os comerciantes montem lojas virtuais semelhantes às de sites de e-commerce dentro de suas páginas na rede. “O Facebook acerta em trazer a sua força enquanto plataforma social para potencializar os negócios. Se as empresas já a utilizam para anunciar, por que não vender também por ela? Um dos maiores desafios de quem começa a operar as vendas online é gerar tráfego e engajamento com o novo canal de vendas e, com essa iniciativa, o Facebook apoia as empresas a encurtar esse caminho, pois a audiência já está na plataforma”, complementa a Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Integração online e offline
De acordo com o Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Para Lyana Bittencourt, mesmo com o crescimento exponencial das compras online, o varejo offline não vai morrer.
“A quarentena pode dar a impressão de que o varejo físico está ficando para trás na corrida pelo consumidor, mas o que vemos é a integração dos canais de venda. As empresas poderão operar em diversos canais de forma tão espontânea que o consumidor nem consiga distingui-los e, dessa forma, o online traz ainda mais visibilidade para o offline. É preciso quebrar as barreiras do físico e do digital e ter o melhor dos dois mundos a favor do negócio”, reforça.
Ainda segundo a especialista, o varejo tradicional, mesmo que em um mundo digitalmente renovado pós covid-19, passará a ser exigido ainda mais e as lojas poderão ser usadas como mídia para atrair clientes. “As experiências, que serão ainda mais valorizadas daqui pra frente têm a loja física como morada. É lá que o cliente vai efetivamente encontrar valor pelo relacionamento que estabelece com as marcas”, conclui a Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Sobre o Grupo BITTENCOURT

Consultoria com mais de 3 décadas de mercado especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias. O grupo foi fundado por Claudia Bittencourt, com o objetivo inicial de apoiar as empresas em seus processos e estratégias de crescimento. Hoje consolidada como uma plataforma de produtos e serviços diversos, atua junto à indústria e ao varejo como um dos maiores especialistas em expansão de negócios em diversos segmentos.

Como receber alimentos de forma segura via delivery

Com a suspensão dos atendimentos presenciais nos estabelecimentos de alimentação, o sistema de delivery torna-se a alternativa mais viável para comercialização de alimentos, o que tem demandado uma atenção e cuidados especiais com a segurança tanto pelo estabelecimento, quanto pelo entregador e pelo cliente.

Mas os cuidados devem continuar após o período de isolamento social, como alerta a professora dos cursos de Saúde da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Giani Cavalcante.

“Em tempos do novo coronavírus faz-se necessário ficar atento as orientações acerca dos cuidados com a higienização. Embora não haja evidências que a Covid-19 possa infectar as pessoas por meio da alimentação, todos os cuidados são totalmente válidos e devem ser seguidos”, ressalta a professora e doutora.

Confira abaixo as orientações dadas pela doutora e docente:

Avaliar se o estabelecimento segue as boas práticas de fabricação;
Priorizar o pagamento online no momento do pedido;
Priorizar a entrega sem contato (quando disponível no aplicativo);
Ao receber o alimento, verificar se está bem embalado e vedado;
Higienizar as embalagens e sacolas com água e sabão (usando borrifador);
Higienizar as mãos com álcool 70% ou água e sabão antes e após a entrega do pedido;
Descartar todas as embalagens e sacolas.

Ser Educacional abre processo seletivo para contratação de docentes

A partir desta quarta-feira (10), o grupo Ser Educacional mantenedor das marcas UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UNG, UNIVERITAS e UniNorte está com processo seletivo para a contratação de docentes para 90 disciplinas distribuídas pelas sedes de Recife, São Paulo e Belém do Pará.

O processo seletivo é para professores de graduação na modalidade Ensino a Distância (EAD). Os docentes devem ter mestrado ou doutorado e disponibilidade para atividades presenciais no período diurno e/ou vespertino nos horários estabelecidos pela coordenação de cada curso.

Os interessados devem enviar o curriculum lattes atualizado e comprovado, contendo a relação dos títulos acadêmicos, relação de experiência profissional, atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas.

Na avaliação didático-pedagógica constará em uma web-conferência com duração de 20 minutos. Para a avaliação o candidato terá prévio conhecimento dos temas específicos da disciplina, sorteados dentre os elencados no ementário para realização da avaliação. A prova didático-pedagógica e a entrevista serão classificatórias. Apenas participarão desta fase, aqueles que preencherem os requisitos mínimos exigidos na avaliação do Curriculum lattes, após entrevista.