“Venda de empresas e bancos públicos é algo absolutamente desastroso”, afirma Alexandre Padilha

O patrimônio público é decisivo para enfrentar o aumento crítico da pandemia e o país se recuperar economicamente mais rápido”. A análise é do deputado e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), um dos congressistas defensores do Projeto de Lei 2.715/2020, que suspende as privatizações até 2022. Na avaliação do parlamentar, as empresas públicas, “sobretudo os bancos”, são imprescindíveis para o enfrentamento desta conjuntura, assim como ocorreu na crise mundial de 2008, quando a Caixa Econômica Federal e as outras instituições financeiras estatais mantiveram o país de pé e ainda alavancaram o crescimento da economia brasileira.

“Elas (empresas públicas) são fundamentais para a garantia de renda e crédito, para o estímulo econômico, para as decisões estratégicas de investimentos voltados ao desenvolvimento regional e local e para a desconcentração do crescimento”, afirma Padilha. “O Brasil perder um ativo como esse, em um momento tão grave, seria muito ruim para a recuperação da nossa economia”, acrescenta o deputado.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto, analisa a situação de forma alinhada a Alexandre Padilha. “A Caixa e as demais empresas públicas estão comprovando, especialmente nesta crise, o quanto elas são necessárias para o país”, destaca. “O PL 2.715 é extremamente assertivo e precisa ser aprovado para a proteção da economia e a preservação de um patrimônio que é público, que é dos brasileiros”, reforça Takemoto.

Apresentado no último dia 15 pelo deputado Enio Verri (PT-PR) e outros parlamentares, o projeto determina a suspensão, por 12 meses após o fim do estado de calamidade decorrente do coronavírus (que vai até dezembro deste ano), de todos os novos processos de desestatização e desinvestimentos como também aqueles em curso; inclusive, a alienação de ações que repercutam em perda do controle acionário pela União.

De acordo com Enio Verri, o objetivo da proposição é “segurar o ímpeto” do governo de vender o patrimônio público ao setor privado. O autor do PL destaca que a privatização de áreas lucrativas da Caixa Econômica é também um equívoco dentro do princípio de redução da desigualdade social. “Se a Caixa fica mais frágil, a capacidade de negociação do banco fica menor, a sua margem fica menor e, consequentemente, ela intervém menos na economia, menos na vida das pessoas mais pobres”, ressalta.

Nas últimas semanas, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, reafirmou os planos do governo de vender partes rentáveis da instituição, admitindo a possibilidade, “dependendo do cenário econômico”, de oferecer ao setor privado a área de cartões antes da Caixa Seguridade. Em fevereiro, a direção da Caixa chegou a protocolar o IPO (oferta inicial das ações) da Caixa Seguridade. Mas, interrompeu o processo em março, alegando “atual conjuntura do mercado mundial”, com turbulência nas bolsas de valores e temores dos investidores sobre a pandemia de coronavírus.

PREÇO DE BANANA — Conforme analisa Alexandre Padilha, num ambiente em profunda recessão, com o dólar na casa dos R$ 6, o risco real é de venda de empresas e bancos públicos brasileiros a um valor extremamente baixo. “Além de venderem o nosso patrimônio, estariam entregando a preço de banana”, alerta.
Ao observar que grande parte da população está perdendo renda — o que impacta não só nessas famílias como também na circulação da economia — o deputado afirma que manter recursos no setor público é uma das “ações estratégicas fundamentais” para o enfrentamento da pandemia.

MANUTENÇÃO DO EMPREGO — Ministro da Coordenação Política do governo Lula na crise global de 2008 a 2010, Alexandre Padilha também coordenou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e a relação do Executivo federal com governadores e prefeitos. Ele lembra que os bancos públicos tiveram um papel decisivo para que aquela crise, no Brasil, tivesse passado como ficou conhecida: uma “marolinha”.

“Foram estas instituições que permitiram a manutenção dos empregos; inclusive, para o país aproveitar aquele momento e aumentar a posição na economia mundial, crescer a participação em fóruns estratégicos — como na construção dos Brics e na composição da coordenação do Fundo Monetário Internacional (FMI) — e realizar investimentos na região da América do Sul; todos eles impulsionados pela Caixa, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia, além do papel fundamental do BNDES”, destaca Alexandre Padilha. “Então, não podemos abrir mão dos bancos públicos; especialmente, neste momento”, reforça o deputado.

CAIXA NO LIMITE — Para o ex-ministro, a Caixa Econômica foi “ator fundamental” na crise de 2008 e também deve ser protagonista nesta conjuntura. “A Caixa teve seu papel como principal banco social, no processo de ‘bancarização’ (inclusão de pessoas no sistema bancário), na garantia das políticas de transferência de renda e também como a grande impulsionadora do programa Minha Casa Minha Vida”, pontua. “Esse é o papel que a Caixa deveria cumprir mais uma vez”, reforça.

Mas, conforme analisa o parlamentar, “infelizmente, a direção trabalha com a ideia de precarização da Caixa” e prepara o banco para a privatização. “Só isso justifica, inclusive, a exposição a que a direção da Caixa submeteu seus bancários e trabalhadores ao colocar o banco em uma situação limite para o acesso à renda básica emergencial (auxílio de R$ 600), quando o pagamento do benefício poderia ter sido fortemente ampliado, descentralizado, com o envolvimento dos governos municipais e estaduais no cadastramento e de outras instituições nesta ação”, diz. “Uma medida absolutamente predatória por parte do governo federal”, avalia Padilha.

TRAMITAÇÃO — O Projeto de Lei 2.715 aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a tramitar na Casa. Além das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças e Tributação (CFT), o PL passará pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS). Depois, segue para o Senado.

No entendimento do deputado Alexandre Padilha, o projeto “tem força inicial” pelo fato de ter sido apresentado pelo líder (Enio Verri) da maior bancada da Câmara, que é a do PT. Padilha observa, porém, que a tramitação célere do PL demanda mobilização da sociedade.
“Nas recentes votações, conseguimos avançar mais quando há forte engajamento social”, observa o parlamentar, ao destacar recentes falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o funcionalismo público. “O ministro jogou uma granada nos trabalhadores públicos dos governos federal, estaduais e municipais. É preciso união e pressão junto ao Congresso Nacional para que a gente aprove o mais rapidamente este projeto de lei de forma a evitarmos que outras granadas sejam colocadas”, alerta Padilha.

Artigo: Prosperidade dos negócios na nova economia

Por Pedro Ernesto Paro

Em meio à pandemia do coronavírus, empresas se tornaram mais comprometidas em buscar práticas de negócios relacionadas a questões básicas de sobrevivência, como preocupação com a saúde dos colaboradores e suas respectivas famílias, a segurança financeira, a capacidade de manter os relacionamentos e a produção de bens e serviços. É descobrimos no “Relatório de Práticas Emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19”, uma parceria entre a Humanizadas, startup da qual sou CEO e cofundador, o Instituto Capitalismo Consciente Brasil e pesquisadores da USP de São Carlos.

Um dos reflexos desse movimento foi a disponibilização dos ativos e da infraestrutura das empresas aos seus colaboradores e à própria população. Para garantir a conexão, o processo de transformação digital foi acelerado, evidenciando a importância da qualidade das relações para os negócios.

Além da preocupação com questões urgentes, a pandemia trouxe uma pressão às finanças e ao futuro dos negócios, exigindo cortes de custos. Não podemos generalizar esse ponto para toda e qualquer empresa, mas, sob o contexto atual, é provável que algumas empresas possam ter alguns pontos cegos em sua gestão. Quando pensamos nos conceitos de complexidade e anti-fragilidade, visando construir organizações mais resilientes e duradouras, o capital humano, cultural, psicológico, natural e espiritual, por exemplo, podem trazer ser fundamentais para representar um diferencial competitivo aos negócios quando a crise passar. Esses recursos podem estar sendo negligenciados neste momento, e isso pode afetar os negócios no futuro, pois serão valiosos para a inovação no cenário pós-crise.

Um cenário de incertezas e transformações nos negócios

A pandemia desestabilizou nosso sistema de saúde, econômico, político e social e está paralisando o mundo. Diversos negócio e famílias estão em perigo e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para nascer uma sociedade diferente. Em nossa história recente esta também é a primeira vez na qual, coletivamente, experimentamos o capital social com tamanha força.

Neste momento, podemos estar diante da crise que tanto necessitamos para entrarmos no próximo estágio evolutivo de nossas lideranças, organizações e sociedade. Ainda não sabemos quando, mas no futuro a crise do Covid-19 vai terminar e o ambiente de negócios provavelmente não será mais o mesmo.

A crise acelera a mudança para a Era da Humanização

Outra revelação que tivemos no relatório é que, frente aos desafios impostos por este período conturbado, uma série de empresas tidas como grandes concorrentes, passaram a adotar práticas mais conscientes e ações de cooperação em prol do bem coletivo nas últimas semanas. Uma atitude de empatia e atenção com o próximo.

Para observar o fenômeno dessa mudança, comparamos as práticas emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19, com as práticas das empresas de destaque na 1ª Edição da Pesquisa Empresas Humanizadas em 2019 (“Humanizadas-19”). O quadro a seguir revela a síntese do estudo.

Covid-19 pode garantir vaga na universidade

O impacto da pandemia na vida dos estudantes não ficará restrito à suspensão de aulas presenciais e alterações no cronograma do Enem e de muitos concursos vestibulares Brasil afora. A Covid-19 e seus desdobramentos serão tratados em diversas questões de provas e concursos por muito tempo e professores das mais diferentes disciplinas já estão trabalhando on-line os conteúdos correlacionados com o atual momento.

Especialmente para quem vai prestar vestibular, os professores do Curso Positivo Luiz Fernando Giacchero (Química), Filipe Ferrari (Filosofia e Sociologia), Alexandre Detzel (Geografia) e Diego Venantte (Biologia) sugerem uma forma de se preparar para os diferentes tipos de questões: traçando uma linha do tempo da História e, de forma interdisciplinar, estudar diferentes desafios enfrentados pela humanidade. Da redação às disciplinas das Ciências da Natureza e Ciências Humanas, os professores apontam alguns caminhos para os vestibulandos.

Alterações no modo de vida, valorização da Ciência e preconceito permeando os temas das redações

Na visão dos quatro professores, o modo de vida da humanidade foi revisto em cada crise – e essa não será diferente, o que pode render bons temas de redação. “O modo de vida que tivemos até agora foi o que potencializou a disseminação do novo coronavírus, tal qual o modo de vida de 1970/80 potencializou o HIV”, defende Venantte. “Hoje achamos normal chegar ao mercado ou farmácia e encontrar a comercialização de camisinhas, mas nem sempre foi assim”, exemplifica Detzel. Essa mudança de comportamento, bem como a capacidade do homem em superar crises e também o legado tecnológico podem render diversas abordagens para a elaboração das redações. “Hoje, estamos desenvolvendo novas técnicas e novos métodos forçados por conta de uma pandemia”, destaca Giacchero. “Sempre chamou a minha atenção como professor de Química o poder do ser humano de mudar o mundo pelo processo de fissão nuclear”, exemplifica.

Segundo os especialistas, a valorização da Ciência também pode inspirar diversas argumentações. “Enquanto as informações das Ciências Biológicas atreladas às Ciências Humanas não forem utilizadas, muitas estratégias serão em vão ou pouco servirão para conter uma pandemia ou epidemia. Exemplo disso foi a medida de fechar rodoviárias e aeroportos depois do Carnaval, quando o vírus já estava circulando por aqui”, lembrou Venantte.

Outro tema que pode ser cobrado é a correlação entre doenças e a onda de preconceitos que deriva da desinformação. Os educadores lembraram que, da mesma forma que o HIV foi classificado como a “praga gay” em um primeiro momento de completa falta de conhecimento sobre a transmissão, a Covid-19 também trouxe uma onda de preconceitos contra chineses, motivada pela necessidade de rotular e buscar culpados.

Ciências Humanas: de olho na intervenção do Estado, planos de recuperação e transformações econômicas

A intervenção do Estado, mesmo em países liberais como os Estados Unidos, pode gerar diversas questões de História, Geografia, Filosofia e Sociologia nas provas. Para o professor Ferrari, os alunos devem estabelecer comparações entre as crises de 1929, 2008 e a atual porque podem surgir questões nesse sentido. “As fraudes nos investimentos da Bolsa de Nova Iorque culminaram na Grande Depressão ou Crise de 1929. De 1921 até 1929, a bolsa norte-americana cresceu 500%. Em oito anos, a bolsa teve um crescimento maior do que a economia e as empresas dos Estados Unidos, isso indica uma bolha financeira”, explicou.

Tal situação desembocou na 2ª Guerra Mundial. “A intervenção do Estado na economia foi importante, tanto com o New Deal (programas de recuperação da economia norte-americana de 1933 a 1937) quanto na Crise de 2008 e nos dias atuais”, contextualizou o professor de Sociologia e Filosofia. “Após a chamada coronacrise, se fará necessário um novo pacto social, pois o Estado tem que cuidar das pessoas quando elas estão em situação de fragilidade. Só que para o Estado ajudar precisa ter dinheiro”, alerta.

Alguns exemplos de novos pactos sociais oriundos dessas crises foi o processo de industrialização no Brasil com a Crise de 1929, quando os EUA deixaram de comprar o café brasileiro, e a precarização/uberização do trabalho com a crise de 2008. Segundo o professor de Geografia, o processo de industrialização, aliado a urbanização rápida e sem planejamento promoveu a favelização no Brasil e a crise da Covid tende a agravar isso e os riscos sanitários e ambientais. “Muitas doenças são transmitidas pela água e há de se levar em consideração que a maior parte das favelas são desorganizadas (classificadas pelo IBGE como “aglomerados subnormais”), aponta Detzel.

Outro ponto a ser observado na reformulação dos pactos sociais das grandes crises é o aumento da regulação das bolsas. “Os EUA passaram a ter maior regulação e controle das bolsas. Se em 2008 também colocou em xeque o controle, imagine em 1929”, ressalta. Ainda sobre a intervenção do Estado, Ferrari esclareceu que, para ocorrer um Plano Marshall no Brasil, outro país precisaria investir aqui. “Aí seria um novo Plano Marshall no Brasil, por isso que essa ideia já sumiu. Mas um novo New Deal virá”, aposta. O referido Plano Marshall foi o programa dos EUA para a recuperação da Europa após a 2ª Guerra Mundial.

Ciências da Natureza: pandemia x epidemia global e as razões da diferenciação do status entre Covid-19 e HIV

Tanto as provas de Biologia, quanto Geografia e até a redação devem testar a compreensão dos vestibulandos sobre as razões da diferenciação entre pandemia e epidemia global para o novo coronavírus e o HIV. Isso porque o número de mortos pela Aids no mundo é muito mais elevado. Entre 1981 e 2018, cerca de 32 milhões pessoas morreram, sendo que 750 mil mortes foram em 2018, mesmo assim a OMS classifica a doença como epidemia global e a Covid-19 como pandemia.

Venantte esclarece que o status depende do grau de transmissibilidade do vírus e das variações do número de casos em diferentes regiões, em determinado intervalo de tempo. Segundo ele, o HIV foi tratado como pandemia anteriormente porque a disseminação se dava entre continentes, de forma global. “Hoje, o fluxo não é global, não há uma ampla disseminação do HIV do Brasil para outro país, porque surgiram vários subtipos e, em relação a outros vírus, a transmissibilidade baixou. A alteração da OMS no status é para que os diferentes continentes adotem diferentes medidas, ao contrário do que ocorre em caso de pandemia”, ensina.

O professor alerta que a OMS já sinalizou para o risco da Covid-19 permanecer por anos e virar uma epidemia global. A razão disso está relacionada com outro conteúdo da Biologia, a reprodução celular. “A Covid é um RNA vírus e, ao se multiplicar na célula, não há um reparo das moléculas erradas – e então surgem moléculas alteradas, que dão origem a novas linhagens, daí o risco da Covid-19 virar uma epidemia global, assim como a Aids. O importante é juntar as Ciências para que possam trazer soluções e evitar que as novas linhagens tragam a situação em que vivemos hoje”, defende.

Química

Do ponto de vista da Química, simples medidas como água e sabão e o hábito de lavar as mãos poderiam ter salvado milhões de vida ao longo das diferentes crises sanitárias enfrentadas pela humanidade. Segundo o professor Giacchero, tanto a Gripe Espanhola, que tem conexão com toda a sujeira do ambiente da 1ª Guerra Mundial, quanto a Covid-19 encontram no uso do sabão um dos principais instrumentos de prevenção. Para as questões de prova, o professor sugere dedicar atenção a dois produtos de higiene por conta de estarem inseridos no contexto de grandes crises: “a água oxigenada, a molécula simples do H2O2, foi fundamental para evitar infecções na 1ª Guerra. Já o sabão atua sobre o revestimento, o envelope viral, que destrói o vírus por meio de um hábito simples”, afirma Giacchero.

As crises e o meio ambiente

Em relação à Crise de 1929, não se pode deixar de lado a associação à Biologia. A quebra dos EUA levou a uma séria questão de saúde, com o aumento nos casos de depressão e suicídio. Além disso, as condições de vida se tornaram miseráveis para algumas famílias de diferentes estados norte-americanos. Nessa nova configuração socioeconômica, ficou estabelecido um quadro favorável à disseminação de doenças, de bactérias e vírus, por conta de problemas sanitários relacionados à falta de água tratada e saneamento básico.

Paralelamente, o Brasil também foi afetado com a queda nas exportações de café, causando um prejuízo enorme para a economia brasileira e o consequente aumento da industrialização, como solução para a crise. “Isso acarretou, no longo prazo, em um prejuízo direto a determinados biomas, além do avanço para regiões onde não existiam indústrias, o que contribuiu para um grande prejuízo ambiental”, afirma Venantte, que provoca os estudantes a pensar nas consequências da Covid-19 para o meio ambiente.

Lives

Um exemplo dessa metodologia de aprendizagem envolvendo diferentes conteúdos em torno de um mesmo tema pode ser conferido na live “Como a humanidade superou as principais crises da história”, disponível no Canal do YouTube do Curso Positivo. A live reuniu os quatro professores que correlacionaram 1ª e 2ª Guerras Mundiais, Crise de 1929, HIV e Crise de 2008 com todos os aspectos econômicos, sociais, sanitários e ambientais envolvendo a pandemia da Covid-19. O canal traz ainda outros temas que os professores do Curso Positivo apostam que devem aparecer nas provas do Enem e dos vestibulares: inteligência artificial, cultura do cancelamento, democracia, entre outros.

Seminário online com grandes nomes do empreendedorismo mundial ensinará como vender mais

Alguns dos maiores nomes do empreendedorismo mundial estarão juntos em um seminário online para ensinar como vender mais. O Sales Explosion 2020 – https://salesexplosion.com.br/ – evento internacional que acontecerá nos dias 6 e 7 de junho, apresentará estratégias, táticas e técnicas testadas e validadas por especialistas de sucesso.

Entre os palestrantes internacionais estarão nome como Chris Gardner, CEO da Gardner Rich & Co que inspirou o personagem de Will Smith no filme “À Procura da Felicidade”; e Jordan Belfort, autor, palestrante e ex-corretor da bolsa norte-americana, que serviu de inspiração para o personagem de Leonardo Di Caprio, no filme “O Lobo de Wall Street”.

Já entre os brasileiros, executivos como Pyero Tavolazzi, presidente do DTS Group Full Live Marketing e fundador do Nitro 10X, considerado um dos maiores empresários de eventos de desenvolvimento humano do Brasil; e Ana Diamante, MFA Executive da Prudential do Brasil, palestrante e criadora do método “Crie Diamantes”, estão entre as principais atrações.

Entre os assuntos abordados estarão temas como como vender e superar seus melhores resultados diante das adversidades; como se adaptar às vendas no ambiente virtual; quais são as atitudes e mentalidade dos verdadeiros campeões; como encontrar diamantes, pessoas excepcionais para seu negócio; como entender o motivo pelo qual o lucro está na contratação; como criar networking para aumentar em até 10x mais seus resultados.

“Esse será o evento mais disruptivo do ano e quero convidar todos a participar. Será uma oportunidade única aprender com grandes nomes do empreendedorismo, sem deixar o conforto e a segurança da sua casa. Se você deseja antecipar, no mínimo, em 10 anos os seus resultados, não fique de fora do Sales Explosion”, avisa Ana Diamante.

Os interessados em participar do seminário podem fazer sua inscrição através do link https://sun.eduzz.com/360414?a=27667845. O valor pode ser parcelado em até 12 vezes.

Projeto EDU 5.0 promove gratuitamente lives semanais

A educação básica foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia do novo Coronavírus. Escolas do país inteiro tiveram que se adaptar ao modelo de educação à distância e dar suporte adequado aos alunos e às famílias nesse momento inédito na história que trará importantes transformações. Com o objetivo de dialogar sobre as novas propostas para a educação no mundo pós-pandemia, o Sistema GGE de Ensino, com o apoio da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), promoverá nos dias 04, 10, 18 e 25 de junho, o EDU 5.0 Live Meeting.

O projeto, em formato de lives semanais, sempre às 18h, trará especialistas para abordagem de temas relevantes nesse novo contexto. São profissionais renomados que trarão orientações, soluções e conteúdos que aliam teoria à prática, traduzindo a real necessidade de instituições de ensino em todo o Brasil após a pandemia da Covid-19. Diretores, gestores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da educação compõem o público-alvo da iniciativa. As inscrições devem ser feitas através do link: https://sistemaggedeensino.com.br/edu5.0.

Para iniciar a programação, nesta quinta-feira (4), os professores Rodrigo Lamas, Kheitt Vale e Jean Pierri debatem o tema “Pós-crise: como superar a inadimplência na rede privada de ensino”.

No dia 10 de junho, o médico psiquiatra, pesquisador e o autor brasileiro mais lido da última década, Augusto Cury, realiza palestra sobre “Como formar mentes livres e emocionalmente saudáveis”, amparada pela Escola da Inteligência.

Já no dia 18 será a vez do professor e conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE, Eduardo Deschamps, falar sobre “Os desafios educacionais de 2020: dias letivos, reposição de aulas e cumprimento do programa”, com a participação especial do administrador especialista em Economia Aplicada à Gestão Fiscal, Frederico Amancio.

Encerrando a programação, o professor Eduardo Maróstica, especialista em Gestão Estratégica de Organizações, irá debater sobre “O papel do Marketing de Relacionamento no novo normal”.

Sistema GGE de Ensino – O Sistema GGE de Ensino é uma solução de aprendizagem que oferece recursos e suporte para apoiar e promover o crescimento de alunos, professores e colégios, alavancando resultados de suas escolas parceiras. Respaldados pelo Colégio GGE, com seus 24 anos de atuação na capital pernambucana, o sistema garante uma formação de alta qualidade a milhares de alunos ao longo dos anos.

Além de todos os recursos multimídia contidos no próprio material didático, em todas as disciplinas do Ensino Fundamental ao Médio, o aluno encontra na plataforma digital recursos de pré e pós-aula, reforçando o aprendizado com vídeos, galerias de imagens, exercícios e links direcionados para sites que abordam o conteúdo de maneira mais profunda ou resumida, a depender da orientação do autor do conteúdo. O Sistema GGE de Ensino trabalha durante todo o ano letivo e em todas as disciplinas a contextualização, a interdisciplinaridade, a interatividade e a interpretação textual.

*Serviço*
*EDU 5.0

Dia 04/06 | 18h
Pós-crise: como superar a inadimplência na rede privada de ensino
Participantes: Rodrigo Lamas, Kheitt Vale e Jean Pierri

Dia 10/06 | 18h
Como formar mentes livres e emocionalmente saudáveis
Participante: Augusto Cury

Dia 18/06 | 18h
Os desafios educacionais de 2020: dias letivos, reposição de aulas e cumprimento do programa
Participante: Eduardo Deschamps
Participação especial: Frederico Amancio

Dia 25/06 | 18h
O papel do marketing de relacionamento no novo normal
Participante: Eduardo Maróstica

Semana do Meio Ambiente une sustentabilidade e ressocialização em Caruaru

Na Semana do Meio Ambiente, de 1° a 5 de junho, o trabalho dos reeducandos do regime aberto ganha destaque em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Doze apenados trabalham para arborizar a Via Parque, no Bairro Maurício de Nassau. O trabalho é executado graças a uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a gestão municipal. O intuito é diminuir as ondas de calor e aumentar as áreas de verdes na cidade.

Para evitar aglomeração e uma possível contaminação pela Covid-19, o serviço é realizado em três etapas, dividindo as equipes. Ao todo são 58 mudas plantadas, no cultivo composto por árvores nativas da Mata Atlântica: ipê-rosa, pau-Formiga e flamboyanzinho.

O Patronato Penitenciário, órgão da SJDH acompanha os trabalho em conjunto com a supervisão de uma equipe técnica especializada da Secretaria Executiva de Sustentabilidade de Caruaru. O uso de EPIs é obrigatório. “Estamos ampliado as atividades essenciais que promovam a ressocialização no interior e na Região Metropolita através de parcerias que possam viabilizar vagas de trabalho aos reeducandos. Neste caso, não é só a sociedade que ganha, mas o meio ambiente também”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

As mudas são procedentes da sementeira localizada na Serra dos Cavalos. O expediente dos egressos é de segunda a sexta-feira, com remuneração de um salário mínimo (R$ 1.045). Só este ano, mais de 100 novas árvores foram plantadas na capital do Forró.

Maioria das empresas enxerga redução no faturamento acima de 50% nos próximos três meses

As micro e pequenas empresas estão sofrendo sérios impactos desde o início da pandemia: 76% dos empresários ouvidos por pesquisa realizada pela Boa Vista falam em retração para os próximos 90 dias e, destes, 52% consideram que haverá redução no faturamento acima de 50% nos próximos três meses. A pesquisa ouviu cerca de 400 micro e pequenos empresários, dos setores Comércio e Serviços.

A pesquisa também constatou que 75% dos micro e pequenos empresários se dizem muito preocupados com os impactos da pandemia da Covid-19 em seus negócios, sendo que a principal preocupação é em relação às despesas com aluguel, energia e manutenção, ou seja, os gastos necessários para manter a empresa funcionando.

Atenção redobrada

Controlar as finanças com maior afinco passou a ser um hábito diário para as MPEs, independentemente do setor. Cerca de sete a cada dez empresários (68% dos consultados) estão fazendo o balanço financeiro diariamente.

A busca por orientação sobre como lidar com o fluxo de caixa e renegociar dívidas e prazos já é parte do dia a dia das empresas desde o início da pandemia. Para 61% dos entrevistados, a atitude mais importante nesse momento é evitar despesas que não sejam extremamente necessárias. Além disso, 22% já estão renegociando suas dívidas com instituições financeiras.

“No atual momento econômico, as empresas precisam garantir que os pagamentos continuem acontecendo, para manter seu fluxo de caixa e evitar ter de recorrer a bancos para obter capital de giro. Ter um processo de cobrança estruturado e eficiente é fundamental”, analisa Lola de Oliveira, diretora de Marketing da Boa Vista.

A executiva reiterou que há soluções como SCPC Comunica, a Cobrança Digital e o Negocie SCPC, todos da Boa Vista, que são capazes de avaliar as réguas de cobrança das micro e pequenas empresas, traçando estratégias eficientes de forma automatizada para a cobrança. Para a recuperação de dívidas vencidas, há a opção de envio da comunicação via e-mail e SMS, o que torna o processo de cobrança muito mais eficiente, e com resultados mais efetivos.

Vendas pela internet

A representatividade do faturamento on-line ainda é baixa. Para amenizar os impactos da crise, as empresas têm aumentado sua atuação por meio de e-commerce, embora 47% das MPEs afirmem que já realizavam vendas pela internet.

Entre os entraves apontados para que haja um incremento nas vendas on-line está a dificuldade com a prospecção qualificada de clientes (31%). “Há soluções no mercado, como por exemplo, O Boa Vista Bluebox, que, por meio de inteligência analítica, permite acesso a informações relevantes de mercado e perfil de público, para melhor definição das estratégias de marketing e decisões comerciais”, destaca Lola de Oliveira.

“Entender como as pessoas se comportam em relação ao consumo dos seus produtos e serviços e, identificar qual consumidor do ponto de venda pode se tornar um promissor cliente para vendas online são exemplos de situações que podem ser importantes neste momento de pandemia”, lembra.

Metodologia

A pesquisa sobre quais são as preocupações dos micro e pequenos empresários frente ao atual momento econômico e as medidas que estão sendo tomadas para a manutenção dos negócios foi feita pela Boa Vista de forma quantitativa em abril, com cerca de 400 micros e pequenos empresários, representantes dos setores do Comércio e de Serviços. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 4 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 90% de grau de confiança.

Caruaru tem 644 de casos de Covid-19 e 52 óbitos

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta terça (2), que até o momento foram realizados 2187 testes, sendo 644 confirmados para a Covid-19.

Em investigação estão 212 casos e 1331 já foram descartados. Também já foram registrados 4989 casos de síndrome gripal, dos quais 1156 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 466 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Edital disponibiliza R$ 132 milhões para pesquisas de combate à Covid-19

Empresas brasileiras de todos os portes que atuem, preferencialmente, em parceria com uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), terão à disposição R$ 132 milhões para o desenvolvimento de três linhas de pesquisa que ajudem no combate à pandemia do novo coronavírus. Os recursos, de subvenção econômica, serão repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Desse total, R$ 80 milhões serão destinados ao apoio de soluções inovadoras em ventiladores pulmonares mecânicos e equipamentos suplementares de suporte à vida de pacientes acometidos pela Covid-19. Outros R$ 35 milhões serão aplicados no desenvolvimento de testes diagnósticos e biosensores, reagentes e insumos associados. Já os R$ 17 milhões restantes devem ser aplicados em financiamento de máscaras de proteção, equipamentos e sistemas de descontaminação, desinfecção e esterilização.

A empresa que tiver interesse em participar poderá solicitar à Finep o valor mínimo de R$ 500 mil e o máximo de R$ 5 milhões. A companhia, no entanto, é obrigada a apresentar uma contrapartida financeira, que poderá variar entre 10% e 100% do valor a ser financiado, dependendo do porte da empresa.

As propostas deverão ser encaminhadas até o dia 21 de junho, por meio eletrônico. As empresas deverão preencher o Formulário de Apresentação de Proposta (FAP), que estará disponível no site da Finep a partir do dia 5 de junho. O resultado preliminar está previsto para o dia 1º de julho e o resultado final no dia 31 de julho.

Fonte: Agência do Rádio Mais