Confira oito cursos gratuitos na área da educação para fazer durante a quarentena

Em época de quarentena devido às práticas de contenção do coronavírus, o pedido é que as pessoas fiquem em casa. A suspensão das aulas já é uma realidade para todo o país e profissionais de educação podem aproveitar o período para se aperfeiçoarem por meio das plataformas de formação continuada.

O ambiente de formação Polo (www.polo.org.br), mantido pelo Itaú Social, oferece cursos gratuitos e chancelados para professores, gestores escolares e de organizações da sociedade civil (OSCs) e técnicos de secretarias de educação. Os conteúdos estão disponíveis em quatro Percursos Formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Leitura, Escrita e Matemática e Monitoramento e Avaliação.

Confira oito cursos on-line com inscrições abertas:

Leitura, escrita e matemática

Letramento Matemático na Educação Infantil

Os objetivos do curso, oferecido em parceria com a Nova Escola, são refletir sobre o papel da matemática na Educação Infantil e proporcionar experiências significativas para as crianças, respeitando seu modo de aprender e ser, sem antecipar os processos do Ensino Fundamental. Com carga horária de 10 horas, o cursista tem aulas sobre os campos de experiência e o percurso investigativo da criança, os conceitos-chave para o trabalho com números e sistema de numeração, planejamento de atividades matemáticas, entre outros.

Geometria e Letramento Matemático

O curso, também em parceria com o Instituto Singularidades, aborda a forma como os alunos desenvolvem o senso espacial e entendem a geometria. Na aprendizagem, com a carga horária de 30 horas, os cursistas serão estimulados a refletir sobre o trabalho com figuras bidimensionais e tridimensionais e suas respectivas propriedades, além do reconhecimento de recursos para identificação da geometria de forma que o aprendizado possa ser embasado em diferentes áreas do conhecimento.

Gestão pedagógica

BNCC na Educação Infantil

Realizado em parceria com o Instituto Singularidades, o objetivo do curso é apresentar de forma prática as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil. Com carga horária de 10 horas, a formação tem linguagem acessível e oferece materiais de apoio no desenvolvimento do planejamento pedagógico.

Planejamento e Estratégia para a Gestão Escolar

Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o curso tem como objetivo apresentar elementos para a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Voltadas para gestores escolares, as aulas abordam políticas e programas de educação, gestão da unidade escolar, gestão de pessoas, além de negociação e mediação. A carga horária é de 10 horas.

Liderança e Gestão Participativa na Escola

Também realizado em parceria com a FGV, o conteúdo programático do curso aborda liderança, gerência e desenvolvimento de equipes, negociação e processo decisório, e gestão de conflitos. Com carga horária de oito horas, a formação é destinada a gestores públicos e escolares, além de técnicos de secretarias de educação.

BNCC do currículo à sala de aula

Idealizado para os professores compreenderem melhor as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O curso, de carga horária correspondente a 10 horas, é oferecido em parceria com o Instituto Singularidades. Nele, os profissionais podem conhecer recursos e materiais que apoiarão o planejamento pedagógico nas unidades escolares.

Avaliação e Aprendizagem

Os gestores públicos e escolares que buscam entender melhor os indicadores usados para avaliar a aprendizagem dos alunos podem se inscrever nesse curso, realizado em parceria com a Comunidade Educativa – Cedac. Entre os assuntos abordados estão a avaliação da qualidade da educação, avaliações externas e indicadores educacionais. A carga horária é de 24 horas.

Gestão Operacional

Fundeb e o financiamento da educação

A formação é voltada para gestores públicos e técnicos de secretaria que atuem no diagnóstico de problemas e ineficiências nas receitas da educação. Em parceria com o CLP – Liderança Pública, com carga horária de 6 horas, a formação permite que se perceba os pontos de otimização do gasto público com educação e ao educador reconhecer as principais fontes de financiamento da educação básica.

Polo

Voltado para profissionais da área da educação e de organizações da sociedade civil, o Polo, ambiente de formação do Itaú Social, oferece cursos on-line e gratuitos, organizados em quatro percursos formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Monitoramento e Avaliação; e Leitura, Escrita e Matemática. As formações contam com emissão de certificado e são realizadas em parceria com instituições como CEDAC, FGV, Laboratório Emília de Formação, Instituto Singularidades, CIEDS e outros parceiros da fundação. Disponível no endereço [www.polo.org.br]www.polo.org.br.

Além dos panelaços: Como fazer democracia dentro de casa

A recomendação dos órgãos de saúde é muito clara por conta da pandemia de coronavírus: evitar o convívio social. O pedido de isolamento está em todo lugar. Dessa forma, nos últimos dias, vimos diversos protestos da população, mesmo dentro de suas casas, como os “panelaços” contra e a favor do governo. Uma noite de aplausos em homenagem aos profissionais da saúde também foi divulgada pelas redes sociais.

Em tempos de isolamento social, as pessoas estão reinventando o jeito de fazer valer suas vontades e assim, expressar a opinião coletiva sem sair de casa. Protestam e deixam claro o que querem das janelas de suas residências. Outra forma de fazer democracia, de casa ou de qualquer lugar, é participar da rede social gratuita QUINTO. O aplicativo, que promove a opinião coletiva e o debate respeitoso, já conquistou mais de 50 mil usuários no Brasil inteiro. Através das 14 categorias de assuntos, os cadastrados respondem SIM ou NÃO para as perguntas que são desenvolvidas por jornalistas.

Como o assunto do momento é coronavírus, nas últimas semanas o QUINTO lançou diversas perguntas sobre a pandemia: a pergunta “Você concorda com a suspensão das aulas no Brasil por causa do coronavírus?” pode ser respondida na categoria “Educação e Cultura”; “Você concorda com o fechamento das fronteiras brasileiras para conter o coronavírus?”, na categoria “Mundo, Política e Economia”.

Na categoria “Meio Ambiente e Ecologia”, questionando ainda sobre o COVID-19, o QUINTO perguntou: “Você acredita que a pandemia de coronavírus pode ser positiva para o meio ambiente?”. Perguntas na categoria “Saúde e Bem Estar” também estão em alta, como: “Você lava suas mãos com frequência para evitar doenças?” e “Você acredita na eficácia das vacinas?”, esta já com 16 mil votos, todos espontâneos. Os usuários recebem apenas uma notificação de nova pergunta no ar e dão sua opinião por vontade própria. Outro destaque são os debates, com centenas de opiniões de usuários de todo o Brasil.

São milhares de perguntas de todos os tipos, que sempre vem com um texto esclarecedor do assunto proposto. Também são milhares de respostas que juntas demonstram a vontade da população, que deseja mudanças. “A medida que o QUINTO for crescendo e o número de usuários aumentando, essas respostas terão que ser ouvidas e respeitadas por quem está no poder, transformando a rede social em uma ferramenta de democracia direta”, explica o CEO do QUINTO, André Bastos.

De acordo com Bastos, o plano para um futuro próximo é expandir internacionalmente a plataforma. Para baixar o aplicativo gratuitamente, basta procurar o Quinto na loja do seu celular. Para saber mais: www.oquinto.org.

Pesquisa revela o interesse dos jovens em empreender

O sonho de abrir seu próprio empreendimento está presente em vários grupos da sociedade, inclusive, no da população mais nova. Para entender melhor como os jovens pensam a respeito, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você pretende abrir seu próprio negócio no futuro?”. O estudo foi feito entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, contou com a participação de 41.516 indivíduos e apontou certa preocupação com a questão financeira.

A alternativa com a maioria dos votos, 14.859 (ou 35,8%), foi “sim, mas pretendo fazer mais cursos de especialização antes”. Para a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, ter essa percepção é vital para se preparar para a empreitada. “Isso pode não reduzir as chances de risco, porém, aumenta a segurança na busca de soluções quando as adversidades surgirem”, explica.

Em contrapartida, outros 24% (9.971) contaram preferir seguir carreira em uma empresa. Para esses, a especialista comenta: “não conseguimos definir se trilhar uma caminhada profissional é melhor em relação a inaugurar uma companhia ou vice-versa”, conta. Porém, essa visão é capaz de mudar. “Muitos brasileiros podem nem pensar em abrir suas próprias organizações na adolescência, por exemplo, mas com o incentivo e estudos cada vez mais focados no tema, consequentemente, o interesse aumenta. Assim, há meios de descobrir possibilidades de desenvolver esse lado”, compartilha.

Outros 21,7% (9.017) se mostraram indecisos e disseram “talvez, vai depender da minha condição financeira”. Para Skarlett, as limitações monetárias devem ser respeitadas, entretanto, esse não é o único ponto imprescindível. “Muitas circunstâncias precisam ser ponderadas ao decidir fundar uma instituição. Primeiramente, é importante estudar os cenários existentes, como por exemplo, uma prestação de serviços a priori individual, social e outros. A partir disso, é necessário um planejamento orçamentário, até porque é plausível não ter lucro no início e será crucial separar despesas pessoais dos gastos com o projeto”, orienta.

Em seguida, 16,7%, ou 6.942 participantes, afirmaram “sim, tenho perfil empreendedor”. Nesse sentido, a dica é apostar no autoconhecimento para descobrir se, de fato, os pontos fortes têm esse alinhamento. “Existem algumas perguntas a serem feitas para refletir. São elas: quais são minhas principais qualidades? Possuo boas habilidades sociais e de comunicação? Sou capaz de assumir riscos, lidar com incertezas, ansiedades e sair da minha zona de conforto? São questionamentos de extrema importância para entender se é momento para partir para a ação”, defende.

Ao final, 1,7% (727) estão desanimados e escolheram “não, os números da economia me desestimulam”. “No cenário atual, inovar já é uma demanda e isso exige das empresas investimentos constantemente em novas ações e projetos. Logo, esse não é um motivo para as pessoas desistirem, na verdade, é mais um desafio para se atentar”, afirma. Dessa maneira, para entender melhor e planejar seu futuro, é indispensável definir um escopo. Para concluir, Skarlett diz: “estabelecer metas alcançáveis de curto, médio e longo prazo é essencial para executar qualquer plano e evitar frustrações à toa”.

5 principais desafios de quem desenvolve sistema de gestão (ERP)

Vender softwares de gestão empresarial é um desafio para você? Possui um sistema de gestão ERP Windows e se vê com dificuldades em mantê-lo atualizado em meio a tantas novidades tecnológicas?

De fato, criar e manter um sistema de gestão empresarial não é uma tarefa simples, tampouco barata. Para explicar melhor, listamos as 5 maiores dificuldades ao desenvolver um ERP:

1- Tecnologia muda rapidamente

Há quem diga que a tecnologia evolui mais rápido que a capacidade humana. E não é difícil acreditar mesmo nisso, não é mesmo? Mas aí, ao criar um ERP nos deparamos com a seguinte questão: a dificuldade de mantê-lo atualizado, diante da velocidade com que as novas tecnologias vão surgindo e evoluindo. Afinal, para uma constante otimização de processos, garantia na segurança das informações, redução de riscos e, claro, aumento da competitividade, o seu sistema de ERP precisa estar sempre atualizado e inovador.

2- Conformidade com as Leis Tributárias

Para além das atualizações tecnológicas, é preciso se atentar a outro fator, não menos importante: o trabalho complexo e constante que existe para estar atualizado e em conformidade com as leis e regras tributárias. Os sistemas de ERP demandam que a emissão, controle e recebimento fiscal estejam de acordo com as exigências e, vale lembrar que a legislação fiscal está sempre mudando, o que não ajuda nesse processo

3- Desenvolvedores

A conta é simples: para desenvolver sistemas eficientes é preciso contratar bons desenvolvedores. Mas a verdade é que os bons profissionais desta área já estão trabalhando e custam caro. O salário de um programador está entre os mais altos do mercado de trabalho hoje.

Sem falar que trata-se de uma profissão praticamente isenta de qualquer crise econômica. Portanto, a tendência é que essa remuneração só aumente.

4- Tempo e Dinheiro

Criar sistemas de gestão envolve uma série de investimentos. Se gasta tempo, dinheiro e recursos de desenvolvimento para criar as funcionalidades e, sobretudo, mantê-las atualizadas. Sem falar da contratação de equipe, investimento em treinamentos para capacitação e compra de mais equipamentos de hardware. Outro ponto importante que deve ser considerado é que para criar um ERP do zero, leva-se muito tempo. Para ter uma ideia, um software robusto leva anos para ser desenvolvido.

5 – Mobilidade

Até o final de 2020, estima-se que 4 bilhões de smartphones estejam ativos em uso. Já é o suficiente para entender que nenhuma tecnologia que não estiver também adaptada para o mobile terá vida longa, né? O ERP precisa ser responsivo pensando nas plataformas iOS e Android.

A boa notícia é que já existem opções mais inteligentes no mercado, até mesmo para quem já possui um sistema ERP Windows. E ciente dessas dificuldades, porque não partir para uma nova opção de negócio?

O conceito de White Label tem se tornado uma opção vantajosa para negócios relacionados à ERP. Um sistema de gestão empresarial que roda na web, é devidamente – e constantemente – atualizado com o que há de melhor no mercado, e que ainda pode ter a sua própria marca estampada. Mais do que isso, esses sistemas costumam ser soluções bem completas, que já vêm integradas com as principais plataformas do mercado, como marketplaces, e-commerces e até o WhatsApp.

Portanto, adquirir esse tipo de negócio, consegue um modelo simplificado e de fácil gestão, com toda a infraestrutura necessária para realizar operações específicas e complexas, eliminando a necessidade de desenvolvimento interno, custos com equipe, manutenção e atualizações.

* Robinson Idalgo é criador do Revenda Software. Mais informações no site: https://www.revendasoftware.com.br

CRMV-BA solicita a inclusão de atividades veterinárias na lista de serviços essenciais

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia encaminhou oficio ao governo do estado e às prefeituras da Bahia alertando para a necessidade de manutenção dos serviços médicos-veterinários e zootécnicos durante a pandemia da COVID-19.

O ofício destaca que o Decreto Presidencial nº 10.282 considerou essencial, entre outras atividades, a vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal; vigilância agropecuária internacional e cuidados com animais em cativeiro e reforça que os estabelecimentos comerciais vinculados à atividade médica veterinária, como farmácias e comércio de alimentos para animais, bem como, o comércio que atinge os setores de produtos como ração e alimentos para pet’s, medicamentos e vacinas da linha veterinária e serviços de saúde animal a exemplo das clínicas, dos hospitais e dos consultórios veterinários, não devem ser fechados, uma vez que a paralisação implicará em riscos à vida, à saúde e à segurança dos animais que deles dependem.

“Recomendamos a manutenção desses estabelecimentos abertos para que possam atender às necessidades dessa população, garantindo o preceito do artigo 225 da Constituição Federal, que reserva a necessidade de todos, inclusive dos agentes públicos, nos cuidados com a saúde pública, animal e ambiental, caracterizado pela saúde única”, destaca Altair Santana de Oliveira, presidente do regional.

Com a notificação, o CRMV-BA espera manter em pleno funcionamento no estado não apenas as atividades das cadeias produtivas animais de valor econômico, mas também a segurança alimentar e dos alimentos, para a sociedade baiana e garantir a vida e saúde dos pet’s.

Inscrições para 8° Concurso Literário Pague Menos chegam à reta final

Aqueles que desejam participar do 8º Concurso Literário Pague Menos têm apenas mais alguns dias para inscreverem suas poesias. A tradicional disputa, que busca identificar e premiar talentos da escrita de todo o país, estará com suas inscrições abertas até o dia 31 de março. Para ter a chance de ser selecionado, é preciso enviar uma poesia de autoria própria seguindo o tema escolhido para essa edição, “Viva Plenamente”, abordando a felicidade, a força de vontade e a alegria de viver do povo brasileiro.

Um júri especializado composto por professores de língua portuguesa, literatura, críticos literários, dentre outros, selecionará os cinco finalistas, que serão premiados com valores que variam de R$ 550 a R$ 2.500. Além disso, os autores das 100 melhores poesias terão seus textos publicados em um livro. Cada um deles receberá dez exemplares da publicação. Os textos selecionados também ficarão disponíveis em uma coletânea no hotsite do concurso. Na última edição, mais de 3 mil poesias foram inscritas.

As inscrições devem ser feitas pelo hotsite do concurso: www.paguemenos.com.br/concursoliterario. Só será permitida uma obra por participante, em língua portuguesa, e que esteja dentro dos critérios dispostos no regulamento. Já o resultado será transmitido em 17 de junho, durante uma live nas redes sociais da Pague Menos, ou estará disponível no hotsite do concurso a partir do dia 18 de junho.

Coronavírus: quando considerar um caso suspeito?

Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pacientes com sintomas respiratórios estão cada vez mais em dúvida sobre como distinguir a doença de uma gripe ou resfriado simples, e quando procurar ou não atendimento médico.

De acordo com a infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Michelle Zicker, as doenças que atingem o sistema respiratório costumam se manifestar de forma semelhante, o que dificulta uma avaliação somente considerando sinais e sintomas.

A especialista afirma que os principais sintomas da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade para respirar. Ressalta, no entanto, que a população deve estar atenta a outras manifestações do corpo, como coriza, dor de garganta, congestão nasal, dor de cabeça, produção de escarro, dores no corpo, vômitos e diarreia.

“A recomendação é que somente pacientes que apresentem esses sintomas – febre, tosse e dificuldade para respirar – se dirijam às unidades de saúde. Pessoas que estejam com a saúde em dia, sem nenhuma manifestação clínica, ou com sintomas leves, como coriza, não precisam procurar atendimento médico como medida de ‘precaução’ de saúde”, orienta a Dra. Michelle.

Há algumas semanas, apenas pessoas que tivessem retornado de viagem ao exterior ou tido contato com viajantes eram consideradas como potenciais portadores do coronavírus. Entretanto, com o anúncio da transmissão comunitária do vírus em São Paulo e no Rio de Janeiro, o governo incluiu na lista de suspeita também aqueles sujeitos que vivem em cidades com ao menos um episódio confirmado e que sejam internados devido a uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A infectologista destaca também a necessidade de atenção com pessoas que correm maior risco ao contrair o coronavírus. “Pacientes com idade avançada ou com doenças crônicas de base podem evoluir com as formas mais graves da infecção e, portanto, devem ter cuidado intensivo com os hábitos de higiene e aglomerações”. E frisa: “na iminência de qualquer piora dos sintomas, deve procurar por reavaliação médica imediatamente”.

O diagnóstico se dá por meio de um teste específico para o Covid-19, disponível nas redes pública e privada. A recomendação para os médicos é que eles avaliem, primeiro, o quadro clínico do paciente e solicitem o exame somente para os pacientes que serão internados por SRAG. Os testes não são aplicados de forma geral e para todos os interessados.

Segundo a especialista, há estudos em andamento para avaliar a eficácia de vacinas e medicamentos para prevenção e tratamento do vírus respectivamente. “Contudo, algumas recomendações são feitas para os infectados com a doença, entre elas o isolamento domiciliar e o uso de alguns medicamentos para dor e febre”, explica.

Plano de contingência

Para dar assistência a pacientes que apresentam sinais e sintomas compatíveis com a infecção pelo novo coronavirus, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo organizou um consistente plano de contingência.

As medidas da Instituição incluem espaço exclusivo para internação de portadores do Covid-19, no anexo da Unidade Pompeia, com 92 leitos (sendo 45 designados para UTI); pronto atendimento médico diferenciado para pessoas que sejam triadas com sinais e sintomas do vírus, à parte do pronto-socorro principal das Unidades da Rede; e ampliação de contato remoto entre familiares e pacientes, por meio de videochamadas, para diminuir a circulação de possíveis portadores do vírus. Além disso, tem instituído restrições a visitas hospitalares aos pacientes internados.

“Estamos aptos técnica, assistencial e estruturalmente para oferecer à população um atendimento de excelência, contribuindo no enfrentamento da transmissão do vírus em nível nacional”, ressalta a infectologista, membro do Comitê Interno à frente do plano de contingência da Rede São Camilo.

Rede de Hospitais São Camilo

A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, além de realizar transplantes de medula óssea.

Hoje, a Rede presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece aproximadamente 800 leitos e um quadro clínico de mais de 7,4 mil médicos qualificados.

As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.

A Rede faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma organização religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis há mais de 400 anos. No Brasil desde 1922, a Rede conta com expertise, tradição em saúde e gestão hospitalar.

Ler pode ser um santo remédio

“Que a leitura nos salva a todos, disso já sabemos. Mas, especialmente para quem ficará mais tempo ocioso e tem dificuldade de ficar em casa, começar a ler ou intensificar a leitura pode ser uma forma de manter a ansiedade e o estresse longe”. A dica é de AT Sergio, autor pernambucano que lançou, no final de 2019, o intrigante “Eles”, obra que mistura física relativista, dobra no tempo e terror em terras tupiniquins para o público infanto-juvenil.

O livro, que pode ser adquirido também em formato digital, pela Amazon, une ficção e terror, algo que, para AT, aconteceu de forma natural: “desde muito cedo sou um estudioso da física relativista, admirando as teorias sobre curvatura do espaço-tempo, entre outros temas. Como escritor de terror e suspense, inserir esses conceitos na história serviu para deixar ainda mais dinâmica a relação das criaturas com os personagens principais”, revela.

Com participação em mais de 25 antologias, o pernambucano radicado no Rio de Janeiro embarca nessa nova aventura, saindo dos contos para a sua estreia em livro solo, após ter sido finalista no prêmio SweekStars edição 2018.

“Eles” é uma história para um público amplo, desenvolvida para quem gosta de ação, com boas doses de terror, drama, comédia, ficção científica, sem se restringir a um tema ou mesmo a um gênero específico. Afinal, quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que acompanham a personagem principal da história e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Sobre o autor

A.T. Sergio é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon.

Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, “Eles”, após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018.

Redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.

Sinopse do livro Eles

O que deveria ser um dia festivo, durante a promoção de aniversário de uma loja de doces, se transforma em caos quando criaturas atraídas pela reflexão da luz invadem a pequena e interiorana cidade de Santa Clara da Paciência, durante o verão de 1994.

Adalberto Flores Masseiro, um comerciante de quarenta anos, sedentário e apegado a uma rotina tranquila, precisa se adaptar para sobreviver em meio ao desaparecimento de habitantes e o surgimento de situações em que suas capacidades física e mental são levadas a extremos perigosos.

Quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que o acompanham e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Ele sabe que precisa “não olhar para ver” e monta um plano para tentar se livrar desses seres sinistros.

Ele pode perder tudo, até a própria vida, mas há muito mais em jogo, dependendo exclusivamente de sua capacidade de agir.

Como o setor de contratação está enfrentando o coronavírus?

Por Marcelo Arone

Empresas que já tinham cultura de trabalho remoto, bem como processos bem definidos para que o dia a dia não fosse tão impactado, largaram na frente. Isso faz toda a diferença. E essa é a correlação que queremos fazer com o setor de novas contratações, em um cenário pós Coronavírus: o planejamento e a previsibilidade serão as duas palavras-chave.

Assim como aconteceu com a MP 927, que já foi revogada, governo e empresários estão em busca de alinhamento e de soluções entre empresas e funcionários, para tentar mantendo ao máximo o equilíbrio e ajustar as expectativas de acordo com cada cenário. Acredito que teremos por aí um contorno diferente das relações de trabalho, a partir de uma nova perspectiva. A grande questão é que é preciso se reinventar para ser impactado de maneira menos brusca pela crise do Coronavirus.

Obviamente, neste mês e, possivelmente, no próximo, ao que tudo indica, salvo casos bem pontuais, alguma contratação irá ocorrer. Talvez um processo que esteja avançado, uma substituição já planejada ou uma oportunidade de trazer alguém que esteja disponível no mercado. Mas, antes de se ter certeza sobre como o vírus irá se comportar em solo brasileiro, durante nossa meia estação de outono (onde os picos de resfriados ocorrem), as contratações, em sua maioria, deverão provavelmente, assim como nós, ficar em quarentena (nesse caso – 40 dias mesmo e não 14).

A partir do momento em que a previsibilidade do cenário aumenta (e isso envolve, sim, saber tomar os riscos na medida certa), as empresas que rapidamente conseguirem repor os talentos nas áreas chave largarão na frente (lembram de quem já tinha o plano de fazer home office antes do COVID-19?). Teremos, talvez, pouco mais de um semestre para fazer o ano e ninguém corre atrás do prejuízo se estiver com algum “buraco” de talentos.

Em consultorias de recrutamento que possuem um modelo digital e tecnológico de seleção, o contato social é zero. Ou seja, não haverá risco algum de contágio. Você pode ter as pessoas certas, para o momento certo, antes do avião decolar novamente. Aos mais céticos que questionam não somente possíveis contratações, mas demissões, lanço uma reflexão: cuidado com o custo duplo de precisar demitir e, em pouco tempo, contratar novamente.

Temos alguns exemplos que, historicamente, nos trouxeram aprendizados, mas, para ficar somente com um caso recente, voltemos a 2009: após um contexto também globalizado de preocupação e pânico nas economias mundiais, muitos, na ânsia de reduzir custos, olhando somente para o curto prazo, fizeram demissões em massa, lembram?

Quando a famosa previsibilidade passou a ser favorável, correram para disputar os melhores profissionais novamente. Resultado: salários inflacionados, custo de adaptação para uma nova pessoa na equipe e alguns meses até que os novos profissionais se integrassem com a cultura do grupo. Isso quando seu concorrente não foi mais rápido que você e contratou seu ex-funcionário, já treinado, e levando para ele boa parte de sua expertise e conhecimento.

Quem deixar para fazer isso somente após o cenário definido e não previsível, corre o risco de levar mais alguns meses até achar e integrar os talentos corretos pra empresa. Aí, estaremos provavelmente em 2021 e, literalmente, terá se perdido o timing adequado.

Se temos, no curto prazo, previsibilidade quase nula do que irá ocorrer, no médio e no longo prazo sabemos que essa tormenta passará. Mitigar os impactos de tudo isso na vida dos colaboradores mostra se as empresas valorizam ou não o ser humano acima de tudo. E isso nos torna melhores como pessoas. Tenho certeza de que, se você leu até o final esse texto, como pessoa física ou pessoa jurídica, irá se transformar em alguém muito mais preparado e evoluído depois que esse momento se encerrar.

Quem é Marcelo Arone?

Fundador da OPTME, especializada em recrutamento e seleção para empresas 100% brasileiras e de médio porte, Marcelo Arone é formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com 18 anos de carreira em empresas nacionais e multinacionais. Já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.

Atividades lúdicas e educativas se tornam fundamentais para manter crianças em desenvolvimento

Crianças em casa, tempo de sobra e um desafio para pais e responsáveis: manter o desenvolvimento dos pequenos em tempos em que a quarentena faz parte da rotina das famílias de todo o mundo. Momento que a criatividade e o lúdico precisam aflorar no ambiente familiar, para que muito do que as crianças aprenderam neste primeiro trimestre do ano letivo não fique esquecido e acabe prejudicando o aprendizado quando as aulas retornarem.

O ato de brincar tem todo o potencial para se aprofundar em temas trabalhados pela pedagogia. O diálogo entre o brincar e o aprender vem de longa data e é alicerçado por linguistas, pedagogos e historiadores do século XX. Este é um momento único para colocar esses conceitos em prática e fortalecer ainda mais o vínculo entre pais e filhos, fundamental para superar esse momento tão complexo da sociedade.

A Mestra em Educação Contemporânea, a professora Adma Soares, da Pitágoras Caruaru, elenca atividades lúdicas e educativas para crianças de 0 a 5 anos. Ela cita porém, que as ações de 0 a 3 anos são diferentes comparado às crianças de 4 e 5 anos, que já estão na pré-escola.

Texturas, canções e brincadeiras simples

Para os bem pequenos – de 0 a 3 anos – brincadeiras com texturas, como caso de gelatinas atóxicas e tintas comestíveis são excelentes alternativas para o aprendizado e o desenvolvimento delas. Objetos de cozinha, como panelas e utensílios não cortantes também prendem demais a atenção dos bebês. “Esse tipo de brincadeira mantém a concentração deles, podendo chegar a cerca de 30 minutos, o que é um tempo excelente nesta idade. Se a família tiver um quintal, também pode brincar com coisas simples, como pedrinhas, areia e bola. Como a presença dos pais será constante, elas vão adorar”.

As canções e contação de histórias – métodos muito usados na educação infantil – também são bem simples de reproduzir em casa. “Foque em cantar músicas e relembrar histórias sem precisar de recursos tecnológicos – como celular e televisão – estimule ao máximo a interação presencial. Nesse tipo de brincadeira lúdica, as crianças permanecem geralmente atentas por 10 a 15 minutos. Portanto, o ideal é fazer uma alternância das atividades. Quando a criança começa a ficar chorosa, geralmente é porque já está entediada com a brincadeira”, salienta a professora Adma Soares

Colagem, recorte e reciclagem

Para as crianças da pré-escola – de 4 a 5 anos – o leque de atividades lúdicas também é interessante, sendo que a capacidade concentração delas já é maior. A pedagoga da Pitágoras Caruaru cita o recorte de jornais e revistas, colagens, bola, bambolê e a produção de brinquedos com material reciclável. “Brinquedos com garrafas pets e potes de iogurte são bem simples de fazer, como por exemplo um telefone sem fio com copos e barbante. Já nas colagens, as crianças têm contato com as letras e figuras fundamentais para a alfabetização”.

Todas essas ações são importantes que estejam balizadas em uma rotina, algo que a escola de forma geral enfatiza no dia a dia. “Horário de comer, de tirar o soninho e de brincar são bem trabalhados nas escolas. É interessante manter isso em casa, deixar no desenho, no máximo, 30 minutos pela manhã e por mais meia hora à tarde, além de evitar brinquedos ‘prontos’ que desestimulem a criatividade”, complementa a professora da Pitágoras Adma Soares.

Na educação fundamental: leitura e raciocínio lógico são a base

Para as crianças dos 6 aos 10 anos, do 1º ao 5º ano da educação fundamental – boa parte com uma nova rotina de atividades, viabilizada pelas atividades do Ensino à Distância – os trabalhos de leitura, interpretação de texto e raciocínio lógico são essenciais neste momento. A falta de ações neste sentido por semanas pode acarretar uma redução no ritmo cognitivo concernente à linguagem escrita e/ou do raciocínio lógico matemático, por exemplo. Assim, “manter esse estímulo, nesse momento, sem dúvidas colaborará para que, com o regresso à escola, a recuperação dos conteúdos já estudados torne-se tarefa simples e prazerosa”, explica a professora da Pitágoras Caruaru.

Para trabalhar a linguagem, buscar histórias para leitura no tablet ou celular pode ser uma opção caso as opções de livros físicos sejam escassas em casa. “Mas além disso, por exemplo, é possível criar um jogo de perguntas e respostas da língua portuguesa com regras definidas que toda a família vai se envolver”.

Já para ações de raciocínio lógico, a criação de jogos de tabuleiro com material reciclável é boa pedida. “Um jogo numérico, com dois dados, um com números de 1 a 6 e o outro com os sinais de operação matemática já pode ensinar muito para eles. Estamos falando de um tempo que pode ser de até 50 minutos – dia sim, dia não – e que já faz uma diferença enorme para eles”.

Sobre a Pitágoras

Fundada em 2000, a Pitágoras já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão e ensino técnico, presenciais ou a distância. A Pitágoras nasceu herdando a tradição e o ensino de qualidade oferecido pelo Colégio Pitágoras, fundado em 1966, que também deu origem ao grupo Kroton.

Sobre a Kroton

A Kroton, que faz parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira e uma das principais organizações educacionais do mundo, atende ao mercado B2C do Ensino Superior, levando educação de qualidade em larga escala. Presente em mais de 900 municípios em todo Brasil, a companhia conta com 176 unidades próprias, 1.410 polos de ensino a distância e 846 mil estudantes, sob as marcas Anhanguera, Fama, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar. Transformar a vida das pessoas por meio da educação, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, é a missão da instituição, que trabalha para continuar concretizando sonhos em todos os cantos do país.