A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) promoveu, nesta terça-feira (18), o 1º Encontro de Facilitadores em Justiça Restaurativa da instituição em 2020. O evento, realizado no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe), no Recife, teve o objetivo de compartilhar ações desenvolvidas nas unidades socioeducativas no que diz respeito à implantação de uma cultura de paz por meio de práticas restaurativas e de uma comunicação não violenta.
Estiveram presentes facilitadores que atuam em todo o Estado, além dos servidores do Núcleo de Justiça Restaurativa da Funase, responsável por disseminar essa metodologia na instituição. A abertura do encontro contou com a participação da superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, e da assessora técnica de Gestão de Pessoas, Alexandra Wanderley. Houve um momento de informes sobre a avaliação dos planos de ação de 2019 e um de escuta das experiências realizadas nas unidades.
“O encontro com os facilitadores de Justiça Restaurativa da Funase tem a enorme importância de possibilitar o compartilhamento e a escuta dos planos de ação que vêm sendo desenvolvidos em cada unidade da Funase. Potencializar as práticas restaurativas nas unidades socioeducativas tem sido uma das diretrizes de nossa instituição”, explicou a coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa da Funase, Marcela Mariz, que é assistente social integrante da equipe da Casa de Semiliberdade (Casem) Olinda.
JUSTIÇA RESTAURATIVA – A Justiça Restaurativa prevê mudanças de paradigmas que permitam a transição para uma lógica que privilegie a percepção sobre responsabilidades individuais e coletivas e a criação de novas bases para relacionamentos. Essa iniciativa começou a ser difundida na Funase em 2016. Dois anos depois, por meio do projeto “Semeando uma Cultura de Paz: práticas restaurativas como ferramenta da socioeducação”, 240 servidores foram capacitados. Outra etapa do projeto foi a formação de 80 facilitadores. Em março de 2019, a instituição deu mais um passo, criando o Núcleo de Justiça Restaurativa.