Atores Daniel Rocha e Pedro Malta estarão em Caruaru para coletiva de imprensa sobre o filme “Recife Assombrado”

O filme “Recife Assombrado”, com direção de Adriano Portela e produção da Viu Cine, estreia dia 21 de novembro nos principais cinemas de Pernambuco. Em Caruaru, uma coletiva de imprensa será realizada na próxima terça-feira, dia 19 de novembro, para a divulgação da obra cinematográfica. O evento será para jornalistas e convidados e acontecerá no Caruaru Shopping.

A coletiva terá a presença do protagonista do longa-metragem, o ator Daniel Rocha, que tem passagem em novelas da Rede Globo; do ator Pedro Malta, que também tem passagem pela emissora; Rayza Alcântara, pernambucana que estreou na TV vivendo Isabela, na novela Velho Chico; além do diretor Adriano Portela, do roteirista Ulisses Brandão e do produtor Gustavo Correia.

Cinemas de outros municípios do interior pernambucano como Palmares, Triunfo e Petrolina, também exibirão o filme “Recife Assombrado”; reforçando o intuito da produção da obra de levar o cinema pernambucano a vários lugares.

Recife Assombrado

A obra leva para as telas grandes uma trama que envolve as famosas lendas urbanas da Capital Pernambucana, como perna cabeluda, papa-figo e galega de Santo Amaro. Além delas, lugares assombrados também ganham espaço no filme. A Praça Chora Menino, na Boa Vista, e a Cruz do Patrão, no Bairro do Recife, são dois espaços importantes no enredo.

“Recife Assombrado” conta a história de Hermano que, diante do misterioso desaparecimento de seu irmão, Vinícius, precisará encarar os seus traumas do passado e retornar ao Recife, local que foi obrigado a abandonar 20 anos atrás.

Este retorno não será tão simples quanto parece. Neste processo, ele enfrenta problemas vinculados ao passado da família e descobre uma cidade que, ao anoitecer, fica assustadora. Em meio a busca pelo irmão, Hermano se depara com episódios esquisitos, nos quais surgem assombrações famosas do imaginário recifense. As belezas desta cidade, no entanto, parecem envolvê-lo em uma teia de mistérios sobrenaturais, arquitetados por uma força maligna, decidida a impedi-lo em sua busca. O filme mergulha no imaginário fantástico pernambucano e homenageia a obra de Gilberto Freyre, nos trazendo um trailer totalmente ambientado nas ruas da capital.

Além de Daniel Rocha, o elenco é composto Pedro Malta, ator com passagem também na Rede Globo (Coração do Estudante) e TV Record (A prova do amor); Marcio Fecher, pernambucano que atuou na série de terror Supermax, da Rede Globo, e no filme Bacurau; Raisa Batista, com atuação no cinema com S.O.S Mulheres ao mar e na televisão com Verdades Secretas e Vai que cola; Rayza Alcântara, pernambucana que estreou na TV vivendo Isabela, na novela Velho Chico, da Rede Globo; e Germano Haiut, veterano do cinema com brilhante atuação nos filmes O ano em que meus pais saíram de férias, Baile Perfumado e Quincas Berro d’água.

O roteiro é de Ulisses Brandão, jornalista pernambucano premiado por trabalhos como “Gonzagão” (Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo – 2012), e Bruno Antônio, roteirista da Viu Cine e criador do canal de terror no Youtube Segredos Malditos. Os dois trabalharam em parceria com André Balaio e Roberto Beltrão, do site O Recife Assombrado, projeto de grande relevância para a origem deste filme.

Prefeitura de Caruaru oferece oficina gratuita de oratória para população negra

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), realizará uma oficina gratuita de nível básico de oratória. Serão 30 vagas disponíveis para adolescentes beneficiários das Casas de Passagem e também para o público em geral. As aulas acontecerão na Casa das Juventudes, localizada no Bairro São Francisco, durante os dias 21 e 22 de novembro, das 14h às 17h. As inscrições começam nesta terça-feira (12) e seguem até o dia 19 de novembro. Para se inscrever, é necessário levar o RG até a Casa das Juventudes, que fica na Rua Maria Celestina de Queiroz, número 109-A, Bairro São Francisco. O horário de atendimento é das 8h às 17h.

Apesar da oficina ser voltada para a população negra, é aberta para toda a população e será ministrada por profissionais que se voluntariaram como Cirana Vasconcelos (fonoaudióloga e mestranda em Ciência da Linguagem), Inácio Duque (oficineiro de Expressão Corporal), Perpétua Dantas (advogada, cientista política e secretária da SDSDH), Ivan Moreira (advogado e coordenador de Igualdade Étnico-Racial), Tamyres Cardoso (bacharela em Direito, coordenadora de Políticas para Mulheres Negras e presidente do Conselho de Igualdade Étnico-Racial), e Joana Figueirêdo (pedagoga, psicopedagoga e gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos).

A oficina será trabalhada com uma proposta de exercícios práticos com técnicas de como falar em público, ter mais autoconfiança e naturalidade, bem como aprendizados de como controlar o medo, melhorar a dicção, a entonação da voz e o vocabulário. Ao final do processo, os participantes receberão certificado de participação emitido pela SDSDH, através da gerência de Direitos Humanos, com carga horária de seis horas/aulas. “A capacitação tem o intuito de estimular o empoderamento da fala da população negra, que, historicamente, convive com preconceitos, discriminações e exclusões sociais”, destacou Joana Figueiredo.

Serviço:

O quê? Inscrições para oficina gratuita de nível básico de oratória.

Quando? De 12 a 19 de novembro de 2019.

Onde? Casa das Juventudes. Endereço: Rua Maria Celestina de Queiroz, número 109-A, bairro São Francisco

Horário? Das 8h às 17h

Projeto O Palco é a Rua aporta em Caruaru nesta terça

O projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares”, que surge para pesquisar as dinâmicas de músicos de ruas em cidades pernambucanas, aporta a partir desta terça-feira (12), em Caruaru. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, o projeto fica na cidade até o domingo (17), e passa por ruas, praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua da cidade.

“Caruaru é uma cidade que vive a cultura no seu cotidiano. A cidade exala cultura nos mais diversos formatos. Nós temos uma ótima expectativa sobre o que vamos encontrar por lá. Nossa produção local já está mapeando e mobilizando os músicos de rua, para que possamos ir ao encontro deles e saber um pouco mais sobre suas vidas e arte”, conta o pesquisador Guilherme Patriota.

A ideia do projeto é conhecer os artistas, traçar o perfil desses profissionais e entrevista-los sobre as suas vivências nos espaços populares. O resultado do trabalho se desdobrará em um documentário que será lançado em janeiro e site, já no ar e com vídeos, fotos e textos a partir de deste mês.

Em outubro, o projeto circulou por Petrolina para a produção de entrevistas e captação de imagens e áudios com músicos, cantores, violeiros cantadores e MCs (poetas do movimento Hip-Hop), da região. Ao todo, foram registrados 18 artistas.

Os instrumentistas, compositores e improvisadores contaram um pouco sobre como a música entrou em suas vidas e como as ruas recebem diariamente as suas produções. Temas como sobrevivência profissional e reconhecimento social foram abordados junto às narrativas de suas trajetórias.

Através do www.opalcoearua.com.br, o público e os artistas poderão acompanhar a pesquisa estética e social com textos, vídeos, áudios e fotos sobre as culturas musicais das ruas, em Pernambuco. “Nossa ação relaciona um olhar poético e um estudo sociológico sobre a música nos espaços populares como uma prática que alimenta um tipo de formação musical e um tipo de interação com o público que faz parte da história e da memória de muitas cidades. A narrativa sobre estas percepções é o que nos interessa registrar e transformar em conteúdo”, explica a pesquisadora e produtora do projeto, Laura Souza.

“A ideia do projeto veio da observação, passou para o registro e, posteriormente, sugiram os questionamentos e a consequente pesquisa. Como resultado, pretendemos dar visibilidade a estes artistas, por vezes marginalizados pela sociedade e seus governantes, assim como criar links de interação artística entre eles e conosco na própria criação dos conteúdos que serão disponibilizados”, reforça Guilherme Patriota.

“A tradição desse tipo de trabalho realizado por músicos, cantadores e bandas são narrativas fundamentais para a compreensão de como os espaços públicos de diferentes cidades definem lógicas distintas de integração e também uma forma de entender como a arte interfere no dia a dia dos transeuntes nas ruas, nas praças, mercados, feiras e transportes públicos.

“O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares” também circula por Goiana, de (03 à 08 de dezembro) e de (03 à 30 de janeiro de 2020), em Recife.

SERVIÇO:

PROJETO O PALCO É A RUA APORTA EM CARUARU

De terça (12), a domingo (17), em Caruaru.

Sebrae Pernambuco lança chamada pública inédita para projetos de economia criativa

Até o dia 02 de dezembro, o Sebrae em Pernambuco está com edital aberto para seleção de projetos de economia criativa, objetivando apoiar, por meio da concessão de recursos de subvenção financeira (não reembolsáveis), o desenvolvimento de bens ou serviços originados em Pernambuco – novos ou significativamente aprimorados – dos setores criativos passivos de apoio pelo edital, produzidos por empreendimentos formais sediados no estado. Serão beneficiados projetos nas áreas de artesanato, audiovisual, moda, música, artes visuais e games. O edital está disponível para download no link: http://bit.ly/licitacoes-2019.

Para apoiar os pequenos negócios interessados em participar do edital, o Sebrae está com inscrições abertas para oficinas de elaboração de projetos, nos dias 13,18 e 22 de novembro. A inscrição custa R$10,00 e deve ser feita na loja Sebrae: http://bit.ly/2PX9qxM. Outras informações podem ser obtidas na sede do Sebrae em Pernambuco, no bairro da Ilha do Retiro, ou pelos telefones (81) 2101.8534 | 2101.8400.

Adiado o lançamento da Plataforma Transforma Brasil em Caruaru

O evento de lançamento da Plataforma Transforma Brasil – Caruaru que estava previsto para acontecer na manhã desta quarta-feira (13) na Avenida José Rodrigues de Jesus, s/nº, no Bairro Indianópolis, em Caruaru, onde funciona a sementeira do Parque Ambiental Municipal Severino Montenegro, foi adiado. A nova data será divulgada em breve.

A ferramenta digital de grande destaque nacional no que se refere a voluntariado, idealizada pelo empreendedor social pernambucano Fábio Silva, está presente em capitais e grandes cidades brasileiras e chega à Caruaru nos próximos dias com o objetivo de cruzar os dados de quem precisa de ajuda com quem quer se voluntariar para ajudar, sejam empresas, ONG’s, coletivos, instituições da sociedade civil, igrejas, entre outros. A Prefeitura de Caruaru será mais uma parceira da iniciativa no município.

Artigo – Educação Superior precisa se reinventar

Por anos, o setor educacional não foi tratado como negócio e sim como uma concessão governamental. Era composto por instituições sem fins lucrativos, que contavam com a isenção total de impostos. Nesse cenário, as planilhas de custos das instituições eram abertas aos contratantes dos serviços, via de regra, os responsáveis pelos estudantes e os lucros e margens das instituições estavam mascarados nos custos da infraestrutura, dado que os imóveis onde as instituições estavam instaladas pertenciam aos mantenedores, que se remuneravam pelos aluguéis pagos e nos salários e pró-labores das equipes gestoras que eram compostas dos familiares dos mantenedores.

No final do século XX, durante o governo neoliberal do PSDB, que tinha como ministro da Educação Paulo Renato de Souza, as Instituições de Ensino Superior (IESs) foram convidadas a se posicionarem como instituições com fins lucrativos, para poderem participar de programa de compra de vagas pelo governo federal, denominado PROUNI, onde trocavam pagamentos de impostos por vagas ociosas disponíveis.

Neste momento, as IESs passaram a ser consideradas ativos para comporem novos negócios e serem geridas por grupos de investimentos, que as compraram ou credenciaram novas Instituições. Assim a gestão, anteriormente familiar, se tornou profissional, com auditoria dos resultados.

A sequência de negociações de compras e ou fusões permitiu um processo de consolidação de IESs pequenas e estas compuseram grandes grupos, com faturamentos elevados e capital aberto. Tal cenário transformou o segmento da educação superior em um dos mercados mais aquecidos nos últimos 20 anos, com incremento anual similar ao da economia chinesa.

A base de alunos matriculados saiu de pouco mais de 300 mil estudantes nos idos de 2001, para mais de 8 milhões de brasileiros neste período de 20 anos e a competição por candidatos se tornou muito grande. Foram mais de 10 anos crescendo cerca de 9% ao ano na base de alunos, depois houve uma queda para patamares de 4,5% e, nos últimos 4 anos, com a crise econômica brasileira estabelecida, o setor praticamente estagnou quanto ao resultado final de ingressantes. Enquanto a modalidade de educação a distância cresce a bases de 2 dígitos, a educação presencial apresenta uma significativa contração.

Apesar de já terem passado por grandes mudanças, as Instituições de Ensino Superior precisam continuar se reinventando para se adequar à nova realidade de alunos, que agora desejam um modelo de educação mais flexível e mais dinâmico quanto a estratégias de ensino. No entanto, o maior problema do segmento é que educação apresenta uma velocidade de ação e reação mais lenta. Ora, foram necessárias décadas para que a gestão passasse de familiar para profissional e de sem fins lucrativos para com fins lucrativos. Já os grandes grupos que se formaram, se consolidaram com modelos de operação voltados a obtenção de resultados pela redução de custos, otimização de infraestrutura, livros físicos para digitais, redução das horas dos docentes etc. Por outro lado, nada ou quase nada acrescentaram de inovações ou metodologias pedagógicas diferenciadas, havendo um afastamento das necessidades e desejos dos alunos do que é ofertado.

Como deixar o aluno se sentir valorizado e com diferenciação de atendimento se o que muda no ambiente virtual é o logotipo da instituição e a cor base do ambiente? As empresas de conteúdo se consolidam ofertando o mesmo material que é commodity para os mesmos cursos, os professores estão distantes dos alunos, substituídos por atores denominados “tutores on line” que tentam mediar, animar as turmas, mas muito pouco inspiram os alunos. Por motivos como estes, a educação digital, apesar do crescimento do número de ingressantes, tem outro indicador importante: a evasão é da ordem de 45%.

*César Silva é Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) desde 2002 e docente há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas pela Escola Superior de Administração de Negócios, com especialização em Gestão de Projetos e Sistemas de Informação.

Novembro azul: ações educativas serão realizadas no HRA

Entre os dias 13 e 21 de novembro, o Hospital Regional do Agreste (HRA), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), realiza ações educativas alusivas ao novembro azul. Serão palestras, orientações, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação de IMC (Índice de Massa Corpórea), além de atividades in loco voltadas para pacientes e acompanhantes.

As atividades têm como objetivo informar sobre o câncer de próstata, o mais frequente entre os homens, após o câncer de pele. Por este motivo acontece a campanha do novembro azul, um movimento mundial para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

De acordo com Thamyris Barros, coordenadora do NEP, as pessoas precisam de informação para poder ter mais cuidados com a saúde. “Investimos na educação permanente volta à saúde para que as pessoas possam ter mais acesso à informação. No caso do câncer de próstata, além da falta de conhecimento, também temos a questão do preconceito, que deve ser deixado de lado, pois a saúde vem sempre em primeiro lugar. Então, é importante que os homens procurem os serviços de saúde para realizar os exames de prevenção”, explicou.

Natal 2019: SPC Brasil divulga amanhã, dia 13, pesquisa com projeção de vendas

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgam amanhã, dia 13 de novembro, o resultado da Pesquisa Nacional de Expectativas de Compras para o Natal 2019. O estudo foi realizado com consumidores de todas as idades e classes sociais nas 27 capitais e revela informações como:

– Expectativa de vendas e de consumo;
– Projeção de valores movimentados na economia;
– Impacto da recuperação econômica nas compras de Natal;
– Projeção de brasileiros que irão às compras;
– Gasto médio do brasileiro com os presentes;
– Percepção do consumidor brasileiro em relação aos preços;
– Produtos mais procurados e presentes mais desejados na data;
– Locais preferidos para realizar as compras;
– Formas de pagamento e endividamento;
– Perfil e comportamento do consumidor nas compras de Natal (detalhamento por gênero, faixa etária e classe social);
– Compras de Natal pela internet.

As entrevistas podem ser agendadas para o dia 13/11, a partir das 8h, com a assessoria de imprensa do SPC Brasil, pelos e-mails:

andrea.giardino@spcbrasil.org.br e vinicius.bruno@spcbrasil.org.br
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Startup nacional facilita a negociação e a contratação de imóveis por meio da tecnologia

As pessoas buscam cada vez mais a praticidade, desde as coisas mais banais como escolher um filme para assistirem onde e quando quiserem, até descomplicar as famigeradas operações bancárias por meio das fintechs. Ainda assim, a experiência de compra e venda de um imóvel ainda é um desafio enorme por conta das mais diversas burocracias. Atento a este cenário, Eduardo Menegatti fundou a Vivalisto, uma Proptech nacional que atua para gerar eficiência e proporcionar segurança em transações de imóveis para corretores, imobiliárias e proprietários de imóveis.

Proptech é um termo usado para definir startups que oferecem produtos inovadores ou novos modelos de negócios baseados em tecnologia para o mercado imobiliário. A plataforma desenvolvida empodera os corretores e as imobiliárias, para que eles possam focar no seu objetivo principal e deixar de se preocupar com toda a parte burocrática. Isso permite que tanto o proprietário quanto o corretor foquem na atividade comercial e na experiência de seus clientes.

“Esta ferramenta é o futuro do atendimento comercial, que é focar na experiência do cliente e não meramente na revenda do produto. O acesso ao produto é cada vez maior para o cliente final, e o grande desafio para quem trabalha na área comercial é tratar da experiência do cliente. E para isso o suporte operacional e jurídico para lidar com a burocracia é necessário e nem sempre o know-how está dentro da imobiliária. É justamente isso que fornecemos aos corretores”, explica Menegatti.

A plataforma da Vivalisto fornece as condições do imóvel negociado por meio de um aplicativo, dentro de um sistema e, a partir disso, tudo roda automaticamente, agilizando muito os processos.

Todos os serviços pela Vivalisto

Ao tentarmos adquirir um imóvel, o corretor nos apresenta a oportunidade e faz a negociação, mas para finalizar a operação somos nós que precisamos correr atrás de financiamento e de toda a documentação. Diante disto, é necessário contratar um advogado ou, no melhor dos cenários, pedir auxílio a algum conhecido.

“Com esta ferramenta damos poder à imobiliária. Toda a análise jurídica dos documentos fica por nossa conta. Somos um braço de ajuda para a imobiliária e para seus clientes. Não atuamos querendo empurrar a venda, priorizamos a segurança jurídica sobre o negócio a ser realizado”, ressalta Menegatti.

Além disso, outro inconveniente relacionado à compra de imóveis deixa de existir, uma vez que não haverá a necessidade de ir ao banco solicitar um empréstimo, um crédito imobiliário e sair de lá com um monte de outras coisas.

“Nós cuidamos de todos os serviços agregados a transação, para que você não precise sair dali, cuidamos de tudo num só local. Fazemos toda a análise, toda ação junto aos cartórios, toda a parte de transferência de contrato, a parte jurídica completa, e também o crédito imobiliário”, conclui.

Sobre a Vivalisto

Startup nacional fundada em 2018 que criou uma plataforma que visa empoderar pessoas e negócios com soluções inovadoras para o mercado imobiliário. A Vivalisto empacota a burocracia e permite que o foco dos proprietários de imóveis, imobiliárias e corretores seja na negociação e na experiência de seus clientes. Nos processos de locação ou compra e venda, tudo é feito de forma automatizada, em um único lugar, da validação das propostas até a entrega das chaves, aportando segurança e eficiência às transações imobiliárias.

Artigo: A tecnologia e o capital humano

A cada dia somos impactados pelas novidades tecnológicas e seus avanços nas mais diversas áreas da sociedade e mercado de trabalho. A realidade é clara e não podemos negar: a tecnologia facilita bastante nossas vidas, afinal, todos os processos fabris, operacionais e, inclusive, dentro de nossos lares, praticamente tudo foi criado por meio ou com auxílio de um processo tecnológico. Mas pensando um pouco mais além sobre isso, seria possível, por meio da inteligência artificial, que a tecnologia substitua o capital humano? Podemos dizer enfaticamente que não.

Embora a inteligência artificial possa levar inteligência analítica para indústrias e demais domínios onde é utilizada, melhorar o desempenho das tecnologias já existentes e expandir a capacidade humana, ela não existe sozinha. Basta avaliar que ela opera a partir de dados fornecidos e não possui outra maneira de incorporar conhecimentos. São sistemas específicos que focam em uma única tarefa, tudo bem diferente dos seres humanos.

Portanto, para acompanhar o ritmo da evolução tecnológica e a agilidade nos processos, é preciso estabelecer um equilíbrio entre a inteligência artificial e o capital humano. E mais que isso, é preciso cuidar e valorizar esse capital que faz girar a roda da economia como um todo.

Bastante utilizado nos últimos tempos, o termo “capital humano” refere-se aos aspectos da performance de cada colaborador da empresa, ou seja, conhecimento, habilidades, experiências adquiridas, valores e demais pontos intangíveis, que constituem a formação profissional e ética de cada um.

Por isso é tão importante zelar pelo capital humano, tanto pelos aspectos físicos quanto psicológicos. Em vez de exercer cobranças excessivas, rotinas de trabalho pesadas e sem flexibilidade, o capital humano pode ser valorizado e se tornar uma fonte inesgotável de talentos profissionais. Neste ponto, podemos falar de salário emocional, uma remuneração que vai além do salário em si e bonificações tradicionais. São benefícios como atendimento psicológico, grupos de ginástica laborais ou funcionais, sorteio de prêmios, viagens, eventos comemorativos frequentes na própria empresa, enfim, a lista pode ser bem ampla e os investimentos para essas ações geram um retorno imensurável no desempenho, taxa de absenteísmo e retenção de talentos.

Com tudo isso, podemos concluir que embora a tecnologia evolua a passos gigantescos, sua função será sempre a de nos auxiliar na realização e rapidez nos processos, mas nunca substituirá a necessidade e importância de cada profissional, independente da área que escolheu atuar.

*Jessica Araujo é responsável pelo departamento de recursos humanos da Millenium Transportes.