PMC recorda os 30 anos de saudade de Luiz Gonzaga com programação especial

A Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo (FCTC), realiza, no próximo dia 2 de agosto, o II Tributo ao Rei do Baião Luiz Gonzaga. A data é marcada pelos 30 anos de saudade do artista, por causa da sua morte. Por isso, uma programação especial foi montada em homenagem ao músico.

As atividades começarão às 9h no Museu do Barro, com uma oficina de ritmos nordestinos (baião, xote e arrasta-pé), que será ministrada por Ivson Santos. Às 14h, na Câmara de Vereadores de Caruaru, o gerente de Cultura da FCTC, Hérlon Cavalcanti, realiza a palestra “Três décadas de saudade”. Logo após, o pesquisador Ademário King fala sobre o tema “Luiz Gonzaga e sua relação com os compositores de Caruaru”.

A programação conta também com um debate sobre legado cultural de Luiz Gonzaga através das gerações, com participação de Lucas do Acordeom, Verônica Vaz (do Trio as Fulô) e Gilvan Neves. Ainda na Câmara de Vereadores, haverá a entrega de diploma aos compositores de Caruaru e a exibição ao vivo de um programa de rádio em homenagem ao Rei do Baião.

*Programação – II Tributo ao Rei do Baião Luiz Gonzaga*

9h às 11h – Oficina de ritmos Nordestinos com Ivson Santos – Baião, xote e arrasta pé
Local: Museu do Barro

14h às 14h30 – Palestra sobre Luiz Gonzaga Três Décadas de Saudades com Hérlon Cavalcanti, gerente de Cultura da FCTC
Local: Câmara de Vereadores de Caruaru

14h30 às 15h – Palestra com o pesquisador Ademário King com o tema: Luiz Gonzaga e sua relação com os compositores de Caruaru
Local: Câmara de Vereadores de Caruaru

15h às 16h – Debate cultural: O legado cultural de Luiz Gonzaga através das gerações na visão de Lucas do Acordeom, Verônica Vaz (do Trio As Fulô) e Gilvan Neves
Local: Câmara de Vereadores de Caruaru

16h às 17h – Entrega de diploma aos compositores de Caruaru: Onildo Almeida, Juarez Santiago (in memoriam), Nelson Barbalho (in memorian), (Valéria Barbalho), Janduhy Finizola e Zé Marcolino (in memoriam) ( Fatima Marcolino)
Local: Câmara de Vereadores de Caruaru

17h às 18h – Exibição do programa Tarde Sertaneja da Rádio Cultura do Nordeste AM-1130 em homenagem ao Rei Luiz Gonzaga com diversas atrações locais ao vivo direto da Câmara de Vereadores. Apresentação: Hérlon Cavalcanti.

Sete em cada dez brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento no primeiro semestre

Embora quase metade dos brasileiros (44%) tenha começado o ano de 2019 com expectativas positivas em relação à economia do país para o primeiro semestre, o desenrolar dos fatos só manteve o otimismo de 13%, que avaliaram o período como acima do esperado. Enquanto isso, 49% consideraram o desempenho pior quanto à perspectiva inicial.

A sensação de decepção pode ter origem no impacto gerado pela situação macroeconômica do país nas finanças pessoais do brasileiro. Segundo levantamento realizado nas 27 capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), três em cada dez consumidores (30%) sentiram uma piora em sua situação financeira no primeiro semestre do ano – em grande parte motivados pela alta dos preços (54%) e pela diminuição da renda familiar (38%).

Isso explica por que sete em cada dez consumidores (69%) tiveram de realizar cortes no orçamento no primeiro semestre de 2019, enquanto 53% acabaram recorrendo a bicos e trabalhos adicionais para complementar a renda. Outras situações comuns vivenciadas foram o desemprego (do próprio ou de alguém da família), com 46% de citações, passar vários meses no vermelho (45%) e ter o CPF negativado por não pagar alguma conta (34%). Há ainda 33% que recorreram a um empréstimo para organizar o orçamento e 27% que chegaram ao ponto de ter que vender bens para conseguir dinheiro.

Aperto no orçamento obrigou brasileiros a diminuir, principalmente, as saídas e apostar mais em programas caseiros

A redução nas despesas teve impacto direto no lazer do brasileiro: seis em cada dez (56%) dos entrevistados que tiveram que frear o consumo no primeiro semestre afirmaram ter cortado as refeições fora de casa, enquanto 54% diminuíram as idas a bares e casas noturnas, 51% deixaram de comprar roupas, calçados e acessórios, 50% restringiram as viagens e 50% reduziram as idas ao cinema e ao teatro.

Com o orçamento restrito, seis (59%) em cada dez brasileiros acreditam que será mais difícil concretizar projetos planejados para este ano, sendo a formação de uma reserva financeira (41%), realização de uma grande viagem (34%), reforma a casa (34%) e compra deum carro (30%) os mais afetados.

“Na hora de apertar o cinto, é natural que o consumidor acabe priorizando o pagamento de despesas básicas e essenciais, como aluguel e contas de luz e água, deixando os gastos considerados supérfluos em segundo plano. É inevitável que os momentos de diversão fora de casa acabem comprometidos em alguma medida”, pondera o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

29% dos entrevistados acham que economia ainda não retomou crescimento esperado. Para maioria, geração de empregos deve ser prioridade do governo nos próximos quatro anos

Mas nem só de experiências negativas se fez o primeiro semestre de 2019: apesar das adversidades, seis em cada dez (60%) entrevistados conseguiram manter o pagamento das contas em dia, 35% conseguiram guardar dinheiro e 30% ainda disseram ter chegado a realizar um sonho de consumo nesse período.

O maior controle sobre o orçamento doméstico reflete-se na percepção dos otimistas quanto ao cenário do primeiro semestre do ano: três em cada dez entrevistados (28%) acreditam que sua situação financeira melhorou durante esse período, com aumento de nove pontos percentuais em relação ao ano anterior. Para a maioria (39%), no entanto, tudo continua na mesma.

A pesquisa mostra ainda que três em cada dez brasileiros (29%) consideram que a economia do país ainda não retomou o crescimento esperado e que vai demorar para fazê-lo, enquanto outros 29% acreditam que o crescimento será retomado em breve e 27% creem que o crescimento já foi retomado, mas de forma lenta.

Além disso, seis em cada dez entrevistados (58%) disseram não sentir os efeitos diretos da melhora da economia na sua vida desde o fim da recessão em 2017, enquanto 42% afirmaram sentir diferença em aspectos como preço de produtos, juros, taxa de desemprego e renda – com aumento de 19 pontos percentuais frente a sondagem do último ano.

No entanto, 46% acreditam que haverá uma retomada no crescimento para o segundo semestre do ano, número próximo aos 43% que creem em melhora nas finanças pessoais, especialmente motivados pelo otimismo de que coisas boas estão por vir (68%) e por terem sido bem-sucedidos na organização de seu orçamento (41%).

“Tecnicamente, o ciclo de recessão iniciado em 2014 no Brasil acabou no final de 2016. Mas o país ainda não se recuperou de alguns dos efeitos da crise e da retração na economia, e a sombra daquele período esteve afetando diretamente o orçamento do brasileiro. Consequentemente, sua percepção sobre o primeiro semestre de 2019 e suas expectativas em relação ao futuro”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

O levantamento também quis saber a opinião dos brasileiros sobre as prioridades do governo para os próximos quatro anos. A geração de empregos (68%), o combate à corrupção (63%) e a melhoria da educação pública (55%) foram as preocupações mais destacadas pelas pessoas ouvidas.

Metodologia

A pesquisa ouviu 800 consumidores de ambos os sexos, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,50 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Aula gratuita de zumba no Caruaru Shopping

Pensando sempre no bem-estar aliado à diversão e, consequentemente, proporcionando mais saúde para os seus clientes, o Caruaru Shopping realiza, neste domingo (4), às 16h, um aulão de dança. O evento, que terá como ritmo a zumba, será gratuito e acontecerá no Pavilhão de Eventos.

“Quem estará animando os participantes será a dupla de dançarinos Belarmino Júnior e Nido Silva. Com certeza será um momento de muita diversão”, adiantou o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Digi & Tal School divulga agenda de cursos para o mês de agosto

Quem deseja se capacitar sobre marketing e estratégias para trabalhar com redes sociais deve ficar atento! Neste mês de agosto o Digi & Tal School realiza quatro capacitações com temas diversos e abrange as cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe.

O primeiro curso será realizado em Santa Cruz do Capibaribe no dia 08 de agosto e abordará o Marketing de Influência e será ministrado pela publicitária e idealizadora do evento Hevelly Cavalcante. Já no dia 10 é a vez de Caruaru de receber a oficina sobre Facebook e Instagram ADS. Este curso será no Armazém da Criatividade com os designers João Sérgio e Patrícia Regis. O Armazém da Criatividade também será palco de outros dois cursos, ambos no dia 17. Pela manhã acontece o WhatsApp Training com o publicitário Rodolfo Alves e pela tarde será realizado o Workflow Organizacional para Gestores com o time de designers e empreendedoras do Estúdio Infinito Criativo.

Para participar dos cursos é necessário se inscrever através do site do evento. As vagas são limitadas e todos os cursos oferecem certificado com horas aulas. Para mais informações acesse: http://eventodigietal.com.br/

Artigo – O papel da educação no processo de ressocialização

Que o sistema prisional e socioeducativo brasileiro está longe de ser bom, disso ninguém duvida. Nossa realidade é de prisões mal-cuidadas, com superlotação e sem nenhuma estrutura que possibilite a real ressocialização do detento ou o desenvolvimento de ações socioeducativas com os adolescentes apreendidos. Como resultado, temos apenas “depósitos de gente” que, em vez de cumprir o papel que lhes era devido, acabam por atuar totalmente na contramão.

Segundo o World Prison Brief (WPB), o Brasil tem a terceira maior população carcerária em número absoluto do mundo, com 714 mil detentos (dados de 2019), atrás apenas de China e Estados Unidos. Claro que somos um país gigante e, como tal, é esperado que se tenha mais presos, mas, ao mesmo tempo, essa população só faz aumentar e não se vê esforços do poder público para agir em contrário. Pensa-se em endurecer as leis, aumentar as penas, até em construir mais presídios, mas não se pensa no que fazer com os indivíduos enquanto estão privados de liberdade. Jogados nas prisões desaparelhadas, eles não têm a oportunidade de mudar de vida e saírem de lá pessoas melhores e de fato arrependidas de seus erros. Como é comum se dizer, prisões no Brasil são “escolas de crime”, que só marginalizam ainda mais seus ocupantes.

A ociosidade dos detentos não lhes faz bem de maneira alguma – nem a eles, nem à população, que, afinal, está pagando por sua manutenção no presídio. Pagamos, portanto, por um “intensivo de criminalidade”, de onde o recluso sai ainda mais especializado. É claro que, felizmente, muitos aproveitam o tempo de pena de maneira extremamente positiva e buscam refazer a vida em seguida, mas estes ainda são minoria. É muito animador ler nos jornais que pessoas privadas de liberdade são aprovadas em exames como o Enem e terão, então, a chance de evoluir socialmente. Esse é um direito que não se pode negar a ninguém, por mais erros que a pessoa tenha cometido na vida.

O mesmo ocorre nas unidades socioeducativas, que recebem adolescentes infratores. Nestes, a situação é ainda mais delicada. Crianças e adolescentes estão em fase de formação de caráter e, por isso, precisam de um acompanhamento especial, ainda mais próximo e, por que não dizer, acolhedor. Eles normalmente já vivem uma realidade tão degradante em seus locais de origem que, quando apreendidos por alguma infração, deveriam ser educados com mais força. É imprescindível que haja programas de formação e educação nestas unidades – como há em muitas – que deem a oportunidade a esses adolescentes de, após cumprida a medida socioeducativa, dar um novo rumo à vida, afinal, ainda estão no começo dela.

É até de espantar quando ouvimos, por exemplo, que, em 2017, a Holanda havia fechado 24 prisões por falta de presos. Era tanto espaço vazio que havia detentos noruegueses cumprindo pena naquele país. Claro que há diversos fatores para o baixíssimo índice de criminalidade e prisões na Holanda, mas não há dúvidas de que a educação tem papel fundamental nesse status – tanto dentro, quanto fora das penitenciárias. O Brasil precisa passar a adotar, de fato, o modelo de ressocialização, e não apenas o de privação de liberdade. A ociosidade sem um projeto de educação e desenvolvimento pessoal nunca levará ninguém a uma real melhora de vida.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional

Porto Digital em Caruaru realiza encontro sobre o mercado de Moda

No dia 15 de agosto, às 18h30, o Armazém da Criatividade – unidade avançada do Porto Digital em Caruaru – realiza a terceira edição de seu evento bimestral de networking e conteúdo, o Te Vejo no Armazém. A ideia é conectar empreendedores, estudantes e interessados na área de moda para conversar sobre as dificuldades e oportunidades em gerar negócios. O evento é gratuito e as inscrições estão disponíveis em http://bit.ly/tevejonoacmoda.

O “Te Vejo no Armazém pra Falar de Moda” é um evento gratuito. E nesta edição integram a bancada de debate a Marina Pacheco, da startup Marina Pacheco Atelier que trabalha moda sustentável; Mariana Pinto, da startup Marinas, negócio de estamparia autoral; Carolina Fontes, do Brechó Carolina Desapegada; e Luiz Clério, coordenador do curso de Design de Moda da Faculdade Senac.

Serviço

Te Vejo no Armazém pra Falar de Moda

Quando: 15 de agosto às 18h30

Onde: Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru ao lado das Lojas Americanas

Inscrições: http://bit.ly/tevejonoacmoda

A reforma da previdência e o jogo entre Executivo e Legislativo no Brasil

O trâmite para aprovação do projeto de reforma da Previdência, que ocorreu na última semana antes do recesso parlamentar, marcou o fim do primeiro semestre do período legislativo da Câmara dos Deputados de 2019. Como principal resultado dessa fase, após ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, bem como na Comissão Especial da Reforma da Previdência, o projeto de emenda constitucional (PEC 6/2019) passou com larga margem de aprovação no plenário da Câmara.

O trâmite da PEC indica, para além de seu trajeto formal, o perfil do jogo entre o Executivo e o Legislativo no Brasil no atual governo. Como uma pequena amostra do que essa relação tem sinalizado, constata-se: i) a formação de uma coalizão parlamentar permanente de apoio ao Executivo, como era característica do presidencialismo de coalizão clássico, encontrado nos primeiros governos pós-redemocratização. Essa coalização cedeu espaço para uma composição temática, que demanda ser reordenada a cada projeto de lei; ii) maior espaço para atuação do parlamento em relação ao poder de agenda do presidente da república, derivado desses vazios que se abrem a cada novo projeto de interesse do Executivo; iii) o aumento do apoio popular à mudança na previdência, com claro impacto sobre o comportamento parlamentar; iv) a resposta do Executivo às exigências de negociação dos parlamentares, o que pode ser verificado pela liberação das emendas orçamentárias aos deputados.

Para o segundo semestre, ainda restam a aprovação em segundo turno no plenário da Câmara e a tramitação no Senado, com processo idêntico ao exigido na Câmara baixa. O que está em aberto, entretanto, é se os municípios e os estados vão ser inseridos na emenda constitucional, já que o relatório final do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) acabou excluindo as subunidades federativas da reforma. A inclusão dos estados e municípios na nova previdência é um dos pontos mais delicados da negociação entre o Executivo e Legislativo e foi retirada para poder ser aprovada na Câmara. A despeito dos esforços dos reformistas no Senado favoráveis à inclusão e ao próprio Planalto, ela continuará sendo tema controverso no segundo semestre.

A reforma da previdência parece sinalizar uma mudança de relação entre o Executivo e o Legislativo no âmbito do processo decisório nacional. Se o presidente prefere não formar uma base de apoio regular e distribuir cargos ministeriais em troca de apoio parlamentar, permite que lideranças parlamentares atuem decisivamente alterando o conteúdo das reformas. Essa estratégia leva o presidente a transferir parte dos custos de negociação ao parlamento sem, no entanto, abrir mão de reivindicar os méritos das vitórias. Entretanto, essa estratégia passa por mais ativismo do Legislativo, mais barganhas políticas e, consequentemente, maior demanda por recursos orçamentários aos parlamentares.

Autores:

André Frota é membro do Observatório de Conjuntura e professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Luiz Domingos Costa é professor dos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Cursos com foco artístico proporciona capacitação profissional para os amantes das artes

A pintura surgiu na pré-história e acompanha o homem até os dias de hoje, principalmente como hobby, de fato, a pintura é vista como uma atividade que promove relaxamento por meio de diversão e inspiração. Os artistas criam suas obras a partir de vários fatores e elementos, como os tons, cores, texturas, formas, ritmos, dimensões, movimentos, à medida que os elementos da linguagem artística estejam presentes.

O movimento mais antigo registrado na história da pintura foi o da Arte Cristã Primitiva, que ocorreu entre os séculos II a.C ao século V d.C. E vem se desenvolvendo até os dias atuais, passando a exigir do artista uma maneira de expressão cada vez mais inovadora e marcante, seja com o objetivo de chamar atenção, agradar, modificar padrões ou encantar por meio de pinturas clássicas.

No Brasil, mesmo que o campo artístico caminhe em passos lentos, vem alcançando cada vez mais um bom status, mas se tornou indispensável habilidades extras em diversos campos, principalmente para os que procuram se tornar profissionais. E com tal intuito, a HR Haluli estará promovendo em todo mês de agosto cursos voltados para alunos iniciantes ou avançados, uma vez que serão abordados de forma clara e sucinta temas como, Pintura em Telas, Pintura em Artesanato e Curso de Espatulado que procura desenvolver no artista o aprimoramento de suas técnicas.

Os cursos de Pintura em Telas, Pintura em Artesanato e Espatulado irão ocorrer nas unidades da HR Haluli do Espinheiro e Pina, em dias simultâneos. Serão aulas administradas por profissionais especialistas e as inscrições devem ser realizadas pelo telefone.

Inadimplência das empresas volta a acelerar e cresce 4,02%

O volume de empresas com contas em atraso e registradas em cadastros de inadimplentes, que vinha desacelerando no país, voltou a crescer a taxas mais elevadas no último mês de junho. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que a quantidade de pessoas jurídicas negativadas apresentou alta 4,02% no último mês de junho frente igual período do ano passado. O número é superior que o constatado em maio, que fora de 2,90% e o maior desde março deste ano, quando havia crescido 3,30%.

Na comparação mensal – entre maio e junho deste ano, sem ajuste sazonal – houve uma alta de 1,55% no volume de empresas com alguma conta em atraso. Trata-se de maior alta mensal desde novembro do ano passado, quando o crescimento observado fora de 2,17%.

Os dados regionais mostram que o Sudeste lidera o crescimento da inadimplência entre as empresas. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 6,60%, a variação mais elevada entre os locais pesquisados. Em seguida aparecem, na ordem, as regiões Sul, que registrou avanço de 2,64% na mesma base de comparação, Centro-oeste (1,81%), Norte (1,16%) e Nordeste (0,75%).

Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, o crescimento também foi superior ao dos meses anteriores: alta de 1,23% em junho frente o mesmo período do ano passado. Nessa base de comparação, foi a primeira alta após três meses seguidos de recuos.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar Costa, o crescimento econômico em ritmo abaixo do que era esperado tem impactado a capacidade de pagamento das empresas. “Com o mercado de trabalho demorando para reagir e a capacidade ociosa das indústrias em níveis elevados, as empresas vem enfrentando dificuldades para honrar seus compromissos. Para os próximos meses, o movimento da inadimplência de pessoas jurídicas irá depender da evolução do crédito e da atividade econômica, que ainda avança de maneira lenta”, avalia Costa.

70% das empresas inadimplentes devem para o setor de serviços, que engloba bancos e financeiras

Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas do número de empresas negativadas ficaram com os ramos de serviço, que apresentou crescimento de 6,44% no período. Já o setor do comércio teve alta de 2,03% na quantidade de atrasos, enquanto as indústrias avançaram 1,51%.

Já o setor credor – ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas – o destaque ficou por conta do setor de serviços, cuja alta foi de 1,77% na quantidade de atrasos. No setor de comércio, a alta observada foi de 1,60% em junho deste ano contra junho do ano passado. Na indústria, houve queda de 0,10%.

No geral, 70% das empresas inadimplentes devem para o setor de serviços, que engloba bancos e financeiras. O comércio responde por 17% dos setores credores, enquanto as indústrias por 12%.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe o material completo em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Pesquisa do Nube revela os hábitos de economia praticados pela juventude

Manter as contas em dia e economizar todo mês é uma ação com impacto não só na vida pessoal, como também na profissional. Afinal, de acordo com estudos, quem não possui uma estabilidade monetária, perde em produtividade e desempenho. Pensando nisso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com o seguinte foco: “você consegue controlar suas finanças?”. O levantamento ocorreu com 32.634 participantes em todo o Brasil, com faixa etária entre 15 e 28 anos. O resultado, colhido entre 24 de junho e 5 de julho, apontou equilíbrio entre os jovens.

A resposta da maioria, ou seja, de 60,73% ou 19.820 pesquisados, foi: “sim, poupo sempre e já planejo o futuro”. Isso é importante, pois o cenário econômico se encontra instável e a insegurança rege as ações. Logo, manter uma solidez é fundamental. “O investimento precisa ser estratégico, pois quem junta um valor a ponto de prejudicar suas demandas do cotidiano, tem de se reprogramar, entender as limitações e trabalhar com as possibilidades de acordo com a realidade na qual está inserido”, recomenda o analista de treinamento do Nube, Everton Santos.

Outros 22,22% (7.250) disseram: “sim, mas nunca sobra dinheiro para guardar”. Para o especialista, a atitude deixa a pessoa em uma zona de risco. “A qualquer dispêndio inesperado pode-se comprometer o restante da renda. Dessa forma, é indicado sempre deixar uma reserva para eventos adversos ao nosso cronograma”, avalia. Já para outros 10,02% (3.271): “depende do mês e de quantas vezes o indivíduo sai”. Esses devem fazer um controle dos débitos e créditos, pois isso auxiliará na condução dos consumo e na percepção de possíveis economias.

Ainda assim, há quem admita não se aguentar e, com isso, abusa de suas remunerações. Dessa forma, 5,04% (1.644 ) asseguraram: “não, eu até tento, mas sempre gasto demais” e 1,99% (649) revelaram: “não, o dinheiro não para na minha mão”. Todavia, para uma mudança de comportamento, o primeiro passo é elencar as prioridades e entender o significado do materialismo. “Não basta apenas ter a quantia para comprar algo, é imprescindível saber se aquilo é necessário para os objetivos de curto, médio ou longo prazo”, afirma Santos.

De acordo com ele, uma saída é guardar um montante sempre quando receber o pagamento, por exemplo. “A poupança, tesouro direto ou até mesmo os cofres, quando se trata de pequenas somas, é uma alternativa. Retirar as cédulas do nosso campo de visão abre um precedente delas não existirem naquele momento e evitamos seu uso”, garante. No mais, disciplina é o segredo para obter êxito nessa empreitada. Ou seja, entender o fato de não poder satisfazer as vontades a toda hora, faz parte do processo. “Isso não significa não ter o item almejado, mas perceber como tudo leva seu tempo”, pontua.

Portanto a dica final é criar metas e estipular prazos. “Indico fazer um compromisso consigo mesmo e executá-lo de forma pontual. Focar em propósitos capazes de serem cumpridos. Afinal, comprometer todo o patrimônio em sonhos pode ser prejudicial para as necessidades do presente”, finaliza.

Serviço: 60% dos jovens dizem sempre poupar e planejar o futuro
Fonte: Everton Santos, analista de treinamento do Nube