Compesa implanta sistema para atender localidades da zona rural de Lagoa dos Gatos

Duas comunidades rurais do município de Lagoa dos Gatos, no agreste pernambucano, passaram a receber água tratada depois que a Companhia Pernambucana de Saneamento- Compesa concluiu pequenas intervenções que viabilizaram a melhoria. O sistema, que está em fase de testes, beneficia as localidades de Lagoa de Souza e Igarapeaçu, onde vivem cerca de mil pessoas.

Para atender essa nova área, a Compesa implantou uma adutora de quatro quilômetros de extensão, interligando a barragem de São Jorge, localizada em Lagoa dos Gatos, até a Estação de Tratamento de Água (ETA) do município, a fim de ampliar a vazão da ETA. Com esse incremento na produção de água, a companhia implantou a nova rede de distribuição, partindo da ETA até as duas localidades. Os moradores passaram a ser beneficiados em sistema de rodízio com três dias com água e dois sem.

O investimento de cerca de R$ 100 mil reais permitiu uma melhoria na qualidade da água ofertada aos moradores, que antes eram atendidos por um sistema simplificado. “A Compesa investe em obras grandes e pequenas como essa em Lagoa dos Gatos, mas que fazem uma grande diferença no dia a dia das famílias, contribuindo para melhorar a saúde das pessoas”, afirmou o gerente de unidade de negócios da Compesa, Augusto Dantas.

Deputado Lessa reforça pedido de nova delegacia para Caruaru

Durante a cerimônia de entrega de título de cidadão caruaruense ao chefe de Polícia Civil, Joselito Kehrle do Amaral, o deputado estadual Delegado Lessa voltou a afirmar a necessidade de implementação de uma delegacia contra a corrupção e o crime organizado em Caruaru.

Anteriormente, o parlamentar havia apresentado esta demanda em uma reunião do núcleo gestor do Pacto Pela Vida. “Eu não poderia deixar de reforçar este pedido. Com a delegacia, será possível oferecer mais segurança à população de Caruaru e região, com uma atuação inteligente da Polícia Civil”, explanou Lessa.

A solenidade ocorreu na sexta-feira (02), na Câmara de Vereadores de Caruaru. Após o discurso do deputado, o chefe de Polícia, Joselito Kehrle, citou a atuação destacada do deputado Lessa, ainda na condição de delegado de Polícia Civil, no combate à corrupção em Caruaru. Ele também mencionou os prejuízos que esse tipo de crime causa para a sociedade, tirando os recursos públicos dos serviços básicos à população.

Foto: Viliane Gomes

Raquel Lyra assina OS para início da requalificação da feira livre dos bairros Boa Vista I e II

A prefeita Raquel Lyra, assinou, no sábado (3), a ordem de serviço para início das obras de requalificação da feira livre dos bairros Boa Vista I e II. A obra prevê execuções nos pisos, calçadas, construção de coberta metálica, quiosques, baterias de banheiros, tratamento paisagístico, novas instalações elétricas e de iluminação, compreendendo uma área de 18.350 m² e chegando a atender mais de 800 bancos.

“A feira do bairro Boa Vista será o pontapé inicial para a chegada da requalificação das demais espalhadas por nossa cidade, vamos chegar a cada uma delas. A nova feira foi pensada para todos vocês, com total infraestrutura e mais qualidade de trabalho para os feirantes da área, assim como, mais conforto e comodidade para os clientes”, afirmou Raquel Lyra.

Além da requalificação no próprio espaço da feira, o projeto também conta com equipamentos de esporte e lazer no entorno do campo de areia, área esta já integrada ao pátio da feira, com espaços dedicados à alimentação e ao bem-estar da população. Estão planejados quiosques, mesas de convivência, renovação da área do campo de futebol, com inserção de novos equipamentos de ginástica, além da ampliação da pista de cooper que envolve todo o perímetro da feira.

“É um sonho ver esse espaço que trabalhamos há tanto tempo ter uma cara nova. Não tenho dúvidas que o lugar terá o que merecemos, como banheiros, cobertas e toda uma estrutura adequada para que possamos comercializar nossa mercadoria da melhor forma. Estamos ansiosos com tudo que vem por vir”, pontuou o feirante, Renato Souza.

As obras estão previstas para iniciarem nos próximos 15 dias, com previsão de conclusão de oito meses após o início dos serviços.

Sesc Caruaru promove ações em lembrança ao Dia Nacional da Saúde

O Dia Nacional da Saúde, vivenciado nesta segunda (05/08), será celebrado com diversas atividades no Sesc Caruaru. Haverá teste de glicose, aferição de pressão arterial, distribuição de preservativos, teste de visão e corte de cabelo. A atividade, que é gratuita, acontece a partir das 8h, na área externa da Unidade localizada na Rua Rui Limeira Rosal, sem número, no Bairro Petrópolis.

A expectativa da organização é que sejam realizados 300 atendimentos. Quinze profissionais estarão envolvidos nas atividades que são uma parceria com o Senac e as Óticas Diniz. “O Dia Nacional da Saúde é um alerta e estímulo às pessoas. Todos devemos nos preocupar com nosso corpo, com nossa saúde física e mental”, explica a assistente social do Sesc Caruaru, Conceição de Paulo.

A data – Criada para promover a conscientização sobre a importância dos cuidados que cada um deve ter com o corpo, a data ressalta a necessidade de se ter equilíbrio físico e mental por meio da alimentação, do descanso, da realização de atividades físicas e dos cuidados com a higiene pessoal.

Gratuidade – durante o mês de agosto, todas as unidades do Sesc Pernambuco vão oferecer gratuidade na confecção ou atualização do cartão para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo de comerciários e seus dependentes. Ele garante descontos nas ações de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social, como hospedagens nos hotéis do Sesc, espetáculos, parque aquático e restaurantes das unidades. O titular pode incluir como dependentes cônjuge ou companheiro de união estável, pessoas sob guarda de menores de 21 anos, estudantes com idade até 24 anos, pai, mãe, madrasta, avó e avô. Para fazer a emissão, é necessário ir ao Ponto de Atendimento. Para outras informações e relação dos documentos necessários: www.sescpe.org.br.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Ação de Saúde

Local: Área externa do Sesc Caruaru – Rua Rui Limeira Rosal, sem número – Bairro Petrópolis

Data: de 5 de agosto

Hora: 8h às 11h

Gratuito

Informações: (81) 3721-3967

Teste comprova que cadeirinhas reduzem os índices de mortalidade em acidentes

Todos os dias, nas estradas do mundo todo, cerca de 300 crianças com menos de 15 anos morrem em acidentes de trânsito. Ainda que o número seja expressivo, já houve uma grande redução — o número era aproximadamente duas vezes maior em 1990 —, mesmo assim, o alerta continua, pois o perigo ainda não acabou. Na Alemanha, o número de crianças mortas aumentou para 79 em 2018 (eram 61 em 2017), e está um pouco acima da média dos últimos dez anos. Em outros países da UE, a tendência, que foi positiva por muito tempo, já não é mais a mesma, já que frequentemente as crianças passageiras em veículos são envolvidas em acidentes. Para reduzir esse número alarmante, registrado em inúmeros países do mundo, torna-se fundamental o uso de assentos infantis adequados, isso é o que demonstra um teste de colisão feito recentemente pelo Road Safety Report da DEKRA.

O uso deste dispositivo de segurança — desenvolvido de acordo com os tamanhos e pesos dos bebês e crianças — nos veículos é obrigatório em várias nações. Existem produtos adequados no mercado, como cadeirinhas e assentos elevatórios, feitos para idades e tamanhos diferentes. Se compararmos o valor da vida com o preço desses equipamentos, a importância deles se torna indiscutível. Mesmo assim, ainda há pais que não protegem seus filhos ou o fazem incorretamente.

Em países onde não é obrigatório o uso das cadeirinhas de segurança, infelizmente as consequências são trágicas. Na França, por exemplo, as estatísticas oficiais de acidentes demonstram que cerca de 20% das crianças e jovens que morreram em acidentes de carro em 2017 estavam soltas dentro do veículo, sem o uso de equipamentos adequados. Os EUA registraram números semelhantes em 2016, onde 17% das vítimas de acidentes de trânsito com menos de 15 anos não estavam seguras.

Pais desatentos ao risco da proteção inadequada

Muitos pais não têm consciência de quão sérias são as consequências de transportar crianças inadequadamente dentro dos veículos. “Se o cinto não estiver colocado corretamente, a criança pode bater no teto em uma situação de emergência e isso pode resultar em ferimentos graves, como compressão da coluna vertebral. Se a criança estiver presa com folga demais no assento ou se ele não for do tamanho adequado, uma colisão poderia levar a ferimentos de flexão graves e a uma extensão excessiva das vértebras do pescoço, resultando em danos permanentes ao sistema nervoso. Se a cabeça da criança atingir o banco da frente, isso pode, no pior dos casos, causar uma lesão cerebral traumática”, explica Andreas Schäuble, pesquisador de acidentes da DEKRA.

Um recente teste de colisão feito pela DEKRA na velocidade relativamente baixa de 50 km/h em áreas urbanas, deixa claro o que acontece em um acidente quando uma criança não está segura: “Para a medição, usamos dois bonecos — com altura de 1,13 metros e o peso de 23 quilos —, representando duas crianças de seis anos de idade: um foi preso adequadamente a uma cadeira de segurança e o outro ficou sentado sem restrições no banco de trás”, detalha Peter Rücker, do DEKRA Crash Test Center.

Como o teste foi gravado (vimeo.com/334697519) , as imagens impressionam: enquanto o boneco da criança que estava devidamente segura é contido pelo cinto e protegido pela cadeirinha; o outro manequim — que estava solto e inseguro — voa incontrolavelmente dentro do veículo, resultando em vários impactos. “Se isso não fosse um teste de colisão, mas um acidente na vida real, essa criança praticamente não teria chance de sobrevivência. Além disso, qualquer passageiro no banco da frente também seria colocado em sério risco”, alerta Rücker.

Segurança é mais importante que conveniência

Essa pesquisa desenvolvida pela DEKRA tem como principal objetivo convocar todos os pais para que garantam que seus filhos tenham a devida proteção dentro dos veículos. “Isso é uma necessidade absoluta, mesmo que a pessoa esteja com pressa ou vá fazer uma viagem curta. A segurança deve ter prioridade sobre a conveniência. O assento deve corresponder ao peso e à altura da criança e ser sempre testado em seu próprio veículo antes de ser comprado”, salienta Schäuble.

Sobre o Road Safety Report:

A segurança das pessoas no trânsito continua sendo um dos maiores desafios que a nossa sociedade enfrenta — ainda mais quando olhamos o problema em escala global. Afinal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem em acidentes no trânsito todos os anos. Desde 2008, a DEKRA vem publicando o Relatório Anual de Segurança Rodoviária. Sua publicação completa o compromisso da empresa com a segurança rodoviária, iniciada há mais de 90 anos. Os relatórios estão disponíveis em formato PDF para download e como catálogo on-line (www.dekra-roadsafety.com/en/archive).

Foto: G1

Uso excessivo do celular pode causar vício e problemas psicológicos

Quem nunca pegou o celular apenas para checar mensagens e passou dezenas de minutos – ou até mesmo algumas horas – vidrado na telinha? Esse comportamento cada vez mais comum pode se tornar um vício que já atinge 12% dos americanos, segundo dados do Center for Internet and Technology Addiction.

“O celular ativa continuamente o Sistema de Recompensa, estrutura do cérebro que recebe toda atividade prazerosa. Esse estímulo constante é o que gera dependência, em um processo similar à atuação de drogas ilícitas”, diz o psicólogo e professor do Centro Universitário Internacional Uninter, Ivo Carraro.

O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.

Outro prejuízo é a dificuldade de sociabilização e isolamento. “Os humanos são seres de linguagem verbal e sociabilidade acentuadas. Quando se comunicam somente por mensagens, que são ‘mudas’, a palavra falada é eliminada e a inépcia social aumenta, agravando quadros depressivos”, explica o professor.

A exposição excessiva ao celular também pode causar insônia. Isso acontece porque a luz azul do aparelho ‘diz’ ao cérebro que ele deve ficar alerta. Assim, a produção de melatonina, o hormônio do sono, é inibida.

Prevenção e tratamento

Para quem está sofrendo com o problema ou deseja evitá-lo, Carraro recomenda mudanças de hábitos. Entre elas, está reduzir o tempo de uso do aparelho, desinstalar aplicativos desnecessários, evitar usá-lo antes de dormir, deixar o aparelho guardado longe dos olhos ou até mesmo desligá-lo completamente durante um período do dia.

“O celular exige atenção e concentração. Quando usamos o aparelho enquanto fazemos outras tarefas, estamos nos distraindo de nossas atividades. Menos uso do celular, portanto, significa desempenho melhor no trabalho ou nos estudos, além de um relacionamento mais saudável com amigos e familiares”, defende. Para casos de dependência severa, acompanhada de ansiedade e depressão, o psicólogo alerta que o acompanhamento profissional se faz indispensável.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo Uninter é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a única instituição de ensino a distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba (PR), já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 210 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com centenas de polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém cinco campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

MEC homologa novas Diretrizes Curriculares do curso de Medicina Veterinária

A Após quatro anos de trabalho e articulação do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Ministério da Educação (MEC) homologa as novas Diretrizes Curriculares nacionais (DCNs) do curso de graduação de Medicina Veterinária. A publicação foi feita na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (1) e as Instituições de Ensino Superior (IES) têm dois anos para se adaptar às novas exigências.

Uma das principais alterações é o estágio em formação em serviço, que exige trabalho prático dos estudantes nos últimos dois semestres do curso. “No final do curso, os alunos terão, no máximo, 10% de teoria, sendo todo o resto voltado para formação em serviço, atuando com a presença permanente do professor em diferentes áreas da profissão”, explica o presidente da Comissão Nacional de Educação em Medicina Veterinária (CNEMV/CFMV), Rafael Mondadori.

Dentre os avanços, o professor Mondadori afirma que está muito claro que a atividade prática é indispensável com a presença de animais, ou seja, os cursos têm de ter casuística adequada para aprendizagem. Também reforça a utilização de metodologias ativas durante a formação, com a existência de programa permanente de avaliação e formação do corpo docente das IES, além de regulamentar o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e destacar a relevância estágios curriculares e atividades complementares.

As Diretrizes ainda definem que as instituições tenham de ofertar serviço médico-veterinário, tendo de tratar do planejamento, da avaliação, da participação e do gerenciamento da estrutura. Elas devem ter hospital ou clínica veterinária próprios para animais de produção e de companhia. “Com a fiscalização adequada, só poderá manter funcionamento a instituição com estrutura apropriada para formação profissional”, avalia Mondadori. A fazenda pode ser própria ou conveniada, mas as Diretrizes definem quais as áreas que devem ter na fazenda, como bovinocultura de corte, de leite, avicultura, suinocultura, equinocultura, ovino, caprino e psicultura.

Também ficou clara nas DNCs, segundo o professor, as questões de Saúde Única (saúde humana, animal e ambiental), de sustentabilidade econômica, social e ambiental, e da importância do bem-estar animal. “Inclusive, deixa bastante objetivo que temas como meio ambiente, bem-estar animal, legislação e ética devem ser abordados de forma transversal e não serem tratados em disciplinas específicas”, diz.

De acordo com o presidente da CNEMV, não houve mudanças sobre as competências e habilidades gerais relacionadas às questões humanísticas, pois já era algo moderno. Por outro lado, as DCNs destacaram a importância das doenças emergentes e reemergentes e ainda orienta as instituições dizendo quais são os tópicos que devem constar no projeto pedagógico, com ênfase para pesquisa e iniciação científica.

Histórico

O processo de atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação de Medicina Veterinária começou em 2014, quando o CFMV realizou em um Seminário de Ensino e trabalhou em cima das DCNs vigentes à época que eram de 2003. Na ocasião, os grupos de trabalho sugeriram os diversos temas que necessitavam de atualização.

Em 2015, a CNEMV trabalhou na consolidação dessas sugestões e, no ano seguinte, enviou o documento para as comissões de Educação dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) e IES, visando ter contribuições e suporte de todos os atores envolvidos no processo. Em 2017, o CFMV entregou a primeira versão das DCNs ao Conselho Nacional de Educação (CNE), quando participou do debate sobre a proposta, que passou por edições e teve uma minuta fechada ao final do ano. A Câmara de Educação Superior do CNE, em 2018, fez a minuta do parecer, que foi aprovado pelo CNE em 23 de janeiro (Parecer nº 70/2019), homologado pelo MEC nesta data.

SESI e SENAI são instituições que mais contribuem para a formação profissional no Brasil

Criados há quase 80 anos para auxiliar no desenvolvimento da indústria e no fortalecimento da economia do Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI) são considerados, pelo setor privado, como as entidades que mais contribuem para a qualificação profissional no país. Sondagem – realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com 4 mil empresários de todo país – aponta que as instituições têm imagem altamente positiva e cujas atuações têm altas taxas de aprovação no setor privado.

Os empresários ouvidos são CEOs, presidentes, vice-presidentes e sócios de empresas de micro, pequeno, médio e grande portes de todo país. A pesquisa buscou avaliar a percepção sobre a qualidade do ensino técnico no Brasil, a qualidade da educação básica técnica e profissional oferecida por SESI e SENAI e a imagem que os empresários têm das instituições, em comparação com outros atores do ensino técnico. Numa escala de 0 a 10, as entidades do chamado Sistema S receberam nota 7,0 por sua contribuição à qualificação profissional, frente aos 6,3 da rede privada e 4,9 da rede pública.

Quando se referem aos cursos do SENAI e às ações de educação do SESI, a opinião também é positiva. Para 83,2% dos entrevistados, os cursos do SENAI são ótimos ou bons, enquanto 77,4% têm a mesma visão sobre as ações do SESI. Quando perguntados sobre a imagem de SESI e de SENAI, 89,7% a consideram positiva. A parcela que avaliou como negativa somou 2,5%. Em relação ao trabalho realizado pelas duas instituições, 35,4% dos entrevistados consideram como ótimo e 49,8% bom, enquanto 1% percebem a atuação das duas casas como ruim ou péssima.

“O SESI e o SENAI têm um elevado reconhecimento da população brasileira com relação ao indispensável trabalho que realizam na qualificação de mão de obra de trabalhadores de vários setores, na formação de jovens de baixa renda e em ações para o aumento da produtividade e da inovação no setor industrial brasileiro”, diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “As instituições servem ao objetivo de atender e antecipar as diversas demandas dos diversos setores da indústria. A qualificação permanente e atualizada da mão de obra exige sinergia e simbiose com quem produz”.

Para o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, esse reconhecimento da sociedade é resultado de um esforço conjunto entre as casas do Sistema. “Ao longo dos seus 76 anos, o SENAI de Pernambuco já formou mais de 1,5 milhões de profissionais em seis modalidades que vão de educação profissional à pós-graduação. Isso com um índice de empregabilidade de 66%. Pelo SESI, compomos a maior rede privada de educação básica do Estado com mais de 5 mil alunos matriculados em 2018. Todos como acesso a disciplinas como inglês e robótica, além da grade curricular normal. Entre exames de próstata e mama, foram cerca de 25 mil homens e mulheres atendidos no ano passado. Além da nossa atuação com capacitações, promoção internacional e defesa de interesse realizada pela FIEPE para os empresários e dos mais de 13 mil estágios promovidos pelo IEL também no ano passado”, destaca.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL – O ensino técnico no Brasil, como um todo, tem avaliação positiva, sendo considerada ótima ou boa para 47,3% dos empresários ouvidos e regular 38,4%. Uma ampla maioria (84,1%) aponta aspectos positivos do ensino técnico, sendo a qualidade dos cursos (32,3%), oportunidade emprego/estágio (11,9%) e formação dos trabalhadores (8,5%) os atributos mais citados. Em relação ao SENAI, 87% citaram pontos positivos da instituição e indicaram, de forma espontânea, a qualidade dos cursos (41,2%), a formação de trabalhadores (13,4%) e os cursos (9,8%) como seus principais atributos.

O ensino técnico e profissional, aliás, é a principal referência feita pelos empresários quando perguntados sobre o SENAI. As citações ligadas à qualificação do trabalhador chegam a quase 60% das menções espontâneas dos entrevistados, sendo “ensino técnico/profissionalizante” a mais dita (30,2%), seguida de “cursos” (16,2%) e “cursos voltados para a indústria (12%). Os cursos técnicos são, de forma destacada, as ações e atividades desenvolvidas pelo SENAI que são as mais conhecidas dos empresários, citados espontaneamente por 78,7% dos ouvidos.

A educação básica e outras modalidades de ensino oferecidas pelo SESI também contam com reconhecimento dos empresários da indústria. Em relação à opinião dos entrevistados, 60,5% citaram algum ponto positivo sobre a instituição, sendo a qualidade dos cursos (14,5%) a formação dos trabalhadores (9,1%) e ações de lazer e cultura (8,2%), além de trabalhos sociais realizados (7,2%).

SERVIÇOS – Além de serem reconhecidas como referência em educação voltada para o mundo do trabalho, serviços prestados por SESI e SENAI de apoio à atividade industrial também têm avaliação positiva entre os empresários industriais. As soluções de tecnologia e inovação oferecidas pelo SENAI, por exemplo, são consideradas como ótimas ou boas por 68,2% dos ouvidos. Os serviços de promoção de saúde e segurança do trabalho (SST) oferecidos pelos SESI às empresas industriais, por sua vez, são considerados ótimos ou bons por 45,9% dos entrevistados.

GESTÃO DOS RECURSOS – Como integrantes dos Serviços Sociais Autônomos – o chamado Sistema S – são financiados por contribuições compulsórias recolhidas sobre as folhas de pagamento das empresas industriais. Para os ouvidos, em relação ao modelo de gestão de recursos, 78,3% consideram que as entidades empresariais são as que têm maior capacidade para administrar os recursos, enquanto 11,6% avaliam que a atribuição deve ficar com o governo e 4,3% consideram que deve ficar com ambos. Entre eles, 84,1% concordam total ou parcialmente que a gestão privada garante maior eficiência à utilização dos recursos utilizados na educação profissional.

A pesquisa também consultou os empresários sobre sua percepção da relação custo-benefício da contribuição compulsória para financiamento das atividades do SESI e do SENAI de apoio à atividade industrial. Mais da metade (55,1%) a consideram muito boa ou boa, enquanto 19% a percebem como regular. Apenas 9,5% dos entrevistados avaliam a relação custo-benefício como ruim ou muito ruim. Em relação ao eventual uso dos recursos para outras finalidades, como alocação para o ajuste fiscal ou o financiamento da Previdência, os empresários se mostram amplamente contrários: 76,4% discordam em parte ou totalmente com propostas neste sentido.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA COM EMPRESÁRIOS

57,3% dos empresários avaliam como ótimo ou bom o ensino técnico e profissional no Brasil

85,2% dos empresários avaliam o trabalho do SESI e do SENAI como bom ou ótimo

89,7% dos empresários têm imagem positiva ou muito positiva do SESI e do SENAI

A qualidade dos cursos do SENAI é tida como seu principal ponto forte por 41,2% dos ouvidos

Com nota 7,0, as entidades do Sistema S são as que mais contribuem para a qualificação profissional. A rede privada de ensino, com nota 6,3, e rede privada (4,9) contribuem em menor medida, segundo os empresários.

91,2% dos empresários têm imagem positiva ou muito positiva do SENAI. Para o SESI, esse percentual é de 79,4%

COMO DIFERENTES PÚBLICOS PERCEBEM O SESI E O SENAI

Além de prospectar a percepção de empresários da indústria, o Instituto FSB Pesquisa realizou outras três sondagens para colher a opinião de públicos sobre a atuação do SESI e do SENAI. Nesse sentido, foram ouvidos 200 jornalistas de todo país, 75 stakeholders (seleto grupo de altos executivos) e 273 parlamentares.