Calendário de abastecimento de bairros de Caruaru é adiado

Em virtude da necessidade de realização de serviços de manutenção emergencial no Sistema do Prata, que atende a cidade de Caruaru, a Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa precisou adiar o início do ciclo de abastecimento no setor 2, que começaria a receber água nesta segunda-feira (10).A paralisação de uma das adutoras do sistema será por 24 horas, a partir das 5h da segunda-feira até as 5h da terça-feira (11) e os bairros que compreendem o setor 2 serão atendidos na terça-feira após a conclusão das intervenções. Lembrando que o período de abastecimento permanece o mesmo, sem prejuízos para a população atendida.

A seguir, os bairros que ficarão sem abastecimento na segunda-feira.

Salgado (parte alta), São João da Escócia (parte alta), Monte Carmelo, Lagoa do Algodão, Quintas da Colina, Rendeiras (parte baixa), Loteamento São José, Morada Nova, Serranópolis, Gonçalves ferreira, Inocoop, Cedro, Jardim dos Pinheiros, Monte Sinai, parte do José Liberato ruas: (Ivete da Silva a partir do nº 18-b, da Floresta, do Bosque, da Guarda e Julinho de Adelaide, Vila Fernando Lira, Luiz Gonzaga, Jardim dos Coqueiros, Jardim dos Alecrins, Jardim dos Ipês, Portal do Sol, Nossa Senhora das Dores, Centro, Vassoural (parte baixa), Santa Rosa (parte baixa), Indianópolis (parte baixa), Riachão, Alto da Balança, Petrópolis, Parque 18 de Maio, Jardim Liberdade (Alto da Banana), Residencial Shopping, Favip, prédios da Brapor, Residencial Alto do Moura, Vista Alegre, Cidade Alta: Encanto da Serra.

CIEE prevê abertura de 5 mil vagas para aprendizes no campo

Na última quinta-feira, 6, o Centro de Integração Empresa- Escola – CIEE, instituição filantrópica sem fins lucrativos, lançou oficialmente o programa Aprendiz Legal Agronegócio. O novo arco de aprendizagem tem como objetivo renovar a mão de obra no campo e abrir mais de cinco mil oportunidades de emprego para os jovens nessa área até o ano que vem.

A capacitação atende a demanda crescente do setor agrícola, que já corresponde a 32% da balança comercial do País, mas ainda sofre com a escassez de mão de obra. Os jovens terão a oportunidade de atuar como volantes da agricultura, cultura de cana-de-açúcar, operar máquinas agrícolas e até mesmo manuseio de carnes.

De acordo com Luiz Gustavo Coppola, superintendente de Atendimento do CIEE, o programa dará início a um círculo virtuoso. “Ao menos 80% da mão-de-obra das empresas do segmento agrícola está no campo. Queremos capacitar os jovens para que eles assumam futuramente essas posições e pensem no setor como uma carreira profissional”.

Para Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo, que foi homenageado durante o evento, a iniciativa é essencial para atender a demanda crescente do setor econômico. “Precisamos capacitar pessoas e criar futuros líderes para realizar a gestão no campo”, conta.

O superintendente Geral do CIEE, Humberto Casagrande, reiterou que na era da indústria 4.0 é necessário renovar e oxigenar a mão-de-obra das empresas. “O meu sonho é que os empresários enxerguem os jovens aprendizes como um bom negócio para as empresas e não apenas como uma cota”, afirma. O programa Aprendiz Legal é realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho.

Parceria

Com o intuito de unir esforços, o CIEE e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) assinaram um acordo para gerar mais oportunidades para os jovens no agronegócio. A previsão é que o arco figure entre os três principais programas de aprendizagem da instituição,ficando atrás do Administrativo e Comércio e Varejo, que contam hoje com 54 mil e 13 mil jovens, respectivamente.

CIEE 55 anos – Transformando vidas, construindo futuros

Desde sua fundação, há 55 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de mais de 200 mil estudantes e a aprendizagem de mais de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltada à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações prioritárias.

Acompanhe o CIEE pelas mídias sociais: Facebook,Instagram, Twitter, YouTube e Linkedin. www.ciee.org.br

Artigo – Educação criativa

Falar de educação é pensar, normalmente, na educação tradicional, com a figura do professor e, mais recentemente, o uso das tecnologias nas salas de aula como um suporte de aprendizado. No entanto, esse conceito vem mudando, junto com a expectativa de pais e filhos em relação às escolas.

Educação é a maneira que a nossa mente e comportamentos são moldados para viver em sociedade. É errado pensar que nesse processo devemos inibir nossa criatividade, afinal, ela é parte fundamental para o processo educacional. A criatividade é ferramenta principal dos empreendedores e deve ser encarada como chave para tudo: é através da criatividade que o homem consegue superar a maioria de seus problemas.

Quando se fala de criatividade, achamos que ela está ligada exclusivamente às artes. Quase não imaginamos que a criatividade é uma capacidade que todo ser humano possui e que pode ser desenvolvida, mas também pode ser reprimida. Na educação antiga, a criatividade era reprimida, porém, esse pensamento tem mudado e, cada vez mais, estamos influenciando nossas crianças e jovens a serem criativos.

Muitas escolas e outros espaços ligados à educação têm tentado adotar um tipo de educação diferenciada e inovadora, mas na verdade acabam caindo no mesmo modelo educacional de anos atrás. Por isso, é fundamental entender a importância da criatividade e saber como ela pode ser estimulada no processo educacional, permitindo que a escola esteja mais conectada com o mundo contemporâneo.

Estimular a criatividade no cotidiano de uma sala de aula é um desafio quando nem o currículo nem a própria organização escolar são pensados neste sentido. Mesmo não é impossível. É possível trabalhar de forma que o processo de criação caminhe em paralelo ao conteúdo das disciplinas tradicionais, favorecendo o aprendizado e a busca por novas respostas para as situações.

Talvez a melhor definição de educação criativa é aquela que nos instiga a descobrir nosso potencial e possibilidades. Investir na educação criativa é a inovação do ensino. É ter a certeza que o currículo escolar precisa de aulas de português, matemática e inglês, mas, precisa também de robótica, artes, música e gastronomia. É enxergar uma nova maneira de ensinar e, também, de aprender.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional

Idioma ainda é barreira para internacionalização de empresas brasileiras

Além do amplo gasto de recursos, a internacionalização pode se tornar uma meta distante se não houver um investimento adequado em comunicação. Pesquisa recente da Economist Intelligence Unit com empreendedores brasileiros mostra que 74% deles acreditam que perdem negócios importantes fora do país apenas por entraves com idiomas. Por sorte, há soluções no setor para essa barreira, como a Simões Tradução, Interpretação & Idiomas (http://www.simoes.trd.br), um provedor completo de serviços linguísticos.

“Ao observar nossa pauta de exportação, percebe-se que o mandarim ganhou relevância e que o inglês e espanhol já dividem espaço com o francês ou alemão durante negociações. Nosso objetivo é ser um suporte aos executivos, para que tenham maior segurança e se saiam bem em uma reunião internacional ou concretizem uma venda para o mercado externo”, afirma a fundadora, Vanessa Simões. A empresa possui como pilares a tradução e a interpretação, além da oferta de cursos livres de português e línguas estrangeiras. “É essencial comunicar com clareza sua missão, seu público-alvo e o produto que vende para as companhias de outros países para que se tenha sucesso no exterior”, diz.

Vanessa destaca, ainda, que investir em ajuda especializada, como a interpretação simultânea, consecutiva ou Libras, a língua brasileira de sinais, para um encontro presencial, uma videoconferência ou um evento com representantes estrangeiros demonstra dedicação, zelo, respeito e interesse pela cultura do outro, além de prezar pelo elemento humano nas negociações. “Usar um aplicativo ou softwares de tradução automática em uma conversa não substitui o desempenho de um profissional que estudou e se qualificou para prover esses serviços e que foi criteriosamente selecionado com o know-how da Simões. Quanto mais confiança for passada, mais chances de uma parceria dar certo, e a comunicação é essencial nisso”, ressalta.

O serviço de tradução mais solicitado à empresa é o com dupla revisão de texto, por ampliar a qualidade gramatical e ortográfica de documentos, textos técnicos e literários. Consta, ainda, no portfólio da empresa, a realização de auditorias, consultorias, dublagens, legendagens, locuções, revisões, transcrições e localização (tradução) de software, aplicativos ou sites. Todos os processos foram exclusivamente mapeados e orientados pela ISO e ABNT, normas internacionais de padronização.

A tecnologia também se faz presente na Simões e está no Instant, plataforma própria e 100% nacional, pela qual o cliente faz, de forma autônoma, sua própria cotação e contrata os serviços de forma rápida por meio do site http://instant.simoes.trd.br.

Ampliação do conhecimento e oportunidade para profissionais

O cuidado com quem presta o serviço linguístico tornou-se prioridade para Vanessa Simões, construído a partir de sua experiência de mais de 10 anos no setor. Formada em letras e professora de idiomas desde 2005, a fundadora, ao prestar um serviço de tradução avulso, entusiasmou-se tanto com o resultado que decidiu criar a empresa por volta de 2012, para dedicar-se a tornar pequenos empreendedores bem-sucedidos em seus negócios. Hoje, são centenas de profissionais cadastrados.

Com o aquecimento do setor e o aumento da demanda, a Simões lança seu próprio modelo de franquia para oferecer oportunidades para quem quer trabalhar na área e deseja usar seus processos e o Instant. São três formatos: home-based, escritório de tradução e interpretação e escola de idiomas. O investimento para abrir uma unidade é baixo e o tempo de retorno é relativamente curto. Neste ano, a meta é ter 10 novos franqueados no Brasil e um no exterior.

Curso do Senai atende 25 adolescentes da Funase

Massas salgadas, doces, folhadas e recheadas. É para aprender a preparar itens alimentícios como esses que 25 adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão inseridos no curso de Panificação, ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Intensivo, o conteúdo é ministrado ao longo de 100 horas/aula, diariamente, com exceção das quartas-feiras, dia de visita de familiares dos socioeducandos. Todos os alunos são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho, a maior unidade de internação de adolescentes e jovens em Pernambuco.

Ao longo do curso, além de aprender a preparar diversos tipos de massas, os socioeducandos terão contato com ferramentas e equipamentos de trabalho, aplicações de boas práticas de fabricação, cálculos de rendimentos e noções de qualidade. A oferta do curso segue diretrizes de um levantamento de interesses feito com os socioeducandos no início do ano. Na ocasião, conteúdos na área de alimentação, que até o ano passado não figuravam entre os mais votados, passaram a ter mais citações de preferência.

“Nas unidades em que já tínhamos desenvolvido experiências na área de alimentação, os resultados foram positivos. O curso de Panificação tem uma trabalhabilidade muito significativa. Para ofertá-lo pela Escola Técnica Senai Paulista, tomamos como referência a demanda indicada no levantamento de interesses. Contudo, também acrescentamos cursos que não necessariamente foram os mais apontados pelos socioeducandos, mas que servirão para ampliar os horizontes deles sobre as áreas em que podem atuar”, explica o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.

Quando a turma atual for concluída, outros 25 alunos serão inseridos no curso. “A Funase está proporcionando aos socioeducandos, por meio de uma série de articulações e com o envolvimento de toda a equipe técnica, um curso de alta qualidade, ofertado por uma instituição como o Senai. É algo que, além de ter um impacto positivo dentro da unidade, vai ter um reflexo ainda mais importante no futuro de cada um dos alunos, no momento de busca por vagas de trabalho”, avalia a gerente do Case Cabo, Tatiane Moraes.

O Senai também vem atendendo socioeducandos do Case Caruaru, no Agreste do Estado. Ao todo, 50 adolescentes e jovens estão participando do curso de Eletricidade Predial de Baixa Tensão, com aulas pela manhã e à tarde, dentro da unidade socioeducativa. Outras unidades da Funase também passarão a receber iniciativas semelhantes, como o Case/Cenip Arcoverde, no Sertão, e o Case Pirapama, no Cabo, cada uma com 50 alunos inseridos no curso de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão.

Ministério Público já reconhece que Reforma da Previdência é inconstitucional, afirma Humberto

Brasília – DF, 06/06/2019. Senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, durante audiência pública na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça que debate o projeto – Código Eleitoral, para criminalizar o uso de caixa dois em eleições. Foto: Roberto Stuckert Filho

Com base na nota técnica encaminhada a parlamentares pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que, caso a proposta seja aprovada no Congresso, ela deverá ser derrubada na Justiça. De acordo com documento divulgado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, o projeto fere o princípio da solidariedade, estabelecido na Constituição Federal de 1988.

“É uma proposta imoral e inconstitucional, que não reforma nada. Na verdade, o projeto decreta o fim da Previdência Social: mantém privilégios, penaliza os mais pobres e acaba com garantias asseguradas na nossa Carta Magna. Não acredito que esse modelo defendido pelo governo Jair Bolsonaro tenha sobrevida no Congresso, mas, mesmo se tiver, será barrado na Justiça porque desrespeita cláusula pétrea da Constituição”, afirmou o senador.

Em nota, o MPF questiona especialmente o novo modelo de capitalização da previdência. Além disso, critica indefinição de questões como idade mínima, tempo de contribuição, tempo de duração da pensão por morte e condições para acumulação de benefícios no projeto, que serão definidas por lei complementar.

“Dia após dia, o governo Jair Bolsonaro vem mostrando o seu desprezo à Constituição, que foi criada com objetivo de garantir mais dignidade e justiça social para a população. Mas não vamos permitir que este governo nefasto acabe com o que conseguimos com muita luta. Em ações semelhantes, em que a Carta Magna foi ameaçada, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionou contra retrocessos. Tenho certeza que, nesse caso, não será diferente”, afirmou Humberto.

Foto: Roberto Stuckert Filho

Inadimplência do consumidor sobe 4,8% em maio, segundo a Boa Vista

De acordo com dados nacionais da Boa Vista, a inadimplência do consumidor subiu 4,8% em maio na comparação com abril, já descontados os efeitos sazonais. Em relação a maio do ano passado, contudo, o indicador recuou 0,6%. Com isso, ele acumula queda de 5,9% no ano e 2,5% no acumulado 12 meses (junho de 2018 até maio 2019 frente aos 12 meses anteriores).

Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, todas as regiões ainda registram queda: Centro-Oeste (-4,0%), Norte (-3,1%), Nordeste (-2,8%), Sul (-5,4%) e Sudeste (-1,4%).

A queda da inadimplência observada desde o final de 2016 pode ser explicada pela maior cautela das famílias, pela capacidade de endividamento dos consumidores ainda limitada pelo fraco crescimento da renda e pelo efeito defasado da maior seletividade dos bancos no período mais agudo da crise.

Com isto, a inadimplência dos consumidores atingiu um patamar historicamente baixo, o que proporcionou a redução dos juros e motivou o aumento das concessões a partir de 2017.

O elevado nível de desocupação e subutilização da mão-de-obra, somado à lenta recuperação da renda, contudo, aumenta o risco de que a expansão recente dos empréstimos resulte em maior inadimplência.

É preciso acompanhar os dados com ainda mais atenção a partir de agora, para verificar se a alta mensal de maio foi pontual ou já refletiu uma mudança de tendência.

Metodologia

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

Artigo – A governança de um negócio digital

Maio de 2019 – O tema Transformação Digital nas empresas se tornou uma agenda mandatória para os executivos nos últimos anos. Segundo dados da pesquisa global da consultoria Protiviti, intitulada “Perspectivas Executivas sobre os Maiores Riscos para 2019”, que traz as dez preocupações mais latentes de grandes grupos empresariais, o fator disrupção digital saltou da décima posição ocupada em 2018, para o primeiro lugar.

Este cenário mostra o quanto as empresas tradicionais estão temerosas com o avanço das organizações que nasceram digitalmente. Diante desta situação, a orientação é ajustar, de forma rápida, os modelos de negócios atuais, tornando os processos mais digitais, afinal de contas, empresas que não seguirem este caminho promovido pela Transformação Digital estarão fadadas à estagnação de seus negócios.

A digitalização da sociedade é a principal causa das mudanças profundas em relação à forma como conhecemos hoje as empresas. Isso quer dizer que todas as empresas devem se adaptar à nova cultura digital. E, se vamos estabelecer novos objetivos estratégicos, novas regras de negócios e utilizar novas tecnologia, tendo como fio condutor os dados, entramos no estágio sobre a discussão da governança da informação. Se são eles que vão maximizar o valor dos ativos da empresa, eles são, de fato, o ativo estratégico.

Quando integramos a área de Tecnologia da Informação aos departamentos jurídico e de compliance, podemos evitar que a falta de governança de dados cause impactos negativos às empresas, pois aqui o assunto se eleva para os riscos das informações. A exemplo dos dados advindos de sensores, quando aplicamos a disrupção em algum processo de negócio, por exemplo, estamos lidando com dados de usuários, dados de fabricantes ou mesmo informações dos equipamentos.

Uma empresa digital é uma empresa de dados. Por isso, eles se tornam soberanos e, tamanha a importância do seu protagonismo, fez surgir leis que os protegem. Novas mudanças regulatórias ampliaram seu controle legal, como a General Data Protection Regulation (GDPR), em países europeus, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) no Brasil, que entra em vigor em agosto de 2020.

Tão importante quanto gerar dados é cuidar deles. É preciso ter responsabilidade e, no final das contas, olhar para as consequências positivas do debate dessas novas normas. Se os dados viraram a essência das companhias, é fato que um ambiente mais seguro promove o aumento da eficiência da empresa, além de credibilidade – tanto de clientes e fornecedores, assim como aproxima os investidores, sem contar a possibilidade de redução de fraudes.

Sem dúvida, a governança de dados é essencial nesta nova era de empresas digitais. Isso significa que a área de Segurança da Informação ganhou uma importância ainda mais notória nas organizações e cabe às empresas definirem, com responsabilidade, a competência de quem irá desenhar a sua jornada digital desde o primeiro estágio, que é a análise da influência digital no negócio, até a implementação das alterações propostas. Este será, de fato, o caminho que definirá a ascensão das empresas neste novo universo dos negócios digitais. E você, o que está fazendo para melhorar o uso dos seus dados a caminho da Transformação Digital?

Filippo Di Cesare é CEO da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação especializada em Transformação Digital

Recife terá evento gratuito de tricô

Reunir pessoas interessadas em tricô, dividir experiências e aprender novas técnicas. Essa é a proposta do Dia Mundial de Tricotar em Público, celebrado neste ano em 8 de junho. Para marcar a data, será realizado um encontro com tricoteiros no próximo sábado (8/6) das 14h às 17h, na Praça do Marco Zero, na Avenida Alfredo Lisboa, em Recife.

O professor Neddy Ghusmam, do Time de Artesãos da Círculo S/A ensinará novas possibilidades para se trabalhar com o tricô. Para participar, basta chegar com antecedência no local e levar o novelo e agulha de tricô para serem usados na aula.

Círculo S/A

A empresa é a maior fabricante de fios para trabalhos manuais da América Latina e desenvolve produtos e acessórios para artesanato. Há 81 anos no mercado, exporta para mais de 20 países e é a marca com maior atuação do segmento no país. Conta com mais de 500 produtos em seu mix e através do Time de Artesãos, que somam 15 profissionais, oferece suporte na educação e profissionalização do artesanato, com workshops em todo o Brasil, além de estimular quem pratica o trabalho manual como hobby, oferecendo e-books gratuitos, aplicativo próprio, e publicações especializadas em tricô, crochê e amigurumi.

Serviço:

O quê: Dia Mundial de Tricotar em Público

Quando: 8 de junho faz 14h às 17h

Onde: Praça do Marco Zero, Avenida Alfredo Lisboa, em Recife.

Inscrições gratuitas

* Levar novelos e agulhas de tricô para confeccionar a própria peça

Veterinária Legal trabalha para regulamentar atuação de peritos

Reunida na quarta-feira (5/6), a Comissão Nacional de Medicina Veterinária Legal, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CONMVL/CFM) elaborou minuta de resolução que estabelece as definições e procedimentos para a atuação do médico-veterinário como perito.

“É uma resolução capital para o desenvolvimento da Medicina Veterinária Legal”, declara o presidente da Comissão, Sérvio Reis. A proposta materializa uma das principais demandas do I Fórum de Medicina Veterinária Legal do Sistema CFMV/CRMVs, realizado esta semana em Brasília, dias 3 e 4 de junho, justamente para tratar das ações e desafios sobre essa área de atuação.

Durante o Fórum, os representantes das Comissões de Medicina Veterinária Legal de dez Conselhos Regionais destacaram a necessidade de um documento que oriente o profissional sobre como proceder nas atividades relacionados à perícia. Por isso, a proposta apresenta conceitos elucidativos sobre as diversas possibilidades de atuação dos peritos, definindo as situações em que ele vai ser oficial, ad hoc, assistente técnico, judicial, extrajudicial, entre outras possibilidades.

Grupo de trabalho

Outra frente de trabalho da Medicina Veterinária Legal dentro do CFMV é a criação do grupo para elaborar o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais, instituído pela Portaria nº 53/2019.

O grupo trabalha sob a liderança da médica-veterinária do Conselho Regional de Minas Gerais (CRMV-MG), Laiza Bonela, que traz sua experiência como co-coordenadora das ações de resgate de animais em Brumadinho, município mineiro da região metropolitana de Belo Horizonte, que foi atingido pela lama de rejeitos de mineração do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro.

Com a experiência adquirida em Brumadinho e inspirado em modelo da Defesa Civil, o grupo organizou a construção do Plano em oito etapas e já cumpriu as duas primeiras: coleta preliminar de dados e a formação do grupo de trabalho. Agora segue para as demais fases que envolvem: elaborar o plano, em parceria com os profissionais dos comitês de desastres dos CRMVs, e, em seguida, avaliar, corrigir, aprovar e publicar o documento final; treinar as equipes com simulações de resgates de animais; e oficializar o regulamento junto aos órgãos do sistema de segurança para que as equipes de brigada animal previstas no Plano sejam acionadas em ocorrências de desastres.

“Com a coleta de dados junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros já conseguimos adiantar 40% do Plano e vamos realizar a primeira reunião do grupo em julho para avançar o mais rápido possível na construção desse protocolo tão importante na orientação do trabalho em campo dos profissionais que atuam em episódios de desastre em massa”, afirmou Bonela.