São João é no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está com uma programação junina para não deixar nenhum forrozeiro ficar parado. As apresentações tiveram início no dia 1º e seguem até o dia 30 de junho.

Neste final de semana, no sábado (08), a programação terá o melhor do forró pé-de-serra. No domingo (09) terá um grande show com João do Pife e Banda de Pífanos Dois Irmãos de Caruaru. Seu João do Pífe, como é conhecido, é um dos maiores nomes da cultura local com passagem por vários países da América e da Europa.

Para comemorar o Dia dos Namorados (12) e deixar a data ainda mais especial, os cantores Valdir Santos e Rosimar Lemos apresentarão um repertório que promete muito romantismo e forró.

No dia 15 de junho tem ‘As Fulô’ e, no dia 16, está marcado o Arraial Infantil, com show de Pezim de Serra. O Arraial do Patins acontece no dia 19.

No dia 20, a festa será para a criançada com a realização do Arraial Kids. O evento será no Pavilhão de Eventos com o cantor Klever Lemos, uma das principais revelações da música regional em 2019. O Arraial Kids terá ainda buffet junino, brinquedos infláveis, recreadores, foto na cabine e muita pipoca e algodão doce.

Já o Encontro das Comidas Juninas será no dia 22, regado a muito forró pé-de-serra.

Na véspera de São João (23), o ponto alto da festa, Jucélio Vilella e Marlene do Forró vão apresentar o melhor da nossa cultura popular em forma de canção. Nos dias 24 e 25 tem quadrilha junina e pé-de-serra.

Encerrando com chave de ouro a programação do maior shopping do Interior do Nordeste, tem show de Pecinho Amorim. “O Caruaru Shopping faz jus ao Maior e Melhor São João do Mundo e, por isso, preparamos várias atrações para forrozeiro nenhum botar defeito”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

CineSesc volta a Caruaru com filmes para todas as idades

O CineSesc está de volta a Caruaru com uma programação para todas as idades. As produções serão exibidas no Teatro Rui Limeira Rosal, todas as quartas-feiras do mês, em três sessões: às 9h30, às 15h, com filmes infantis ou infanto-juvenis, e às 19h30, com obras para o público adulto. A entrada é gratuita.

No dia 12, o público vai poder conferir duas produções nacionais: “Eu e Meu Guarda-chuva”, de Toni Vanzolini, às 9h30 e às 15h; e “Meu País”, de André Ristum, que tem no elenco Rodrigo Santoro, Cauã Reymond e Débora Falabella, às 19h30. Já no dia 19, uma coletânea de curtas será exibida nas sessões da manhã e da tarde: “Ormie”, “Rodas”, “Band-aids e Pirulitos”, “Kostya”, “Lumi”, “A Aula de Natação”, “Corrida”, “Grande Prêmio” e “O Príncipe Rato”. À noite, o público confere “A Alegria / The Joy”, de Felipe Bragança e Marina Meliande. E no dia 26, encerram a programação os filmes “A História da Cabra: Queijo de Cabra”, de Jan Tomanék, às 9h30 e às 15h, e “Anistia”, de Bujar Alimani, às 19h30.

Todos os filmes do acervo do CineSesc são obras licenciadas, nacionais e internacionais, de diversos gêneros, técnicas e classificação indicativa. “A nossa preocupação é levar ao público produções que possam provocar as mais diferentes emoções e que contribuam para a formação intelectual de crianças e adultos”, ressalta a curadora do projeto, Naruna Freitas.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br

Serviço: CineSesc – programação de junho em Caruaru

Datas: 12, 19 e 26 de junho

Local: Teatro Rui Limeira Rosal – Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis

Horários das sessões: 9h30, 15h e 19h30

Entrada gratuita

Programação

12/6

9h30 e 15h – “Eu e Meu Guarda-chuva”, de Toni Vanzolini

19h30 – “Meu País”, de André Ristum

19/6

9h30 e 15h – “Ormie” / “Rodas” / “Band-aids e Pirulitos” / “Kostya” / “Lumi” / “A Aula de Natação” / “Corrida” / “Grande Prêmio” / “O Príncipe Rato”

19h30 – “A Alegria / The Joy”, de Felipe Bragança e Marina Meliande

26/6

9h30 e 15h – “A História da Cabra: Queijo de Cabra”, de Jan Tomanék

19h30 – “Anistia”, de Bujar Alimani

Projeto de educação profissional para socioeducandos da Funase concorre a prêmio

Um projeto de educação profissional voltado a adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está entre os inscritos no 16º Prêmio Innovare, o maior concedido pela Justiça brasileira. A prática consiste na oferta do curso de Eletricidade Básica para dez internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, e para outros dez alunos da comunidade do entorno. As aulas são ministradas por professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vêm acontecendo, desde o fim de maio, no Oratório Dom Bosco. Ambas as instituições já eram parceiras da Funase em diferentes projetos, mas, pela primeira vez, estão desenvolvendo essa prática juntas e de modo a também abranger pessoas de fora do sistema socioeducativo em meio fechado. Os primeiros resultados têm sido avaliados como positivos.

Desde que o projeto começou, em 2017, 40 adolescentes já foram beneficiados. A primeira turma atendeu socioeducandos do Case Jaboatão e socioeducandas do Case Santa Luzia. Na ocasião, as aulas ocorreram nas instalações da UFPE. Já a segunda turma, iniciada no segundo semestre de 2018, teve aulas dentro do Case Jaboatão. Agentes socioeducativos também foram incluídos na ação e, no fim do curso, assim como os socioeducandos, obtiveram certificados e caixas de ferramentas para eletricidade, avaliadas em R$ 500 e doadas por integrantes da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem e do Rotary Club do Recife – Largo da Paz, que também apoiam a ação. A turma atual, a terceira do projeto, terá 30 horas/aula, divididas em dez encontros, sempre aos sábados.

A aula mais recente foi acompanhada por uma consultora do Innovare. Os registros feitos no local serão encaminhados a um corpo de jurados composto por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargadores, juízes, promotores de Justiça, defensores públicos e advogados. Ao todo, 617 práticas estão sendo avaliadas no Brasil.

“Na ocasião, foi ressaltado à entrevistadora o caráter coletivo da ação, que começou com os professores da UFPE André Marques, Frederico Nunes e Flávio Miranda, foi crescendo para instituições que eles frequentam e, hoje, é um projeto de abrangência. Essa terceira turma, iniciada em 2019, é a oportunidade de realizarmos mais uma experiência, desta vez, juntando os socioeducandos com alunos de fora da Funase e, sobretudo, promovendo o diálogo entre várias instituições. É uma prática que está garantindo educação profissional a adolescentes e jovens de periferias, que, por vezes, não haviam tido acesso a oportunidades dessa natureza”, avaliou o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.

Para o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, o sucesso do projeto, que, pela terceira vez, contempla adolescentes da unidade, mostra a vocação daquele espaço para a realização de ações exitosas em educação. Em 2014, um projeto da Escola Estadual Frei Jaboatão, que funciona dentro da unidade da Funase, foi vencedor do Prêmio Innovare. Já no início deste ano, outra atividade pedagógica – a produção de detergente caseiro não poluente feita por meio de parceria entre socioeducandos e alunos de uma escola francesa – teve menção na revista PEA-Unesco e no Twitter da ONU France et Monaco. “Essas conquistas se unem também à vitória de nossos adolescentes, por dois anos consecutivos, no concurso de redação da Defensoria Pública da União. Cada passo da caminhada consolida os esforços que têm sido feitos para promover a socioeducação”, afirmou Lourenço.

Médicos se manifestam contra PL que prevê fim da punição da cadeirinha

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e a ONG Criança Segura Brasil, divulgou ontem (5) um manifesto contra a proposta de fim da punição pelo transporte inadequado de crianças em veículos. O tema consta de Projeto de Lei entregue pelo Presidente da República ao Congresso Nacional na terça-feira (4), onde são feitas sugestões de mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CBT). Na avaliação das entidades, o texto, que ainda deverá ser debatido e precisa ser aprovado pelos parlamentares, traz riscos à integridades das crianças.

“Se a Presidência da República avança ao incluir no Código de Trânsito Brasileiro (CBT) a necessidade de que os veículos que transportem crianças contenham aparatos de segurança, o que hoje é regulado apenas por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por outro lado ela torna essa exigência inócua ao liberar os infratores de penalidades, como previsão de multa e inserção de pontos na carteira do motorista”, diz trecho da nota.

Para a SBP, a situação merece o manifesto público contra essa proposta contida no Projeto de Lei (PL) que pode implicar no aumento de hospitalizações e de mortes e de sequelas de milhares de crianças e adolescentes no Brasil. “Nesse sentido, entende-se como perigosa e inoportuna a proposta encaminhada ao Congresso Nacional pela Presidência da República que prevê apenas punição com advertência por escrito aos motoristas que transportarem crianças sem cadeirinhas ou assentos adaptados para as que têm até sete anos e meio”, ressalta outro trecho da nota.

ACIDENTES – O Manifesto destaca ainda que entre 2008 e 2017, um total de 75.183 crianças de zero a nove anos foram hospitalizadas em decorrência de acidentes de trânsito. De 2001 a 2016, óbitos nessas faixas etárias chegaram a 18.954. Quase a metade desses registros (45%) envolviam crianças de até quatro anos de idade.

De acordo com entidades médicas e voltadas na segurança no trânsito, estudo realizado na cidade de São Paulo pela Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito, Johns Hopkins e USP mostra que 47% dos motoristas não utilizam a cadeirinha ao transportar crianças em veículos. Na avaliação dos especialistas, esse dado é extremamente preocupante, pois os dispositivos de retenção veicular são a única forma segura de transportar crianças dentro de um veículo.

Os bancos dos carros e os cintos de segurança são projetados para pessoas com mais de 1,45 m de altura (esta altura é atingida por volta dos 11 anos de idade). Sendo assim, para que a criança esteja de fato protegida em caso de um acidente de trânsito, é essencial que ela utilize o equipamento correto para sua idade, peso e altura. Esses dispositivos, quando usadas corretamente, reduzem em até 71% o risco de morte em caso de colisão.

CAMPANHAS – Especialistas em prevenção de acidentes são categóricos ao afirmar que apenas campanhas educativas não são suficientes para reduzir o número de mortes no trânsito. É preciso que a essas campanhas se aliem leis e fiscalização que reforcem a importância do uso desses equipamentos e até mesmo que sejam feitas mudanças estruturais, como a redução da velocidade máxima permitida nas vias.

“É muito importante que toda a população entenda a importância de utilizar os equipamentos de proteção para crianças ao transportá-las em veículos independentemente da penalidade de uma multa. Porém, sabemos que, na prática, a medida que o governo está propondo resultará na redução do uso desse equipamento de proteção. O que, sem qualquer dúvida, impactará negativamente nos indicadores de morbidade e de mortalidade no trânsito no País”, finalizou a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva.

São João de Caruaru recebe exposição Cores da Terra

Em seu segundo ano de realização, a exposição de arte Cores da Terra chega ao maior e melhor São João do mundo com o tema “Terra de Caruaru”, misturando estilos e técnicas das artes visuais. O salão estará aberto ao público a partir da próxima sexta-feira (06), das 17h às 23h e funcionará no Galpão das Artes (galpão da Estação Ferroviária). O projeto é desenvolvido a partir de aprovação no edital de São João da Prefeitura de Caruaru, coordenado pelo artista plástico e ceramista Humberto Botão e com curadoria assinada por Carlos Lima.

Ao todo, o projeto recebeu mais de 100 inscrições de obras, das quais foram selecionadas 40 obras de 28 artistas de Caruaru e região, retratando o tema a partir da pintura, posca, escultura em cerâmica e madeira, talha, assemblage e intervenção artística em fotografia. “Elementos da cultura, do cotidiano e da história de Caruaru aparecem representados nas cores e nos contrastes entre técnicas tradicionais e temas contemporâneos ou mesmo na utilização de novos materiais, afirmando o sentimento integrador e de resistência que a arte promove, provocando o observador a questionar certezas. Os Mestres aparecem representados para nos lembrar que, apesar de ser uma cidade convergente e globalizada, existe um núcleo irradiador de cultura local que se projeta para o mundo tanto na música, quanto nas artes visuais”, afirma um trecho do texto curatorial assinado por Carlos Lima.

Para o coordenador do projeto, Humberto Botão, “esta é uma oportunidade de visibilidade e construção de um cenário de respeito, valorização e profissionalização das artes visuais caruaruenses. Buscamos fazer uma construção coletiva, levando o debate para a Associação dos Artistas Plásticos de Caruaru e dialogando sobre sua construção. Este ano, buscamos dar ainda mais ênfase à história dos participantes, para que a cidade possa conhecer a produção e a biografia dos seus artistas”, completa Botão.

A exposição junina de artes acontece há 20 anos, protagonizada pela Prefeitura de Caruaru. Desde o ano 2018, que a categoria assumiu sua organização, submetendo o projeto ao edital junino. O tema deste ano, Terra de Caruaru, faz menção ao livro de José Condé e referência às primeiras exposições, organizadas pelo artista Marcos Bezerra, cuja temática era a mesma. A expo Cores da Terra é gratuita, de classificação livre e aberta ao público de quarta a domingo, das 17h às 23h.

Conheça o Curador Carlos Lima

Carlos Lima é natural de Recife, possui licenciatura em artes plásticas e mestrado em ciência das artes. Foi professor de curadoria e montagem de exposições do curso técnico em artes visuais (IFPE Olinda) e coordenador de ações educativas do Instituto Ricardo Brennand. Atualmente, é coordenador de educação do Paço do Frevo, além de consultor de projetos culturais.

Ficha Técnica

Humberto Botão / Coordenação Geral e Expografia

Carlos Lima / Curadoria

Amanda Samara / Produção e Assessoria de Imprensa

Crative / Comunicação Visual e Fotografia das Obras

Raphael Prestes / Monitor e Montagem

Sâmara Camilla / Monitora

Wellington Barros / Monitor e Montagem

Shivo Araújo / Montagem

M. Light / Iluminação

Associação dos Forrozeiros e Trios Pé de Serra de Caruaru – ASFOC / Proponente do Projeto

Associação dos Artistas Plásticos de Caruaru – AAPC / Colaboradora

Artistas

Adriano Freire

Ágatha Monteiro

Aldayr Matias

Blaze Wolf

Caju Galon

Ed Bernardo

Edu Albuquerque

Eliaquim Artesão

Firmo

Glauber Fábio

Glauco Lima

Héctor Luis Cisneros

Helô Germany

Humberto Botão

J. E. Ramos

Jader Moura

João de Barro

Márcio Ferreira

Marcus Bastos

Marluce Barbosa

Nicinha Otília

Petros Pessoa

Ratinho

Raul 78111

RLuz

Shivo Araújo

Zenilda Bezerra

Semana de Ação Mundial discutirá status das metas da Lei do Plano Nacional de Educação

Acontece nesta sexta-feira, dia 7 de junho, o 16º Seminário Estadual de Educação Infantil de Pernambuco no auditório da ADUFEPE (Associação dos Docentes da UFPE), no campus da Cidade Universitário, em Recife. O evento terá duas mesas de debate sobre o PNE, Políticas Públicas, Educação Infantil e Financiamento com palestras do professor Heleno Araújo (presidente da CNTE), educador Sérgio Costa Floro (assessor de Programas da ActionaAid no Brasil), professora Liz Ramos (Comitê Pernambucano da Campanha Nacional pelo Direito à Educação) e o professor Paulo Rubem Santiago (UFPE). O seminário integra às ações da SAM 2019 será aberto ao público, começa às 8:30h com o credenciamento e o encerramento será às 17h.

SAM 2019 – A Semana de Ação Mundial começou! Até o próximo domingo (9/6), todo o país estará mobilizado em atividades relacionadas ao tema “Educação: já tenho um plano! Precisamos falar sobre o PNE”. A iniciativa busca colocar no centro do debate o (des)cumprimento do Plano Nacional de Educação em seu quinto ano de vigência. Mais de 190 mil pessoas estão sendo mobilizadas na Semana de Ação Mundial 2019 a partir dos materiais que foram enviados aos mais de 1200 estudantes, educadores(as), pesquisadores(as) e demais interessados em participar da SAM em 2019 que enviaram seus dados no período de inscrição.

Os materiais estão disponíveis em formato digital neste endereço. Com eles em mãos, os participantes poderão pôr em prática uma série de atividades de mobilização: saraus, audiências públicas, mesas redondas, trabalhos escolares etc., relacionados a qualquer uma das 20 metas do PNE, da Educação Básica ao Ensino Superior, passando por Educação Inclusiva, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos.

O PNE em debate: o que dizem os números – Neste ano, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação elaborou um relatório detalhado analisando o andamento dos artigos, metas e estratégias que integram a Lei 13.005/2014, que define o Plano Nacional de Educação válido de 2014 a 2024.

Segundo análise da Campanha, das 20 metas elaboradas para aprimorar a qualidade da educação no país, apenas 4 tiveram avanços parciais. O restante caminha a passos lentos e estão distante do cumprimento.

O relatório, disponível na íntegra neste endereço, foi lançado na ocasião do Seminário Nacional da SAM 2019. O evento foi realizado no auditório da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e contou com um painel sobre o PNE e o financiamento da educação brasileira, com falas de Daniel Cara, José Marcelino de Rezende Pinto e Thiago Alves.

O segundo painel realizado no Seminário Nacional tratou do cenário brasileiro diante dos índices internacionais de direitos humanos. Andressa Pellanda realizou o lançamento oficial do Índice de Direito à Educação (RTEI), iniciativa do Fundo Educacional internacional RESULTS, realizada no Brasil em parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

iFood no São João de Caruaru

O iFood, foodtech líder na América Latina, não podia ficar de fora das maiores festas de São João do mundo e patrocina o Maior e Melhor São João do Mundo, em Caruaru, que acontece até 30 de junho. Além das apresentações musicais, das comidas típicas e do forró pé de serra, nesta edição, que acontece no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, os visitantes também poderão girar a roleta gigante do iFood e ganhar brindes como pochete térmica, viseira, cupons e capinhas para manter as latinhas bem geladas. Segundo dados da prefeitura de Caruaru em 2018, mais de 2,5 milhões de visitantes acompanharam os dias de programação.

Essa não é a primeira vez que a empresa participa de grandes eventos. Buscando o pioneirismo em diversas frentes, em fevereiro, durante o carnaval de São Paulo, o iFood trouxe a Casa iFood, um local de ponto de encontro entre blocos, com espaço para que os visitantes pudessem ter um respiro da folia, carregar o celular, se arrumar, utilizar o banheiro ou aproveitar o lounge para descanso.

Com presença consolidada no Nordeste, a inovação está presente em seu DNA desde a sua criação. A foodtech está investindo em tecnologia e automação dos processos de logística para continuar crescendo de forma acelerada e dar continuidade aos seus planos de expansão. Os esforços vêm trazendo resultados, com crescimento de três dígitos por ano há oito anos consecutivos. A empresa atingiu 17,4 milhões de pedidos. Hoje está presente em mais de 500 cidades, tem 12,6 milhões de usuários e uma base com mais de 66 mil restaurantes.

Sobre o iFood

O iFood, uma das mais inovadoras foodtechs do mundo e líder em delivery online de comida na América Latina, tem 17.4 milhões de pedidos mensais e 12.6 milhões de usuários. Há oito anos no mercado, a empresa de origem brasileira está presente também no México e Colômbia. Atua junto aos parceiros com iniciativas que reúnem inteligência de negócio e soluções de gestão para os mais de 66 mil restaurantes cadastrados em 500 cidades em todo o Brasil. O iFood conta com importantes investidores, como a Movile – líder global em marketplaces móveis – e a Just Eat – uma das maiores empresas de pedidos on-line do mundo.

Missa do Vaqueiro de Serrita traz Sertão ao Recife

A primeira e mais tradicional celebração religiosa em homenagem aos que trabalham duro nas caatingas do Sertão, cuidando do gado, ganha uma versão inédita no litoral. É a Missa do Vaqueiro de Serrita, que o Governo do Estado de Pernambuco, através da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), Centro Cultural Cais do Sertão e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), promove no Recife, para marcar os 30 anos de morte de Luiz Gonzaga e do Padre João Câncio, os criadores da celebração religiosa, o projeto Tengo Lengo Tengo.

A iniciativa conta com uma programação variada, que engloba, além da realização da tradicional missa de Serrita na capital pernambucana, o lançamento da biografia de Câncio e uma exposição com uma extensa programação cultural. A mostra “Tengo Lengo Tengo” ganha abertura no dia 13 de junho e segue em cartaz até 27 de agosto, na Sala São Francisco, no Cais do Sertão. Já a cerimônia religiosa está marcada para 16 de junho, às 16h, no vão livre do Cais. A expectativa é atrair aproximadamente 25 mil pessoas.

“A Missa do Vaqueiro é um dos acontecimentos mais importantes do Sertão pernambucano, atrai muitos turistas. É uma cerimônia emocionante, e foi criada por Luiz Gonzaga e o padre João Câncio. São duas figuras emblemáticas da nossa cultura, as quais temos a felicidade de homenagear, trazendo ao Cais algo que foi concebido por eles. É um momento muito especial para o Cais do Sertão, um equipamento mantido pela Empetur, pelo Governo do Estado. Nossa expectativa é, novamente, assim como fizemos com a vinda do Zé Pereira, fazer o link entre o Litoral e o Sertão, despertando no nosso povo o desejo de viajar pelo Estado, de conhecer essa riqueza cultural que nós temos”, declara o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

O presidente da Cepe, Ricardo Leitão, reforça a importância dos dois homenageados para a cultura do Estado. “Luiz Gonzaga é um ícone, criou toda uma geração de sanfoneiros, compositores, artistas, que vivem para o forró, que é uma marca do Nordeste. E João Câncio é o padre que idealizou a missa, que colocou o nome de Serrita no mundo. Estamos apoiando a biografia escrita pelo jornalista Vandeck Santiago e toda a exposição. É um projeto que o Governo do Estado promove com muito carinho, e a Cepe tem orgulho de fazer parte”, salientou Leitão.

O Altar e o Cruzeiro que já viraram símbolos da Missa do Vaqueiro em Serrita serão reproduzidos fielmente para a celebração no Recife, um acontecimento que deve entrar para a história da capital pernambucana. Na cerimônia, vaqueiros trajando os seus tão simbólicos gibões de couro participam ativamente. Na ocasião, será realizada a liturgia completa. “Queremos que o público tenha uma experiência da grandiosidade que é este ato de fé”, explica Helena Câncio, viúva do Padre João Câncio e também organizadora do evento.

O projeto Tengo Lengo Tengo conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Prefeitura do Recife e da Janela Gestão de Projetos, de Dida Maia e Fernanda Ferrário.

EXPOSIÇÃO

A “Tengo Lengo Tengo” foi pensada como uma forma de celebrar a data que marca os 30 anos da morte das duas personalidades fundadoras da Missa do Vaqueiro, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e o Padre João Câncio. A ideia é dar ao grande público uma dimensão da importância do trabalho desenvolvido por ambos na missão de preservar a cultura e a tradição dos vaqueiros.

Dividida em três seções, a exposição começa com o espaço expográfico, que trabalha o encantamento com o Sertão Verde através das sensações. É aqui que o público poderá entender o sentimento de ter a chuva renovando a vida das plantas e dos animais no entorno da bacia hidrográfica do Rio Pajeú. De sentir as emoções geradas pelos registros em verso e prosa da influência dos rios, riachos, açudes, poços e cacimbas na vida dos sertanejos. Para dar boas-vindas ao público, projeções de vídeos e fotos ao som dos sucessos de Gonzagão.

No segundo momento, é apresentada “Quando o Sagrado Vem do Chão”, uma seção centrada na Missa de Serrita e na figura do vaqueiro, com sua armadura de couro, sua fé e tradição. Na mostra, um altar e uma cruz reproduzem o cenário de força e magia que envolve o todo o evento, desde a festa profana, reunindo sertanejos de grandes distâncias, até a parte sagrada, que tem seu auge na manhã de domingo dedicada à parte religiosa, com toda sua liturgia.

O público ainda poderá conferir um mapa com todas as Missas do Vaqueiro do Sertão, com suas respectivas datas para orientar os que se apaixonarem pelo universo do evento. Vaquejadas e pegas de boi também estão no roteiro.

A última parte, “A Música que Eleva as Raízes”, permitirá ao público conferir como a influência do Rei do Baião se espalhou pelo País com suas músicas. É através das canções que os costumes, a ética, a natureza, os amores, as relações sociais, a economia e muito fortemente a religiosidade, entre vários outros aspectos, foram se tornando motivo de orgulho para um povo tão mal representado. O universo Gonzaguiano, já tão bem exposto no Cais do Sertão, terá na exposição “Tengo Lengo Tengo” um viés retratado por outros artistas, de várias outras áreas. A tecnologia fará a aproximação do visitante com Exu, terra natal do Rei do Baião, e permitirá uma viagem virtual ao Sertão dos sanfoneiros e dos aboiadores; do xaxado e das bandas de pífano.

Ainda dentro da programação, a exposição contará com o lançamento da biografia do Padre João Cancio, no dia 13 de junho, abertura da mostra.

No decorrer do tempo em cartaz, serão realizadas mesas-redondas, com temas como “O Sertão pelas Lentes dos Fotógrafos”; “O Armorial e as Pedras do Reino” e “O Cangaço e Gênero”. Oficinas de zabumba, de costura do couro (inclusive com uma versão para crianças), apresentações culturais sertanejas e leituras dramáticas também fazem parte do programa.

Outro ponto de destaque é a realização da Cavalhada se São José do Belmonte no Recife, no dia 25 de agosto, às 16h, com a participação de 40 cavalos. A encenação inclui jogos medievais de habilidades com o cavalo, como acertar argolas, por exemplo.

O encerramento da exposição, em 27 de agosto, será marcado por uma festa, com o Som da Rural tocando grandes sucessos de Gonzagão.

SOBRE A MISSA DO VAQUEIRO

Realizada anualmente, a Missa do Vaqueiro tem em suas origens uma história que foi consagrada na voz de Luiz Gonzaga: a de Raimundo Jacó, um vaqueiro habilidoso na arte de aboiar. Reza a lenda que seu canto atraía o gado, mas atraía também a inveja dos colegas de profissão, fato que culminou em sua morte numa emboscada. O fiel companheiro do vaqueiro na aboiada, um cachorro, velou o corpo do dono dia e noite, até morrer de fome e sede.

A história de coragem se transformou num mito do Sertão e três anos após o trágico fim, sua vida foi imortalizada pelo canto de Luiz Gonzaga. O Rei do Baião, que era primo de Jacó, transformou “A Morte do Vaqueiro” numa das mais conhecidas e emocionantes canções brasileiras. Mas Gonzaga queria mais, e se juntou a João Câncio dos Santos – padre que ao ver a pobreza e as injustiças cometidas contra os sertanejos passou a pregar a palavra de Deus vestido de gibão – para fazer do caso de Jacó o mote para o ofício do vaqueiro e a celebração da coragem.

Assim, em 1970, o Sítio Lajes, em Serrita, onde o corpo de Jacó foi encontrado, recebe a primeira Missa do Vaqueiro. De acordo com a tradição, o início da celebração é dado com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas – como chapéu de couro, chicotes e berrantes – ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A missa, uma verdadeira romaria de renovação da fé, acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo.

SERVIÇO

Exposição “Tengo Lengo Tengo” e lançamento da biografia de João Câncio, por Vandeck Santiago

Dia 13 de junho, 18h.

Missa do Vaqueiro

Dia 16 de junho, 16h.

Eventos abertos ao público, no Centro Cultural Cais do Sertão – Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. Fone: 3182-8266

FOTO: Guga Matos

Empresas apostam em compromisso ambiental para expandir negócios

Nesta quarta-feira (5), comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e a consciência ambiental tornou-se, no mundo todo, mais que um ativo para qualquer empresa, uma obrigação. A construtora Viana & Moura, criada há 16 anos, leva isso a sério: desde a primeira vila habitacional erguida, em 2003, na cidade de Belo Jardim, a preocupação ecológica é um dos pilares que sustenta o projeto de expansão da empresa. E tem dado certo: depois de perto de dez mil unidades negociadas, em várias cidades (metade delas em Caruaru), a Viana & Moura chegou ao Grande Recife, onde já comercializa um residencial de casas populares em Igarassu, com as primeiras unidades previstas para ser entregues até o fim deste ano.

“A empresa já foi fundada com essa visão, de fazer a diferença socialmente. Então, para nós é natural a preocupação ambiental”, explicou o diretor de projetos da Viana & Moura, Charles Ruas. De acordo com ele, o residencial que está sendo erguido neste momento em Igarassu, mantém o padrão. “Estamos realizando lá um trabalho de redução do impacto ambiental em área de Mata Atlântica, diminuindo a área a ser desmatada e realizando, ao mesmo tempo, o transplante de 36 árvores nativas dentro do próprio terreno”. A construtora ainda se utiliza de outras técnicas de reaproveitamento e reciclagem de resíduos, como, por exemplo, a trituração dos detritos recolhidos nas metralhas para que possam ser transformados novamente em matéria-prima para a construção.

Em 2012, a Viana e Moura recebeu, pelo projeto em Garanhuns, o Selo Casa Azul, classificação socioambiental dos projetos financiados pela Caixa Econômica Federal. A distinção, segundo texto do Portal da Caixa, “é a forma que o banco encontrou de promover o uso racional de recursos naturais nas construções e a melhoria da qualidade da habitação”. Ou seja, soluções criativas e eficientes “na construção, uso, ocupação e manutenção dos edifícios”. Foi a primeira empresa da construção civil no Norte e Nordeste a receber o selo. Após a análise e a identificação da área verde original do terreno pelo setor de infraestrutura da construtora, equipes da Viana & Moura fazem o replantio das árvores retiradas para o projeto. Todo o processo é ainda monitorado durante três anos, para garantir que haja a completa compensação ambiental. Até o início deste ano, mais de quatro mil árvores foram replantadas nos empreendimentos da Viana & Moura. Todos esses projetos foram apresentados nesta segunda-feira, 03, na Unifavip Wyden, em evento promovido pelos alunos do oitavo período de Administração, onde eles puderam conhecer de perto as práticas sustentáveis implementados pela empresa.

Empréstimo de nome é responsável por 24% dos casos de inadimplência

O empréstimo de nome é uma das principais causas da inadimplência no país. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, entre os brasileiros que limparam o nome nos últimos 12 meses, 24% haviam entrado para a lista de inadimplentes porque emprestaram o próprio nome a terceiros. Mais da metade (51%) dessas pessoas emprestaram o nome com a intenção de ajudar quem fez o pedido, enquanto 16% ficaram com vergonha de dizer não.

De acordo com a pesquisa, a proximidade é algo que acaba facilitando esse tipo de abordagem. Em 27% dos casos o pedido de nome emprestado partiu de amigos. Em seguida aparecem os pais (14%), filhos (14%) e cônjuges (13%). Os colegas de trabalho ficaram em quarto lugar na lista, com 12% de citações.

Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas que pode causar prejuízos. “A pessoa que pede esse tipo de favor, geralmente, já tem o próprio nome com restrição ou está com a vida financeira desorganizada, então o risco de não receber o valor gasto é alto. Não se deve emprestar o nome sem antes refletir sobre as consequências dessa decisão. Do ponto de vista legal, quem emprestou o nome é sempre o responsável pela dívida feita”, alerta o educador.

Apesar dos transtornos financeiros gerados pela atitude, 45% dos entrevistados voltaram a emprestar o nome a outras pessoas, principalmente pelo pedido ter vindo de alguém muito próximo (22%) ou por não querer prejudicar o relacionamento com a outra pessoa (10%).

Cartão de crédito é o tipo mais comum de empréstimo de nome; 32% não sabiam o valor que seria gasto por terceiro

Na maior parte dos casos, o empréstimo de nome se deu por meio do cartão de crédito (35%). O cartão de loja (20%) é o segundo meio mais comum nesse tipo de prática, seguido dos financiamentos (17%) e dos empréstimos pessoais (14%).

A pesquisa ainda revela que nem sempre há transparência entre as partes no que diz respeito às condições em que o empréstimo é feito. Quase um terço (32%) dos entrevistados reconhece que emprestou o nome sem nem ao menos ter conhecimento do valor que seria gasto. Outro 26% até acordaram uma quantia, mas o combinado não foi cumprido e a pessoa acabou gastando mais do que deveria.

Os produtos eletrônicos, como computadores, celulares e TVs (22%) despontam como o principal tipo de aquisição feita em nome de terceiros. Depois aparecem eletrodomésticos (19%), materiais de construção (11%) e móveis para casa (10%). Outra constatação é que 32% dos entrevistados não sabiam o que seria adquirido com a compra feita em seu nome.

“Quem empresta o nome precisa entender a real necessidade do outro lado. Muitas vezes, a melhor ajuda é orientar esse amigo ou familiar a dar prioridade para o pagamento de dívidas em vez de estimular que a pessoa assuma mais compromissos, sem saber se ela terá condições de arcar com o pagamento mais para frente”, explica Vignoli.

53% tiveram de arcar sozinhos pela dívida contraída em seu nome; 30% não cobraram pelo dinheiro não recebido

Exemplo de que o empréstimo de nome raramente termina bem é que 53% dos entrevistados estão arcando sozinhos pelo pagamento da dívida feito por terceiros. Em apenas 32% dos casos, a pessoa que pediu o nome emprestado assumiu inteiramente o compromisso de quitar a pendência e 14% estão pagando a dívida conjuntamente.

Para conseguir recuperar o crédito na praça, 90% dos que arcaram com o valor do empréstimo de terceiros tiveram que mudar algum hábito, como economizar e cortar gastos no orçamento (37%), fazer um bico (23%) ou até mesmo contrair um empréstimo ou pedir dinheiro emprestado a terceiros (23%).

Além de emprestar o nome para outra pessoa e ter que arcar com a dívida, a pesquisa identificou que 30% desses entrevistados nem mesmo cobraram o amigo ou familiar pelo dinheiro não devolvido. Entre os 68% que fizeram a cobrança da dívida, mas não obtiveram o pagamento, a maior parte (48%) ouviu que a pessoa não teria dinheiro para pagar ou então que pagaria quando tivesse condições (38%). Há ainda 8% dos casos em que a pessoa que devia desapareceu sem dar satisfações.

Apenas 12% dos entrevistados conseguiram receber o valor integral da dívida paga após a cobrança e 94% garantem que o relacionamento ficou abalado após o episódio, sendo que para 32%, a amizade foi rompida. “O recomendável é nunca emprestar ou pedir o nome emprestado, mesmo que seja para algum parente próximo ou amigo íntimo. Negar esse tipo de pedido pode até abalar a amizade, mas se a pessoa aceita sem pensar nas consequências do ato, corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e entrar para a lista de inadimplentes. Transparência entre as partes é fundamental nesse tipo de relação”, alerta Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 537 consumidores que estiveram com o nome sujo e quitaram suas dívidas nos 12 meses anteriores à pesquisa, sendo que continuaram a ser entrevistados somente os consumidores que disseram terem sido negativados devido ao empréstimo de nome para terceiros – o que corresponde a 24% da amostra inicial. A margem de erro da amostra total é de 4,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.