Projeto “Caruaru em Movimento” segue neste sábado (04) para o Sítio Pau Santo

O projeto “Caruaru em Movimento” seguirá neste sábado (4) para a praça do Sítio Pau Santo, no Primeiro Distrito Rural de Caruaru. Diversas atividades estão programadas para animar os moradores das 15h às 17h. Vai ter jogos, brincadeiras e esportes para a garotada e um “aulão” de zumba, dança, ginástica e fit dance para toda a família. O evento é aberto para todas as idades, da criança ao idoso, com acesso gratuito. Para quem não é da comunidade e queira participar, será disponibilizado transporte de graça para ida e volta, com saída do Grande Hotel, às 14h. Serão 28 vagas em duas vans.

O projeto é da Prefeitura de Caruaru, por meio da Gerência de Esporte e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. As ações são itinerantes e descentralizadas, podendo acontecer nas zonas urbana e rural do município. O intuito é contribuir para melhoria da qualidade de vida da população adulta e idosa e ocupação do tempo livre de crianças e jovens com atividades orientadas e supervisionadas por acadêmicos e profissionais de Educação Física.

Serviço:

O quê? Projeto Caruaru em Movimento no Sítio Pau Santo – Caruaru.

Quando? 04 de maio de 2019 (sábado).

Onde? Praça do Sítio Pau Santo, no Primeiro Distrito Rural.

Horário? Das 15h às 17h.

Sindipão leva tendências do mercado de padarias para a Super Mix 2019

Considerada a maior feira setorial do Norte/Nordeste, a Super Mix apresenta, todos os anos, novidades, tendências e inovações de diversos mercados, entre eles o da alimentação. Participante já confirmado para a feira de negócios deste ano, o Sindipão trará em torno de 25 parceiros da área de panificação para expor máquinas de produção de alimentos e serviços. O evento, que acontecerá de 24 a 26 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, é promovido pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes).

O presidente da Sindipão, Paulo Pereira, conta que a feira é uma vitrine para o setor, que tem boas previsões de retomada de negócios para o segundo semestre de 2019. “Esse é o momento de se modernizar e investir em inovação. A crise sempre gera oportunidades. Na área de maquinário e processos, a busca tem sido por aumentar a produtividade e economizar, ao máximo, o uso de matéria-prima”, explica Paulo.

Sobre o comportamento do consumidor, ele lembra da importância da criação de espaços para café da manhã e ceia nos estabelecimentos, pois cada vez mais as famílias optam por se alimentarem fora de casa. “As pessoas estão buscando fazer as refeições fora de casa, então uma padaria com design diferenciado, aconchegante, acaba saindo na frente dos concorrentes. O cliente quer poder ir em apenas um lugar e encontrar tudo o que ele precisa”, finaliza o presidente.

Outros pontos para o setor que devem ser tendência em 2019 são o segmento de lanches e sobremesas mais saudáveis e específicas para quem tem restrição alimentar, o resgate de técnicas artesanais, como a fermentação natural, e a busca por alimentos oriundos de outros países.

De acordo com uma pesquisa realizada com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), em 2016, o segmento de panificação, considerado um dos maiores da indústria no País, é composto por mais de 63 mil micros e pequenas empresas, que correspondem a 96,3% das padarias brasileiras. Cerca de 40 milhões de clientes, correspondente a 21,5% da população, são atendidos nestes locais diariamente. O setor gera 700 mil empregos diretos e 1,5 milhão, indiretos. A participação deste mercado na indústria de produtos alimentares é de 36,2%.

Proposta na Câmara barra mulheres trans no esporte feminino

O deputado Júlio César Ribeiro (PRB-DF) apresentou na Câmara, na última terça-feira (30), um projeto de lei que estabelece o sexo biológico como único critério para definir o gênero em competições esportivas no Brasil. Se aprovada, a lei impedirá a participação de mulheres transgênero (nascidas em corpo masculino) em provas femininas, ou a de homens transgênero em disputas masculinas.

A ideia não é inédita: projetos com o mesmo teor, mas limitados aos respectivos estados, já foram apresentados no início de abril na Assembleia Legislativa de São Paulo – de autoria do deputado Altair Moraes (PRB-SP) – e na do Rio de Janeiro, por iniciativa de Rodrigo Amorim (PSL-RJ). Recém-protocolado, o projeto na Câmara ainda precisará ser analisado pelas comissões e pelo plenário da Casa e, depois, ser aprovado também no Senado. Em São Paulo e no Rio as propostas já estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira etapa de tramitação.

O texto apresentado na Câmara tem abrangência nacional. A proposta prevê desclassificação e/ou multa para clubes ou equipes que descumprirem a regra, assim como punições às federações que aceitarem a inscrição de transgêneros. Já os projetos nas assembleias estaduais, que são praticamente idênticos, preveem multa de até 50 salários mínimos às entidades. A proposição do Legislativo federal determina, ainda, que atletas transgênero que omitirem sua condição responderão por doping e serão banidos do esporte.

Assim como as propostas no Rio e em São Paulo, o projeto no Congresso é “inspirado” pelo caso de Tiffany Abreu, jogadora do clube Vôlei Bauru, que tornou-se a primeira transexual a competir pela Superliga feminina da modalidade, em dezembro de 2017. Tiffany tem permissão para atuar porque cumpre os requisitos do Comitê Olímpico Internacional (COI), que são seguidos pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV): após completar a transição de gênero, em 2015, a atleta atingiu nível de testosterona inferior a 10 nmol/L e mantém a taxa abaixo desse limite.

Os deputados da Comissão de Esporte da Câmara, no entanto, defendem que a queda na testosterona não elimina a vantagem que mulheres transgênero levam sobre as demais nas competições. Na reunião em que Júlio César anunciou a intenção de apresentar o projeto, não houve posições contrárias.

Um dos membros da comissão, o ex-nadador olímpico e hoje deputado Luiz Lima (PSL-SP), concorda com a ideia de limitar a participação das atletas transgênero, mas acha que essa regulação deve ser feita pelo COI, e não por legislação. “Na minha opinião isso passa pelo Comitê Olímpico Internacional. Porque imagina só você ter um projeto de lei aprovado no Brasil, e o COI entende justamente o contrário”, avalia o parlamentar.

Fonte: Congresso em Foco

MP do Saneamento Básico pode “empoderar” municípios, afirma especialista

Cerca de 35 milhões de brasileiros que não possuem acesso à água tratada podem ver o começo da mudança dessa realidade a partir deste mês. Será votada em comissão mista do Senado Federal a Medida Provisória (MP) 868/2018, conhecida como MP do Saneamento. A proposta prevê a abertura do mercado à competição, permitindo que empresas com capacidade de investimento passem realizar os serviços de abastecimento de água e de coleta e de tratamento de esgoto.

Na opinião de Joisa Dutra, diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Marco Legal do Saneamento faz com que os municípios possam ter capacidade de atender às próprias necessidades de investimento.

“Dar uniformidade, tentando criar instrumentos para que os entes federativos possam, consigam fazer frente às suas necessidades de investimento. Tem um conjunto de instrumentos que tornam esse ambiente de negócios mais propício para que a gente consiga viabilizar investimentos”, opina.

Ela acredita que, no fim das contas, a MP “se trata de empoderar os municípios, seja para elaborar os seus planos de saneamento básico ou poder regular”. “Agora, o que a gente vai ter é um conjunto de instrumentos mais adequado para capacitar esses municípios, para que eles possam ter condições de serviços prestados adequadamente”, acrescenta.

Universalização

Apenas daqui a 45 anos que o Brasil deve universalizar o saneamento. É o que evidencia um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Ainda segundo o estudo, em 2017, foram desembolsados R$ 10,9 bilhões em saneamento, menor valor investido desde 2010. O custo para universalizar o acesso aos quatro serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem) é de R$ 508 bilhões, no período de 2014 a 2033. Segundo a análise do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, a entrada de empresas privadas no setor poderia ajudar a atingir essa meta.

“É um recurso que o setor público não tem sozinho. Então, uma das cláusulas da Medida Provisória (MP), e inclusive a que traz mais debate, é a de uma maior abertura para a participação do setor privado no saneamento. Muito importante, porque o setor privado vem com recursos novos, tecnologia, gestão, e pode ajudar bastante junto com o setor público”, defende.

MP volta à pauta

O parecer da MP do Saneamento Básico foi apresentado pelo relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), no fim de abril, mas não foi votado por divergências em cima de pontos específicos da matéria.

Segundo o presidente da comissão, deputado Evair Vieira de Melo (PP/ES), o texto volta à pauta na próxima terça. “Convocado para o dia 7, às 14h30, o início das discussões do relatório, que é regimental, e posterior a votação”, garantiu Evair.

Ainda segundo o presidente, foram apresentadas diversas sugestões de mudança ao texto em cima da hora, o que também obrigou o adiamento da votação. Evair negou que houvesse pressão do Executivo para mudanças substanciais ao documento.

“A pressão é do tema, não é do governo, ou de A ou de B, é do tema. Quem está nos pressionando para termos uma resposta urgente é o tema, o saneamento no Brasil. Essa pressão para quem tem responsabilidade é muito maior do que essa questão de governo”, afirmou.

Adequações à legislação

A principal mudança da MP na legislação é quanto ao modelo de exploração dos serviços. O saneamento básico é responsabilidade de cada município. Se o mesmo não tem capacidade de oferecer os serviços, a prefeitura pode firmar um contrato de gestão, por exemplo, com a companhia estadual de água e esgoto. Este é o modelo mais comum, embora 325 municípios já tenham firmado contratos com a iniciativa privada.

Segundo a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), A iniciativa privada possui R$ 37 bilhões em investimentos comprometidos em concessões e PPPs, o que equivale a quase quatro vezes a média total investida pelo setor nos últimos anos.

A inovação que será discutida na próxima semana é que os serviços de saneamento passam a ser tratados como concessões de serviços públicos, como já ocorre hoje com os aeroportos, que melhoraram significativamente a qualidade do atendimento após irem para a gestão da iniciativa privada.

Com a aprovação da MP, a Agência Nacional de Águas (ANA) passa a atuar como reguladora dos serviços públicos de saneamento básico, estabelecendo normas de referência nacionais, para dar mais uniformidade e previsibilidade às regras do setor.

Os municípios poderão realizar consulta para verificar se há interessados em assumir o contrato, seja a atual operadora ou uma empresa privada, para prestar os serviços de saneamento. A ideia é angariar propostas que sejam mais vantajosas e eficientes para ampliação da infraestrutura e na prestação do serviço à população.

Os governos estaduais vão decidir se vão transformar em concessões para dar valor a companhia estadual, e eventualmente privatizar, ou deixar como está. Governos e municípios vão poder decidir se abrem mão da concessão a curto prazo. A longo prazo, todos os contratos de programa vão ser, à medida que forem vencendo, de concessão, com objetivo de estimular a concorrência e gestão de capital.

Um ponto relevante na proposta é no que se refere aos municípios pequenos, com poucos recursos. Segundo o relator, eles estarão contemplados e poderão participar de consórcios para conseguir melhores serviços para a região.

Investimentos na saúde

Na média dos investimentos feitos pelo país entre 2014-2017, seria necessário aumentar a destinação de recursos em cerca de 70% no setor de saneamento básico. Entre 2015 e 2016, os investimentos em água e esgoto no país caíram de R$ 13,26 bilhões para R$ 11,51 bilhões. A cada R$ 1,00 investido em saneamento é gerada uma economia de R$ 4,00 na saúde, como também mostra um levantamento da CNI.

Segundo o deputado federal Alex Manente (Cidadania/SP), que integra a Frente em Defesa do Saneamento Básico, o desejo é de que o texto chegue para contemplar as necessidades da população e, paralelamente, contribuir para melhorias em outras áreas prioritárias. “Espero que a apresentação desse relatório, e a nossa expectativa é essa, venha no sentido de ampliar as possibilidades de termos investimentos feitos em uma área essencial que vai resultar na melhoria dos índices, inclusive, essenciais da área da saúde”, pondera o parlamentar.

Fonte: Agência da Rádio Mais

Projeto de Lei contra pirataria mira no falsificador, afirma especialista

Com foco no combate à pirataria, projetos que tramitam no Congresso Nacional pretendem tornar a proteção da propriedade intelectual no Brasil mais eficaz. Um deles é o Projeto de Lei 333/1999, que está discussão no Legislativo há quase 20 anos.

A matéria pretende aumentar as penas para crimes relacionados à pirataria. De acordo com apoiadores do PL, apesar de buscar o fim dessa prática ilegal, a proposta não visa punir ou prender camelôs e pequenos comerciantes. Segundo o advogado Fernando Müller, vice-presidente da Comissão de Direito da Inovação, Propriedade Intelectual e Combate à Pirataria da OAB/SC, explica que o foco da proposta é outro.

“O objetivo do aumento das penas é atingir efetivamente quem tem da pirataria uma atividade exclusiva e dedicada. O pequeno comerciante, ambulante e camelô só vendem esse produto porque chegam para ele com muita facilidade”, enfatiza Müller.

“Nós temos é que impedir que chegue para ele esse tipo de produto, aí ele vai se dedicar a vender os produtos que podem ser vendidos, fazer as vendas com produtos que têm origem e sejam regularizados”, completa o especialista.

O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) acredita que o PL deve ser aprovado para “tornar o sistema mais justo, mais honesto e adequado, dentro da legalidade”. Segundo ele, é importante combater a pirataria e reduzir a impunidade para quem pratica esse crime.

“Nós vemos que essa é uma forma importante de proteger a propriedade intelectual, industrial e as patentes, porque a pirataria acaba sendo uma forma muito prejudicial para aqueles que investem, para aqueles que têm os melhores produtos, para aqueles que estão dando emprego, que estão pagando os tributos”, analisa o parlamentar.

“Se você não punir, você acaba prejudicando as empresas que estão trabalhando de uma forma correta. Então, nós entendemos que isso é muito importante para que os investidores e as empresas tenham a segurança de investir no Brasil”, ressalta.

O projeto já foi aprovado na Câmara e no Senado, mas aguarda nova votação no Plenário da Câmara, já que sofreu alterações no texto por parte dos senadores.

Aumento da pena

O Projeto de Lei 333/1999 tem como ponto central o aumento da pena para quem comete crime de pirataria. Atualmente, é prevista a pena de 3 meses a um ano de detenção. Pela legislação atual, os crimes de falsificação também remetem penas alternativas, como pagamento de cestas básicas.

Se a nova lei for aprovada, a pena pode subir para dois a quatro anos de reclusão, em caso de crimes como os cometidos contra patente de invenção ou de modelo e contra o registro de marca.

O aumento da pena proposto no PL 333/99 torna o crime de pirataria de maior potencial ofensivo, ou seja, mais grave. Logo, essa medida retira os delitos da jurisdição dos Juizados Especiais de Pequenas Causas e os leva para a Justiça Comum, o que facilitará a finalização total do processo, desde a abertura até o cumprimento da pena.

“O que se pretende é um endurecimento da pena que resulta, ao mesmo tempo, em um endurecimento do processo em si, na medida em que a análise dos crimes sairá do juizado especial justamente para permitir uma persecução criminal mais eficaz”, afirma o advogado Guilherme Doval, que atua em casos de crime de pirataria.

O jurista destaca desta ainda que o julgamento de casos relacionados à pirataria no Juizado Especial gera uma incompatibilidade, uma vez que a identificação desses delitos necessita de um trabalho técnico com perícia especializada.

“A complexidade existe porque a pirataria é um braço do crime organizado. E, de fato, fazer uma persecução criminal de crime organizado dentro do Juizado Especial não é a forma mais adequada”, ressalta o jurista.

O projeto já foi aprovado na Câmara e no Senado e aguarda entrar na pauta para ser votado no Plenário da Câmara.

Prejuízos bilionários

De acordo com os dados mais recentes do Fórum Nacional Contra a Pirataria, o setor de vestuário perdeu R$ 58,4 bilhões devido às práticas do mercado ilegal. Os dados levaram profissionais que atuam na área a defenderem a aprovação do PL.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, Fernando Pimentel, as mudanças na legislação são necessárias para que o cenário econômico do setor não seja ainda mais prejudicado.

“Esse projeto tem o objetivo de pegar grandes estruturas que destroem a qualidade daquilo que é desenvolvido no nosso país e no mundo. Portanto, não haverá espaço para termos empregos de qualidade se não tivermos negócios formais e que respeitem o direito, respeitem a propriedade intelectual e que respeitem as marcas”, afirma.

Segundo Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABNEE), a proposta também deixa clara a ideia de oferecer uma maior segurança jurídica a quem realmente tem marcas efetivas.

“A propriedade intelectual é algo que custa muito caro para ser desenvolvida e, portanto, deve-se ter respeito e segurança jurídica porque, do contrário, não tendo essa ação efetiva, o que vai acabar acontecendo é que existirá um menor interesse de investimentos no país de colocação de outras marcas aqui no Brasil. Isso é importante no contexto da segurança jurídica do país”, avalia.

Fonte: Agência da Rádio Mais

Portaria determina a incorporação do único medicamento para atrofia muscular espinhal no SUS

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna Araújo, assinou em 24 de abril a portaria SCTIE/MS Nº24 que determina a disponibilização do medicamento Spinraza® (nusinersena) no Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, o acesso regular ao tratamento será somente para pacientes com AME 5q tipo I – com diagnóstico genético confirmatório que não estejam em ventilação mecânica invasiva permanente. A portaria foi assinada durante uma reunião no Senado Federal da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) e publicada em 25 de abril no Diário Oficial da União (DOU). Estavam presentes na cerimônia o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente da CAS, senador Romário (Pode-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O anúncio da incorporação vem depois do resultado da última consulta pública, encerrada no final de março, que reuniu mais de 41 mil contribuições opinativas em apenas dez dias, além das 490 contribuições técnicas e científicas[1]. Para Fátima Braga, presidente da Associação Brasileira de Atrofia Muscular Espinhal (Abrame), o recorde de contribuições da consulta pública e o engajamento de toda a sociedade, foram fundamentais para a tomada de decisão do Ministério da Saúde.

A presidente da Abrame reconhece a inclusão da terapia no sistema público de saúde como uma grande vitória da sociedade, e também como uma oportunidade sem igual para definir uma nova política de cuidado para os pacientes com AME. “A incorporação do Spinraza® (nusinersena) no SUS é uma grande vitória e uma questão de sobrevivência. Acompanhamos todo o processo, desde a aprovação do registro sanitário, e esperávamos ansiosamente por essa notícia. Isso vai mudar as nossas vidas”. Apesar do avanço, Fátima discorda de uma das restrições presentes na Portaria, para pacientes que estão em ventilação mecânica invasiva permanente: “Entendemos a complexidade dos processos de avaliação de um medicamento para que seja fornecido pelo SUS, mas quem tem AME sabe o quanto é importante contar com essa opção, é a única disponível no mundo. Com essa restrição, muitos pacientes com o tipo I continuarão desassistidos”.

A portaria SCTIE/MS Nº24 determina o acesso regular para os pacientes com AME 5q tipo I. A Biogen, detentora do registro do medicamento, reconhece o avanço que a portaria traz. “A incorporação do tratamento no SUS é uma grande conquista social. Nós reconhecemos esse momento como uma vitória, a decisão do Ministério da Saúde é um marco importante para comunidade de AME no Brasil. O nosso compromisso com a disponibilização do medicamento de forma ampla, sem qualquer tipo de restrição, e de acordo com a indicação da bula, permanece. Todos os pacientes devem ser beneficiados com o tratamento pela rede pública de saúde”, reforça André Liamas, diretor de acesso ao mercado e relações corporativas da Biogen.

Para os pacientes com os tipos II e III, o Ministério da Saúde se comprometeu[2] a viabilizar o acesso ao tratamento por compartilhamento de risco, uma proposta inédita no Brasil, mas já adotada em outros países, como Itália, Inglaterra, Canadá, França, Espanha e Alemanha. Essa nova modalidade envolverá a pasta e o laboratório responsável pelo medicamento e condiciona o pagamento do tratamento a melhora na vida real.

A Biogen está em conversa com o Ministério da Saúde para explorar as possibilidades do modelo de compartilhamento de risco. “Essa modalidade ainda está em construção. Dada a complexidade e caráter inovador do modelo de compartilhamento de risco, são múltiplas as variáveis a serem acordadas. Por isso, cada detalhe deve ser estudado e revisado, a fim de garantir uma proposta viável, objetiva e justa para todas as partes, especialmente para os pacientes”, diz Liamas.

Existem mais de seis mil pacientes, em todo o mundo, que já fazem uso da medicação. A tecnologia tem sido testada e documentada em novos estudos de vida real. O Spinraza® (nusinersena) é a primeira e até agora a única terapia medicamentosa disponível para tratar atrofia muscular espinhal, doença rara, grave, degenerativa, e a maior causa genética de morte de crianças de até dois anos de idade[3].

Na visão clínica do médico neurologista Edmar Zanoteli, a dispensação da terapia será transformadora. “Até agora só contávamos com terapias paliativas. A inclusão desse medicamento no sistema de saúde pode ser um marco no tratamento da atrofia muscular espinhal, que passará a contar com uma terapia medicamentosa que, no mínimo, impede a sua progressão, algo sem precedentes no universo das doenças neurodegenerativas”, esclarece.

Considerando a incorporação tradicional referente à população elegível, a Lei 12.401/2011 e o Decreto 7.646 colocam que a partir da decisão publicada no DOU, o Ministério da Saúde tem 180 dias para garantir que os pacientes recebam o tratamento pela rede pública. Houve compromisso por parte da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em obedecer esse prazo. Dentro desses 180 dias o Ministério também deverá publicar o Protocolo Clínico e de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) – documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde, definições sobre o tratamento, as posologias recomendadas, os mecanismos de controle clínico e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

Mansão Forró na preparação para o São João 2019

A espera terminou. A 4ª edição da Mansão Forró já tem datas marcadas, será de 26 de maio a 7 julho. O anúncio foi feito pela organização do projeto, a TFM Promoções, na manhã desta quinta-feira (2). Novidades na estrutura e grade de programação poderão ser conferidas pelos visitantes que forem à casa mais badalada da cidade durante os festejos juninos. Em 2019, o homenageado do evento será o empresário Luiz José de Lacerda.

Luan Estilizado abrirá os shows, dia 26 de maio, a partir das 15h. Os hits “Pindaíba”, “Vaqueiro da Noitada”, e “É só Oi e Tchau”, prometem animar os forrozeiros que estiverem na Mansão Forró. “Estamos preparando uma programação incrível para os turistas e caruaruenses que forem curtir os shows da Mansão. A novidade será a diversificação na grade artística, pronta para receber o público de todas as idades e gostos musicais. Sobre a segunda atração da abertura, iremos divulgar em breve. Fiquem ligados”, enfatizou um dos organizadores, Fred Gomes.

Este ano a estrutura será diferenciada. “Buscamos referências dos melhores eventos do País. Iremos colocar o palco principal em outra posição para que as pessoas possam aproveitar a festa com total conforto e desfrutarem de uma vista privilegiada. Além disso, teremos uma praça de alimentação equipada com empresas de grande porte e um restaurante, no primeiro andar, em parceria com o Via Regional. Outro ponto, será a melhoria na estrutura dos banheiros e o acesso à internet. A marca e identidade visual foi remodelada. As pessoas vão poder conferir nas nossas redes sociais, a partir de hoje”, destacou.

Eventos corporativos também serão realizados na Mansão. A Sociedade de Medicina, OAB Caruaru, CDL Caruaru, vão liderar festas com grandes nomes do forró, nos dias 8, 15 e 22 de junho, respectivamente.

O cantor Dilsinho, destaque no cenário musical nacional, foi escolhido para finalizar a temporada dos festejos, dia 7 de julho, a partir das 15h.

Artistas reconhecidos como Geraldinho Lins, Nando Cordel, Brasas do Forró e Rafa Mesquita, já estão confirmados para o período. A programação completa da Mansão Forró 2019 será divulgada nos próximos dias.

Mansão Forró –
Endereço: Rua Saldanha Marinho, N 911, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru, PE. CEP 55014-330

11ª edição do Mister Pernambuco MB será no Caruaru Shopping

Caruaru se tornará na Capital da Beleza Masculina, entre os dias 8 e 10 de maio, quando sediará a 11ª edição do Mister Pernambuco MB. A grande final acontecerá no dia 10, no Pavilhão de Eventos do Caruaru Shopping, a partir das 18h30. O concurso será aberto ao público e a entrada solidária é um quilo de alimento não perecível. A quantidade arrecadada será doada para instituições de caridade.

Buscando atrelar a beleza com a valorização das tradições regionais, o certame tem como tema este ano “A Feira de Caruaru – Uma história de amor com a cultura popular de Pernambuco”. O concurso é uma produção da empresa Miguel Braga Produções, por meio do diretor Miguel Braga, responsável pela coordenação estadual de vários eventos de beleza no Estado há 29 anos, em parceria com a produtora cultural caruaruense Cleide Santos e apoio do Caruaru Shopping.

“Elementos como o cenário e a abertura do evento, com a apresentação do Estúdio de Dança Wanderson José de Gravatá, vão ter como referência o show de diversidade e cultura popular da Feira de Caruaru”, adiantou Cleide Santos.

Vinte e um candidatos representantes de diferentes cidades e regiões pernambucanas vão disputar o título do homem mais bonito do Estado. A programação será intensa, com visitas aos pontos turísticos da cidade, entrevistas, aulas de postura e passarela, além dos ensaios para a final. Todos eles ficarão hospedados no WA Hotel.

O grande vencedor da edição de 2019 do concurso representará Pernambuco no Mister Brasil 2019, que acontecerá no início de setembro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Ele será coroado por Felipe Néri, Mister Pernambuco MB 2018, eleito o segundo homem mais belo do país.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, no Bairro Indianópolis.

Inscrições para artistas interessados em participar do CD ‘A Música do País de Caruaru’ são prorrogadas

Foram prorrogadas até o dia 8 de maio as inscrições para artistas caruaruenses ou radicados na cidade interessados em compor o repertório do CD Caruaru Apresenta – A Música do País de Caruaru. Serão aceitas composições inéditas de músicas de ritmos exclusivamente das tradições juninas de Caruaru. A iniciativa é da Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo do município.

Poderão participar compositores maiores de 18 anos que comprovem a autoria das músicas. Cada um pode apresentar até três músicas, mas apenas uma poderá ser selecionada para o CD. Os compositores poderão informar o intérprete para representar a canção, no entanto cada interprete poderá cantar apenas uma música.

Os artistas passarão por duas fases: habilitação e seleção. Na primeira, será analisada a documentação entregue. Já na segunda etapa, serão avaliados os critérios de melodia, poesia (letra), métrica e valorização dos ritmos e tradições juninas de Caruaru.

O projeto constitui ainda no show de lançamento do CD, a ser realizado na 3ª Semana Viva Gonzaga, que ocorrerá em dezembro de 2019. A execução tanto dos shows quanto do CD ficará sob a direção do Maestro Mozart Vieira. A tiragem mínima será de 5 mil discos, que serão distribuídos gratuitamente para a população.

As inscrições deverão ser feitas de forma presencial, das 8h às 13h, na Fundação de Cultura e Turismo. A FCTC fica localizada na Praça Coronel José de Vasconcelos, número 100, Centro. Os telefones para contato são (81) 3721-1257 / 3721-1373. A convocatória e os anexos podem ser acessados no site: https://caruaru.pe.gov.br/cd-caruaru-apresenta/.

Seminário une Justiça e Trabalho para debater combate ao assédio moral

Uma parceria entre a Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo (SRT-SP), a Defensoria Pública da União (DPU), Tribunais e Procuradorias do Trabalho no estado promove, no dia 10 de maio, o seminário Assédio Moral e Suas Reflexões. O evento acontecerá no auditório do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, no bairro da Barra Funda, na capital paulista.

No seminário, aberto ao público, será debatido o assédio moral, suas implicações e as formas institucionais de combatê-lo. Na ocasião, será assinado o ato de cooperação interinstitucional Trabalho Decente no Estado de São Paulo entre os Tribunais Regionais do Trabalho da 2ª e 15ª Região, a Procuradoria Regional da União da 3ª Região, as Procuradorias Regionais do Trabalho da 2ª e 15ª Região, a SRT-SP e a DPU em São Paulo.

O termo de cooperação estabelecerá, entre as instituições, políticas públicas permanentes de erradicação do trabalho infantil, das condições análogas ao trabalho escravo e do tráfico de pessoas para fins de trabalho escravo. O documento propõe ações capazes de fomentar o trabalho decente em todo o estado de São Paulo.

A programação (confira abaixo) abordará temas relacionados à atuação institucional no combate ao assédio moral no trabalho e ao papel do Ministério Público do Trabalho e da Justiça do Trabalho nas ocorrências.

A auditora-fiscal do trabalho da SRT-SP Livia dos Santos Ferreira fará palestra sobre o assédio moral e a importância dos profissionais da categoria no combate ao problema. “É algo em que precisamos avançar muito, tanto no papel da inspeção, quanto na atuação dos demais órgãos”, ela destaca.

O evento conta com a participação da desembargadora e presidente do TRT-2, Rilma Aparecida Hemetério, do juiz do Trabalho do TRT-15 Marcus Menezes Barberino Mendes e da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Alves Miranda Arantes, entre outras autoridades.

As inscrições vão até o dia 8 de maio e são realizadas no site da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região . Saiba mais aqui.

Programação

• 13h – Mesa de abertura e conferência com o tema O papel da atuação interinstitucional para combate ao assédio moral no trabalho – Desembargadora Rilma Aparecida Hemetério (presidente do TRT-2).

• 13h30 – Celebração do ato de cooperação interinstitucional da pauta do trabalho decente no estado de São Paulo, com a participação dos seguintes signatários: Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Procuradoria Regional da União da 3ª Região, Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região e Defensoria Pública da União em São Paulo.

• 14h – Palestra: O assédio moral e o papel dos auditores do trabalho – Auditora-fiscal do Trabalho Lívia dos Santos Ferreira.

• 14h30 – Palestra: A falta de acessibilidade incrementa o assédio moral? – Servidora Daniela Ferrari Kovacs (TRT-2).

• 15h – Palestra: O assédio moral institucional – Juiz do Trabalho Marcus Menezes Barberino Mendes (TRT-15).

• 15h30 – Palestra: Ações de combate ao assédio moral e o papel do MPT – Procuradora do Trabalho Adriane Reis de Araújo (2ª Região).

• 16h – Intervalo

• 16h30 – Conferência de Encerramento: O assédio moral e a Justiça do Trabalho – Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes (TST)