Encontro de Profissões Asces-Unita será realizado nesta quarta (24)

A Asces-Unita está nos preparativos finais para a sexta edição do Encontro de Profissões, que será realizado nesta quarta-feira (24). O evento tem o objetivo de apresentar aos estudantes do terceiro ano os detalhes sobre as graduações oferecidas e, consequentemente, as curiosidades das futuras profissões. As atividades serão realizadas nos campi I e II da Asces-Unita, no Bairro Universitário, e no Polo Agreste, localizado no bairro Petrópolis. Podem participar estudantes de escolas públicas e privadas de Caruaru e região. Outras informações podem ser obtidas pelo site http://encontrodeprofissoes.asces.edu.br

Estado participa da instalação da Frente Parlamentar em Defesa do SUAS

Traçando estratégias para preservar e consolidar o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) participou da instalação da Frente Parlamentar em Defesa do SUAS, ato que aconteceu na tarde da última segunda-feira (22), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Presente na audiência pública promovida pela deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB), que é coordenador geral da Frente, o secretário executivo de Assistência Social do Estado, Joelson Rodrigues, destacou os números em torno do desmonte da política e da importância dos parlamentares na luta pelo fortalecimento do Sistema.

Números apresentados pelo Governo Federal apontam que ainda faltam R$ 1 bilhão para completar o orçamento de 2019 e R$ 1,3 bilhões de débitos dos anos de 2017 e 2018. “Isso para manter os serviços básicos que funcionam nos Cras, Creas e Centros Pop. Se pararmos para analisar, temos mais da metade da população pernambucana sendo atendida por algum serviço socioassistencial”, pontuou.

De acordo com Rodrigues, a mobilização é pela recomposição orçamentária da Assistência Social. “Deveríamos estar discutindo um cenário de ampliação, visto que a rede é insuficiente para atender as demandas sociais que ainda existem no país, como a pobreza e a extrema pobreza e a vulnerabilidade.

Mas estamos discutindo estratégias de luta para manter o que temos, manter de pé a rede que ainda é resistente. Estamos juntos, poder público, sociedade civil e população, em um processo de mobilização em defesa de uma política que é necessária para muita gente”, pontuou.

Junto ao secretário executivo, participaram da instalação mais de dez parlamentares estaduais, entre eles João Paulo (PT), Clovis Paiva (PP), Diogo Moraes (PSB), Jô Cavalcanti, representando do Juntas (PSOL), Teresa Leitão (PT) e Roberta Arraes (PP), além de gestores, como o secretário estadual de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas (SPVD ), Cloves Benevides, a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS-PE), Lourdes Vinokur, a secretária de Assistência Social do Recife, Ana Rita Suassuna.

O deputado Isaltino Nascimento ressaltou que a instalação segue na ideia de mobilizar os deputados, gestores municipais e a sociedade em geral. “O objetivo é discutir estratégias e atuar de forma descentralizada para consolidar o SUAS e estimular todos à luta. Queremos fazer coro nessa mobilização”, afirmou. A Frente tem validade de dois anos e a proposta é que o relator seja o deputado Diogo Moraes (PSB).

A instalação da Frente Parlamentar acontece na semana do Dia D de mobilização em Defesa do Suas, ato marcado para acontecer na sexta-feira (26), a partir das 13h, em frente à Alepe, que vai reunir gestores, beneficiários dos serviços socioassistenciais, militantes e conselhos. Além disso, está marcado para o dia 9 de maio, também na Alepe, a primeira reunião pública das três Frentes: a Parlamentar, a Pernambucana e a Nacional. Durante o encontro, está prevista o planejamento e a divulgação do calendário de ações e as articulações que serão feitas.

Programação do Asala para esta semana

Agenda cheia no Asala durante esta semana. Brazucas tocando fogo nas água australianas com o Wsl Bells Beach; ViniLab com tributo a pérolas do clássico da música australiana; Macena com o melhor do Indie na região; Rasga Mortalha volta com Refazenda, e Z, só na elegância, com o Nordestino Lounge, no final da semana. Tudo baixinho, para você comer, conversar e curtir com os amigos!

O Asala funciona na Avenida Marcionilo Francisco, na esquina com a Rodrigues de Abreu, no Bairro Maurício de Nassau. De segunda a quinta-feira, está aberto do meio-dia às 22h30. Já às sextas e sábados, do meio-dia às 2h da manhã.

Sonora Brasil abre espaço para música feminina e indígena

O Sonora Brasil chega à sua 22ª edição com números que justificam o título de maior projeto de circulação musical do país. Promovido pelo Sesc, já alcançou 750 mil pessoas, com 6.098 concertos, de 85 grupos, em mais de 150 cidades brasileiras. Ao todo, 431 músicos já se apresentaram no circuito, que a cada biênio aborda duas temáticas diferentes e promove a circulação dos artistas por todas as regiões brasileiras. Em 2019/2020 os temas apresentados serão “Líricas Femininas – A presença da mulher na música brasileira” e “A Música dos Povos Originários do Brasil”. O lançamento acontecerá em São Paulo, no dia 23 de abril, no Sesc Bom Retiro, com apresentação dos grupos Líricas Modernas e Wiyae.

“Há 22 anos, o Sonora Brasil desperta o interesse do público para expressões musicais identificadas com a história da música brasileira, apresentando grupos que estão fora dos grandes centros culturais. Durante dois anos os artistas se revezam pelo país, percorrendo todas as regiões, em extensa programação cultural”, explica Gilberto Figueiredo, analista de cultura do Departamento Nacional do Sesc.

Uma curadoria formada por profissionais do Sesc de todo o país é responsável pela escolha dos temas e grupos que integram a programação do Sonora Brasil. O tema “A Música dos Povos Originários do Brasil” será apresentado por meio de quatro circuitos, com dois grupos diferentes em cada, mostrando um pouco da diversidade musical e estética dos povos indígenas. Os circuitos são compostos pelos grupos tradicionais: Teko Guarani, do povo Mbyá-Guarani (RS) e Nóg gã, Kaingang (RS); Dzubucuá, do povo Kariri-Xocó (AL) e Memória Fulni-ô, Fulni-ô (PE); Opok Pyhokop, do povo Karitiana (RO) e Wagôh Pakob, do Paiter Surui (RO); e pelo grupo Wiyae que reúne os trabalhos da artista indígena Djuena Tikuna (AM) e da cantora e pesquisadora Magda Pucci (SP) do grupo Mawaca.

Já o tema “Líricas Femininas – A presença da mulher na música brasileira” busca dar visibilidade à produção das mulheres, que por muito tempo foi pouco reconhecida. Ao todo serão 14 artistas, compositoras e intérpretes que apresentarão ao público em quatro circuitos os programas compostos exclusivamente por obras de compositoras e letristas brasileiras reunidas especialmente para o Sonora Brasil.

Os circuitos serão divididos em: Líricas Modernas, Líricas Negras, Líricas Transcendentes e Líricas Históricas. Entre as artistas escolhidas estão Badi Assad, violonista, cantora e percussionista, conhecida por um estilo marcado pela versatilidade de linguagens – vocal, instrumental, cênica e corporal; Cátia de França, cantora, compositora e multi-instrumentista, cujas composições já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha e Xangai; Gabriela Geluda, soprano, mestra em música antiga pela Guildhall School of Music and Drama – Londres; e Rosa Reis, cantora maranhense, que apresenta a música da tradição popular caminhando pelos palcos, dialogando entre os ritmos dos terreiros e das festas populares.

Até o fim de 2019, os 63 artistas dos dois temas farão 350 apresentações, em 97 cidades. O tema “Líricas Femininas” circulará pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste enquanto o tema “A Música dos Povos Originários do Brasil” seguirá pelas regiões Norte e Nordeste. No ano seguinte os grupos invertem as regiões fazendo com que todos circulem por todo o país. “O Sonora privilegia temas que mantenham as raízes da música brasileira e que não tenham uma abordagem recorrente na mídia. Este ano estamos indo além, reforçando a importância do olhar diferenciado para a música feminina e indígena”, conclui Gilberto.

Sobre os temas:

Líricas Femininas – A presença da mulher na música brasileira

Por meio de uma abordagem cronológica, as Líricas Históricas apresentarão repertório com a obra e a história de compositoras representantes de várias fases da música brasileira. O grupo é formado por Gabriela Geluda, Anastácia Rodrigues, Priscilla Ermel e Vanja Ferreira.

Líricas Modernas abordarão repertórios da atualidade, com estética próxima da música popular, valorizando a experimentação e o uso de recursos expressivos inovadores, especialmente na voz. O grupo é formado por Lucinah, Badi Assad e Regina Machado.

Líricas Negras apresentará repertório ligado às tradições afro religiosas e obras que remetam aos elementos estéticos da cultura africana, somando vozes de resistência a elementos percussivos. O grupo é formado por Geórgia Câmara, Negravat, Rosa Reis e Vanessa Melo.

Líricas Transcendentes apresenta repertório relacionado às tradições musicais do meio rural, considerando o uso da música como meio de comunicação com as divindades. O grupo é formado por Déa Trancoso, Ceumar e Cátia de França.

Música dos Povos Originários do Brasil

A música é um dos elementos mais ricos da cultura e arte indígena e uma porta de entrada privilegiada a um universo tão diversificado ainda desconhecido O tema A Música dos Povos Originários do Brasil será apresentado por meio de quatro circuitos, com dois grupos diferentes em cada, mostrando um pouco da diversidade das manifestações sonoras indígenas, presentes em ritos e festejos. Com cantos, danças e instrumentos de cordas, sopro e percussão, três circuitos trazem grupos tradicionais, apresentando suas tradições culturais e cotidiano das aldeias. O circuito Wiyae apresentará um repertório de arranjos elaborados com utilização de instrumentos musicais não indígenas e o trabalho composicional e artístico de uma indígena da atualidade, mostrando as novas perspectivas sobre identidade cultural desses povos.

Foto: César Duarte

Influenza: vacinação aberta para mais de 2,6 milhões de pernambucanos

A partir desta segunda-feira (22.04), mais de 2,6 milhões de pernambucanos poderão ser imunizados contra a influenza. A Campanha Nacional de Vacinação, iniciada no último dia 10 de abril, priorizou, inicialmente, crianças (59,8 mil vacinadas / 7,96%) e gestantes (13,6 mil vacinadas – 13,88%), que também poderão comparecer aos postos de saúde durante todo o período da ação, que segue até 31 de maio, sendo 04 de maio o Dia D de mobilização.

A campanha de vacinação é voltada para crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e povos indígenas. A imunização, que protege contra as influenzas A(H1N1), A(H3N2) e B, ainda contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que devem apresentar prescrição médica no ato da imunização, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Além disso, o MS orienta vacinar policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, que devem apresentar documento comprobatório no ato da vacinação, assim como os professores e profissionais de saúde.

Em caso de alergia ao ovo (pessoas que após ingestão apresentaram apenas urticária), não há contraindicação, mas, em quadros clínicos específicos, como alergia grave, é importante que a imunização seja feita em ambiente adequado (local com urgência e emergência) e com supervisão de profissional de saúde que possa reconhecer e prestar atendimento surgindo uma condição alérgica.

CASOS – De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), dos 671 registros de síndrome respiratória aguda grave (Srag) até o dia 16.03, 594 (88,5%) foram em meninos e meninas menores de 6 anos. Já dos 7 casos confirmados laboratorialmente para influenza B, todos foram em crianças menores de 5 anos. Os dados reforçam a importância da vacinação contra a influenza das crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias, além das gestantes. Esse público totaliza mais de 850 mil pessoas.

COQUELUCHE – Durante a Campanha contra a Influenza, a população também poderá atualizar a caderneta de vacinação com doses de outros imunizantes que estejam faltando. No caso das crianças e gestantes, o Programa Estadual de Imunização reforça a importância das vacinas contra a coqueluche. Além dessas, também devem ser imunizados contra coqueluche profissionais de saúde que atuem em unidades de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru) e outras áreas de assistência a recém-nascidos e crianças menores de um ano.

Até o dia 30.03, Pernambuco notificou 271 suspeitas de coqueluche, confirmando 121 casos. Das confirmações, 102 (84%) foram em meninos e meninas menores de 5 anos, público contemplado pela vacina. Quando comparados os dados com 2018, percebe-se um aumento de 266% nas notificações (74 em 2018) e de 317% nas confirmações. “A cada quatro ou cinco anos é comum ter um aumento nos casos da doença. Mesmo assim, precisamos ficar atentos para atualizar a caderneta de vacinação das gestantes, crianças e profissionais de saúde que atuem com recém-nascidos e meninos e meninas menores de 1 ano, objetivando evitar novos casos. Já os serviços de saúde precisam notificar os casos suspeitos e seguir o tratamento correto dos enfermos, para evitar casos graves”, pontua o diretor geral de Controle de Doenças Transmissíveis da SES, George Dimech.

“As mães precisam se vacinar a partir da 20º semana de gestação para poder passar imunidade para o seu bebê para coqueluche, tétano e difteria. Já para as crianças, o esquema vacinal é feito com três doses, com intervalo de 60 dias entre elas, a partir do segundo mês de vida. Ainda é preciso fazer dois reforços: aos 15 meses e aos 4 anos”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.

UNINASSAU Caruaru realiza I Fórum de Serviço Social

O curso de Serviço Social da Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza, entre os dias 13 e 15 de maio, o I Fórum de Serviço Social. Atividade reunirá estudantes, professores e pesquisadores e é gratuito. O evento terá como tema central ‘’Serviço Social e Política Social em Tempos de Crise: Reestruturação Produtiva, Contrarreforma do Estado e Ascensão Neoconservadora’’. As inscrições devem ser feitas através do site extensao.uninassau.edu.br/.

O evento contará com palestras, apresentação de artigos (os três mais bem avaliados receberão um certificado de melhor produção) e dos grupos de trabalhos (GT’s), onde acontecem apresentações e sorteio de brindes. Os participantes também poderão discutir sobre temáticas que estejam sendo vivenciadas por outros espaços institucionais, corroborando, assim, para o diálogo crítico.

A coordenadora do curso de Serviço Social da UNINASSAU Caruaru, Alanna Cristina, falou do objetivo do Fórum. “O evento visa discutir o processo político e as políticas sociais no contexto contemporâneo, ampliando o debate para as diversas áreas em que o serviço social é atuante. O compromisso com a ética frente aos desafios cotidianos tem trazido para este evento o fortalecimento de uma categoria que luta e resiste em prol de uma sociedade potente e propulsora de novos arranjos no tocante ao desvelamento das novas possibilidades”, explicou.

O coordenador do Fórum e professor da UNINASSAU Caruaru, Helison Ferreira, fala da importância do evento para a discussão acadêmica. “No tocante à política social e seus desdobramentos e retrocessos na atual realidade social em que se encontra a sociedade, o evento possibilita elevar debate sobre o neoconservadorismo, tendo em vista a atuação profissional de Assistentes Sociais, Psicólogos, Pedagogos, entre outros profissionais que atuem no campo social e demais espaços sócio ocupacionais”, destaca o professor.

Movimento do Comércio avança 3,3% no trimestre, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, avançou 3,3% no primeiro trimestre de 2019 contra o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na comparação mensal dessazonalizada, houve queda de 0,5% em março. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,4%.

Os últimos resultados do indicador revelam a continuidade de um movimento lento de recuperação do comércio. Fatores como alto nível de desocupação e tímida melhora da atividade econômica continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga um ritmo gradual em 2019.

Setores

Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 2,1% em março, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses avançou 0,3%.

A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,4% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 0,8%.

A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,3% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,1%.

Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,3% em março considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,2%.

Contribuintes podem tirar dúvidas sobre Imposto de Renda gratuitamente, em todo o país

Os cidadãos brasileiros têm até as 23h59 do dia 30 de abril para finalizar sua declaração de Imposto de Renda, caso se enquadrem nos critérios de contribuintes. Para ajudar aqueles que deixaram a declaração para última hora, o Centro Universitário Internacional Uninter promove um mutirão de dúvidas na próxima quinta-feira (25/04).

O evento é gratuito e aberto ao público. Professores e estudantes da instituição estarão a postos para esclarecer as questões dos contribuintes das 18h30 às 20h. Para participar, basta acessar a página do Facebook do curso de Ciências Contábeis.

Quem precisa declarar Imposto de Renda em 2019?

Precisam declarar o Imposto de Renda os cidadãos que tiveram, em 2018, rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 ou ainda rendimentos não-tributáveis superiores a R$ 40 mil. Quem obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, ou ainda realizou operações na bolsa de valores, também é obrigado a realizar a declaração.

No caso de quem realiza atividade rural, precisa declarar quem teve renda bruta anual superior a R$ 142.798,50. Ou então trabalhadores rurais que pretendem declarar prejuízos de anos-calendário anteriores ou até mesmo de 2018.

Pessoas que possuem bens ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil também precisam fazer a declaração.

No caso de estrangeiros, aqueles que passaram à condição de residentes do Brasil em qualquer mês e encontravam-se nessa situação no dia 31 de dezembro de 2018 precisam declarar.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo Uninter é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a única instituição de ensino a distância (EAD) do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba (PR), já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 210 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de mil polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém cinco campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais, acesse uninter.com.

Lei da Terceirização e Reforma Trabalhista incentivam empresas especializadas em terceirização

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), divulgada em 2015, mostrou que mais de 9 em cada 10 empresas (91%) industriais eram favoráveis à terceirização das atividades-fim. No entanto, 53% dessas companhias tinham deixado de utilizar tal modelo devido à insegurança jurídica e 38% em razão de possíveis ações trabalhistas. Com a Reforma Trabalhista e o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) à Lei da Terceirização, a Primee, que há 6 anos atua na terceirização de serviços com sede em Curitiba e atendimento em todo o Brasil, está surfando nessa onda, faturando R$ 15 milhões em 2018, crescimento de 35% na comparação com o ano anterior.

Com um portfólio que atende pequenas, médias e grandes empresas tanto em áreas tradicionais da terceirização (limpeza, segurança e recepção) até projetos personalizados, que envolvem áreas produtivas, de logística e de engenharia, o resultado obtido pela Primee está em linha com outro estudo conduzido pelo Sebrae em 2017. Com base na pesquisa, 25% das empresas de médio e pequeno porte da construção civil tinham interesse em terceirizar: 23,2% na área de serviços; e 21,4% no comércio. Conforme o Empresômetro, os negócios relacionados à terceirização cresceram 13,5% em 2016 e 2017.

Promulgada em 2017, a Lei da Terceirização (13.429/2017), recebeu o aval do STF em agosto do ano passado, após ter 7 votos a favor e 4 contrários no plenário. Anteriormente, as companhias podiam terceirizar apenas as atividades-meio (setores não relacionados à atuação da companhia). Com esse novo contexto, o planejamento da Primee prevê crescimento de 40% em 2019. “Com a flexibilização da lei, estamos expandindo as operações dos nossos próprios clientes e também geograficamente no Brasil. Temos clientes que operavam apenas em Curitiba e agora estamos atuando em Porto Alegre, Florianópolis, Belém e São Luís”, explica Igor Marçal, um dos sócios da Primee.

De acordo com Marçal, com a regulamentação da lei, a Primee ganhou novos ramos de atuação, que incluem as atividades-fim das empresas, seja para pequenos negócios ou multinacionais. “Antes, nos limitávamos a trabalhar com limpeza e segurança patrimonial. Pelo nosso bom atendimento, abrimos oportunidades em outros setores com a mudança da lei. Dessa forma, operamos de forma personalizada, de acordo com a necessidade do cliente”, ressalta. Um dos novos segmentos que está sendo atacado é o de condomínios. “Eles têm grande arrecadação financeira, mas têm dificuldade para fazer a administração”, diz.

Fator humano

Os fatores que levam as companhias a terceirizar não são apenas a redução de custos, mas uma gestão mais eficaz. De acordo com Marçal, em vez de cobrar colaboradores pelos resultados, as companhias mantêm uma relação profissional com a empresa terceirizada, baseada em metas e em entrega de resultados. “Quando se ganha eficácia na gestão, há mais tempo para focar na estratégia do negócio. Pode não trazer necessariamente uma redução de custos, mas flexibilidade de tempo”, esclarece sobre o principal motivo para a contratação da Primee.

Além disso, o fator humano – ou seja, a habilidade em lidar com pessoas – é reduzido quando se contrata uma terceirizada. “Somos nós que respondemos pela contratação, apresentamos as metas e fazemos as cobranças. Sabe-se que lidar com mão de obra é uma das tarefas mais difíceis de um negócio”, diz.

Ações trabalhistas

Segundo o empresário, a Reforma Trabalhista – e a possibilidade de o trabalhador ser cobrado pelas custas em caso de derrota na justiça – fez com que houvesse uma redução nas ações. O primeiro balanço do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostrou queda de 36% no número de processos ajuizados de janeiro a setembro de 2018 frente ao mesmo período de 2017. Foram quase 1,28 milhão de reclamações contra 2,01 milhões. “Ao terceirizar, as empresas reduzem o risco de ações. Do nosso lado, somos uma empresa de mão de obra – é o nosso trabalhador dentro de um cliente que garante o crescimento empresarial. A partir disso, conseguimos capitalizar, crescer e, como consequência, contratar mais”, ensina.

O desafio, de acordo com ele, é fazer com que empresários e colaboradores atuem no mesmo sentido, sem barreira na relação de empregador e empregado. “Os empregadores não são exploradores, eles estão ao lado de seus empregados batalhando todos os dias para conseguir sobreviver como empresa no Brasil. Quando houver essa consciência, acredito que as ações vão cair ainda mais”, completa Marçal.

Curta Taquary homenageia ator paraibano Fernando Teixeira

O ator Fernando Teixeira será o homenageado do Curta Taquary, que começa nesta segunda-feira (22) e segue até o sábado (27), em Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco. Também receberá homenagem os envolvidos no projeto Vídeo nas Aldeias (VNA). Nascido em Conceição, no sertão paraibano, ficou conhecido como “o homem do teatro”, com mais de 50 anos de palco e atuação também no cinema e televisão. Já o VNA existe desde 1986, com o objetivo de fortalecer a identidade, patrimônio territorial e cultural dos indígenas, por meio de recursos audiovisuais e da produção compartilhada.

Fernando Teixeira é também diretor e dramaturgo. Teve estreia no teatro no elenco do infantil Joãozinho Anda pra Trás. Teve passagem por São Paulo, quando entrou em contato com a estética revolucionária do Teatro Oficina. Após retornar ao Estado de origem, fundou o Grupo de Teatro Bigorna – com Carlos Aranha e Jurandir Moura. Viajou diversas cidades com o grupo, que fez um mapeamento do movimento teatral da Paraíba. Apresentou ainda o monólogo Esparrela, no qual dirigiu e encenou um texto autoral.

Entre as dezenas de espetáculos encenados por Teixeira, estão: “O Auto da Compadecida”, “Papa Rabo”, “Anayde, 15 anos depois” e “Fogo Morto”. No cinema, ganhou as telas de inúmeros festivais audiovisuais, com os filmes “Aquarius”; “Baixio das Bestas”; “O Nó do Diabo”; “O Lobisomem da Paraíba”; “Ilha”; “Paraíba Mulher Macho”; “O Hóspede”, entre outros. “O conjunto da obra de Fernando Teixeira o faz ser um dos atores mais respeitados da Paraíba e do Brasil e o Curta Taquary tem a honra de homenageá-lo nesta edição”, destaca Devyd Santos, um dos organizadores do festival.

Já o Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. Apoiar as lutas dos povos indígenas é a sua principal causa. “O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para algumas comunidades indígenas e criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam sendo produzidos junto a esses povos. Assim, o projeto foi se configurando como um centro de produção de vídeos e escola de formação audiovisual para povos indígenas”, comenta Devyd Santos.

O Vídeo nas Aldeias se constituiu como ONG independente em 2000. Ainda segundo Devyd, a trajetória do VNA permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil, se configurando como um centro de produção de vídeos e escola de formação audiovisual para povos indígenas, com mais de 70 filmes produzidos, a maioria premiado nacional e internacionalmente, motivo pelo qual passou a ser referência na área.

A homenagem ao VNA será às 19h20 da sexta-feira (26), na Praça Pe. Otto Sailler. Já o ator Fernando Teixeira receberá a homenagem às 20h30 do dia 27, no mesmo local. Na 12ª edição, o festival de curtas-metragens se consolida como forte espaço para a difusão da produção audiovisual do Brasil e da América Latina. Este ano, foram 753 inscritos e 90 selecionados. Desses, 38 títulos foram produzidos por realizadoras, o que representa 42% das exibições. Ao todo, películas dos 19 estados, das cinco regiões brasileiras, comporão as sete mostras competitivas e nove paralelas do festival, além dos sete países que integrarão a mostra internacional: Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia, Venezuela, México, Canadá e um Libanês – que integra a sessão Médicos Sem Fronteira (MSF), uma parceria da organização internacional com o evento.