Rivadávia Drummond e Clóvis de Barros Filho serão palestrantes de seminário da Fiepe no Agreste

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou em março um ranking de competitividade onde o Brasil ocupa a penúltima colocação, ficando à frente apenas da Argentina. O estudo analisa fatores como educação, tecnologia, inovação e ambiente de negócios. Além dos aspectos econômicos, resultados como esse demonstram que as empresas nacionais precisam investir em formação continuada para concorrer no mercado de igual para igual com as marcas estrangeiras. Para fortalecer a atuação das empresas locais nesse cenário, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) traz para o Agreste dois nomes de autoridade no assunto: Rivadávia Drummond e Clóvis de Barros Filho.

Os especialistas serão palestrantes do seminário “Excelência em Gestão e Crescimento Organizacional”. Em um formato já consolidado na região que oferece ao público palestras, cases de sucesso e momentos de networking, a Federação promove o debate entre as empresas, principalmente do setor industrial, sobre temas atuais e relevantes em gestão. O objetivo é inserir novas práticas gerenciais para melhoria dos negócios e troca de informações entre os empresários do Agreste, maximizando o tempo de vida das micro e pequenas empresas diante de um cenário econômico desafiador e estimulando a gestão profissional focada em resultados e processos através da liderança.

Administrador, docente, escritor e consultor, Rivadávia Drummond irá compartilhar sua experiência sobre o tema “Gestão, inovação e crescimento organizacional”. O palestrante é pós-doutor pela Universidade de Toronto e participou de programas executivos nas Universidades de Harvard, Virgínia e Stanford. Foi reitor do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), entre 2011-2014, e honorary associate professor da Universidade de Hong Kong. Foi também ex-presidente da HSM Educação Executiva e professor do mestrado profissional em Administração de Centro Universitário UNA.

Clóvis de Barros Filho é doutor e livre-docente pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Palestrante há mais de dez anos no mundo corporativo, é também consultor e escritor. Ele irá dialogar com o público sobre o tema “A busca da excelência empresarial” e a dificuldade de escolher os melhores valores que irão impactar na forma de viver e de conviver com as pessoas e o meio.

As inscrições para participar do seminário “Excelência em Gestão e Crescimento Organizacional” já estão abertas e podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelo telefone (81) 3722.5667. O investimento é de R$ 195 que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Artigo – De olho no futuro, mas presos ao passado

Não faz muito tempo e o futuro era distante e intangível. Quando filmes do porte de 2001: Uma odisseia no espaço, ou o desenho animado mais futurista de todos, Os Jetsons, foram lançados, em plena década de 1960, apenas as mentes mais fora da caixa poderiam supor que, algum dia, ao menos parte daquilo pudesse se tornar real.

É fato que ainda não nos locomovemos em carros voadores, nem vivemos em cidades suspensas e tampouco existe consenso sobre a existência de vida fora da Terra. No entanto, é impossível negar a quantidade de coisas que até então eram tidas como pura ficção científica e que hoje fazem parte do nosso cotidiano.

Tamanha evolução em tão pouco tempo resulta no fato de que dificilmente há quem se pergunte se há algo que ainda possa ser inventado. Pelo contrário, mantemos nossas expectativas em alto nível, ansiosos pelo o que vem de inovador, ainda que não façamos ideia do que possa ser. As possibilidades são muitas e vão desde novas formas de gerir, comunicar e solucionar problemas até o desenvolvimento de procedimentos médicos cada vez menos invasivos e a descoberta da cura para diversos males que ainda nos afligem.

Aliás, é exatamente no campo da medicina onde são encontradas algumas das inovações mais significativas. Menos de cem anos separam a descoberta da penicilina do desenvolvimento de robôs capazes de realizarem cirurgias complexas e de forma precisa, inclusive comandados por um profissional situado a quilômetros de distância.

No entanto, como a efetiva compreensão das transformações e a mudança de comportamento possuem relação de tempo e espaço distintas da verificada no avanço tecnológico e científico, nossa sociedade tem experimentado contradições e desafios como a formação de profissionais capazes de atuar em um cenário cada vez mais competitivo, inovador e disruptivo.

Por exemplo, há décadas a prestação de serviços médicos mediados por tecnologias é realidade no país e no mundo. Para além dos preceitos éticos e morais que precisam ser assegurados, a integração entre tecnologia e medicina é um caminho sem volta.

Apesar disso, nossos profissionais da área da saúde continuam sendo formados por metodologias tradicionais, pautadas na velha concepção de que educação se faz com lousa, saliva e lápis. Hoje dispomos de ferramentas educacionais capazes de promover o acesso ao conhecimento acadêmico de maneira atraente e eficiente, ao passo em que competências como dinamismo, autonomia e criatividade são desenvolvidas. Entretanto, tudo isso é estrategicamente ignorado em nome de uma formação que, muito em breve, não será suficiente sequer para o atendimento básico de saúde.

Estamos diante da dicotomia de poder fazer, mas não poder aprender. Nossa cultura ainda está fortemente arraigada em concepções ultrapassadas que não só dificultam olhar a frente, mas já refletem no descompasso entre o que é aprendido e o que é demandado pelo mercado de trabalho e pela sociedade atual.

O termo educação a distância foi cunhado no início do Século XX para designar cursos de datilografia por correspondência. Em uma época na qual computadores e internet eram impensáveis, a expressão fazia sentido. Mas o que existe hoje é outra coisa completamente distinta. O que ainda é apresentado como EAD nada mais é do que educação intermediada pela tecnologia.

A fria troca de correspondências entre aluno e tutor deu lugar a ferramentas modernas e seguras que permitem a interação do estudante com professores, colegas e conteúdos enquanto ampliam a intimidade do aluno com o universo tecnológico. Além disso, nosso marco legal da educação determina que o processo educacional, seja ele presencial ou intermediado por tecnologia, deve dialogar com diretrizes curriculares previamente estabelecidas e sobre as quais são construídos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação.

Sendo assim, se um curso demanda aulas práticas, como é o caso de medicina, mesmo que todo conteúdo teórico seja transmitido por intermédio da tecnologia, as atividades presenciais estão asseguradas e são realizadas nos polos das instituições de educação superior existentes em todo o país. Conclui-se, portanto, que não existe graduação 100% a distância para cursos na área da saúde que demandem formação prática.

Dito isso, resta-nos questionar até quando vamos permitir que visões retrógradas e interesses classistas se sobreponham a uma nova realidade que está posta e que trouxe consigo necessidades que não dialogam com omodus operandi do Século XX. São posturas que nos colocam muito mais próximos dos Flinstones do que dos Jetsons.

A modernização do processo educacional é inevitável, assim como as inovações que nos surpreendem dia a dia. Em uma área na qual a tecnologia incide diretamente em elementos como qualidade de vida, diagnósticos precoces e tratamentos precisos, ir contra à evolução tecnológica do ensino consiste em um grande retrocesso. Além disso, estarão nossos médicos preparados para teleconsultas e cirurgias robotizadas?

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

Dia Mundial de Conscientização do Autismo chama atenção para desafios

Nesta terça-feira, 02 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Trata-se de um transtorno caracterizado pela dificuldade na comunicação e na interação social. Essa condição leva o paciente a viver alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos. Por falta de conhecimento específico, muitas vezes, o paciente sofre por não ter essa condição interpretada e tratada da forma correta.

De acordo com a Neuropsiquiatra e especialista em Autismo Dra. Danielle Angelle, essa é uma data importante para que as pessoas conheçam um pouco mais sobre o transtorno e principalmente das dificuldades enfrentadas pelas famílias. “O Autismo é um transtorno que pode modificar a vida de uma família. Isso acontece porque a mãe e o pai querem sempre oferecer o melhor para o filho, mas, para isso, é necessário aprender a entender o que a criança está sentindo e necessita”, afirma.

O Autismo não faz distinção entre classe social e etnia. Os sintomas do Autismo podem aparecer já nos primeiros meses de vida, mas, o comum é que os sinais fiquem mais evidentes na criança a partir dos três anos. “Relacionar-se com uma criança autista costuma não despertar tanto interesse, justamente pela falta de informação de grande parte da população. A partir de informações direcionadas, é possível mudar essa realidade”, diz a médica.

Dependendo do quadro clínico dos pacientes, o Autismo pode ser classificado em três grupos: 1 – ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, movimentos repetitivos e deficiência mental; 2 – o portador não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente, não usa a fala como ferramenta de comunicação e tem comprometimento da compreensão; 3 – os pacientes apresentam domínio da linguagem, inteligência normal e não apresentam menor dificuldade de interação social.

A identificação do Autismo em uma criança não faz dela um fardo. Para que ela conquiste qualidade de vida é necessário um trabalho feito em parceria com um profissional. O diagnóstico correto e a forma interpessoal como cada caso é tratado, sem que haja uma generalização. “Cada realidade se apresenta de uma forma, por isso é tão importante que os pais tenham ciência disso tudo e se disponham a andar de mãos dadas em prol do bem-estar do filho”, enfatiza Danielle Angelle.

A partir do último Manual de Saúde Mental (DSM-5), que é um guia de classificação diagnóstica, o Autismo e todos os distúrbios, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista (TEA).

A partir daí, os familiares e também os profissionais precisam de mais atenção para fechar o diagnóstico.“Um dos diferenciais da forma de tratar transtornos dessa natureza nas minhas consultas e no Centro Médico que administro é que o diagnóstico final é fechado com uma equipe multiprofissional, a exemplo Psicopedagoga, Psicóloga, além de métodos e abordagens com a criança. Isso leva tempo. A partir de então, ajudamos não somente a criança, como os pais. É importante destacar que os pais também precisam de um suporte, tudo baseado em estudos e métodos desenvolvidos por países de primeiro mundo”, completa Danielle.

Para quem necessitar de mais informações sobre o transtorno, pode entrar em contato com o Centro Médico Dra. Danielle Angelle. O espaço dispõe de atendimento multiprofissional com Terapia Ocupacional, Psicomutricista Relacional, Psicopedagoga e Psicólogos especialistas em Autismo. Ele está situado na Avenida Dr. Pedro Jordão, 600, Maurício de Nassau, Caruaru. Para qualquer dúvida ou orientação adicional, basta entrar em contato pelo número (81) 9 9229.1827.

Declaração do IR: contador orienta e destaca as principais novidades

No dia sete de março foi iniciado o prazo para as pessoas que precisam declarar o imposto de renda e apresentar suas declarações à Receita Federal. Com a chegada do mês de abril, aqueles que ainda não realizaram o procedimento devem redobrar a atenção, já que o prazo vai até o dia 30 deste mês.

O economista, mestre em Desenvolvimento Local Sustentável e professor do curso de Ciências Contábeis da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Jair Rodrigues, explica que estão obrigados a declarar as pessoas que receberam rendimentos tributáveis em 2018 superiores a R$ 28.559,70, o que dá em média mensal de R$ 2.379,97, ou ganharam mais de 40 mil reais em rendimentos isentos.

“Uma das principais novidades desse ano foi em relação ao prazo para declarar, que foi reduzido em uma semana. A Receita começou a receber as declarações somente no dia 7 de março e encerra o prazo a meia noite do dia 30 de abril. Outra novidade é em relação ao CPF dos dependentes que esse ano está sendo exigido, independentemente da idade”, destaca o professor.

Ainda segundo o contador, uma das funcionalidades postas à disposição pela Receita no seu site é que, após passadas 24 horas da transmissão da declaração 2019, a pessoa física já pode consultar a sua situação. “Essa consulta identifica se a declaração caiu ou não na malha fina, o que facilita a correção através de uma retificadora e acelera o processo de restituição do imposto”, explica. “Se você está entre as pessoas obrigadas a declarar não deixe para a última hora, pois quem declara primeiro recebe a restituição nos primeiros lotes. Outra dica é que se você foi um dos primeiros a baixar o programa, mas não enviou a declaração ainda, a Receita já disponibilizou uma nova versão, então faça a atualização do programa antes de transmitir a sua declaração. Em caso de dúvida, orientamos a procura por um profissional contábil, ele vai ajudá-lo a não ter problemas com o Fisco”, ressalta o professor e contador.

eSocial: cadastramento para empresas do Simples termina em 9 de abril

Empresários optantes pelo Simples Nacional devem ficar atentos ao calendário do eSocial. Termina em 9 de abril o prazo para cadastramento no sistema e envio de tabelas. Esse grupo é formado ainda por empregadores pessoa física (exceto domésticos), produtores rurais pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos. Segundo o Ministério da Economia, já são mais de 23 milhões de trabalhadores cadastrados na base do eSocial.

Para o processo de migração para o sistema do eSocial foram definidos quatro grupos de empresas. Cada grupo tem quatro fases para a transmissão eletrônica de dados. A primeira fase é destinada à comunicação dos eventos de tabela e dos cadastros do empregador. A segunda etapa engloba os eventos não periódicos, ou seja, o envio de dados dos trabalhadores e seus vínculos com a empresa. A terceira fase compreende os eventos periódicos: informações sobre a folha de pagamento. Na última fase são exigidas informações relativas à segurança e à saúde dos trabalhadores.

As empresas optantes pelo Simples Nacional fazem parte do terceiro grupo de empresas a migrar totalmente para o sistema do eSocial. A conclusão da inserção do primeiro grupo envolveu as 13.115 maiores empresas do país, que já estão transmitindo os eventos para o eSocial, com exceção das informações referentes à Saúde e Segurança do Trabalho (SST), que deverão ser enviadas a partir de julho de 2019. Já o segundo grupo, composto de empresas com faturamento, no ano de 2016, de até R$ 78 milhões e não optantes pelo Simples Nacional, iniciará agora em abril a substituição da GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e de Informações à Previdência Social para recolhimento de contribuições previdenciárias. O quarto grupo, que iniciará o processo de cadastramento em janeiro de 2020, é formado por entes públicos e organizações internacionais. A última fase deste grupo está prevista para janeiro de 2021, data em que, segundo as expectativas, todo o processo deverá estar finalizado no Brasil.

Confira o cronograma completo: http://portal.esocial.gov.br/noticias/publicado-novo-cronograma-do-esocial

Pequenas empresas podem economizar mais de 40% com planos de saúde

Contratar um plano de saúde corporativo é essencial para prezar pela disposição e bem-estar dos funcionários. Porém, para uma empresa de pequeno porte, que normalmente possui um orçamento restrito, a decisão requer planejamento e uma análise cuidadosa. A variação de valores pode ser de mais de 40% entre as operadoras, segundo levantamento da Plansul (www.plansulseguros.com.br), consultoria que auxilia o pequeno empreendedor a encontrar os melhores preços e benefícios em diferentes contratos.

Na pesquisa foram analisados cinco tipos de planos, do mais básico ao executivo, com base na cidade de São Paulo, para empresas de dois a 99 colaboradores. A maior disparidade foi detectada na categoria básico 3, a qual oferece internação hospitalar em enfermaria, para companhias que possuem de 30 a 99 empregados. A diferença na comparação dos valores é de 40,3%, sendo que o serviço da operadora Bradesco custa R$ 311,15, e o da GNDI (Grupo Notre Dame Intermédica), R$ 185,82, com benefícios similares – ambos consultados em março de 2019, para a faixa etária de até 18 anos.

Plano de Saude

“Existe uma gama muito ampla de planos de saúde com redes de atendimento bem parecidas e uma variação grande de preços. É preciso fazer uma análise complexa do que é oferecido, elencando fatores diversos e personalizados, como abrangência, orçamento, necessidades e possibilidades específicas inerentes à atividade de cada empresa”, diz o Artur Maia, Diretor Comercial da Plansul.

Na categoria mais popular, a básico 1, o empresário que possui de dois a 29 funcionários pode poupar até 35,7% na hora de contratar o benefício. Já no plano executivo, o índice de economia é menor em porcentagem, mas faz a diferença quando colocado na ponta do lápis. Se o número de colaboradores for de, no mínimo, 30 pessoas, a diferença de valor é de 23,1%, com o serviço da CNU (Central Nacional Unimed) custando R$ 875,73 e o da Porto Seguro R$ 673,35 – dados referenciados com o mesmo público e período citados acima.

Consultoria assessora as PMEs na gestão do benefício

O atendimento da Plansul se mantém no pós-venda, uma vez que há o envolvimento, sem custo adicional, nas negociações posteriores à contratação. “Na maioria das vezes, as pequenas empresas não possuem estrutura para gerir o benefício que pode envolver inclusive pessoas adoentadas. Então fazemos toda a interface com a operadora, num rol de serviços que vai da movimentação cadastral até, eventualmente, negociações de reajustes” finaliza Artur Maia.

Sobre a Plansul
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Consultoria de seguros que auxilia seus clientes a contratar e gerir planos e seguros saúde empresariais. Liderada por Artur Maia, executivo com mais de 20 anos de experiência em assistência médica para grandes empresas e PMEs. www.plansulseguros.com.br.

Desemprego sobe em fevereiro e atinge 13,1 milhões de brasileiros, revela IBGE

A taxa de desemprego voltou a subir no Brasil. No trimestre encerrado em fevereiro, o número de desocupados atingiu 13,1 milhões de brasileiros. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sexta-feira (29). Essa alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.

Ainda de acordo com o instituto, no trimestre encerrado em janeiro de 2019, a taxa de desemprego entre os brasileiros chegou a 12%, alcançando 12,7 milhões de pessoas. Essa foi a primeira alta em dez meses, assim como a maior desde agosto de 2018.

O IBGE também verificou que a taxa de subutilização – que corresponde aos trabalhadores que poderiam estar atuando por mais horas – ficou em 24,6%, atingindo 27,9 milhões de pessoas. A porcentagem foi a maior registrada na série histórica, que começou em 2012.

Outro recorde da série do IBGE foi em relação ao número de pessoas desalentadas, que chegou a 4,9 milhões. Os desalentados são aqueles que não estão procurando emprego por acharem que não vão conseguir trabalho. Essa estatística inclui, por exemplo, quem se acha muito jovem, muito velho ou com falta de qualificação ou experiência no mercado profissional.

Mais de 40 marcas apostam no Festival do Jeans de Toritama 2019

Valorizar o cenário da moda de toda a região que compõe o segundo maior polo de confecções do Brasil é um dos principais objetivos do Festival do Jeans de Toritama (FJT), que está em sua 18ª edição e será realizado de 2 a 4 de maio na “Capital do Jeans”, no Agreste pernambucano.

Com 30 desfiles e mais de 20 marcas expostas em 55 stands – totalizando mais de 40 marcas – e cerca de 10 atrações musicais, os números confirmam o sucesso do maior festival de moda do estado. Com duas entradas na passarela marcadas para o sábado (04), último dia do Festival, a Brytch Jeans, confeccionista de moda feminina e infantil, aposta no fortalecimento da marca. “A gente usa o evento como forma de divulgar a nossa marca nacionalmente, dando credibilidade ao nosso produto e fortalecendo o nome da empresa”, destaca Kaio Leal, diretor da companhia.

Este ano, o evento conta, mais uma vez, com o patrocínio master da Santana Textiles, grupo cearense que atua no mercado têxtil há mais de 50 anos. Além disso, o festival conta com o apoio das tecelagens Jolitex Denim e Covolan Têxtil e da Prefeitura de Toritama.

Buscando consolidar, ainda mais, o nome da Jolitex Denim, a marca aposta na 18ª edição do evento e entra como apoiadora. “A gente avalia o Festival como um evento importantíssimo, que tem um impacto que extrapola Toritama, Pernambuco e o Nordeste. Nossa marca vem crescendo muito no mercado de jeans e a gente espera capturar uma parte desse sucesso do evento”, explica Sérgio Dantas, representante da empresa, que estima um crescimento de 10 a 15% na cartela de clientes após o FJT.

O representante da Covolan Têxtil – mais uma apoiadora, Octávio Velho Neto, explicou por que considera importante apoiar o maior evento de moda do estado. “Além de ser um evento de grande porte, que vem crescendo a cada ano, nossa empresa tem raízes em Pernambuco, com uma fábrica em Petrolina, e, possivelmente, até 2020, com produção também aqui no estado. Agora mais do que nunca, estamos aqui para investir no festival, na região e, principalmente, na cidade de Toritama, nosso principal consumidor”, ressaltou. Baseada no evento do ano passado, a marca tem uma estimativa de crescimento de 12% no número de clientes.

Realizado pela Associação Comercial e Industrial de Toritama (Acit), o Festival do Jeans tem a direção, pelo terceiro ano consecutivo, do produtor Thiago Alexandre.

Foto: C. Kbça

Nova política de contratação de inspeção para contratos da Petrobras

*por Arley Gonzalis

Uma das políticas mais conhecidas e consolidadas no setor de Óleo e Gás está prestes a mudar. Trata-se da metodologia de contratação da inspeção de terceira parte diretamente pela Petrobras para seus ativos, que desde os anos 60 movimenta o mercado com certificações específicas para atendimento às suas diretrizes. Essa sempre foi uma das parcerias mais almejadas pelas agências de inspeção de terceira, seja pela solidez do parceiro ou mesmo pelos desafios técnicos.

A primeira grande mudança foi a alteração da mantenedora da certificação de pessoal, ao transferir a responsabilidade da Petrobras, por meio do Sequi, à Abendi, através do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação (SNQC). Desde então, os novos cenários econômicos e políticos – internacional e, principalmente, nacional – encabeçaram outras mudanças dentro do setor de Óleo e Gás e, especialmente, nas operações da Petrobras tanto em busca de novos investimentos quanto no reestabelecimento da credibilidade junto ao mercado.

Diante disso, recentemente a Petrobras iniciou uma mudança em sua metodologia de contratação de inspeção de terceira parte, transferindo esta responsabilidade, que hoje pertence a ela, para seus fornecedores. Somente esta transferência para seus fornecedores não satisfaz totalmente o mercado, especialmente no tocante à credibilidade e confiabilidade esperada pela estatal. Com isso, em parceria firmada com o Inmetro, tem início a nova política de contratação de inspeção de terceira parte.

Valendo-se da sua experiência técnica, do know-how e credibilidade do Inmetro e suas divisões de acreditação, em especial a Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), para programas de inspeção e consultas com os principais players do mercado de inspeção, em especial a Intertek, foi desenvolvida uma especificação técnica. Trata-se de Requisito Geral da Qualidade de Bens, a Especificação Técnica, ET-0000.00-0000-972-1AL-001, que norteia o que os fornecedores e empresas de inspeção de terceira parte que desejam atuar no programa devem seguir. Requisitos específicos estão sendo definidos, em conjunto com a Cgcre e agências de inspeção de terceira parte e serão utilizados como referência para a execução dos trabalhos.

Entre as novidades destacadas tanto na ET quanto nas discussões do comitê, destacam-se as qualificações exigidas para as empresas de inspeção de terceira parte, a fim de tornar o processo confiável. Inicialmente, devido a urgência na demanda para inspeção dos seus ativos, para se tornar uma empresa de inspeção elegível para participar do programa, e mesmo assim selecionando aquelas com maior credibilidade e potencial, será necessário ter a certificação ISO 9001:2015 e contar com profissionais certificados pelo sistema SNQC em seu quadro.

Contudo, à medida que as informações forem consolidadas, entre Petrobras e Cgcre, será disponibilizado para o mercado um programa exclusivo de acreditação, utilizando como referência a norma ISO 17020: 2012 e diretrizes específicas desenvolvidas pela parceria, permitindo que somente, e impreterivelmente, empresas acreditadas pela Cgcre estejam aptas a realizar serviços de inspeção de terceira parte para a Petrobras.

É extremamente importante conhecer a experiência das agências de inspeção de terceira parte, como, por exemplo, a Intertek, tanto do ponto de vista técnico quanto ao atendimento das diretrizes da norma ISO 17020: 2012 e seu relacionamento com Inmetro e suas divisões de acreditação. Assim, poderá garantir que seu negócio e, consequentemente suas operações, não seja impactado, uma vez que a partir da primeira empresa acreditada pela Cgcre, somente empresas acreditadas poderão ser elegíveis para realização de serviços de inspeção onde o cliente final seja a Petrobras.

Portanto, é preciso ter um parceiro com experiência nos requisitos e processos do Inmetro, pois assim certamente não terão seus negócios prejudicados.

*Arley Gonzalis é Gerente de Operações da Intertek Industry Services. http://www.intertek-br.com/