1º Encontro de Participação Política para Mulheres reuniu 400 pessoas em Caruaru

Quatrocentas pessoas estiveram presentes no auditório da Acic, em Caruaru, na sexta-feira (15), para participar do 1º Encontro de Participação Política para Mulheres. O evento alusivo ao 24 de fevereiro de 1932, quando se celebra o dia em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto e a participação política foi voltado para gestores, servidores municipais, profissionais e estudantes das áreas envolvidas (advogados, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos). A Prefeitura de Caruaru esteve à frente da realização, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).

A iniciativa reuniu deputadas estaduais, prefeitas, gestoras públicas e vereadoras do estado de Pernambuco, além de representações de movimentos sociais, pesquisadoras e de instituições não governamentais. Com o auditório repleto, o evento foi pontuado por depoimentos e reflexões importantes. Na parte da manhã, a secretária da SPM, Juliana Gouveia, compôs a mesa de honra junto com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, a prefeita de Cumaru, Mariana de Medeiros, a secretária da Mulher de Ipojuca, Bianca Lacerda, a assessora executiva da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Lucidalva Nascimento (representando a secretária Silvia Maria Cordeiro), e o vice-prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

As falas e palestras aconteceram em dois momentos: pela manhã e à tarde. A primeira palestrante do dia foi a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que fez uma explanação sobre o papel das mulheres nos partidos políticos. A fala da chefe do poder executivo caruaruense foi ilustrada com fotos e dados de mulheres brasileiras que primeiro assumiram cargos políticos em Pernambuco e no Brasil. A questão da alta participação política das mulheres nas organizações da sociedade civil e a baixa adesão delas nos partidos políticos, assumindo cargos eletivos, também foi levantada pela prefeita.

“No mês da mulher, em que a gente trabalha a reflexão sobre as lutas da mulher na nossa sociedade, a gente traz esse primeiro curso de formação política para as mulheres em Caruaru, para garantir, que cada vez mais, elas ocupem os espaços de poder, num país que é extremamente desigual em relação à questão de gênero. Eu, como exemplo, sendo a primeira mulher eleita prefeita de Caruaru, tenho, não só o dever, mas a obrigação, de poder participar, trazer o nosso exemplo, nosso estímulo, para que outras mulheres possam participar da política também”, destacou Raquel.

O primeiro momento encerrou com uma palestra da primeira doutora em Ciências Políticas pela UFPE, Ana Maria Barros, que falou sobre a participação da mulher na política. Durante a tarde, a mesa foi formada com a participação das deputadas estaduais Gleide Ângelo (PSB), Joelma Carla (PSOL) – uma das cinco mulheres do grupo de deputadas da chapa coletiva “Juntas”, Priscila Krause (DEM), Alessandra Vieira (PSDB), e a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru, Perpétua Dantas. O tema comum à todas foi o espaço da mulher na política.

“No Brasil as mulheres foram desestimuladas a participarem da política, como se esse não fosse o lugar delas, como se fosse um espaço apenas de decisão do homem. A mulher hoje corresponde a maior parte do eleitorado brasileiro. Se ela não tiver lá representada, seja no poder executivo, legislativo, ela não vai ter as suas pautas priorizadas. É importante que esses eventos (1º Encontro de Participação Política para Mulheres de Caruaru) sejam continuados para que as mulheres que queiram participar da vida política sejam formadas, qualificadas para o enfrentamento do poder patriarcal”, ressaltou Ana Maria.

Mais de 250 estudantes da rede municipal de Caruaru foram ao teatro

Plateia lotada, olhos atentos e muitos aplausos, foi assim a tarde dos mais de 250 estudantes da rede municipal de ensino que participam do Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, e foram prestigiar o espetáculo “O Pequeno Príncipe”, do Grupo Ená Iomerê, apresentado, na sexta (15), no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc Caruaru.

Os estudantes assimilaram com facilidade a linguagem e a mensagem enviada durante a encenação que tem como objetivo despertar o gosto pela arte, inclusive, no campo pedagógico.

Para a aluna, Ana Carolina, 13 anos, a peça além de encantadora, ainda ensinou muita coisa boa. “Nunca tinha assistido a uma peça como esta. Foi lindo e o melhor de tudo, é que volto para minha casa com uma visão de mundo com mais amor ao próximo e querendo que o projeto se expanda para outras escolas”, garantiu.

Atualmente, nove unidades de ensino estão sendo contempladas com Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, mas de acordo, com idealizadora da ação, Maria Alves, a intenção é ampliar. “Queremos chegar ao máximo de escolas possível. É muito importante que os alunos aprendam a fazer arte e que tenham acesso ao teatro, pois assim, nós ajudaremos a formar cidadãos mais conscientes, críticos, éticos, com uma nova linguagem e uma nova leitura de mundo”, explicou.

Lucas Gabriel, 14 anos, não poupou os elogios e disse que o espetáculo foi um show a parte. “Muito bom. Para nós que gostamos de teatro e estamos inseridos nesse projeto artístico que acontece nas escolas, foi um aprendizado. O texto é de paz e, com ele, despertamos para o respeito e a boa convivência com as pessoas”, destacou.

A ida dos estudantes ao teatro se trata, justamente, do desdobramento do projeto. “Eles aprendem a fazer música e dança, por exemplo, na escola e a partir daí, começam a ter acesso ao teatro, assim vamos aperfeiçoar o elo entre arte e educação”, assegurou.

A peça “O Pequeno Príncipe” enfatiza que a vaidade e o egoísmo podem implicar na falta da qualidade de vida da sociedade como um todo e, além disso, o espetáculo é um multiplicador de mensagens de otimismo, amor e humildade.

Foto: Arnaldo Félix

Prefeitura de Caruaru promoveu 1º Torneio de Futebol Sub 17

Ontem (17) iniciou em Caruaru o 1º Torneio de Futebol Sub 17. A primeira ação do evento esportivo foi realizada no Sítio Palmatória, no 2º Distrito Rural do município. A atividade faz parte do projeto “Caruaru em Movimento”, que tem o objetivo de descentralizar as ações esportivas e levar atividades físicas para diversas comunidades. A realização é da Prefeitura de Caruaru, através da Gerência de Esporte e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com as equipes de futebol amador do 2º Distrito da Zona Rural de Caruaru.

Todos os jogos serão em forma de eliminatória simples e os atletas receberão medalha de participação. O torneio será levado para diversas localidades do 2º Distrito, entre elas: Palmatória 1, Palmatória 2, Juá, Gruta Funda, Olho D’água do Padre e Sítio Chicão.

Hidráulica: profissional explica como essa área atua no dia a dia das pessoas

Entre as áreas presentes no estudo e mercado de trabalho das engenharias, está a de hidráulica. Ela está presente de maneira constante no dia a dia de todas as pessoas e atua como um dos ramos mais típicos da engenharia civil, cujas obras estão relacionadas com os líquidos e os gases.

Segundo a professora da Faculdade UNINASSAU Caruaru e Mestre em Irrigação e Drenagem e Doutora em Engenharia Agrícola, Paula Carneiro Viana, na área da hidráulica, o engenheiro desempenha funções de projetar, planejar, construir e operar as obras hidráulicas, baseando-se nas pesquisas e apoiando-se de maneira geral em resultados experimentais.
“Qual o caminho que a água percorre até chegar na torneira das nossas casas? São as obras hidráulicas que nos permitem ter água potável em casa, simplesmente abrindo um registro ou uma torneira”, explica.

Ainda segundo a professora, a engenharia hidráulica está inclusa na maioria das obras que conhecemos, tais como: represas; estações elevatórias de bombeamento; redes de coleta, tratamento de água e esgoto sanitário; instalações hidráulicas prediais e industriais; redes de distribuição, como as adutoras; na agricultura, no que se refere à irrigação, drenagem e reuso de água, bem como, em estruturas de geração, armazenamento e controle dos recursos hídricos, como as barragens.

Curso de formação da Guarda Municipal de Caruaru foi iniciado

A Autarquia de Trânsito e Transportes de Caruaru – Destra realizou, na tarde do dia 14, a cerimônia da aula inaugural do curso de formação dos novos guardas municipais de Caruaru. A mesa foi composta pela prefeita Raquel Lyra, o diretor presidente da Destra Coronel Gilmar de Araújo, o comandante da Guarda Municipal Evandir Amorim, a sub comandante Nathália Brito, o secretário de Administração Henrique Oliveira, a secretária de Ordem Pública Karla Vieira e dois representantes da Universidade de Pernambuco – UPE (onde o curso está sendo prestado).

“Mais um compromisso com a segurança pública de Caruaru está sendo dado segmento. Foi promessa minha fortalecer a Guarda Municipal do nosso município, onde realizamos o concurso público e agora mais uma etapa acontece essa semana. A partir de junho, dobraremos o efetivo da Guarda e é assim que a gente acredita, com muito trabalho, que vamos fazer de Caruaru uma cidade mais tranquila e mais segura para se viver”, enfatizou a prefeita Raquel Lyra.

Os cem alunos estavam presentes, juntamente com funcionários da Destra e autoridades da cidade, no evento que mostrou o atual trabalho da Guarda Municipal, onde 37 guardas se dividem em quatro equipes de plantão prestando serviços a população como a patrulha escolar, rondas nas unidades de saúde, albergue, parques ambientais, pontos turísticos e também com a implantação do programa Ponto Seguro, onde todos os dias as viaturas ficam nos pontos de ônibus a partir das 22h.

“A Guarda Municipal está muito feliz, pois desde o primeiro concurso que solicitávamos um reforço e agora vamos ter um aumento de mais de 100% no efetivo, onde vamos poder prestar um serviço cada vez melhor a população de Caruaru”, destacou o comandante da guarda, Evandir Amorim.

Em 17 de Dezembro de 2018 foi realizado o segundo concurso da Guarda Municipal, onde 100 pessoas foram selecionadas para iniciar o curso de formação, que vai acontecer todos os dias da semana, na UPE, com carga horária de 520 horas/aulas com a grade da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Destes 100 alunos do curso, 50 candidatos serão chamados para assumir o cargo efetivo de Guarda Municipal de Caruaru em junho de 2019.

“Sabemos que a nossa missão é realizar um trabalho de melhor qualidade em Caruaru e com esse concurso estamos reforçando o nosso efetivo para cuidarmos dos nossos patrimônios públicos como praças, escolas, unidades de saúde, parques ambientais entre tantos outros. Então, estamos muito felizes com mais essa etapa da gestão Raquel Lyra, trazendo mais segurança ao povo da nossa Caruaru”, finalizou o diretor presidente da Destra, Coronel Gilmar Araújo.

Caruaru sediará 2ª edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza a segunda edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste. A capital do forró vai, mais uma vez, sediar o evento no Senac da cidade. “Os desafios da saúde brasileira sob o olhar da equipe multiprofissional” é o tema principal do evento, que tem como objetivo apresentar os desafios encontrados na área da Saúde. O encontro tem o apoio da UNINABUCO, UNAMA, UNIVERITAS e UNG, que, assim como a UNINASSAU, fazem parte do grupo Ser Educacional.

Serão contempladas as áreas de Educação Física, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e Psicologia. A programação é voltada para promover a troca de experiências através de palestras, minicursos e apresentações científicas, abordando conteúdos multidisciplinares.

As inscrições para participar do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste já estão abertas e têm preços diferenciados até o dia 21 de maio para estudantes, com a opção de parcelamento do valor de inscrição. Para saber outros detalhes e se inscrever é só acessar o site: http://sereduc.com/Wu1Ae9.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, ressaltou a importância do evento, tanto para os estudantes das áreas contempladas, como para os profissionais. “É com muita alegria que estamos organizando e realizando a segunda edição desse Congresso. Vamos acolher todos os participantes na certeza que será um evento que trará muito aprendizado, sobretudo acerca da importância da equipe multidisciplinar para a Saúde. Será um momento para realizar network entre os alunos, profissionais e convidados, importante para qualquer profissão’’, destaca.

Serviço
II Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste – UNINASSAU Caruaru
Data: 23 e 24 de maio
Local: Senac – Bairro Indianópolis- Caruaru
Inscrições: http://sereduc.com/Wu1Ae9

Artigo – Lei Maria da Penha: a previsão expressa da violência contra a mulher

Erika Chioca Furlan

Cada vez mais presentes na política, no mercado de trabalho e na chefia da família, as mulheres estão conquistando igualdade em relação aos homens, até mesmo com a conquista de um mês totalmente dedicado a elas: março. No entanto, alguns problemas históricos persistem, como a violência contra as mulheres. Por este motivo, em 07 de agosto de 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, uma verdadeira ação afirmativa, que veio para tentar equacionar essa situação.

Logo nos primeiros artigos o legislador afirma que toda mulher goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-se oportunidades para viver sem violência, e que a lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Constituição Federal.

A lei em agosto completará 13 anos, mas o que podemos pensar sobre a violência contra a mulher nesse mês de março? Houve mudança, melhoria ou diminuição da violência?

A primeira afirmação é: não houve diminuição da violência contra a mulher, pelo contrário, os números mostram um aumento de registro de casos de violência. O número 180, por exemplo, registrou 749.024 atendimentos em 2015. Comparando com os atendimentos realizados em 2014 (485.105), são mais de 263 mil novos casos em um ano, segundo o Panorama da Violência Contra as Mulheres no Brasil, do Senado Federal (http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR 2018.pdf)

Esse aumento de casos foi esperado na entrada em vigor da LMP, pois sobre a violência em si sempre há uma cifra negra, ou seja, uma fração de ocorrências que existem, mas que não chega ao conhecimento das autoridades. Com o fortalecimento da lei e uma maior confiança das mulheres em buscar a Justiça, essas ocorrências que não seriam apresentadas à autoridade, agora são. Basta analisar o aumento do número de medidas protetivas em favor das mulheres concedidos no Brasil (no ano de 2016 195.038 medidas, sendo 20.153 somente no estado de São Paulo) (fonte: Panorama da Violência Contra as Mulheres no Brasil, do Senado Federal)

O feminicídio, que é uma qualificadora do crime de homicídio, é um outro indicativo de violência contra a mulher. Trata-se de matar a mulher em razão da sua condição de ser do sexo feminino. Só no estado de São Paulo, em 2017 foram registrados 508 casos de mulheres vítimas de homicídio, sendo que 108 foram registrados como feminicídio (fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2014-2017, edição especial 2018

http://www.forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2018/09/FBSP_ABSP_edicao_especial_estados_faccoes_2018.pdf

Nesses quase 13 anos, portanto, a LMP fez provocar um melhor diagnóstico da violência contra a mulher, especializando o trabalho também estatístico além do judicial. No Poder Judiciário, o maior ganho para as mulheres é poder ter uma justiça especializada somente em violência doméstica – é o juizado de violência doméstica contra a mulher. Nele o trabalho é especializado, o que o torna mais eficiente.

Ainda se tem muito a melhorar, em especial para diminuir realmente os índices de violência, a sua causa. Quando esse patamar for atingido, a Lei Maria da Penha ou penas diferenciadas no homicídio contra a mulher não serão mais ações afirmativas, mas sim, casos de inconstitucionalidade por ferir a igualdade.

Erika Chioca Furlan – é Mestre em Direito Penal, professora e coordenadora de atividades complementares da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas. É membro efetivo da Comissão de Direito Penal Econômico da OAB/SP.

Música no Palácio abre a temporada 2019 com tributo a Elis Regina neste domingo (17)

A cantora e compositora Sheyla Costa, acompanhada pela Orquestra Matéria Prima, apresenta “Na pele de Elis”, tributo que reúne os grandes clássicos de Elis Regina, neste domingo (17), às 10h, no salão de entrada do Palácio do Campo das Princesas. A iniciativa, chamada Música no Palácio, é promovida pelo Conservatório Pernambucano de Música mensalmente. Este é espetáculo que abre a temporada 2019 do projeto.

Recifense e com 23 anos de carreira, Sheyla criou o projeto para homenagear a sua maior referência musical, colocando nas canções também a sua personalidade. O público poderá ouvir os sucessos de Elis como “Fascinação”, “Romaria”, “Como os nossos pais”, “Cais”, entre outros. A voz de Sheyla transpassa sua expressividade, envolvendo o público, que se emociona e canta junto.

A intérprete iniciou sua carreira internacional e 1997, apresentando o seu trabalho pela França e ao redor do mundo. Em 2008, ela produziu o seu primeiro EP máxi, com cinco faixas, e o segundo com seis músicas no estilo jazz-funk. A cantora conta com a experiência de mais de mil shows feitos por todo mundo, a exemplo da África, Líbano, Nepal e Caribe.

“Elis Regina é minha maior referência de interpretação e como mulher pois além de defender os direitos femininos ela também levava muito a sério a situação dos artistas na sua época e defendia a classe com muita elegância. Já apresentei esse show no JGE, Manhattan Café, no réveillon do Serrambi Resort e agora unindo-me à orquestra Matéria Prima, que considero a melhor da cidade, tenho a honra de cantar no Palácio das Princesas. O repertório foi escolhido a dedo, relembrando os grandes clássicos que mais marcaram na voz de Elis. Espero estar à altura de tamanho desafio”, destacou Sheyla.

A Orquestra Matéria Prima é composta por 11 integrantes representativos da cena musical do Recife, em sua maioria de professores de música. O conjunto surgiu com o desejo de apresentar a jovens estudantes e amantes do gênero um repertório agradável, exigente e tipicamente brasileiro, por meio da junção do erudito e do popular.

Além da experiência em sala de aula, os músicos possuem a bagagem de ter trabalhado em shows e gravações com artistas renomados, como Antônio Nóbrega, Antulio Madureira, Paulo Diniz, Biafra, Gonzaga Leal, Getúlio Cavalcanti, Dalva Torres, dentre outros.

O PROJETO

O Música no Palácio foi criado em 2015, em comemoração aos 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música. A ideia era realizar pequenas apresentações musicais, um domingo por mês, no hall de entrada do Palácio do Campo das Princesas, e em seguida, as pessoas teriam a oportunidade de aproveitar a visita guiada para conhecer a bela arquitetura da sede do Governo do Estado. “Passados mais de quatro anos do início do projeto, podemos afirmar com segurança, que ele já faz parte do calendário de eventos da cidade. A população ganhou um novo espaço musical, onde é possível apreciar a boa música. Ficamos muito felizes por proporcionar ao público que nos prestigia, música de qualidade, nos mais diversos estilos, seja erudita, popular, vocal ou instrumental, e o que é melhor, música feita por pernambucanos”, comemora a gerente geral do CPM, Roseane Hazin.

SERVIÇO

PROJETO MÚSICA NO PALÁCIO – Domingo, 17 de março, às 10h, no salão de entrada do Palácio do Campo das Princesas (Praça da República, S/N – Santo Antônio). Entrada gratuita.

Dia de São José representa esperança para agricultores

Os agricultores do Nordeste cumprem um ritual a cada Dia de São José, homenageado pela Igreja Católica na próxima terça-feira (19). Eles amanhecem o dia de olhos atentos para o alto, na espera de ver a chuva cair do céu para molhar a terra seca. O homem do campo deposita na fé que tem no santo a esperança de um ano de bom inverno e boa colheita. Na zona rural de Caruaru, este ano as orações devem ser mais fervorosas, diante da pouca precipitação pluviométrica registrada até agora, bem abaixo da média histórica.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), em janeiro deste ano choveu no município 10,5 milímetros; fevereiro, 29,2mm; março, 8,5mm (até o último dia 12), representando um acúmulo de 48,2mm. Os números ficam a desejar quando comparados com a médica histórica para o período, que é de 47 (janeiro), 60,6 (fevereiro) e 90 (março), representando um total de 198,1mm. Segundo o engenheiro agrônomo do Ipa, Fábio César, até agora as chuvas estão sendo poucas e irregulares. “Na realidade, desde 2012, quando enfrentamos a maior seca dos últimos 50 anos, que as precipitações não retomaram mais a normalidade e isso vem acumulando grandes prejuízos para os agricultores”, explicou o especialista.

Fábio César lembrou que o ano de 2013 foi bom para a agricultura porque as chuvas foram fracas, mas constantes e bem distribuídas. Porém, não foram suficientes para aumentar o nível de água nos reservatórios, como barragens e açudes. Em 2017, embora o período chuvoso tenha iniciado tardiamente, no mês de maio, as precipitações foram satisfatórias e regulares resultando em uma boa colheita. Já no ano passado as chuvas começaram em janeiro animando os agricultores a plantarem mais cedo. Mas pararam de cair e a perda com a lavoura chegou a 80%.

O agrônomo acompanhou a reportagem do Jornal VANGUARDA até o 4º Distrito para constatar o que dizem os números. A primeira comunidade visitada foi Lagoa de Pedra, onde mora o agricultor Zenon Tibúrcio, de 84 anos, e a mulher, Severina Cecília da Silva (dona Vivi), 85. Ele passou a infância e a adolescência trabalhando com os pais no campo. Na juventude, foi morar no Recife em casa de parentes e por lá residiu por 14 anos, tempo que se dedicou às atividades de uma farmácia. Nas visitas à casa dos pais, começou o namoro com dona Vivi. O amor foi mais forte e seu Zenon voltou para a terra natal, trocando o balcão da farmácia pelo cabo da enxada.

Foram anos de muito trabalho e de retorno financeiro. Foi com o trabalho no campo e a ajuda de dona Vivi que ele criou quatro filhos, as gêmeas Maria Clarisse e Maria Cleonice, Maria Zilma e Zenilson Tibúrcio, padre bastante conhecido na região e atualmente pároco da Matiz de Nossa Senhora das Dores, em Caruaru. A família cresceu e vieram cinco netos e 11 bisnetos.

Seu Zenon é um homem sábio, principalmente quando o assunto é a natureza, pela qual ele tem muito respeito. A prova disso é que o terreno por trás da casa, ele providenciou arar e agora a demora para plantar as sementes de milho é a chegada da chuva. “O que choveu por aqui foi muito pouco. Não deu para molhar a terra suficiente para o plantio. É preciso saber a hora certa, respeitar a vontade de Deus porque é ele quem dá o sinal”, disse, cheio de esperança.

Dona Vivi não trabalha mais devido à limitação na visão ocasionada pelo glaucoma. Mas nada impede que ela dê seu palpite nas atividades da roça. Inclusive, ela é quem mais reza para a chuva cair. Para isso, ganhou do filho padre um presente especial, uma gruta construída dentro de casa, onde são expostas as imagens de santos. “Com tantas mudanças que vemos no mundo, a nossa fé é crescente, em especial a São José, que nos protege e nos garante a chuva”, comentou a devota, que mora a poucos metros da capela de São José, construída pelo saudoso Frei Tito para homenagear o padroeiro da comunidade.

Dona Vivi tem razão, as coisas estão mesmo mudadas. A começar pelo espaço onde eles criavam gado, que hoje está completamente vazio diante da falta de chuva e de tempos difíceis. Outro problema foi a violência, antes comum apenas da área urbana, passou a fazer parte dos moradores da localidade. “Somente eu já sobrevivi a oito assaltos e estou firme e forte porque aqui é o meu lugar”, enfatizou seu Zenon, que é bastante respeitado e é sempre solicitado para vacinar o gado nos currais da comunidade.

Situação semelhante pode ser vista em Serrote dos Bois, na propriedade de Maria Graciete Tavares da Silva, 57. Uma mulher determinada e sempre disposta a enfrentar as inúmeras tarefas do campo. Ela não só preparou a terra para o plantio na hora certa de milho e feijão, mas se antecipou e já plantou macaxeira. Também planeja plantar jerimum e feijão e corda. “Como diz o ditado: a esperança é a última que morre. Confio em Deus e em São José que o tempo vai virar e coisas boas virão com as chuvas”, frisou, confiante.

A agricultora mora com o marido João Tavares da Silva, 60. Aposentado, ele foi acometido há 12 anos de uma profunda depressão e raramente vai no roçado. O dinheiro da aposentadoria dele, mais da metade é comprometida com a compra de medicamentos. Para ajudar no sustento da casa, a agricultora cria porco, galinha e guiné e conseguiu uma freguesia que compra os ovos. “Essa é a vida do nordestino, trabalho e muita esperança”, finalizou.

Quanto ao programa de distribuição de sementes do Governo do Estado, ele começa quando as chuvas se regularizarem. Para Caruaru serão liberados uma tonelada de sorgo forrageiro e seis toneladas de milho, sendo que cada agricultor terá direito a receber 10kg.

Homenagem a São José

Vinte e três cidades de Pernambuco têm São José como padroeiro, santo cuja festa é celebrada a cada 19 de março. Para os católicos, a data deve ser de oração e sempre de agradecimento. Por isso, o dia é de expectativa para muitos agricultores.

O santo é padroeiro no Sertão do Estado das cidades de Bodocó, Custódia, Dormentes, Ingazeira, São José do Belmonte e São José do Egito. No Agreste, Angelim, Bezerros, Brejo da Madre de Deus, Capoeiras, Feira Nova, Frei Miguelinho, Surubim, Venturosa e Vertentes. Na Zona da Mata, de Água Preta, Amaraji, Chã Grande, Joaquim Nabuco, Rio Formoso, São José da Coroa Grande e Carpina. No Grande Recife, Abreu e Lima.

Já em Caruaru, a paróquia que leva o seu nome está localizada no Bairro Petrópolis. Sob o comando do padre Alexsandro Jorge, também administrador paroquial, as comemorações a São José tiveram início na última sexta (15) desenvolvendo o tema “Com confiança, amor e fé, ide a José”. A programação conta com missas, quermesses a apresentações culturais. Todas as noites são realizadas novenas em honra a São José, sempre às 19h.

O encerramento será no dia 24 de março, quando é realizada a tradicional procissão pelas ruas do Bairro Petrópolis e a missa solene. Diversos padres da Diocese de Caruaru foram convidados para presidirem as celebrações. O bispo diocesano, dom Bernardino Marchió, participa da festa no sábado (23).

Programação da Festa de São José

Sábado (16)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Fábio Farias (Recife)
Animação: Coral Aparecida
21h: Quermesse e show com Werney Lima e Banda

Domingo (17)
7h: Missa presidida pelo padre Alexsandro Jorge
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Rivaldo Régis (Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Toritama)
Animação: Coral Terço dos Homens
21h: Quermesse e show com Forró D+

Segunda (18)
12h: Missa da Graça
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Helder Tôrres (Santa Cruz do Capibaribe)
Animação: Coral Vida Nova
21h: Quermesse e show com Marlene do Forró

Terça (19)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Zenilson Tiburcio (Catedral)
Animação: Coral São José
21h: Quermesse e show com Barthô e Banda

Quarta (20)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Leonardo Bezerra (Paróquia Santa Amaro – Taquaritinga do Norte)
Animação: Coral Graça Divina
21h: Quermesse e show com a Banda Entre Tons

Quinta (21)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Renan Silva (Paróquia Santa Terezinha e seus Pais – Caruaru)
Animação: Coral GDAC
21h: Quermesse e show com a Banda Os Boêmios

Sexta (22)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida pelo padre Jerffeson Adelino (Paróquia Nossa Senhora do Monte Carmelo – Salgado)
Animação: Coral Regina Caeli
21h: Quermesse e show com Edjailson da Caru Forró

Sábado (23)
19h: Novena em honra a São José
19h30: Missa presidida por dom Dino (bispo diocesano)
Animação: Coral São Tarcísio
21h: Quermesse e show com Afinasamba

Domingo (24)
7h: Missa solene presidida pelo padre Alexsandro Jorge
12h: Fogos e repique do sino
18h: Procissão com a imagem do padroeiro
19h: Missa de encerramento presidida pelo padre Erandi Expedito (Seminário Interdiocesano Nossa Senhora das Dores)
Animação: Coral São José
21h: Quermesse e show com Larissa & Laura

Fonte: Jornal Vanguarda

Vereadores comentam Reforma da Previdência

A tão temida e esperada Reforma da Previdência chegou à Câmara dos Deputados e a expectativa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é que ela seja aprovada ainda no primeiro semestre deste ano, nas duas casas: Câmara dos Deputados e Senado. Na visão do presidente, o texto passará com ‘mais facilidade’ no Senado, pois, segundo ele, muitos senadores são ‘ex-governadores’ e sabem da importância do tema para sustentação da própria previdência e do país.

A equipe de reportagem foi à Câmara de Vereadores de Caruaru ouvir alguns edis e a maioria se mostrou favorável à reforma, desde que os direitos adquiridos sejam mantidos. “Acho que a Reforma da Previdência é inevitável. Agora os deputados têm que pensar nas pessoas que estão perto de se aposentar. Essas não podem perder seus direitos ou ter que trabalhar por muitos anos. O homem do campo também precisa de um olhar diferenciado, um olhar humano”, disse Heleno Oscar (PV).

Para o presidente da Câmara, Lula Torres (PSDB), a Reforma da Previdência deve existir, pois a sociedade vai evoluindo, vivendo mais e as leis e normas não podem ser estáticas. “Sempre têm que ser modificadas para o bem comum (às leis). A reforma deve ser feita sempre olhando as classes mais carentes: o nordestino, o homem do campo, trabalhos insalubres etc. Se não tiver essa visão, é ruim para todos”, pontuou.

Ele disse ainda que é preciso analisar também as aposentadorias de políticos, militares e no Judiciário. “Não podem penalizar quem ganha salário mínimo. Como pagar plano de saúde e remédios se as aposentadorias não derem essa segurança? Minha preocupação são os menos favorecidos. Não vejo isso (sensibilidade) nessa equipe econômica, só visam números e menos as pessoas”, concluiu.

O vereador Marcelo Gomes (PSB) é a favor da reforma, mas contra algumas questões que foram apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro. “Temos que rever a idade mínima. Os brasileiros vivem mais devido à qualidade de vida e isso está comprovado em estudos e pesquisas. Mas a reforma não é só na idade mínima, outros temas têm que ser abordados com muita seriedade”, disse o socialista.

Gomes se mostrou contra a retirada do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que ajuda pessoas que não têm condição de sobreviver por conta própria. “Eles (o governo) não podem mexer no BPC e também não podem dar o mesmo tratamento a quem vive e trabalha na zona rural. Sou a favor da redução no valor de aposentadorias para políticos e em cargos como o Poder Judiciário, mas acho que devem manter também os direitos já adquiridos”, avaliou Marcelo Gomes, que atua também como advogado em causas cíveis.

O líder do governo, Bruno Lambreta (PDT), disse que acompanha o posicionamento do partido dele, que é contra o texto do governo. “Tem temas que precisam ser melhor debatidos e o trabalhador não pode perder seus direitos. Estou com o PDT e sua posição em nível nacional. Os direitos adquiridos não podem ser mexidos e a ideia da legenda tem sido de derrotar esse texto que prejudica o trabalhador brasileiro”, afirmou.

Para Fagner Fernandes (Avante), a reforma é necessária, mas precisa “garantir direitos adquiridos e olhar de uma forma diferente para o homem do campo”. “O trabalhador da zona rural que passa a vida inteira numa condição de vida diferenciada merece mais respeito. Essa reforma tem que ser bem discutida e não pode ser votada a toque de caixa, de forma rápida, só para dar satisfação ao mercado financeiro. Não podemos errar e prejudicar os menos favorecidos”, disparou.

Líder da oposição, Daniel Finizola (PT) tem um discurso forte contra à reforma apresentada pela equipe de Jair Bolsonaro. “A reforma apresentada pelo governo Bolsonaro é nefasta para categorias como professores, agricultores e mulheres. A atual reforma estabelece 40 anos de contribuição. Não leva em consideração as desigualdades regionais do país. Fica evidente o interesse das grandes corporações financeiras nessa reforma, que podem ser as grandes beneficiadas com o novo sistema”, disse, enfático.

Principais pontos da reforma apresentados pelo governo

Idade mínima – O texto propõe idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com contribuição mínima de 20 anos. Atualmente, a aposentadoria por idade é 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens, com contribuição mínima de 15 anos. O presidente sinalizou que pode reduzir as mulheres para 60 anos. A idade mínima para a aposentadoria poderá subir em 2024 e, depois disso, a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida dos brasileiros.

Contribuição – Os trabalhadores da iniciativa pública e privada passarão a pagar alíquotas progressivas para contribuir com a Previdência. E quem ganha mais contribuirá mais. As alíquotas deixarão de incidir sobre o salário inteiro e incidirão sobre faixas de renda, num modelo semelhante ao adotado na cobrança do Imposto de Renda. Pela nova proposta, quem ganha um salário mínimo (R$ 998) contribuirá com 7,5% para a Previdência. Acima disso, contribui com 7,5% sobre R$ 998, com 9% sobre o que estiver entre R$ 998,01 e R$ 2 mil, com 12% sobre a renda entre R$ 2.000,01 a R$ 3 mil e com 14% sobre a renda entre R$ 3.000,01 e R$ 5.839,45 (teto do INSS). Dessa forma, um trabalhador que receber o teto do INSS contribuirá com alíquota efetiva (final) de 11,68%.

Regras de transição – O tempo de transição do atual sistema de Previdência para o novo será de 12 anos. A regra para a aposentadoria prevê três opções:

1) A soma do tempo de contribuição com a idade passa a ser a regra de acesso; o tempo de contribuição é 35 anos para homens e 30 para mulheres. Em 2019, essa soma terá que ser 96 pontos para homens e 86 anos para mulheres. A cada ano, será necessário mais um ponto nessa soma, chegando a 105 pontos para homens e 95 para mulheres, em 2028. A partir deste ano, a soma de pontos para os homens é mantida em 105. No caso das mulheres, a soma sobe um ponto até atingir o máximo, que é 100, em 2033.

2) A outra opção é a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres), desde que tenham a idade mínima de 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres), em 2019. A idade mínima vai subindo seis meses a cada ano. Assim, em 2031 a idade mínima será 65 anos para homens e 62 para mulheres. Os professores terão redução de cinco anos na idade.

3) Quem está a dois anos de cumprir o tempo de contribuição para a aposentadoria – 30 anos, no caso das mulheres, e 35 anos, no de homens – poderá optar pela aposentadoria sem idade mínima, aplicando o fator previdenciário, após cumprir o pedágio de 50% sobre o tempo restante. Por exemplo, uma mulher com 29 anos de contribuição poderá se aposentar pelo fator previdenciário se contribuir mais um ano e meio.

Aposentadoria rural – Também houve mudança na aposentadoria rural: 60 anos tanto para homens quanto para mulheres, com contribuição de 20 anos. A regra atual é 55 anos para mulheres e 60 anos para os homens, com tempo mínimo de atividade rural de 15 anos. No caso da contribuição sobre a comercialização, a alíquota permanece em 1,7% e é necessária a contribuição mínima de R$ 600 por ano para o pequeno produtor e sua família. Para se aposentar, nessa categoria, serão necessários 20 anos de contribuição.

Aposentadoria por incapacidade – Rebatizada de aposentadoria por incapacidade permanente, a aposentadoria por invalidez obedecerá a novos cálculos. Pelo texto, somente receberão 100% da média dos salários de contribuição os beneficiários cuja incapacidade estiver relacionada ao exercício profissional.

Aposentadoria para parlamentar – Os futuros parlamentares (nos níveis federal, estadual e municipal) passarão para o INSS, caso a Reforma da Previdência seja aprovada. Haverá uma regra de transição para os parlamentares atuais. Pela proposta, os futuros parlamentares poderão se aposentar com idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com teto de R$ 5.839,45. Atualmente, os deputados federais e senadores aposentam-se com 60 anos de idade mínima (homens e mulheres) e 35 anos de contribuição. Eles recebem 1/35 do salário para cada ano como parlamentar, sem limitação de teto.

Fonte: Jornal Vanguarda