Porto Digital realiza semana de empreendedorismo feminino em Caruaru

De 25 a 29 de março, o Armazém da Criatividade – unidade avançada do Porto Digital – realiza a Semana das MINAs, uma série de eventos que busca promover debates e capacitações. A programação possui atividades pagas e gratuitas nas áreas da Economia Criativa e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com todas as atividades ministradas por mulheres. As inscrições estão disponíveis em http://linktr.ee/armazemdacriatividade.

As MINAs (Mulheres em Inovação, Negócios e Artes) é um programa de equidade de gênero lançado pelo Porto Digital desde 2018, e tem desenvolvido várias ações buscando diminuir a desigualdade de gênero nas áreas de TIC e Economia Criativa realizadas no Parque. O programa chega em Caruaru com sua primeira ação, a Semana das MINAs, e o mesmo objetivo: quebrar barreiras e levar conhecimento de mulheres para as mulheres.

Confira a programação completa:

Segunda, 25 de março de 2019
18h – 20h30 – Exibição de DOC + Roda de Conversa | DOC – Porque os homens ganham mais do que as mulheres?

Terça, 26 de março de 2019
13h – 17h – Oficina: Redes Sociais – Agnes Pires
17h – 18h – Exibição de Curtas Universitários
18h – 20h – Roda de Conversas | Consumo de Ativismo Feminista

Quarta, 27 de março de 2019
09h30 – 12h – Oficina de Customização – Line Ateliê Criativo
10h – 12h – Oficina Light Painting – Caroll Cabral Fotografia
13h30 – 16h30 – Oficina de Bordado Livre – Line Ateliê Criativo
14h – 17h – Oficina de Fotografia em estúdio – Caroll Cabral Fotografia
15h – 17h – Oficina de Encadernação – Infinito Criativo
18h – 20h – Mesa Redonda | Mulheres na Economia Criativa

Quinta, 28 de março de 2019
14h – 17h – Oficina Liderança Feminina – Cátia Maciel – ERG Consultoria
18h – 21h – Exibição de DOC + Roda de Conversa | DOC – Feministas, o que estavam pensando?

Sexta, 29 de março de 2019
08h – 12h – Mesa Redonda | O desafio de ser mulher nas áreas de STEM
14h – 17h – Oficina IntentaLab | Paper Craft + Sublimação
14h – 17h -– Oficina de Programação com App Inventor

Serviço
Semana das MINAs
Quando: 25 a 29 de março
Onde: Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru ao lado das Lojas Americanas
Inscrições para oficinas: http://linktr.ee/armazemdacriatividade

Escolas públicas de Pernambuco podem concorrer a R$ 30 mil

São mais de 12 milhões de brasileiros analfabetos. Metade dos adultos entre 25 e 64 anos não concluiu o Ensino Médio. Cerca de dois milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos não frequentam as escolas. Diante dessa triste realidade nacional, o Instituto MRV, em parceria com a Fundação Pitágoras, realizará o Educar para Transformar – 6ª Chamada Pública. Com a temática ‘Uma escola aberta para novas ideias é uma escola aberta para o futuro’, esta edição do programa tem como foco as escolas municipais e estaduais da rede pública de ensino fundamental e/ou médio. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 5 de abril por meio do site https://www.institutomrv.com.br/pt/.

“Diferente das outras edições em que acompanhamos projetos voltados para a educação de jovens e crianças desenvolvidos por organizações não governamentais e pessoas físicas, na 6ª edição pretendemos apoiar 10 projetos de escolas municipais e estaduais. Nossa parceria inédita com a Fundação Pitágoras busca por soluções criativas e inovadoras em educação favorecendo o empoderamento das relações humanas, contribuindo para o convívio social e o desenvolvimento do senso de comunidade, para a formação de uma sociedade igualitária e comprometida”, explica Raphael Lafetá, diretor do Instituto MRV.

As escolas interessadas em participar do programa devem propor ações que visam atrair e reter os alunos, ampliando suas visões sobre os benefícios da educação e as diversas possiblidades de futuro que se pode alcançar. Além disso, elas devem atuar em cidades onde o Instituto e a Fundação tem atuação. Esses municípios estão nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A lista completa de cidades está no edital do Educar para Transformar.

A avaliação dos projetos acontecerá de 8 de abril a 6 de maio e será realizada por uma comissão que levará em conta critérios como adequação com o foco do programa, engajamento e motivação do corpo escolar e potencial de redução da evasão escolar. As iniciativas selecionadas serão disponibilizadas para votação popular a partir do dia 13 de maio. Os 10 projetos mais votados pelo público serão apresentados no dia 28 de maio e cada um deles receberá um aporte de R$ 30 mil para ser revertido em materiais ou serviços. A partir de junho os projetos vencedores serão acompanhados e receberão o apoio do Instituto MRV e da Fundação Pitágoras para a troca de conhecimento e a verificação do desenvolvimento do projeto.

Sobre o Instituto MRV

Fundado em 2014 pela MRV Engenharia, o Instituto MRV é uma organização sem fins lucrativos, voltada para promoção da transformação social do país por meio da educação. Somente em 2018, foram investidos mais de R$ 6 milhões em projetos como Educar para Transformar – Chamada Pública de Projetos, MRV Voluntários e Seu filho, Nosso futuro; além de apoio a importantes instituições como a Cidade dos Meninos, Querubins e Miguilim. Saiba mais em www.institutomrv.com.br.

Sobre Fundação Pitágoras

A Fundação Pitágoras é o braço social do Grupo Kroton e implementa há mais de três décadas programas de responsabilidade social transformadores, com foco primordial na melhoria da qualidade das escolas públicas de educação básica, por todo o Brasil. São milhares de escolas e mais de 2 milhões de alunos beneficiados nas últimas décadas. Nos últimos anos, a Fundação Pitágoras ampliou seu escopo de atuação abrangendo programas para desenvolvimento da Primeira Infância, resgate de Jovens Vulneráveis (evadidos das escolas públicas) e projetos para o Sistema Penitenciário, por entender que essas questões sociais se integram de forma indissociável. Trabalhamos de forma incansável para elevar ao máximo o potencial das pessoas mais vulneráveis, em todas as fases de sua vida, por meio da educação.

Estudantes de Caruaru recebem óculos gratuitamente

No próximo sábado (23), a partir das 14h, os estudantes das escolas municipais Tereza Neuma, José Clemente Souza, Maria Bezerra Torres, Cesarina e ETI Álvaro Lins serão beneficiados pelo programa Aprender com Saúde com a entrega, gratuita, de óculos com lentes corretivas. O ato é a última etapa da ação que teve triagem e exames de vista, na própria unidade escolar.

A solenidade será em Maria José Recepções 1 e contará com a presença de 400 estudantes, da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra; do vice-prefeito, Rodrigo Pinheiro; do secretário de Saúde, Francisco Santos; da secretária de Educação, Marta Medeiros; entre outras autoridades.

O Aprender com Saúde é uma parceria entre as secretarias de Saúde e Educação que visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população escolar caruaruense em caráter de corresponsabilidade.

“O Aprender com Saúde tem grande alcance social e produz resultados importantes, pois quando se tem dificuldade de visão provoca-se dispersão e dificuldade no aprendizado”, explicou a coordenadora do programa, Michelly Pereira.

Em 2018 o programa atingiu 100% dos estudantes com 12 ações de prevenção e promoção a saúde. Na ação de Saúde Ocular foram examinados 5.682 estudantes e entregue 433 óculos. A programação 2019/2020 deve beneficiar 124 escolas municipais e uma média de 34.800 estudantes.

Programação:

14h Acolhida com Apresentações Culturais dos Estudantes da Rede Municipal

14h30 Apresentação de Esquete com Arte Educadores

14h40 Formação da Mesa

15h30 Entrega de óculos pela Prefeita

15h40 Entrega dos óculos pelas Equipes da SMS e Gestoras das Escolas

17h Encerramento

Serviço:

Entrega dos óculos gratuitos aos estudantes do município

Data: 23.03.19 (sábado)

Horário: 14h

Local: Maria José 1 (Av. Margarida Peixoto Vieira, 196 – Indianópolis)

Artigo – A água é um negócio ou um direito?

*Por Marcus Nakagawa

Temos muitas razões para lembrar da importância do Dia Mundial da Água, instituído pela ONU em 22 de março de 1992. Algumas delas, como a quantidade de água potável no planeta ou a porcentagem de água do corpo do ser humano, são dados que acabamos aprendendo na escola, porém, muitas vezes esquecemos ou não ligamos. Mas quando falta água ou quando é demasiado o montante, vide as enchentes desta época no sudeste do país, vira tema de jornais, noticiários e redes sociais. E o mais interessante é que, rapidamente, todos viram especialistas sobre o tema e defendem ou atacam.

Um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, estabelecido em 2015, como um “sonho” comum dos seres humanos deste planeta, é o ODS número 6, que é sobre “Água Potável e Saneamento”. Neste ODS 6 (https://nacoesunidas.org/pos2015/ods6) o objetivo é assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos. E quebra em mais metas, como até 2030 alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos. E tem uma meta muito instigante, que é apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais para melhorar a gestão da água e saneamento. São seis metas neste objetivo e dois subtópicos.

Porém, com toda esta clareza, muitos especialistas na área hídrica batalhando para mostrar a importância deste bem essencial aos seres humanos, congressos, discussões, por que ainda, segundo a página da ONU (https://nacoesunidas.org/acao/agua/), milhões de toneladas de esgoto tratado inadequadamente e resíduos agrícolas e industriais são despejados nas águas de todo o mundo?

Grandes empresas acabam não gerenciando os seus riscos ambientais e poluindo rios e mares com os seus produtos ou subprodutos do seu processo produtivo como vemos no Brasil e no mundo. Dois terços da população mundial em 2017 vivem em áreas que passam pela escassez de água pelo menos um mês por ano. Relatórios sobre estes dados são feitos anualmente como o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (World Water Development Report – WWDR) (http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/natural-sciences/environment/wwdr/). Então, o problema não é a falta de pesquisas, dados ou alertas de especialistas e estudiosos.

Temos inclusive uma lei no Brasil, segundo a página do Ministério do Meio Ambiente (MMA) (http://www.mma.gov.br/agua.html), desde janeiro de 1997, conhecida como Lei das Águas que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Ela coloca que a água é considerada um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Esta gestão da água deve proporcionar os seus vários usos de forma descentralizada e participativa. E tem que contar com a participação do Poder Público, dos usuários e da comunidade. E se tiver uma situação de escassez o uso prioritário é para o consumo humano e para a dessedentação de animais. E o segundo artigo da Lei é mais bacana: “Assegurar a disponibilidade de água de qualidade às gerações presentes e futuras, promover uma utilização racional e integrada dos recursos hídricos e a prevenção e defesa contra eventos hidrológicos (chuvas, secas e enchentes), sejam eles naturais, sejam decorrentes do mau uso dos recursos naturais”.

Pois é, estamos assegurados, mas para que isso aconteça temos que estar cientes e cobrar dos governantes, ou seja, educar as pessoas para este conhecimento. Um conhecimento essencial para a nossa sobrevivência, lembrando mais uma vez que a água é uma das bases da nossa vida.

As empresas sabem disso muito bem, principalmente, para que seus negócios continuem, tenham perenidade e se sustentem. As empresas de bebidas alcóolicas e não alcóolicas, por exemplo, dependem da água como o seu insumo principal. A agricultura e a pecuária dependem deste recurso para trabalhar e produzir. A mineração, as montadoras, os megacomputadores dos bancos e muitas outras empresas dependem da energia que vem da água das hidrelétricas, nossa maior matriz. Ou seja, a água é essencial na nossa cadeia produtiva e no PIB do país. Tenho um grande amigo professor que sempre dizia que, na verdade, não exportamos grãos, cana, carne, minério de ferro ou qualquer outro insumo para os outros países. Na verdade, exportamos água em forma de carne, grãos, minério de ferro, etc. Os nossos principais negócios dependem diretamente ou indiretamente da água.

A água é um dos pilares da economia brasileira e só continuaremos tendo esta abundância se cuidarmos das nossas fontes, não poluirmos e tudo o que geralmente se aprende na escola (de novo). Mas precisamos sair do conceito e das leis escritas e passarmos para a ação, cobrança e fiscalização. E isso é trabalho do governo, da sociedade e das empresas. Se não fizermos isso urgente não conseguiremos “assegurar a disponibilidade de água de qualidade às gerações presentes e futuras”.

Comemore, estude, engaje mais pessoas e ajude a garantir o nosso futuro!

*Marcus Nakagawa é professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo e Marketing para Ambientes Disruptivos. www.marcusnakagawa.com, www.blogmarcusnakagawa.com

Case/Cenip Arcoverde promove série de oficinas durante a semana

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), vem investindo em oficinas de profissionalização, arte e cultura para os jovens atendidos. Ao longo de toda esta semana, adolescentes do Case/Cenip Arcoverde, no Sertão do Estado, estão participando de atividades que envolvem jardinagem, percussão, teatro, artesanato e dança. As oficinas acontecem em horário integral, viabilizando que os socioeducandos participem de mais de uma ação. A unidade atende jovens em internação provisória e em cumprimento de medida socioeducativa de internação.

Toda a programação foi pensada pela equipe técnica do Case/Cenip, com oficineiros da unidade e com uma pedagoga que atua no anexo da escola estadual que funciona no local. Um dos destaques é a oficina de jardinagem. Além de se apropriarem da teoria, os jovens estão vivenciando e aplicando técnicas de preparação do solo, modo ideal de plantio e cuidados com o meio ambiente.

Outras atividades inseridas na programação são as do Grupo de Orientação sobre Drogas (GOD), existente em todas as unidades da fundação e que promove atendimentos específicos, de profissionais técnicos, aos adolescentes. A semana ainda contará com a formação de uma turma de iniciação musical, prevista para esta quarta-feira (20), além da inserção de socioeducandos em uma sessão de cinema e em atividades esportivas e de lazer ofertadas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) em Arcoverde.

Para a coordenadora geral do Case/Cenip Arcoverde, Paula Cibele, inserir os socioeducandos em atividades que promovam o conhecimento diversificado é uma das ferramentas que ajudam no processo de reinserção social, além de dinamizar a oferta de ações pedagógicas dentro da unidade da Funase. “As ações estão proporcionando conhecimento e uma melhor interação entre os adolescentes. É algo que tem como principal resultado o fomento à cultura de paz no espaço socioeducativo”, afirma.

Imagem: Divulgação/Funase

Como ensinar seu filho a ser tolerante

A tolerância é um conceito que pode ser difícil de explicar a uma criança, mas é tão importante de ser desenvolvido quanto outras habilidades como o respeito e a empatia, por exemplo. Tolerar significa reconhecer o espaço do outro, aceitando o convívio em grupo e compreendendo opiniões contrárias às suas.

Na prática, as crianças podem entender sobre o conceito por meio da explicação e do exemplo dos pais. “É importante conversar com os filhos sobre esse assunto, explicando que a tolerância é baseada na compreensão do outro e, mesmo que discorde de sua opinião, podemos continuar gostando da pessoa”, afirma a orientadora pedagógica do Colégio Marista Frei Rogério, Josiane Olivo Arruda.

A conscientização sobre a importância de se conviver em harmonia, respeitando opiniões e características diferentes, deve fazer parte da educação. Com esse aprendizado, a tendência é que as crianças pratiquem a tolerância com o próximo de maneira natural.

Neste sentido, quem participa do dia a dia da criança acaba sendo referência de comportamentos. Por isso, o primeiro passo para trabalhar o respeito ao próximo é por meio do exemplo. Josiane ressalta que a tolerância é uma competência que os pais exercitam e passam para os filhos por meio de atitudes e exemplos práticos. Os filhos tendem a reproduzir a forma como a mãe e o pai agem diante de alguma circunstância.

Por isso, é fundamental evitar excluir do convívio das crianças as pessoas com opiniões diferentes. Ao contrário, é interessante que os pais incentivem os filhos a nutrirem curiosidade pelo outro, pelo que lhe é diferente. Confira algumas dicas de como as crianças podem lidar com as diferenças:

1 – Dê o exemplo. Mostre que você sabe lidar com opiniões diferentes das suas, com maturidade e respeito.

2 – Ensine empatia. É fundamental ajudar as crianças a se colocarem no lugar do outro e a entenderem que há pensamentos distintos.

3 – Lembre-se de situações de tolerância. Conte aos seus filhos sobre algum momento em que lidou com o diferente de forma tranquila e natural.

4 – Faça reflexão. Proporcione a chance de as crianças refletirem sobre a razão de tratar todos com respeito, independentemente de suas concepções.

Praticar o autoconhecimento aprimora capacidades gerenciais

O empreendedorismo tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, mas a capacitação e a especialização de quem atua nesse segmento ainda precisa de melhorias. E uma das formas de trabalhar esses pontos é por meio do autoconhecimento. “É necessário identificar os nossos pontos fortes e as limitações e também dos nossos negócios, para conseguirmos mudar comportamentos e explorarmos ao máximo todos os nossos potenciais, com a intuito de sermos mais assertivos e obtermos bons rendimentos”, explica o empreendedor Flávio Vinte, que atua como palestrante, estimulando o empreendedorismo em jovens que sonham abrir o próprio negócio.

Listado pela Forbes como um dos jovens abaixo dos 30 anos mais influentes do País, Flávio, que é fundador da Vivaçúcar, trading de açúcar cristal que fatura mais de R$ 30 milhões por ano, destaca a importância e o papel do empreendedor nos negócios, sobretudo quanto ao entendimento sobre o ramo de atuação. “Peter Drucker diz em seu livro Managing Oneself que é preciso muito mais energia e trabalho para ir da incompetência para a mediocridade, do que sair de um patamar em que é considerado bom para a excelência. E é nesse ponto que sigo minha filosofia empreendedora, é necessário se autoconhecer, para poder explorar aquilo que somos bons”, explica.

Um erro apontado por Flávio é a confusão na hora de estabelecer as prioridades, “Muitas pessoas querem alcançar objetivos antes de saber se estão dentro do seu perfil. Não é possível, por exemplo, ter ordem e progresso ao mesmo tempo. Primeiro precisamos da ordem, aprender quem somos, o que podemos alcançar e onde queremos chegar. Para depois progredir para o objetivo”, diz.

Segundo ele, o autoconhecimento além de beneficiar os projetos, auxilia na sensibilidade e na percepção das pessoas ao seu redor. Essa qualidade adquirida proporciona o aperfeiçoamento das equipes, possibilitando que cada indivíduo mostre o melhor de si. Tornando a prática essencial para líderes e gerentes que adquirem capacidades gerenciais, como: mais compreensão de si e do outro, entendimento dos impactos de suas ações sobre pessoas e equipe, aumento efetivo da produtividade na gestão de pessoas e desenvolvimento de habilidades para lidar com o poder de influência sobre os pares e superiores.

“Em minhas palestras sempre reforço que é indispensável buscar o autoconhecimento. Algumas práticas como se perguntar sobre o que gosta, o que lhe faz bem, quais são os desejos e objetivos e o que é preciso para melhorar norteiam essa discussão. E a partir daí se constrói uma base para poder explorar habilidades e trabalhá-las”, explica.

Flávio acrescenta que com essas informações em mãos, o empreendedor consegue levar esse conhecimento para o seu negócio e consequentemente contribuir para ele.

Congresso de educação católica debate ensino humanizado pregado pelo Papa Francisco

“Somente mudando a educação é possível mudar o mundo”. Esse e outros ensinamentos têm sido disseminados pelo Papa Francisco, diante de uma sociedade na qual a Igreja tenta se adequar às novas tecnologias e ao mesmo tempo reafirmar seus valores. Seguindo os passos da santidade, a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (www.anec.org.br) ajuda a modernizar os princípios cristãos no ensino dos jovens brasileiros e discute “inovação, sustentabilidade e o humanismo solidário” em seu 5º congresso.

O evento, realizado nos dias 25, 26 e 27 de março em Cuiabá (MT), visa o diálogo com as diferentes religiões. “Conversamos com as diversas culturas e respeitamos as manifestações sociais de cada uma. Nosso objetivo é apresentar uma proposta educativa que mantém a esperança no ser humano, na comunidade e na utopia de um mundo acolhedor”, comenta Paulo Fossatti, presidente da ANEC.

O encontro é um grande espaço de network e troca de experiências, voltado a professores, diretores e estudantes de todo o Brasil. Na programação estão inclusas palestras magnas de diversos assuntos como a educação transdisciplinar e a cultura maker, apresentações artísticas e de cases, mesas redondas sobre tecnologias emergentes e minicursos sobre os temas principais do evento.

A ANEC atua em todo o país, promovendo o treinamento de magistrados para uma pedagogia pautada na liberdade, na pesquisa científica e nos Direitos Humanos. “No século XXI não podemos abrir mão das ferramentas tecnológicas facilitadoras dos processos de aprendizagem, elas são nossas aliadas. Romper os paradigmas e investir em novos métodos como sala de aula invertida, inteligência artificial e trabalho colaborativo é o caminho para implementar um ensino cristão inovador”, diz o presidente da Associação.

Alinhada com as concepções de formação do Papa Francisco, as quais se pautam na união do sistema educacional e das diferentes etnias, a ANEC integra os processos educativos em uma proposta pedagógica para formar cidadãos com um projeto de vida. Assim, preocupa-se com a excelência não apenas acadêmica, mas humana e solidária.

As inscrições para participar do evento devem ser feitas no link anec.org.br/congresso/inscricoes/

Serviço

V Congresso Nacional de Educação Católica da ANEC

Data: De 25 a 27 de março.

Local: Centro de Eventos Pantanal – Av. Bernardo Antônio de Oliveira Neto, Jardim Santa Marta, Cuiabá (MT).

Sobre a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil

Associação que atua em favor da excelência da educação cristã brasileira. Promove a formação de gestores e professores com seminários, cursos e ações pautadas no ensino cristão evangélico-libertador. (www.anec.org.br).

Agreste Tex começa hoje (19) em Caruaru

Começa hoje (19), no Polo Comercial de Caruaru, a maior feira de tecnologia para a indústria têxtil e de confecção da região, a Agreste Tex 2019. Durante quatro dias de evento, produtores locais e público em geral poderão conhecer o que há de mais novo em máquinas, equipamentos, matérias-primas e aviamentos através do contato com mais de 300 marcas representadas por mais de 80 expositores. A expectativa do Febratex Group e da Associação Comercial de Caruaru (Acic), realizadores da feira, é atrair 11 mil pessoas até a sexta-feira (22) e movimentar mais de R$ 280 milhões.

A Agreste Tex acontece dentro do pavilhão do polo comercial, localizado às margens da BR 104, e ocupa uma área 50% maior à da edição anterior, de 2016. “O polo de confecções de Pernambuco tem muito potencial, mão de obra em abundância e pessoas que nascem com a confecção no DNA. A feira coloca à disposição dos profissionais e empresários o que há de mais tecnológico na área e permite que os negócios sejam fechados olho no olho”, destaca o diretor-presidente do Febratex Group, Hélvio Pompeo Madeira.

Participando pela primeira vez do evento como patrocinadora, a Avil (loja de varejo e atacado de tecidos e aviamentos) destaca a importância da feira para o desenvolvimento da produção local. “Temos muitas marcas grandes e fortes, mas inúmeras que ainda são pequenas e não têm condições de frequentar outras feiras mais distantes”, lembra o diretor executivo da marca, Verysson Ferreira.

A Avil integra, ainda, o Fórum Agreste Tex, programação paralela com mais de 20 palestras, debates e workshops. Serão mais de 16 horas de programação com marcas e personalidades de renome nacional e internacional que irão falar principalmente de capacitação pessoal, inovação tecnológica e sustentabilidade socioambiental da indústria da moda.

“É através da feira que muitos profissionais do segmento estão despertando para a necessidade de se atualizarem sempre. Isso é muito importante para nós porque foi exatamente o que pensamos lá em 2010, quando começamos a trabalhar o evento. Sabíamos que era importante levar a máquina de confecção mais moderna existente, o que havia de ponta em tecnologia, mas era preciso também contar com um quadro de pessoas trabalhando com o nível de conhecimento que estávamos levando à região”, analisa o diretor de comunicação do Febratex Group, Hélvio Madeira Júnior.

A feira conta também com a participação de fornecedores de peso nacional e internacional, a exemplo da Vicunha Têxtil. A marca é a maior fabricante brasileira de jeans e uma das maiores do mundo, tendo como diferencial os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecidos alinhados a uma produção mais sustentável, que serão apresentados durante o evento.

Encontro em Buíque aborda violência contra a mulher

Nesta quarta-feira (20/3), o Sesc Ler Buíque terá agenda voltada para o público feminino, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. A programação, que é gratuita, será realizada no Cras Frei Damião, a partir das 15h, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e o Programa Mãe Coruja. Na ocasião, serão discutidos temas relacionados à violência doméstica e orientações sobre locais de apoio às vítimas.

“Os dados mostram uma realidade difícil para essas mulheres em seus lares no Brasil. Por isso, cada vez mais precisamos fomentar o conhecimento e fortalecê-las para, a partir daí, ajudar essas mulher a quebrar o ciclo de violência”, afirma a assistente social do Sesc Ler Buíque, Claudia Hofmann.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Vivência sobre violência doméstica

Local: Cras Frei Damião

Data: 20 de março

Horário: 15h às 17h

Entrada gratuita

Informações: (87) 3855-2230