Empresários, mais otimistas, esperam faturamento maior em 2019

Os empresários brasileiros estão mais otimistas com relação ao faturamento que esperam ter em 2019. É o que constatou a pesquisa Perspectiva Empresarial realizada pela Boa Vista. De acordo com o levantamento feito ao longo do último trimestre de 2018, 46% dos cerca de mil entrevistados disseram esperar um provento maior este ano, contra 37% dos que tinham essa mesma perspectiva no ano passado. Para outros 22% o faturamento não deverá mudar e para 24% irá diminuir em 2019. O gráfico a seguir completa estes números.

“Com um cenário econômico um pouco melhor do que nos anos anteriores, no qual temos juros mais baixos e mais postos de trabalho, esperamos uma retomada do consumo de modo mais intenso, o que deve refletir em uma melhora na condição de pagamento dos consumidores, especialmente dos que estão com contas em atraso, que acabam saindo do cadastro de inadimplentes e voltam a comprar”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

A pesquisa também observou um crescimento em 4p.p. (pontos percentuais – de 34% para 38%) entre os empresários que preveem um investimento maior em seus negócios este ano. Outros 29% acreditam que os investimentos ficarão no mesmo patamar do que em 2018 e 27% que os investimentos serão menores.
Aproximadamente 1/4 das empresas (26%) disseram que acreditam na diminuição da inadimplência para este ano. Por outro lado, para outras 36% a inadimplência ficará igual, e para 28% apresentará crescimento.

Na comparação com os respondentes do 4º Tri de 2017, cresceu de 24% para 39% o percentual de empresas que preveem um endividamento menor em 2019. 30% delas declararam, por sua vez, que estarão com dívidas iguais às de 2018, e 19% mais endividadas agora. A tabela contém os detalhes.

A pesquisa também identificou um crescimento de 16p.p. entre os empresários que não pretendem demandar crédito em 2019, na comparação com 2018. Ou seja, 54% das empresas entrevistas no 4º Tri/18 apontaram que não demandarão crédito, contra 38% registrados no 4º Tri de 2017. Por outro lado, ainda para este ano, outras 33% delas declararam que irão demandar crédito, contra 39% no mesmo período de 2018.

Das 33% que demandarão crédito em 2019, 44% afirmaram que o recurso será usado para realizar novos investimentos. Este percentual era de 35% no 4º Tri/17, um crescimento de 9p.p. Já 28% vão usar o crédito para alavancar capital de giro (eram 37% em 2018). Outros 28% vão usar para pagar empréstimos e dívidas em geral com credores (mesmo percentual do 4ºTri/18).

Ainda entre os 33% das empresas que demandarão crédito em 2019, saltou de 27% para 37% aquelas que acreditam que irão pagar mais caro por isso, ou seja, que as taxas serão mais elevadas do que as praticadas em 2018. Já 25% esperam pagar valores iguais aos de 2018, e 38% taxas menores.

Metodologia

A pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista utiliza metodologia quantitativa com coleta de informações por meio eletrônico via internet. É trimestral, e mostra o evolutivo 2017 e 2018. O seu universo é representado por empresas do Comércio (atacadista e varejista), Serviços (Instituições Financeiras e Construção Civil), Indústria, Construção Civil e Instituições Financeiras. Neste levantamento, foram entrevistas pouco mais de mil empresas. Para a leitura geral dos resultados, considerar 95% de grau de confiança, e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.

Seis em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria

O aumento da expectativa de vida do brasileiro impõe desafios, principalmente porque a maioria ainda não se planeja para garantir um futuro financeiro ao deixar de trabalhar. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). Os dados apontam que seis em cada dez brasileiros (59%) admitem não se preparar para a hora de se aposentar, enquanto apenas 41% têm se preocupado com essa fase da vida – percentual que chega a 55% nas classes A e B.

Entre os que não fazem qualquer tipo de plano financeiro para a aposentadoria, 36% alegam não sobrar dinheiro no orçamento e 18% atribuem à ausência de um plano ao fato de estarem desempregados. Para 17% não vale a pena guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês. “Estima-se que a participação da população acima de 65 anos na sociedade brasileira passe dos atuais 9% para 25% em 2060, segundo projeções do IBGE. Será cada vez mais importante começar a pensar em uma complementação ainda jovem e não apenas quando se aproxima do momento de parar de trabalhar”, avalia a Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A pesquisa também identificou os meios mais comuns de se preparar para a aposentadoria. São eles as aplicações financeiras (42%), principalmente a previdência privada (20%), e outros ativos financeiros, como ações, títulos ou fundos (20%). Para 35%, os recursos do INSS servirão de renda e 16% dizem que dependerão de terceiros, tais como cônjuges, filhos ou outras pessoas da família. Já 37% dos pesquisados disseram que, ao se aposentar, pretendem continuar ativos no mercado de trabalho.

39% não conseguiriam arcar com imprevistos hoje e 20% não sabem o tempo que manteriam o padrão de vida em caso de dificuldades

O estudo buscou ainda saber de que forma os brasileiros lidam com situações inesperadas no dia a dia, do ponto de vista financeiro. Foi constatado que 39% não seriam capazes de arcar com gastos imprevistos, equivalentes ao seu ganho mensal, sem recorrer à ajuda de terceiros ou a um empréstimo. Por outro lado, quatro em cada dez (42%) teriam condições de cobrir despesas extras desse tamanho. No caso de dificuldades financeiras, os entrevistados ouvidos disseram que conseguiriam sustentar, em média, até cinco meses o padrão de vida atual. Chama a atenção o fato de 20% não saberem por quanto tempo manteriam o mesmo patamar.

Na possibilidade de virem a enfrentar algum problema financeiro, 47% garantem que cortariam despesas desnecessárias, ao passo em que 33% avaliariam quanto ganham e gastam para decidir o que fazer – proporção que aumenta para 48% nas classes A e B. Já 13% reconhecem que não saberiam por onde começar e teriam medo de encarar a verdadeira situação financeira.

“É preciso entender que em certas situações emergenciais, nem mesmo cortar gastos será suficiente para resolver o problema. Manter uma reserva financeira é fundamental em qualquer etapa da vida, pois imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Recomenda-se ter disciplina para começar, mesmo que seja com um valor pequeno. Poupar e investir regularmente – mesmo que pequenos valores – acaba trazendo um bom resultado”, explica o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). A amostra de 804 casos contempla as 27 capitais, pessoas acima de 18 anos, todas as classes sociais e ambos os gêneros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Sobre o SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

1º Encontro de Participação Política para Mulheres reuniu 400 pessoas em Caruaru

Quatrocentas pessoas estiveram presentes no auditório da Acic, em Caruaru, na sexta-feira (15), para participar do 1º Encontro de Participação Política para Mulheres. O evento alusivo ao 24 de fevereiro de 1932, quando se celebra o dia em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto e a participação política foi voltado para gestores, servidores municipais, profissionais e estudantes das áreas envolvidas (advogados, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos). A Prefeitura de Caruaru esteve à frente da realização, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).

A iniciativa reuniu deputadas estaduais, prefeitas, gestoras públicas e vereadoras do estado de Pernambuco, além de representações de movimentos sociais, pesquisadoras e de instituições não governamentais. Com o auditório repleto, o evento foi pontuado por depoimentos e reflexões importantes. Na parte da manhã, a secretária da SPM, Juliana Gouveia, compôs a mesa de honra junto com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, a prefeita de Cumaru, Mariana de Medeiros, a secretária da Mulher de Ipojuca, Bianca Lacerda, a assessora executiva da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Lucidalva Nascimento (representando a secretária Silvia Maria Cordeiro), e o vice-prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

As falas e palestras aconteceram em dois momentos: pela manhã e à tarde. A primeira palestrante do dia foi a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que fez uma explanação sobre o papel das mulheres nos partidos políticos. A fala da chefe do poder executivo caruaruense foi ilustrada com fotos e dados de mulheres brasileiras que primeiro assumiram cargos políticos em Pernambuco e no Brasil. A questão da alta participação política das mulheres nas organizações da sociedade civil e a baixa adesão delas nos partidos políticos, assumindo cargos eletivos, também foi levantada pela prefeita.

“No mês da mulher, em que a gente trabalha a reflexão sobre as lutas da mulher na nossa sociedade, a gente traz esse primeiro curso de formação política para as mulheres em Caruaru, para garantir, que cada vez mais, elas ocupem os espaços de poder, num país que é extremamente desigual em relação à questão de gênero. Eu, como exemplo, sendo a primeira mulher eleita prefeita de Caruaru, tenho, não só o dever, mas a obrigação, de poder participar, trazer o nosso exemplo, nosso estímulo, para que outras mulheres possam participar da política também”, destacou Raquel.

O primeiro momento encerrou com uma palestra da primeira doutora em Ciências Políticas pela UFPE, Ana Maria Barros, que falou sobre a participação da mulher na política. Durante a tarde, a mesa foi formada com a participação das deputadas estaduais Gleide Ângelo (PSB), Joelma Carla (PSOL) – uma das cinco mulheres do grupo de deputadas da chapa coletiva “Juntas”, Priscila Krause (DEM), Alessandra Vieira (PSDB), e a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru, Perpétua Dantas. O tema comum à todas foi o espaço da mulher na política.

“No Brasil as mulheres foram desestimuladas a participarem da política, como se esse não fosse o lugar delas, como se fosse um espaço apenas de decisão do homem. A mulher hoje corresponde a maior parte do eleitorado brasileiro. Se ela não tiver lá representada, seja no poder executivo, legislativo, ela não vai ter as suas pautas priorizadas. É importante que esses eventos (1º Encontro de Participação Política para Mulheres de Caruaru) sejam continuados para que as mulheres que queiram participar da vida política sejam formadas, qualificadas para o enfrentamento do poder patriarcal”, ressaltou Ana Maria.

Mais de 250 estudantes da rede municipal de Caruaru foram ao teatro

Plateia lotada, olhos atentos e muitos aplausos, foi assim a tarde dos mais de 250 estudantes da rede municipal de ensino que participam do Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, e foram prestigiar o espetáculo “O Pequeno Príncipe”, do Grupo Ená Iomerê, apresentado, na sexta (15), no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc Caruaru.

Os estudantes assimilaram com facilidade a linguagem e a mensagem enviada durante a encenação que tem como objetivo despertar o gosto pela arte, inclusive, no campo pedagógico.

Para a aluna, Ana Carolina, 13 anos, a peça além de encantadora, ainda ensinou muita coisa boa. “Nunca tinha assistido a uma peça como esta. Foi lindo e o melhor de tudo, é que volto para minha casa com uma visão de mundo com mais amor ao próximo e querendo que o projeto se expanda para outras escolas”, garantiu.

Atualmente, nove unidades de ensino estão sendo contempladas com Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, mas de acordo, com idealizadora da ação, Maria Alves, a intenção é ampliar. “Queremos chegar ao máximo de escolas possível. É muito importante que os alunos aprendam a fazer arte e que tenham acesso ao teatro, pois assim, nós ajudaremos a formar cidadãos mais conscientes, críticos, éticos, com uma nova linguagem e uma nova leitura de mundo”, explicou.

Lucas Gabriel, 14 anos, não poupou os elogios e disse que o espetáculo foi um show a parte. “Muito bom. Para nós que gostamos de teatro e estamos inseridos nesse projeto artístico que acontece nas escolas, foi um aprendizado. O texto é de paz e, com ele, despertamos para o respeito e a boa convivência com as pessoas”, destacou.

A ida dos estudantes ao teatro se trata, justamente, do desdobramento do projeto. “Eles aprendem a fazer música e dança, por exemplo, na escola e a partir daí, começam a ter acesso ao teatro, assim vamos aperfeiçoar o elo entre arte e educação”, assegurou.

A peça “O Pequeno Príncipe” enfatiza que a vaidade e o egoísmo podem implicar na falta da qualidade de vida da sociedade como um todo e, além disso, o espetáculo é um multiplicador de mensagens de otimismo, amor e humildade.

Foto: Arnaldo Félix

Prefeitura de Caruaru promoveu 1º Torneio de Futebol Sub 17

Ontem (17) iniciou em Caruaru o 1º Torneio de Futebol Sub 17. A primeira ação do evento esportivo foi realizada no Sítio Palmatória, no 2º Distrito Rural do município. A atividade faz parte do projeto “Caruaru em Movimento”, que tem o objetivo de descentralizar as ações esportivas e levar atividades físicas para diversas comunidades. A realização é da Prefeitura de Caruaru, através da Gerência de Esporte e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com as equipes de futebol amador do 2º Distrito da Zona Rural de Caruaru.

Todos os jogos serão em forma de eliminatória simples e os atletas receberão medalha de participação. O torneio será levado para diversas localidades do 2º Distrito, entre elas: Palmatória 1, Palmatória 2, Juá, Gruta Funda, Olho D’água do Padre e Sítio Chicão.

Hidráulica: profissional explica como essa área atua no dia a dia das pessoas

Entre as áreas presentes no estudo e mercado de trabalho das engenharias, está a de hidráulica. Ela está presente de maneira constante no dia a dia de todas as pessoas e atua como um dos ramos mais típicos da engenharia civil, cujas obras estão relacionadas com os líquidos e os gases.

Segundo a professora da Faculdade UNINASSAU Caruaru e Mestre em Irrigação e Drenagem e Doutora em Engenharia Agrícola, Paula Carneiro Viana, na área da hidráulica, o engenheiro desempenha funções de projetar, planejar, construir e operar as obras hidráulicas, baseando-se nas pesquisas e apoiando-se de maneira geral em resultados experimentais.
“Qual o caminho que a água percorre até chegar na torneira das nossas casas? São as obras hidráulicas que nos permitem ter água potável em casa, simplesmente abrindo um registro ou uma torneira”, explica.

Ainda segundo a professora, a engenharia hidráulica está inclusa na maioria das obras que conhecemos, tais como: represas; estações elevatórias de bombeamento; redes de coleta, tratamento de água e esgoto sanitário; instalações hidráulicas prediais e industriais; redes de distribuição, como as adutoras; na agricultura, no que se refere à irrigação, drenagem e reuso de água, bem como, em estruturas de geração, armazenamento e controle dos recursos hídricos, como as barragens.

Curso de formação da Guarda Municipal de Caruaru foi iniciado

A Autarquia de Trânsito e Transportes de Caruaru – Destra realizou, na tarde do dia 14, a cerimônia da aula inaugural do curso de formação dos novos guardas municipais de Caruaru. A mesa foi composta pela prefeita Raquel Lyra, o diretor presidente da Destra Coronel Gilmar de Araújo, o comandante da Guarda Municipal Evandir Amorim, a sub comandante Nathália Brito, o secretário de Administração Henrique Oliveira, a secretária de Ordem Pública Karla Vieira e dois representantes da Universidade de Pernambuco – UPE (onde o curso está sendo prestado).

“Mais um compromisso com a segurança pública de Caruaru está sendo dado segmento. Foi promessa minha fortalecer a Guarda Municipal do nosso município, onde realizamos o concurso público e agora mais uma etapa acontece essa semana. A partir de junho, dobraremos o efetivo da Guarda e é assim que a gente acredita, com muito trabalho, que vamos fazer de Caruaru uma cidade mais tranquila e mais segura para se viver”, enfatizou a prefeita Raquel Lyra.

Os cem alunos estavam presentes, juntamente com funcionários da Destra e autoridades da cidade, no evento que mostrou o atual trabalho da Guarda Municipal, onde 37 guardas se dividem em quatro equipes de plantão prestando serviços a população como a patrulha escolar, rondas nas unidades de saúde, albergue, parques ambientais, pontos turísticos e também com a implantação do programa Ponto Seguro, onde todos os dias as viaturas ficam nos pontos de ônibus a partir das 22h.

“A Guarda Municipal está muito feliz, pois desde o primeiro concurso que solicitávamos um reforço e agora vamos ter um aumento de mais de 100% no efetivo, onde vamos poder prestar um serviço cada vez melhor a população de Caruaru”, destacou o comandante da guarda, Evandir Amorim.

Em 17 de Dezembro de 2018 foi realizado o segundo concurso da Guarda Municipal, onde 100 pessoas foram selecionadas para iniciar o curso de formação, que vai acontecer todos os dias da semana, na UPE, com carga horária de 520 horas/aulas com a grade da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Destes 100 alunos do curso, 50 candidatos serão chamados para assumir o cargo efetivo de Guarda Municipal de Caruaru em junho de 2019.

“Sabemos que a nossa missão é realizar um trabalho de melhor qualidade em Caruaru e com esse concurso estamos reforçando o nosso efetivo para cuidarmos dos nossos patrimônios públicos como praças, escolas, unidades de saúde, parques ambientais entre tantos outros. Então, estamos muito felizes com mais essa etapa da gestão Raquel Lyra, trazendo mais segurança ao povo da nossa Caruaru”, finalizou o diretor presidente da Destra, Coronel Gilmar Araújo.

Caruaru sediará 2ª edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza a segunda edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste. A capital do forró vai, mais uma vez, sediar o evento no Senac da cidade. “Os desafios da saúde brasileira sob o olhar da equipe multiprofissional” é o tema principal do evento, que tem como objetivo apresentar os desafios encontrados na área da Saúde. O encontro tem o apoio da UNINABUCO, UNAMA, UNIVERITAS e UNG, que, assim como a UNINASSAU, fazem parte do grupo Ser Educacional.

Serão contempladas as áreas de Educação Física, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e Psicologia. A programação é voltada para promover a troca de experiências através de palestras, minicursos e apresentações científicas, abordando conteúdos multidisciplinares.

As inscrições para participar do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste já estão abertas e têm preços diferenciados até o dia 21 de maio para estudantes, com a opção de parcelamento do valor de inscrição. Para saber outros detalhes e se inscrever é só acessar o site: http://sereduc.com/Wu1Ae9.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, ressaltou a importância do evento, tanto para os estudantes das áreas contempladas, como para os profissionais. “É com muita alegria que estamos organizando e realizando a segunda edição desse Congresso. Vamos acolher todos os participantes na certeza que será um evento que trará muito aprendizado, sobretudo acerca da importância da equipe multidisciplinar para a Saúde. Será um momento para realizar network entre os alunos, profissionais e convidados, importante para qualquer profissão’’, destaca.

Serviço
II Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste – UNINASSAU Caruaru
Data: 23 e 24 de maio
Local: Senac – Bairro Indianópolis- Caruaru
Inscrições: http://sereduc.com/Wu1Ae9

Artigo – Lei Maria da Penha: a previsão expressa da violência contra a mulher

Erika Chioca Furlan

Cada vez mais presentes na política, no mercado de trabalho e na chefia da família, as mulheres estão conquistando igualdade em relação aos homens, até mesmo com a conquista de um mês totalmente dedicado a elas: março. No entanto, alguns problemas históricos persistem, como a violência contra as mulheres. Por este motivo, em 07 de agosto de 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, uma verdadeira ação afirmativa, que veio para tentar equacionar essa situação.

Logo nos primeiros artigos o legislador afirma que toda mulher goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-se oportunidades para viver sem violência, e que a lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Constituição Federal.

A lei em agosto completará 13 anos, mas o que podemos pensar sobre a violência contra a mulher nesse mês de março? Houve mudança, melhoria ou diminuição da violência?

A primeira afirmação é: não houve diminuição da violência contra a mulher, pelo contrário, os números mostram um aumento de registro de casos de violência. O número 180, por exemplo, registrou 749.024 atendimentos em 2015. Comparando com os atendimentos realizados em 2014 (485.105), são mais de 263 mil novos casos em um ano, segundo o Panorama da Violência Contra as Mulheres no Brasil, do Senado Federal (http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR 2018.pdf)

Esse aumento de casos foi esperado na entrada em vigor da LMP, pois sobre a violência em si sempre há uma cifra negra, ou seja, uma fração de ocorrências que existem, mas que não chega ao conhecimento das autoridades. Com o fortalecimento da lei e uma maior confiança das mulheres em buscar a Justiça, essas ocorrências que não seriam apresentadas à autoridade, agora são. Basta analisar o aumento do número de medidas protetivas em favor das mulheres concedidos no Brasil (no ano de 2016 195.038 medidas, sendo 20.153 somente no estado de São Paulo) (fonte: Panorama da Violência Contra as Mulheres no Brasil, do Senado Federal)

O feminicídio, que é uma qualificadora do crime de homicídio, é um outro indicativo de violência contra a mulher. Trata-se de matar a mulher em razão da sua condição de ser do sexo feminino. Só no estado de São Paulo, em 2017 foram registrados 508 casos de mulheres vítimas de homicídio, sendo que 108 foram registrados como feminicídio (fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2014-2017, edição especial 2018

http://www.forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2018/09/FBSP_ABSP_edicao_especial_estados_faccoes_2018.pdf

Nesses quase 13 anos, portanto, a LMP fez provocar um melhor diagnóstico da violência contra a mulher, especializando o trabalho também estatístico além do judicial. No Poder Judiciário, o maior ganho para as mulheres é poder ter uma justiça especializada somente em violência doméstica – é o juizado de violência doméstica contra a mulher. Nele o trabalho é especializado, o que o torna mais eficiente.

Ainda se tem muito a melhorar, em especial para diminuir realmente os índices de violência, a sua causa. Quando esse patamar for atingido, a Lei Maria da Penha ou penas diferenciadas no homicídio contra a mulher não serão mais ações afirmativas, mas sim, casos de inconstitucionalidade por ferir a igualdade.

Erika Chioca Furlan – é Mestre em Direito Penal, professora e coordenadora de atividades complementares da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas. É membro efetivo da Comissão de Direito Penal Econômico da OAB/SP.

Música no Palácio abre a temporada 2019 com tributo a Elis Regina neste domingo (17)

A cantora e compositora Sheyla Costa, acompanhada pela Orquestra Matéria Prima, apresenta “Na pele de Elis”, tributo que reúne os grandes clássicos de Elis Regina, neste domingo (17), às 10h, no salão de entrada do Palácio do Campo das Princesas. A iniciativa, chamada Música no Palácio, é promovida pelo Conservatório Pernambucano de Música mensalmente. Este é espetáculo que abre a temporada 2019 do projeto.

Recifense e com 23 anos de carreira, Sheyla criou o projeto para homenagear a sua maior referência musical, colocando nas canções também a sua personalidade. O público poderá ouvir os sucessos de Elis como “Fascinação”, “Romaria”, “Como os nossos pais”, “Cais”, entre outros. A voz de Sheyla transpassa sua expressividade, envolvendo o público, que se emociona e canta junto.

A intérprete iniciou sua carreira internacional e 1997, apresentando o seu trabalho pela França e ao redor do mundo. Em 2008, ela produziu o seu primeiro EP máxi, com cinco faixas, e o segundo com seis músicas no estilo jazz-funk. A cantora conta com a experiência de mais de mil shows feitos por todo mundo, a exemplo da África, Líbano, Nepal e Caribe.

“Elis Regina é minha maior referência de interpretação e como mulher pois além de defender os direitos femininos ela também levava muito a sério a situação dos artistas na sua época e defendia a classe com muita elegância. Já apresentei esse show no JGE, Manhattan Café, no réveillon do Serrambi Resort e agora unindo-me à orquestra Matéria Prima, que considero a melhor da cidade, tenho a honra de cantar no Palácio das Princesas. O repertório foi escolhido a dedo, relembrando os grandes clássicos que mais marcaram na voz de Elis. Espero estar à altura de tamanho desafio”, destacou Sheyla.

A Orquestra Matéria Prima é composta por 11 integrantes representativos da cena musical do Recife, em sua maioria de professores de música. O conjunto surgiu com o desejo de apresentar a jovens estudantes e amantes do gênero um repertório agradável, exigente e tipicamente brasileiro, por meio da junção do erudito e do popular.

Além da experiência em sala de aula, os músicos possuem a bagagem de ter trabalhado em shows e gravações com artistas renomados, como Antônio Nóbrega, Antulio Madureira, Paulo Diniz, Biafra, Gonzaga Leal, Getúlio Cavalcanti, Dalva Torres, dentre outros.

O PROJETO

O Música no Palácio foi criado em 2015, em comemoração aos 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música. A ideia era realizar pequenas apresentações musicais, um domingo por mês, no hall de entrada do Palácio do Campo das Princesas, e em seguida, as pessoas teriam a oportunidade de aproveitar a visita guiada para conhecer a bela arquitetura da sede do Governo do Estado. “Passados mais de quatro anos do início do projeto, podemos afirmar com segurança, que ele já faz parte do calendário de eventos da cidade. A população ganhou um novo espaço musical, onde é possível apreciar a boa música. Ficamos muito felizes por proporcionar ao público que nos prestigia, música de qualidade, nos mais diversos estilos, seja erudita, popular, vocal ou instrumental, e o que é melhor, música feita por pernambucanos”, comemora a gerente geral do CPM, Roseane Hazin.

SERVIÇO

PROJETO MÚSICA NO PALÁCIO – Domingo, 17 de março, às 10h, no salão de entrada do Palácio do Campo das Princesas (Praça da República, S/N – Santo Antônio). Entrada gratuita.