Socioeducandas participam de curso na área de agricultura

Duas adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão participando do Projeto Horta em Todo Canto. O curso é realizado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e, nos últimos dois anos, já beneficiou 18 jovens em cumprimento de medidas socioeducativas no Estado. O objetivo da ação é que, em contato com os conteúdos teóricos e práticos das aulas, as socioeducandas possam desenvolver aprendizados que contribuam para a construção de novos projetos de vida.

As adolescentes, que são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, unidade de internação da Funase situada no Recife, participaram da primeira aula nesta semana. O curso, que terá carga horária de 32 horas/aula, ocorrerá ao longo de quatro terças-feiras, em período integral, na sede do IPA. A formação contemplará noções sobre agricultura orgânica, composição do solo, material de plantio, preparo de mudas, direito humano à alimentação adequada, segurança alimentar, entre outros conteúdos.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, a parceria com o IPA reforça o valor da socioeducação. “É uma formação não só das técnicas de horticultura, mas também da alimentação saudável e de como podemos tratar melhor o nosso lixo. Toda vez que envolvemos os nossos jovens em ações em que praticam o exercício de cuidar de uma vida, estamos ensinando mais do que uma competência, estamos ensinando valores”, disse Normando.

As socioeducandas do Case Santa Luzia estão participando da 11ª turma de adolescentes da Funase inseridos no projeto. Os outros jovens já atendidos foram provenientes dos Cases Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão, do Case/Cenip Arcoverde e da Casa de Semiliberdade (Casem) Areias. Os próximos socioeducandos contemplados pelo curso serão do Case Abreu e Lima.

PARCERIAS – A articulação com instituições do Governo de Pernambuco para viabilizar ações que beneficiem adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas tem sido uma aposta da Funase, sobretudo nas áreas de profissionalização, esportes, cultura e lazer. Ligada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), a fundação manteve parcerias, nos últimos anos, com secretarias como a de Cultura e de Emprego, Trabalho e Qualificação, além de órgãos como Compesa e IPA.

Imagem: Marcelo Vidal/Arquivo/SDSCJ

UNINASSAU leva serviços gratuitos para 1ª ‘’Corrida Caruaru para Todas’’

Neste domingo (10), a Faculdade UNINASSAU Caruaru leva diversos serviços e atividades gratuitas durante a 1ª Corrida e Caminhada Caruaru para Todas, promovida pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Caruaru. A concentração para o evento acontece a partir das 6h, com largada prevista na Rua Francisca Lira Florêncio, no bairro Maurício de Nassau, às 7h.

Participam do evento, alunos e professores dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Enfermagem que oferecerão atividades de alongamento e aquecimento, orientações nutricionais, prevenção e atendimento em caso de lesões, além de testes de glicemia e aferição de pressão arterial.

“Ficamos muito satisfeitos com a oportunidade de participar do evento, pois podemos mostrar a qualidade dos nossos cursos, além de exercermos o nosso compromisso com atividades de responsabilidade social que é um dos pilares do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU”, afirmou a diretora da Instituição Caruaru, Aislane Belo.

Prevenção ajuda a evitar traumas na hora da morte

Mesmo sendo a única certeza que temos na vida, nem todos estamos preparados para enfrentar a morte. Principalmente, quando ela chega sem aviso. Além de afetar o lado emocional dos envolvidos no processo, a perda de uma pessoa querida também pode causar o desequilíbrio do planejamento financeiro de toda uma família. É o que alerta o diretor executivo do Grupo Vila, Ibsen Vila: “É difícil perder alguém que amamos, pois, além da dor da perda, temos que lidar com os transtornos financeiros e burocráticos em um momento tão doloroso”.

Estar um passo à frente é uma solução para se proteger e também preservar a família de traumas e outras dificuldades em um momento que, por si só, já é bastante desgastante. Contratar um plano de assistência funeral é um forte aliado nesse sentido. É o que fez Milton Alves Costa, 45 anos, que aderiu ao Plano Sempre de Assistência Funeral, marca pertencente ao Grupo Vila. Desde então, o serviço já foi utilizado duas vezes, quando da morte da sogra e do pai de Milton. “Avalio o atendimento do Sempre como muito bom. Sempre que converso com as pessoas, falo o quanto foi importante para mim”, afirma.

“Como a maioria das famílias brasileiras não tem uma reserva financeira para esse tipo de ocasião, a chance de elas sofrerem um abalo nesses momentos é muito grande. Por isso, a prevenção chega tanto para amenizar a situação adversa como para auxiliar na parte financeira e burocrática”, explica Ibsen. “O Sempre é um plano que se destaca no segmento. Primeiro, por ser vinculado a uma marca que está há 70 anos no mercado, que é o Grupo Vila. Ele tem ainda diferenciais importantes, como preocupação com a qualidade do serviço e com o atendimento e o respeito ao usuário”, completa Ibsen Vila.

Com mensalidades a valores a partir de R$ 29,90, o Plano Sempre garante a resolução de questões como a burocracia envolvendo documentação e traslado, bem como o velório em si. Dependendo o plano contratado, o titular pode incluir de 9 a 14 beneficiários, entre cônjuge, filhos (consanguíneos e adotados), avós e netos. A marca já está há 15 anos no mercado e tem uma carteira de 1 milhão de vidas protegidas em 295 cidades de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Outras informações a respeito do Plano Sempre podem ser obtidas por meio do site www.planosempre.com.br

Wappa abre 30 vagas para diferentes áreas

A Wappa anuncia a abertura de 30 vagas para diferentes departamentos. A empresa de mobilidade – pioneira e líder no setor de transporte corporativo, presente no mercado há mais de 15 anos, e com operação para pessoas físicas desde agosto de 2018 – está com processo seletivo aberto para profissionais das áreas de tecnologia, comercial, pós-venda, atendimento e administrativo nos escritórios de São Paulo/SP (Vila Olímpia) ou Santana do Parnaíba/SP (Alphaville).

Do total de posições, os interessados encontram 10 vagas em tecnologia – para atuar no desenvolvimento de aplicativos, plataforma e infraestrutura de TI. As demais áreas possuem cada uma cerca de cinco posições sujeitas à aplicação. Os detalhes, pré-requisitos e inscrições estão disponíveis no site http://jobs.kenoby.com/wappa.

A Wappa oferece desde os benefícios básicos – como Vale Refeição e Vale Transporte, Assistência Médica e Odontológica e Seguro de Vida – até programas de qualidade de vida e Gympass, para estimular a prática de atividades físicas, e diversos convênios e parcerias. Todas os profissionais que iniciam a trajetória na companhia possuem um plano de carreira e oportunidades de crescimento mediante acompanhamento dos superiores.

Em 2017, a Wappa conquistou a 5ª colocação no ranking Great Place To Work, autoridade global no mundo do trabalho, na categoria Melhores Empresas.

Sobre a Wappa

Com 15 anos e líder no mercado corporativo, a Wappa está presente em 750 cidades de todos os Estados do Brasil. São 110 mil taxistas cadastrados, sendo 60 mil em SP e RJ, 6 mil clientes, de PMEs a corporações, e 1 milhão de usuários. A companhia opera somente com taxistas regularizados e, desde 2018, possui também frota de carros particulares nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para o atendimento ao mercado corporativo e também ao público em geral. Para o segmento empresarial, a Wappa disponibiliza uma plataforma completa que visa entregar eficiência na redução de custos e otimização de processos – diferenciais que fazem da companhia uma referência no assunto no Brasil.

Filhos de Alceu Valença, Dominguinhos e Geraldo Azevedo aportam no Recife

….” Asas, Asas, América, América, Frevo, Frevo, Tempo, Tempo Folião…”. Chegou o tempo da folia e é com essa energia pulsante da música “Tempo Folião” que Liv Moraes, Ceceu Valença e Clarice Azevedo se apresentarão no Carnaval 2019 com o show Estação Lunar. Os artistas prepararam um belíssimo show de carnaval com o melhor do Frevo, do Caboclinho, do Afoxé e com o melhor dos clássicos dos seus famosos e consagrados pais, Dominguinhos, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. O show, que foi apresentado recentemente no Rio de Janeiro, já tem data para lançamento no Recife: 16 de fevereiro, na sede do Galo da Madrugada.

No show carnavalesco o trio promete, além de reunir os grandes sucessos dos pais, mostrar também músicas que se eternizaram e são sucesso em todos os carnavais como “Banho de Cheiro”, do saudoso compositor pernambucano Carlos Fernando, que foi um grande parceiro e amigo de Alceu e Geraldo, “Frevo Mulher”, de Zé Ramalho, além dos hits de carnaval como “Me Segura Senão eu Caio e Bom Demais”, de J. Michiles, eternizada na voz de Alceu Valença.

No repertório, os artistas ainda fizeram questão de preservar a tradição e a cultura de Pernambuco, mantendo o vigor e a força do Frevo, a magia dos caboclinhos e o batuque do afoxé presentes nas obras dos pais. Outros Sucessos do Carnaval como “Bicho Maluco Beleza”, “Beijando a Flora”, “Chego Já” e “Tropicana”, não podiam ficar de fora e compõem o set list do show com uma energia contagiante que vai animar muito os foliões no Carnaval de Pernambuco.

Os artistas cantarão entre trios, solos e em duplas, estando também presentes no show os clássicos que marcaram épocas e estão na boca do povo como: “Anunciação”, “Táxi Lunar”, “ La belle de Jour” e dentre as surpresas, o público poderá curtir ainda os Sucessos “ Isso Aqui Tá Bom Demais” e “Pedras que cantam” que ficaram famosas na voz do Grande e inesquecível Dominguinhos. Existe uma relação musical muito forte entre os Pais e os Filhos, pois, a arte vai passando naturalmente para eles que já tem o DNA musical.

Foto: Zuh Ribeiro

Revolução digital aumenta necessidade de segurança dos dados

Em maio de 2018, o GDPR (General Data Protection Regulation) entrou em vigor com objetivo de proteger os cidadãos europeus e garantir sua privacidade. Ao responsabilizar as empresas e organizações sobre a coleta, armazenamento e utilização de informações de todas as pessoas da União Europeia, a lei tem um papel importante não só na região, mas para todos que possuem a intenção de se relacionar com empresas europeias ou coletam dados de seus cidadãos.

Quando discutimos a privacidade de dados, a primeira coisa que passa pela mente das pessoas são as redes sociais e todas as informações que depositamos nelas. Decisões políticas de extrema relevância, como as eleições norte-americanas de 2016 e o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), foram cercadas por questionamentos sobre a influência dos meios digitais perante suas resoluções, principalmente das fake news.

Essas situações provam que o impacto dos dados vai muito além de redes sociais, direcionando, inclusive o futuro de um país. E, regulamentações como essa se tornam cada vez mais relevantes, principalmente após escândalos como o da Cambridge Analytics, que levou o mercado a dar mais atenção ao assunto, até então, um pouco incipiente. Ainda assim, seus impactos vão muito além do cenário apresentado.

Com o avanço da tecnologia, as organizações também passaram a captar mais informações dos consumidores e viram nelas diversas oportunidades de crescimento baseada no comportamento deles. A revolução digital intensificou ainda mais a coleta de dados e os sistemas que usam eles em escala evoluíram de forma que nem imaginávamos.

Hoje, os dados dos indivíduos são realmente um bem precioso para empresas e governos. Entretanto, precisam ser tratados de forma segura e correta para não comprometer nem as pessoas, nem os negócios. A irresponsabilidade pode custar caro e causar legítimos impactos sociais.

Nos Estados Unidos, empresas de cartões de crédito instauraram um protocolo de segurança para regular a indústria, visando a proteção dos dados transacionados em e-commerces. Desta forma, ao comprar uma passagem de avião, por exemplo, algumas companhias aéreas salvam seus dados bancários para agilizar o processo em uma próxima compra. Com o protocolo americano, para isso acontecer, é preciso que todas as informações sejam criptografas e que as empresas garantam que todos os patches de segurança necessários estejam instalados e atualizados.

Isso ainda não acontece no Brasil, mas com o GPDR e a LGPD, lei local similar à europeia aprovada no País recentemente, acredito que veremos iniciativas como essa, não só no segmento de cartões de crédito, mas em todos os setores. O fator motivador é a responsabilidade das organizações em relação ao tratamento e vazamento dos dados coletados – isso sem falar das multas milionárias e do impacto na imagem e reputação das empresas. No cenário atual, em que convivemos com muitas fake news e um aumento da preocupação dos consumidores com a responsabilidade das empresas e a experiência do usuário, isso se torna ainda mais relevante. Tecnologias para auxiliar neste processo já existem.

Por Andre Andriolli, CTO da VMware na América Latina

Empresário destaca importância de SESI e SENAI para a qualificação

Por João Paulo Machado

A preocupação com a formação de profissionais que possuam mão de obra qualificada para atender as necessidades da indústria nacional tem crescido a cada dia. Este anseio, segundo especialistas e empresários, está baseado na necessidade de se aumentar a produtividade no País, além de garantir a geração de empregos.

Para se ter uma ideia, em 2015, uma pesquisa realizada pelo Fórum econômico mundial, colocou o Brasil ficou em 78º lugar na qualificação de mão de obra dentre os 124 países pesquisados e em 15º da América Latina. O que ressalta a importância do investimento em qualificação da mão de obra profissional.
Porém, na contramão desta linha, o governo federal tem sinalizado que poderá realizar cortes de 30% a 50% nos recursos destinados ao sistema S, que mantém instituições como o SESI e o SENAI.

Com 2,3 milhões jovens matriculados, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é o principal responsável pela formação técnica e profissional de jovens e trabalhadores brasileiros para vários setores da indústria.

“São instituições (SESI e SENAI) não só fundamentais na área de educação profissional, mas principalmente incorporando plataformas de inovações para as indústrias brasileiras”, explica Ingo Ploger, membro do Conselho da Melhoramentos e presidente internacional do Conselho Empresarial para a América Latina (Ceal).

Os cursos do SENAI, dos quais 70% são gratuitos, são oferecidas em 541 escolas em todos os estados e no Distrito Federal. Segundo cálculos do SENAI, 162 delas fechariam as portas com os eventuais cortes.

Já o Serviço Social da Indústria (SESI), por exemplo, conta uma rede de escolas de que beneficia 1,2 milhão de jovens com educação básica, principalmente de famílias de trabalhadores da indústria.

“Quem mais se utiliza destas plataformas são as indústrias de médio e pequeno porte, cuja contribuição no processo de inovação brasileira é de relevância estratégica para o futuro da indústria brasileira”, ressalta o executivo.

Com economia desfavorável, brasileiro muda hábitos de consumo

Diante de um cenário econômico desfavorável, boa parte das famílias passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com o estudo, oito em cada dez (79%) brasileiros mudaram seus hábitos no dia a dia e entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto — percentual que chega a 68% nas classes A e B.

Além disso, 56% passaram a limitar gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais. O aperto financeiro também fez com que muitas pessoas encontrassem alternativas para economizar. Mais da metade (54%) dos entrevistados procurou reduzir o consumo de luz, água e telefone, de olho no valor da conta. Outros 53% passaram a ficar atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua rotina a prática de pechinchar.

Na avaliação da Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados mostram que o consumidor está mais consciente da importância de controlar as despesas mais de perto. “A situação econômica desfavorável acabou deixando uma lição para a maioria dos brasileiros que perceberam o quanto é fundamental ter uma vida financeira mais controlada. Pesquisar preços, repensar gastos, avaliar se realmente é necessário adquirir um determinado produto ou mesmo o simples fato de pedir desconto nas compras são atitudes que contribuem para uma gestão eficiente do orçamento e evitam ficar no vermelho”, orienta a economista.

As mudanças no padrão de vida para driblar os momentos de dificuldades acabaram causando impactos emocionais nos brasileiros, que viram seu poder de compra ser afetado. Para 32% dos entrevistados, a vontade de ter algo e não poder tem provocado uma sensação de impotência. Já 26% mostram-se constrangidos por não conseguir dar à família o que deseja e 25% demonstram frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam. Em contrapartida, uma parcela considerável (37%) se diz satisfeita por manter, ao menos, os gastos essenciais e outra aliviada (33%) por não estourar o orçamento.

Mesmo que retomada da economia se consolide em 2019, maioria dos consumidores pretende manter práticas financeiras adotadas na crise

O levantamento quis saber ainda se o novo comportamento dos brasileiros deve se manter diante das perspectivas de recuperação da economia. Considerando um cenário mais favorável para 2019, com a retomada dos empregos e o acesso ao crédito, os dados indicam que a maioria pretende continuar com os mesmos hábitos adquiridos na crise. O principal item apontado é a economia de luz, água e telefone, mencionado por 71% dos entrevistados.

Entre outras práticas citadas estão a troca de produtos por outros de marca mais em conta (68%), atenção às promoções para obter menor preço (67%) e até cortar ou reduzir o valor pago com serviços por assinatura (65%) — TV ou internet, por exemplo. Há ainda aqueles dispostos a aumentar a frequência com que poupam, de pelo menos parte dos rendimentos (47%), e pechinchar ou pedir desconto nas compras (33%).

Por outro lado, parte dos entrevistados reconhece que pode vir a deixar de lado atitudes adquiridas com a crise, tão logo a situação volte a melhorar, como reduzir gastos com lazer (16%), evitar parcelamentos muito longos (15%) e resistir a itens de alimentação supérfluos (11%). A razão mais citada para esse comportamento é o fato de retomar o estilo de vida que se tinha nos momentos de bonança da economia (42%). A preferência por boas marcas, mesmo sendo mais caras (27%), aparece como segundo motivo e, em seguida, vem a dificuldade em manter uma vida financeira regrada (23%).

“Bons hábitos de educação financeira costumam ser encarados como restrições a experiências positivas de consumo. Mas ter um orçamento planejado e controlado acaba viabilizando objetivos importantes na vida das pessoas. Deixar de comprar aquele par de tênis da moda, por exemplo, ajudar na compra do material escolar. Além disso, uma boa gestão do orçamento também prepara qualquer um para eventuais imprevistos que surjam. Cuidar bem das finanças evita o estresse que costuma vir junto com o endividamento ou o aperto financeiro”, ressalta o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). A amostra de 804 casos contempla as 27 capitais, pessoas acima de 18 anos, todas as classes sociais e ambos os gêneros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Shoppings, centros comerciais e condomínios de lojas voltaram a crescer

O setor de comércio em centros de compras, conjuntos comerciais e shopping centers cresceu 12,1% em 2018 quando comparado ao ano anterior, segundo dados mais recentes do Empresômetro, empresa brasileira de inteligência de mercado.

“Esse crescimento pode parecer pequeno, mas esses centros movimentam a economia gerando empregos e arrecadação”, explica o diretor do Empresômetro, Otávio Amaral.

O que era sinônimo de ambiente de compras de luxo e caro, hoje atende a toda a população com o mesmo conforto e facilidade. “Mesmo pequenos centros comerciais oferecem uma experiência melhor na hora compra, estacionamento, local para alimentação e variedade de produtos e marcas que atraem o público, seja de qual classe for”, acrescenta Amaral.

De acordo com os dados do Empresômetro, mais de 1700 empreendimentos relacionados a esse setor estão em atividade hoje, entre shopping, conjuntos e centros que estão com preços mais competitivos e buscam angariar cada vez mais clientes.

É um motivo de comemoração, pois era um mercado em retração, levando-se em conta que, em apenas três anos, houve queda de 45% na abertura desses negócios, entre 2015 e 2017.

Mudança de hábitos

“O amadurecimento dos hábitos de consumo e uma expectativa de melhora fortaleceram o setor, que pode vir a crescer ainda mais a partir desse ano, mas tudo depende do bom andamento das políticas econômicas do país”, esclarece o diretor do Empresômetro.

Mas é preciso saber orientar o investimento, pois nem todos os empreendimentos sobrevivem anos de crise ou até mesmo mudanças de hábitos de consumo. Ainda, segundo o Empresômetro, mais de 300 estabelecimentos do tipo foram fechados no país.

Abaixo o ranking dos Estados com o maior número de empresas do segmento que, sem surpresas, tem como a maior concentração o estado de São Paulo:

São Paulo – 326

Rio de Janeiro – 250

Minas Gerais – 242

Paraná – 113

Rio Grande do Sul – 106

Oficinas sobre uso de Facebook e Instagram

Duas oficinas estão sendo oferecidas pelo Sebrae/PE, em Caruaru, para mostrar a importância da presença on-line e para despertar nos empreendedores a necessidade de estarem conectados ao seu público por meio de redes sociais. A primeira é Como Aumentar Suas Vendas com o Uso do Instagram, que será realizada no dia 12 de fevereiro18h às 22h. A segunda é Facebook Business, que acontecerá no dia 21 de fevereiro das 19h às 22h. As duas serão ministradas na sede do Sebrae em Caruaru no bairro Indianópolis e têm investimento de R$ 20,00 (vinte reais) cada uma. A inscrição pode ser feita no portal https://loja.pe.sebrae.com.br/loja/filtrarEventos.

Existem 4,19 bilhões de usuários da Internet em 2019, um aumento de 366 milhões (9%) desde janeiro de 2018. Os dados são da We Are Social e da Hootsuite que divulgaram o Relatório Digital Global 2019. Relatório aponta, também, que no ano passado o uso de mídia social subiu quase 9% para quase 3,5 bilhões de pessoas. Quase um quarto dos usuários disseram que usaram as mídias sociais para o trabalho no último mês. São números que reforçam que os empreendedores não podem ignorar o ambiente virtual para fortalecer sua marca e fazer negócios.

Nas duas oficinas, os participantes vão conhecer os recursos do instagram e do facebook para promover a empresa, garantindo presença no mundo virtual, visando ao desenvolvimento no negócio. Amanda Ferreira, analista do Sebrae, reforça que o empreendedor precisar estar próximo ao cliente: “Para as micro e pequenas empresas, as mídias sociais são de grande importância, abrem portas para novas oportunidades de negócios. Com um número cada vez maior de pessoas conectadas, é fundamental está onde o cliente está”.

SERVIÇO

Oficina Como aumentar suas vendas com o uso do Instagram – 12 de fevereiro – 18h às 22h. Local: Sebrae. Rua Adjar da Silva Casé, 277. Indianópolis.

https://loja.pe.sebrae.com.br/loja/evento/10105714

Oficina Facebook Business – 21 de fevereiro – 19h às 22h. Local: Sebrae. Rua Adjar da Silva Casé, 277. Indianópolis. https://loja.pe.sebrae.com.br/loja/evento/10105790

Informações no Sebrae Caruaru – 21038400