Em crise, JC de papel demite 20 jornalistas

Os jornais que insistem em queimar dinheiro com papel, leitura raríssima hoje em dia, estão sem conseguir pagar a conta da celulose. Em Pernambuco, o Jornal do Commercio, o maior e mais tradicional em levar as notícias velhas em papel, fatos plenamente do conhecimento do grande público informado pela Internet, comunicou, há pouco, a demissão de 50 funcionários, dos quais 20 jornalistas.

Estão na lista Diana Moura, Adriana Victor, Marina Padilha, Leo Spinelli, Ciara Carvalho, esta premiada até com o Esso, integrante da Editoria de Cidades; Betânia Santana, Marcelo Pereira, de Cultura, Mariana Dantas, Juliana de Mello, o renomado fotógrafo Arnaldo Carvalho, Felipe Amorim, do JC Online, e Gabriela Máxima.

Por Magno Martins

ARTIGO: Cadê a vacina que estava vindo aí? A política tomou (comeu)!

Por João Américo Monteiro

Entre vozes abafadas e sorrisos ocultados por máscaras, peça obrigatória do nosso vestuário, podemos enxergar uma luz que aponta o fim da pandemia. A VACINA CHEGOU!

Mas no Brasil chegará mais tarde.

O Plano Nacional de Imunização, PNI, não foi discutido de forma articulada entre estados e municípios, e só foi apresentado ao país depois que partidos políticos (Rede Sustentabilidade, PSOL, Cidadania, PT, PSB e PCdoB) apresentaram ações perante o Supremo Tribunal Federal (STF), onde questionam o ato do presidente Jair Bolsonaro, que desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a comprar a vacina Coronavac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. As ações também pedem ao Supremo que o governo a apresente, em até 30 dias, o plano de vacinação contra a Covid-19. O relator dos processos, Ministro Ricardo Lewandowski, pediu que o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, suspenda o julgamento por conta da apresentação do plano pelo governo federal.

O plano de vacinação elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, chamado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, deveria ter sido apresentado ao povo, mas só veio à tona por conta das ações no Supremo. Um detalhe que faz toda diferença, é que não existe data de início para vacinação. Outro fator que pode retardar a vacinação brasileira é que nenhuma vacina deu entrada no registro e licenciamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Então podemos concluir que a vacinação está longe de chegar. O que existe é uma desorganização, nesse momento tão crucial de nossa sociedade. Especialistas apontam, ainda, que o plano é inconsistente e necessita urgentemente de reparos.

O Governo Federal – União -, possui a maior parcela de responsabilidade da gestão da saúde, sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde e ao SUS liderarem o planejamento, aquisição, distribuição, compra de insumos, armazenamento e aplicação de vacina em todo país. Evidente que toda ação de aplicação de imunizante deve ser articulada com os Estados e Municípios.

Em um país continental como o nosso, com diferenças de clima, tempo, temperatura e pressão distintas, só uma ação , como a que já vem sendo feita há muitos anos em relação a outras vacinas, será capaz de imunizar, com eficiência, nossa população, e fazer com que possamos de vez nos livrar dos males da pandemia.

Do outro lado, a vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan virou cavalo de batalha de disputas políticas entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. A produção, eficácia da vacina e sua distribuição ficaram em segundo plano, o mais importante é a definição de sua linha ideológica, e os efeitos políticos colhidos.

Com um Presidente negacionista, que renegou pessoalmente todas as recomendações médicas no trato da COVID-19, e não buscou sinalizar positivamente para a ciência, o resultado não poderia ser outro, atraso na vacinação. Bolsonaro não conduziu o Brasil com responsabilidade rumo ao caminho mais saudável no meio da pandemia, e, sempre que pode, emitiu sinais erráticos, não usando máscara, causando aglomeração, recomendando tratamento ineficaz (cloroquina), com postura insensível às vítimas da Covid. Bolsonaro, inimigo da saúde e da ciência, sabotador da medicina, no curso da pandemia cunhou frases como:
“E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?”
“País de maricas”
“Vamos todos morrer um dia”
“Finalzinho da pandemia”
“Não sou coveiro, tá?”

O entorno do presidente respira da mesma toxidade irresponsável do seu chefe, onde não existe visão de Estado ou até mesmo de governo, só a embriaguez do poder que busca desconstruir os adversários com desinformação e mentiras (fake news).

A briga entre Bolsonaro e Dória produziu um descrédito significativo em relação às vacinas. Uma grande parcela da população diz que não irá tomar vacina, seja qual for sua origem, ao passo que, quando se trata da que é produzida ou possui insumos originados da China, quase 50% da população declara que não a tomará.

O que veremos nos próximos dias será uma repetição da briga Governadores versus Bolsonaro.

Enquanto isso, o povo, esperançoso, pergunta:
Cadê a VACINA?

João Américo Monteiro é advogado e comentarista político na Caruaru FM

Colégio Eleitoral confirma vitória de Biden nos EUA

Delegado do Colégio Eleitoral da Pensilvânia mostra voto em Joe Biden

O democrata Joe Biden venceu nesta segunda-feira (14) a votação do Colégio Eleitoral que determina formalmente o ganhador da eleição presidencial dos Estados Unidos.

Na Califórnia, estado mais populoso dos EUA, foram entregues 55 delegados a Biden, colocando oficialmente o ex-vice-presidente acima dos 270 votos necessários para garantir a Casa Branca.

Com base nos resultados da votação de novembro, Biden obteve 306 votos do Colégio Eleitoral contra 232 do republicano Donald Trump. Biden e sua companheira de chapa, Kamala Harris, tomam posse no dia 20 de janeiro.

Com a votação sem surpresas no Colégio Eleitoral as esperanças do atual presidente de se manter no poder irão se concentrar em uma reunião especial do Congresso no dia 6 de janeiro, mas as chances a favor dele são praticamente nulas.

Biden será a pessoa mais velha a se tornar presidente dos Estados Unidos, aos 78 anos, e deve discursar nesta noite sobre o resultado do Colégio Eleitoral.

Mais cedo, os membros do Colégio Eleitoral da Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin votaram em Biden, assim como eleitores do colegiado no Arizona.

Sistema Eleitoral
Sob um sistema que opera desde 1780, um candidato se torna presidente dos Estados Unidos não por conquistar a maioria do voto popular, mas pelo sistema do Colégio Eleitoral, que distribui os votos eleitorais para os 50 Estados e para o Distrito de Columbia baseando-se em grande parte na população de cada unidade federativa.

Os eleitores são tipicamente membros de partidos que representam o candidato vencedor em cada estado, com a exceção do Maine e de Nebraska, que distribuem os votos do Colégio Eleitoral ao candidato presidencial que venceu em cada um dos distritos do Estado.

Embora por vezes alguns membros “dissidentes” votem em um candidato diferente do vencedor do voto popular em seus estados, a vasta maioria deles apenas confirma os resultados, o que também ocorreu hoje.

Prazo para mesário faltoso justificar ausência acaba hoje


TSE - Tribunal Superior Eleitoral
Urna eletrônica

Termina hoje (15) o prazo para que os mesários que faltaram ao trabalho no primeiro turno das eleições municipais apresentem uma justificativa para a ausência. Segundo o calendário eleitoral, os mesários têm um mês para fazer a justificativa após cada turno. Neste ano, o primeiro turno foi realizado no dia 15 de novembro.

O mesário que não apresentar uma justificativa poderá ser condenado pela justiça eleitoral ao pagamento de multa de até um salário mínimo. A punição para o descumprimento pode ser de suspensão de até 15 dias de trabalho se o mesário foi servidor público ou funcionário de autarquias.

O prazo para os mesários faltosos no segundo turno realizarem a justificativa termina em 7 de janeiro.

Diplomação

Os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos neste ano deverão ser diplomados pelos tribunais regionais eleitorais até sexta-feira (18). A diplomação é o último passo para a posse dos eleitos, que deverá ocorrer no dia 1º de janeiro.

blog traz cinco dicas para de como estocar bebidas e alimentos corretamente e evitar o desperdício

Segundo especialista, o armazenamento correto de insumos melhora em 15% a lucratividade de bares e restaurantes

O setor food service sentiu o impacto dos bares e restaurantes de portas fechadas, muitos estabelecimentos deixaram de funcionar. Segundo um levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes) em parceria com a Galunion, aponta que 35% dos bares e restaurantes com mais de uma unidade já fecharam lojas permanentemente por conta da pandemia.

De acordo com Ana Paula Coelho, CEO da Monte Carlo Alimentos – (https://www.montecarloalimentos.com.br/) – distribuidora com 26 anos de mercado focada em pequenos negócios do setor food service – para fugir das estatísticas ainda é preciso criatividade e atenção. “A gestão de estoque de insumos e alimentos dos estabelecimentos feita de uma maneira correta equivale a 15% da lucratividade dos negócios. Por isso, para quem vai investir no abastecimento do comércio para a chegada do final de ano, vale ficar atento aos tipos de alimentos, quantidade e armazenamento. É imprescindível manter a organização desse estoque”, afirma.

Pensando nisso, Ana Paula apontou as 5 dicas para não perder dinheiro com o estoque de insumos do seu negócio:

1. Preste atenção aos cuidados sanitários

É fundamental seguir as normas de saúde e higiene estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que os produtos não sejam contaminados e também para evitar que os alimentos e as bebidas estraguem antes mesmo do prazo de validade. O armazenamento adequado pode evitar prejuízos como a perda de alimentos e bebidas estragadas ou fora do prazo de validade

2. Trabalhe com um estoque mais enxuto

Para movimentar o estoque de maneira rápida sem perder produtos. A gestão do estoque do estabelecimento influência no abastecimento de insumos desse bar e restaurante. Por isso invista em parcerias com seu fornecedor para entregas menores e contínuas, comprando apenas o que está em falta. Esse movimento ajuda neste período de incertezas em relação a pandemia do COVID-19.

3. Conecte-se com seus fornecedores

Estamos todos no mesmo barco e vivemos numa era de conexão devido aos avanços da tecnologia. Isso facilita também as relações profissionais e é um passo importante para os dois lados saírem beneficiados. Converse com seus fornecedores e descubra se podem fazer algo juntos. Eles também têm produtos a serem trabalhados com urgência. Aqui na Monte Carlo, por exemplo, facilitamos o abastecimento dos clientes por uma plataforma B2B, onde os produtos podem ser comprados a qualquer hora do dia.

4. Crie categorias para classificar produtos

Crie categorias para separar os diferentes grupos de produtos. Essa é uma estratégia interessante porque cada tipo de alimento ou bebida tem suas necessidades específicas em termos de padrões de armazenamento. Com essa classificação é possível dividir a área do estoque e criar ambientes propícios para os diferentes tipos de alimentos e bebidas.

5. Substitua alguns alimentos

Embora trabalhar com produtos frescos seja preferido por muitos empreendedores, algumas substituições podem valer a pena neste momento. Pegue suas receitas e veja se os ingredientes podem ser substituídos pelo que você ainda tem em estoque. Outra opção é enxugar o cardápio, eliminando alguns itens do cardápio diminui as chances de estragar alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras. E seja transparente sobre as mudanças, os clientes vão entender sua postura.

Sobre a Monte Carlo Alimentos
Desde 1994 no mercado, a Monte Carlo (https://www.montecarloalimentos.com.br/), – atacadista focada em pequenos negócios do setor food service – distribui os insumos e matérias-primas necessários aos operadores da cadeia de alimentação fora do lar. Por meio do Whatsapp, consultoria especializada e e-commerce B2B, a Monte Carlo oferece mais de 800 produtos com entregas na capital paulista, Grande São Paulo, cidades do litoral sul e regiões até 200 km de distância.

Quais as tendências do marketing médico para 2021?

Devido à imensa transformação na Medicina, ocasionada pelo enfrentamento à pandemia, 2021 será um ano muito diferente para os médicos. O maior desafio global até o momento causou mudanças comportamentais, antecipando o futuro, como é o caso da telemedicina. E para planejar o próximo ano é preciso compreender que as mudanças em marcha não terminarão com a vacinação ou quando o vírus regredir.

Há tendências que vieram para ficar: maior atenção do paciente às normas de biossegurança; a telemedicina, juntamente com a prescrição eletrônica, o prontuário eletrônico, o check-up digital; a digitalização de parte do atendimento médico; a valorização da vigilância epidemiológica, da Medicina Integrativa e da alimentação saudável; a educação médica online; a neuroarquitetura e principalmente, um empoderamento sem precedentes do paciente, que conquistou, dentre muitas coisas, em 2020, uma grande oferta de serviços em sua própria residência (coleta laboratorial, exames de imagens, vacinação).

A busca pela personalização dos tratamentos deve ser intensificada pelas clínicas e consultórios que não quiserem ser deixados para trás. Além de se voltarem a nichos específicos, o fechamento de parcerias estratégicas e o investimento em procedimentos com valor agregado são algumas apostas inteligentes e efetivas para 2021.

Diante desse novo cenário, as estratégias de marketing médico precisam ser revistas. Não existirá sucesso trilhando velhos caminhos… O paciente aumentou exponencialmente o seu tempo de navegação. Então, planejar a presença digital é uma necessidade básica do médico hoje. Quem ainda não tem um planejamento neste sentido, está atrasado, e precisa se movimentar neste novo mundo pós-pandemia.

A maior aposta de 2021

A maior mudança no marketing médico em 2021 é o branding, principalmente o personal branding, precedendo o marketing, pois a comunicação digital com o paciente agora é centrada em bases emocionais, pontos de conexão e identificação. Nesse cenário, o reforço da marca pessoal do médico, o personal branding, é o caminho indicado para o profissional que deseja atuar onde não há “guerra de preços”.

É preciso tornar a qualidade das relações o grande diferencial das clínicas e consultórios, aumentando a taxa de satisfação dos pacientes, a conversão de novos pacientes e a qualidade do serviço oferecido. Nesse contexto, é preciso rever toda a jornada do paciente, desde o primeiro contato com a clínica e/ou consultório até o desfecho, seja em uma consulta, um exame ou procedimento. Esse cuidado que o paciente deve receber, do início ao fim, em contato com o ambiente de saúde, é fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do negócio.

Mais do que nunca, a experiência do paciente é a máxima do dia, on e offline, visto que a jornada de compra do paciente não é mais linear e, agora, é quase totalmente online. Neste sentido, a principal mudança refere-se ao momento da compra do serviço médico, que é descrita, agora, pelo Google, como “meio confuso”.

Lives, stories e collabs

2021 será o ano do fortalecimento dos reais médicos influenciadores (a hora e a vez de pequenos influenciadores), que revelam seus bastidores, dúvidas, dores, “mundo real”. O reinado do ao vivo continuará em alta: lives e stories são elementos fundamentais na estratégias de marketing que serão fortalecidas pelas collabs, pelo cross marketing e por eventos intimistas e colaborativos, após a vacinação.

O novo ano será o do médico empreendedor, com uma equipe de intraempreendedores. Muitos médicos já começaram a entender a importância de assumir um papel empreendedor dentro e fora do consultório. Buscar um olhar para o negócio como um empreendimento exige habilidade e esforço. O intraempreendedor é o funcionário, que de uma maneira inovadora, traz benefícios financeiros, melhora o ambiente de trabalho ou aumenta a produtividade.

Amanhã será um novo dia? Sem dúvida!

“Toda empresa é uma empresa de saúde”, como bem definiu a consultoria Accenture em um artigo recente. As preocupações com saúde, aumentadas durante a crise, não diminuirão depois que tudo passar. Em vez disso, a saúde dominará. Uma economia de saúde surgirá com oportunidades a serem exploradas por todos. Todas as experiências, produtos e serviços serão reavaliados pelas pessoas de acordo com a extensão em que eles melhoram ou diminuem a saúde de quem os consome. Assim sendo, um consultório, uma clínica, um hospital realmente precisam ser empresas de saúde em 2021. Como? Entendendo as preocupações de pacientes e colaboradores, administrando-as e eliminando-as com responsabilidade. Todas as especialidades médicas precisam observar com atenção essa máxima.

O isolamento deixou marcas na alma e na mente. Embora os sintomas respiratórios sejam a face mais conhecida da Covid-19, a depressão e a ansiedade já foram descritos como consequências preocupantes da pandemia. Em artigo publicado na revista Frontiers in Immunology, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) discutem como o novo coronavírus pode afetar a saúde mental, apontando alterações neurais, imunes e endócrinas relacionadas à infecção e ao distanciamento social, o que pode contribuir para distúrbios psicológicos. O estresse motivado pelo distanciamento social também pode levar a alterações imunológicas, com maior produção de substâncias inflamatórias mesmo em pessoas que não foram infectadas. Neste sentido, os pesquisadores chamam atenção para a maior vulnerabilidade de alguns grupos, como trabalhadores da saúde, idosos e obesos, que apresentam maior suscetibilidade tanto para quadros graves de Covid-19 quanto para distúrbios psiquiátricos. Endocrinologistas, imunologistas, psiquiatras e geriatras precisam estar muito atentos a esses aspectos em 2021.

Autocuidado, vida autêntica e reconexão. O isolamento social imposto devido à pandemia de Covid-19 obrigou as pessoas a reverem hábitos, atividades, rotina. E fez com que grande parte da população repensasse a qualidade de vida de forma definitiva. Se esse foi um período de cuidado para prevenção contra o contágio, também foi o momento de despertar para a importância do autocuidado, repensando a saúde física e mental. O C.Lab, laboratório interno de pesquisas da Nestlé, realizou um levantamento com 600 pessoas de todas as classes sociais e regiões do país, com homens e mulheres entre 25 e 55 anos. Veja alguns destaques da pesquisa:

73% pretendem manter os hábitos saudáveis que adquiriram durante a pandemia, mesmo depois do fim do isolamento, com maior equilíbrio entre trabalho, família, amigos e cuidados consigo mesmo;
59% das pessoas passaram a fazer ou a valorizar mais atividades de autocuidado;
53% concordam que têm se alimentado melhor durante a pandemia, sendo que 35% passaram a consumir mais suplementos ou alimentos fortificados com vitaminas e minerais.

Observar essa tendência é fundamental para o planejamento de 2021 de dermatologistas, cirurgiões plásticos, nutrólogos, endocrinologistas, gastroenterologistas, imunologistas.

Alimentação saudável e envelhecimento

Alimentos orgânicos, alimentos minimamente processados, alimentos funcionais, alimentação vegana e vegetariana, superfoods (alimentos que, em pequenas porções, trazem alta densidade nutritiva, poucas calorias e grandes benefícios ao organismo) e nutricosméticos (chegou a vez de suplementos e nutracêuticos) ganharam a atenção do brasileiro durante a pandemia, segundo o relatório Brasil Food Trends. Alergologistas, nutrólogos, endocrinologistas, gastroenterologistas, cardiologistas, reumatologistas, ortopedistas, dermatologistas e cirurgiões plásticos devem estar muito atentos às mudanças no prato dos pacientes.

Existe um grupo de pessoas impulsionando um estilo de vida menos relacionado à questão da idade: são os perennials. Esta é uma das principais conclusões de um estudo conduzido no mundo inteiro pela empresa britânica Ipsos Mori. Esses indivíduos atemporais têm um estilo de vida que abrange gostos e hábitos de diversas faixas etárias e, para lidar consigo mesmo, com os outros e com o ambiente, não se baseiam em aspectos geracionais – mas na forma como percebem a si mesmo. Ou seja, de acordo com sua identidade social. Os perennials não são exatamente uma geração, são mais um novo mindset sobre o envelhecimento. Geriatras, neurologistas, cirurgiões, reumatologistas e psiquiatras precisam estar muito atentos a este grupo.

Sanharó: MPPE recomenda à administração não utilizar recursos de precatório do Fundeb com finalidade diversa ao pagamento dos professores

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito de Sanharó, Heraldo Almeida, e à secretária municipal de Educação, Íris Cintra, que se abstenham de utilizar o saldo recebido pelo município a título de precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Os gestores públicos também devem informar ao MPPE os valores que foram recebidos por Sanharó a título de precatórios que dizem respeito à complementação do Fundo por meio de transferências de recursos federais, bem como a destinação que foi dada aos valores.

As medidas recomendas visam apurar a destinação adequada das verbas, já que, de acordo com a lei que criou o Fundeb, pelo menos 60% dos recursos vinculados ao Fundo devem ser destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais da educação básica, enquanto a parcela restante poderia ser investida em atividades de manutenção e desenvolvimento do ensino.

No texto da recomendação, publicada no Diário Oficial de 11 de dezembro, o promotor de Justiça Jefson Romaniuc ressalta que o município recebeu R$ 12.441.337,35 como precatório do Fundeb.

Porém, em ofício remetido à Promotoria de Justiça local, a comissão de transição da futura gestão municipal alertou o MPPE sobre possível utilização dos recursos do precatório com fins diversos por parte do atual prefeito.

“Em reunião realizada no dia 7 de dezembro de 2020, com a secretária de Educação, a mesma afirmou que os recursos foram utilizados no aparelhamento da rede municipal de ensino, construção de quadras, aquisição de terrenos, livros didáticos e kits escolares, restando em torno de 33% do valor depositado em conta”, narrou Romaniuc, no texto da recomendação.

Saúde animal: Pets picados por abelhas precisam de socorro imediato

Fraqueza geral, dificuldade respiratória, inchaço ao redor da picada, frequência cardíaca alterada, diarreia, vômitos, tremores e extremidades frias são alguns dos sintomas que o ataque de abelhas pode causar em cães e gatos. Para os animais de estimação, especialmente os filhotes, caçar insetos é uma diversão. Por outro lado, para uma abelha, e também outros insetos, os movimentos de um cachorro podem apresentar perigo iminente. Aí que está o problema: a abelha só usa o ferrão quando se sente ameaçada.

A veterinária da Nutrire, Luana Sartori, responsável pela Monello Select, diz que todo cuidado é pouco quando se trata de picadas em geral. No entanto, as abelhas apresentam um risco ainda maior aos nossos animais de estimação. “Geralmente, os cachorros e gatos são picados no focinho, o que pode causar bastante dor, mas é provável que não haja grandes complicações. No entanto, se o animal morder o inseto, a inflamação pode se estender para regiões como a língua, a boca, a garganta ou pescoço, provocando obstrução das vias respiratórias superiores”, revela.

As abelhas fêmeas picam e deixam o ferrão na ferida. Caso não haja nenhum tipo de reação alérgica, ocorrerá um processo de inflamação em tom esbranquiçado e um círculo vermelho ao redor. “Você deve estar mais atento caso o seu animal doméstico tenha sido picado mais de uma vez, se eles forem alérgicos ao veneno do inseto ou se a picada ocorrer na boca”, alerta.

Se o seu melhor amigo tiver histórico de alergias, há risco de sofrer choque anafilático, podendo levá-lo ao óbito. Além disso, se for atacado por um enxame, o risco de morte é extremamente alto, conforme explica a especialista. “Não tente tirar o ferrão por conta própria, pois qualquer manejo errado pode espalhar o veneno. Aplique gelo enrolado em uma toalha ou compressas frias enquanto leva o pet ao veterinário”, acrescenta.

Se você não perceber que o animal foi picado, saiba que a dor local é um dos primeiros sintomas, e que pode deixar o pet quieto e abatido. A ação do veneno é realmente muito dolorosa no ser humano, agora imagine no cãozinho. Lembre-se que algumas picadas de abelhas podem causar sintomas mais graves, como: fraqueza; respiração ofegante; tremores; vômitos e diarreia também podem ocorrer no caso do cachorro ser alérgico.

O quadro alérgico, que pode resultar em dificuldade para respirar, tende a se agravar se o cão não for devidamente medicado. “Além das abelhas, vespas e outros insetos também apresentam risco à vida do pet nos casos de reação alérgica”, conclui Luana. Não é recomendado utilizar receitas caseiras no local da picada, menos ainda de medicar o pet por conta própria.

Para evitar a picada de abelha no cão e todas as possíveis consequências disso, o recomendado é observar se existe enxame na área onde o cachorro brinca. Caso haja um agrupamento de abelhas no local, chame um profissional da área de apicultura para a retirada do mesmo.

Além disso, se houver muitas abelhas na praça ou onde o animal passeia, mude de local procurando uma área sem insetos. A prevenção é sempre o melhor remédio!

Champions League: PSG e Barcelona fazem duelo nas oitavas de final

Os craques Neymar Júnior e Lionel Messi vão protagonizar um dos duelos das oitavas de final da Liga dos Campeões, que terão início no dia 16 de fevereiro do ano que vem. A Uefa sorteou os confrontos na manhã desta segunda-feira (14) e o Paris-Saint Germain, do brasileiro, medirá forças contra o Barça, do argentino.

Outro embate que promete será entre o atual campeão Bayern de Munique e a Lazio, invictos na fase de grupos. O Chelsea encara o Atlético de Madrid, e o Manchester City, o Borússia Mönchengladbach.  Já o Real Madrid terá o Atalanta pela frente.

A Juventus de Cristiano Ronaldo enfrentará o Porto. Também haverá um duelo de técnicos alemães: o Liverpool de Jügen Klopp ter pela frente o Leipzig de Julian Nagelsmann.

Os jogos de ida das oitavas ocorrerão nos dias 16, 17, 23 e 24 de fevereiro de 2021. Os confrontos serão no serão  nos dia 9, 10, 16 e 17 de março. A Uefa ainda divulgará ainda hoje (14) as datas e locais específicos de cada jogo.

Jornais já eram

Por Magno Martins

A semana começou com a notícia de um passaralho no Jornal do Commercio, o maior e até então mais influente meio de comunicação de Pernambuco em se tratando de mídia tradicional, a impressa. Foram mais de 50 demitidos, dos quais 20 jornalistas, alguns até com prêmio Esso, como o caso de Ciara Carvalho.

Fala-se que o sistema JCPM de Comunicação, sob a batuta do grande empreendedor e empresário bem-sucedido, com dispensa de cartão de apresentação, João Carlos Paes Mendonça, acumula um prejuízo da ordem de R$ 30 milhões no setor. Se o número é verdadeiro ou não, o fato é que grande parte dessa dinheirama é consumida por um insumo fora de moda: papel.

JCPM e tantos outros empresários da comunicação no Brasil ainda não caíram na real: chegou ao fim a era dos jornais impressos. Em tempos modernos e velozes na informação dada pela Internet, ninguém se dá mais ao luxo de pegar em papel para se informar.

Primeiro, porque notícia dada no papel é notícia velha, de ontem, já remoída, triturada e debatida no mundo vasto e incomensurável da Internet, com destaque para os portais, blogs e redes sociais. Eu tenho dois filhos, um de 30 e outro de 33, que nunca pagaram num jornal. Não sabem nem folhear ou identificar o tipo de editoria num impresso.

Fazem parte do novo mundo, que avança conjugando o verbo da tecnologia. Tem outro dado que contribui para o sepultamento do jornal tradicional: o papel no qual as notícias são impressas é vetor do coronavírus, o mal do século. Quem vai se aventurar em passar as mãos para ser contaminado pelo vírus da morte?

A saída para o impresso é a sua conversão em on-line, que os Estados Unidos e a Europa são fortes e referenciais protagonistas. No Brasil, enquanto o empresário da comunicação não se render a essa realidade, vai continuar batendo cabeça, jogando dinheiro pela janela, perdendo o que tem de forma suicida.

A notícia virou produto imediatista. Está no seu celular. Chega pelos portais, blogs e redes sociais.

Jornais já eram!