Itália: vírus foi causa direta de 89% das mortes por covid-19

Itália, coronavírus

O novo coronavírus foi a causa direta da morte de nove entre dez vítimas italianas da covid-19, revelou estudo divulgado nessa quinta-feira (16), lançando nova luz sobre a epidemia que atingiu principalmente as regiões do Norte do país.

Desde a descoberta das primeiras infecções, em fevereiro, a Itália já relatou cerca de 35 mil mortes por covid-19.

As autoridades de saúde disseram que muitos dos que morreram também foram afetados por outras doenças, e isso provocou um debate intenso sobre o vírus ser ou não a verdadeira causa das mortes.

O estudo, publicado pelo Instituto Superior de Saúde e pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), mostrou ainda que o coronavírus foi a causa direta da morte de 89% das 4.942 vítimas da amostragem.

Os outros 11% tiveram coronavírus, mas morreram como resultado direto de outros problemas médicos, como doença cardiovascular, câncer e demência – só que o vírus pode ter agravado seus quadros e acelerado a morte. O estudo foi baseado nos óbitos relatados até o fim de maio, quando a Itália já havia relaxado as regras rígidas de isolamento.

A pneumonia foi observada em 79% das pessoas cujas mortes foram ligadas diretamente ao coronavírus, sendo a complicação mais comum entre os pacientes, seguida por outras doenças respiratórias.

O relatório mostrou também que a covid-19 foi fatal para algumas pessoas que não tinham nenhum problema de saúde prévio. “Em 28,2% dos casos analisados, não existem outras causas para a morte”, diz o relatório.

Brasil chega a 2 milhões de casos acumulados de covid-19

Moradores de Águas Claras enfrentam filas enormes para teste do Covid-19 no estacionamento do Centro Universitário Euroamericano (Unieuro).

Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou que o novo coronavírus atingiu 2.012.151 de pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Desse total, 1.296.328 pacientes conseguiram se recuperar da covid-19, doença que causou a morte de 76.688 brasileiros. Atualmente, 639.135 pacientes estão em tratamento.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 45.403 novos casos da doença e confirmou mais 1.322 óbitos em decorrência do novo coronavírus.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,8 %. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 36,5. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 957,5.

Covid-19 nos estados

São Paulo é o estado mais atingido pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, acumula 402.048 casos da doença, que resultaram em 19.038 óbitos. Em seguida, os estados que mais registraram casos confirmados são Ceará (144.000), Rio de Janeiro (134.573), Pará (133.039) e Bahia (116.373).

Rio de Janeiro é segundo estado que mais registrou número de mortes (11.849), seguido por Ceará (7.127), Pernambuco (5.836) e Pará (5.385).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Sarampo: prorrogada até 31 de agosto vacinação de adultos de 20 a 49 anos

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo o país. Dados preliminares das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, apontam que desde o início da ação (16/3) até o dia 15 de julho, foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa-etária. Nesta quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população-alvo nesta faixa-etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas. A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano na rotina de vacinação dos serviços de saúde do país.

Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses da vacina, além do quantitativo para o atendimento de rotina. Também está em andamento a aquisição emergencial de 29 milhões de seringas e agulhas para apoiar os estados no andamento da operacionalização da vacinação.

O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.

A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. As duas primeiras etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações nacionais, em outubro, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. E, a segunda etapa, foi realizada em novembro para a população de 20 a 29 anos. A terceira etapa, que ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março deste ano, teve como público-alvo a população de 5 a 19 anos.

Diante da atual situação, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações em conjunto com os estados com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo. Encontra-se em processo de elaboração o ‘Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil, 2020’. Este plano tem como objetivo elencar as atividades fundamentais e necessárias aos três entes federativos, envolvendo vigilância, imunização, laboratório e assistência, para que se possa alcançar a eliminação do sarampo no país.

CENÁRIO
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em 21 estados, entre eles: Pará (3.237 casos – 57,4%); Rio de Janeiro (1.192 casos – 21,1%); São Paulo (688 casos – 12,2%); Paraná (248 casos – 4,4%); e Santa Catarina (111 casos – 2%).

O Brasil permanece com surto de sarampo nas cinco regiões, com 11 estados com circulação ativa do vírus. Os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina concentram o maior número de casos confirmados de sarampo, totalizando 5.476 (97,1%) casos. No momento, o país registra cinco óbitos por sarampo, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Os dados correspondem à Semana Epidemiológica (SE) de 1 a 25 de 2020 (até 20 de junho).

Up Digital Sebrae ajuda pequenos negócios a venderem mais durante a crise

A crise provocada pelo novo coronavírus atingiu em cheio os pequenos negócios, que tiveram que se reinventar para continuar no mercado. Neste momento, o uso das tecnologias digitais se tornou mais importante do que nunca. Para apoiar os empreendedores que desejam ingressar ou expandir a sua presença no ambiente online e aprender sobre o uso de ferramentas digitais para impulsionar os negócios, foi lançado o programa Up Digital Sebrae. No Paraná, 90 empresas já se cadastraram para serem atendidas pelo programa. Outras empresas interessadas em participar podem fazer a pré-inscrição, gratuitamente.

Ao longo de uma jornada de aceleração de 10 dias, os empresários participam de encontros coletivos e mentorias individuais sobre tecnologia e marketing digital direcionados para o negócio. Eles são divididos em pequenos grupos fechados no WhatsApp, de acordo com o segmento e a maturidade digital do negócio, ou seja, o nível de aplicação das tecnologias digitais no dia a dia da empresa para promoção e vendas.

O empresário Wesley Piva, gerente comercial da Gabriela Materiais de Construção, fundada há 30 anos, em Curitiba, participou do Up Digital Sebrae. Ele conta que a primeira experiência com mídias digitais ocorreu há aproximadamente dois anos, mas que não foi positiva. Com a pandemia do novo coronavírus, ele diz que a necessidade de estar presente de forma digital se acentuou.

“Além do conhecimento adquirido nós colocamos em prática as ações. Fizemos o Instagram da empresa, refizemos nossa página no Facebook e contratamos os serviços de um webdesigner para melhorar nossa página institucional. Já tivemos resultados de vendas provenientes do curso, pois entendemos que é importante concentrar as buscas nos seguidores de qualidade e não na quantidade”, pontua o empresário.

A empresária Jaqueline Kulik, proprietária da Hidrocolombo, também recorreu ao Sebrae para obter mais conhecimento. Apesar da empresa estar presente no Instagram e Facebook, ela conta que a maior interação com os clientes ocorria via Whatsapp. “Fizemos algumas adaptações, lançamos uma campanha no Instagram e duplicamos a quantidade de seguidores”, relata. Antes da pandemia da Covid-19, segundo ela, a empresa já estava em um marketplace, mas a estimativa é começar as vendas online através do site institucional da empresa.

Conforme a consultora do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski, as turmas são formadas por até 12 empresas do mesmo segmento e não precisam ser do mesmo município. “Desde maio já atendemos turmas com proprietários de padarias, confeitarias, materiais de construção, farmácia de manipulação, entre outros”, conta.

“O uso das redes sociais é fundamental principalmente com a pandemia do novo coronavírus. Estar presente nas mídias digitais é uma questão de sobrevivência para os negócios, pois dá ainda mais visibilidade e facilita o acesso ao cliente”, pontua. No entanto, ela enfatiza que o uso das mídias digitais deve acontecer de forma estruturada, assertiva e profissional.

Os donos de pequenos negócios interessados em participar do Up Digital Sebrae podem realizar a pré-inscrição. As vagas são para microempreendedores individuais (MEI), microempresa (ME), empresas de pequeno porte (EPP) e artesões. São 10 dias de jornada online ágil, com três encontros coletivos e dois individuais. O programa é totalmente gratuito. Após a pré-inscrição, uma equipe do Sebrae fará contato com o empresário para entender o nível de maturidade digital da empresa e incluí-lo em um dos grupos formados para iniciar a jornada.

 

Câmara promove novo debate sobre Lei de Combate às Fake News nesta sexta (17)

A Câmara dos Deputados, por meio das secretarias de Participação, Interação e Mídias Digitais (Semid) e de Comunicação Social (Secom), com apoio da Frente Parlamentar Mista da Economia e Cidadania Digital e da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos com Participação Popular, promove, nesta sexta-feira (17), mais um encontro do Ciclo de Debates Públicos para discutir a lei que trata do combate à disseminação de notícias falsas, conhecidas como fake news. O evento ocorrerá das 9h às12h e será transmitido pelo canal da Câmara no YouTube.

O debate abordará o tema “Moderação de conteúdos e liberdade de expressão”. A coordenação da mesa é do deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) e a moderação será feita pela deputada Angela Amin (PP-SC).

Convidados

João Guilherme Bastos dos Santos – coordenador do laboratório de dados do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital; pesquisador em pós-doc na mesma instituição; membro do comitê científico da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política; doutor em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com estágio doutoral na School of Media and Communication (University of Leeds – Reino Unido); e bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela UERJ (2013), mestre em comunicação pela UERJ (2015);

Juliana Nolasco Ferreira – gerente de políticas públicas e relações governamentais do Google no Brasil; graduada em Administração de Empresas e mestre em Administração Pública e Governos pela Fundação Getúlio Vargas, onde foi pesquisadora do Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação da escola de Direit; e atuou como assessora do Comitê Gestor da Internet no Brasil;

Tai Nalon – diretora-executiva e cofundadora do Aos Fatos, vencedor do Prêmio Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados na categoria Inovação em 2019; jornalista pela UERJ, foi finalista dos Online Journalism Awards 2019 e obteve menção honrosa nos prêmios de excelência de 2019 da Sociedad Interamericana de Prensa; e foi repórter e redatora de política e administração pública na Folha de S.Paulo em Brasília, Rio e São Paulo entre 2008 e 2014;

Rony Vainzof – advogado, professor e árbitro especializado em Direito Digital e Proteção de Dados; é coordenador e professor do MBA em Direito Digital da Escola Paulista de Direito (EPD) e do curso de extensão em Proteção de Dados da FIA; e mestre em Soluções Alternativas de Controvérsias Empresariais pela EPD;

Carlos Affonso Souza – advogado e professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio); doutor em Direito Civil na UERJ; diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio); professor visitante na Faculdade de Direito da Universidade de Ottawa; e pesquisador afiliado ao Information Society Project, da Yale Law School; e-

Beatriz Barbosa – jornalista; especialista em Direitos Humanos pela USP e mestre em Políticas Públicas pela FGV, onde pesquisou políticas de regulação de conteúdo; e integra a Coalizão Direitos na Rede e foi eleita recentemente para representar a sociedade civil no Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Dona Bodega é destaque no Shopping Difusora

Com muito charme, elegância e guloseimas deliciosas, a tradicional Bodega do Shopping Difusora agora é Dona Bodega. A mudança não ocorreu apenas no nome, mas no conceito: são mais de 40 tipos de café, salgadinhos, doces, bebidas, vinhos, além do tradicional Chopp Brahma.

De acordo com a empresária Fabiana Azevedo, a Dona Bodega traz ainda excelentes opções para happy hour com uma ampla carta de vinhos, gin, uísques, licor, entre outros. “Nós investimos também na decoração e, neste quesito, nós procuramos valorizar os artistas de nossa terra”, disse a empresária.

Funcionando no térreo do Shopping Difusora, a Dona Bodega oferece ainda excelentes opções de comida regional, como cuscuz, tapioca, pamonha, salgadinhos de forno e omeletes. “Nós também temos sucos, chocolate-quente e deliciosas sobremesas, como brownie, cartola, bolos especiais, bolo banhado e petit gateau”, destacou Fabiana Azevedo.

Ela adiantou ainda que a opção de petiscos é bastante variada. “Quem deseja curtir aquele happy hour especial, nós temos petiscos que vão desde o queijo acebolado a pasteizinhos, bolinhos de charque e queijo, bem como kibes, caldinhos, filés, camarão, arrumadinho, frios, entre outros”, afirmou a empresária.

Fabiana lembrou também que a Dona Bodega segue todos os protocolos de segurança impostos através de decretos estaduais e municipais, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. “Estamos vivendo um momento de muita dificuldade. Mas, aos poucos, a vida está voltando ao normal. Estamos fazendo atendimento presencial, mas dentro das normas. Também temos delivery através dos telefones (81) 3136-8535 e (81) 98823-8373 (Whatsapp).

Covid-19: 80% dos executivos no país esperam queda na receita em 2020

Indústria Têxtil ,SENAI CETIQT - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Planta piloto de tecelagem.
Indústria Textil

Para 80% dos executivos brasileiros, a pandemia de covid-19 deverá causar queda na receita ou no lucro das empresas em 2020. Os dados são da pesquisa Covid-19 CFO Pulse, realizada pela PwC em 8 de junho com 46 diretores financeiros brasileiros e divulgada hoje (15).

De acordo com o levantamento, para 33% dos executivos ouvidos, a diminuição será de 10% a 24,9%; para 20%, de até 10%; e para 13%, a queda será de 25% a 50%. Uma diminuição superior a 50% foi apontada por 4%; 11% disseram esperar queda, mas não souberam precisar o percentual; 13% disseram acreditar que a covid-19 não terá impacto nas receitas; e 7% disseram que haverá aumento de receita ou lucro.

A pesquisa perguntou aos diretores financeiros sobre a expectativa de volta à normalidade dos negócios em suas empresas: 28% disseram que ocorrerá em um a três meses; 26%, em três a seis meses; 20%, em seis a 12 meses; 17%, em mais de 12 meses; e 9%, em menos de um mês.

“Na primeira pesquisa, feita em 20 de abril, ninguém entendeu que levaria mais de um ano para as empresas voltarem à normalidade. Desta vez, 17% das empresas responderam que levaria mais de 12 meses. Então, começa-se a ter uma visão mais pessimista sobre a duração e a extensão desta crise”, destacou o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo.

A contenção de custos continua sendo a principal ação prevista pelos diretores financeiros das empresas em resposta à crise. No Brasil, 87% deles avaliam adotar a medida; 67%, postergar ou cancelar investimentos planejados; 46%, mudar planos de financiar a empresa; e 28%, ajustes no direcionamento.

Sobre as alternativas que a empresa planeja adotar quando começar a retomada do trabalho em suas instalações, 80% dos executivos indicaram alterar as medidas de segurança biológica; 80%, melhorar a experiência do trabalho remoto; 76%, reconfigurar o local para promover o distanciamento físico; e 63% tornar o trabalho remoto uma opção permanente para funções que o permitam.

“A preocupação com o home office, como funcionaria, o impacto disso na produtividade, o bem estar dos funcionários, isso, de uma certa forma, a gente está vendo que vem sendo superado. As empresas estão aprendendo a trabalhar de forma remota. No Brasil, 63% planejam tornar o trabalho remoto uma opção permanente. Então é um avanço, está se aprendendo a lidar com o trabalho fora do escritório”, ressaltou Ruivo.

Canadá se aproxima de zero em número de mortes por covid-19

Medical staff members prepare to receive patients for coronavirus screening at a temporary assessment center at the Brewer hockey arena in Ottawa

As iniciativas do Canadá para achatar a curva de casos do novo coronavírus colocaram o país próximo de zero no número de mortes por covid-19 pela primeira vez desde março, mas as autoridades veem sinais preocupantes de possível nova onda conforme as províncias suspendem as restrições.

Durante meses, os canadenses seguiram regras rígidas de saúde pública sobre movimentos sociais, enquanto as dez províncias fecharam rapidamente grandes partes de suas economias, aumentaram a realização de testes e a capacidade das unidades de tratamento intensivo.

Algumas províncias proibiram viagens internas, enquanto Ottawa proibiu a entrada de visitantes internacionais, fechou a fronteira terrestre para viagens não essenciais com os Estados Unidos – que se tornaram um epicentro global da pandemia -, destacando também equipes militares para trabalhar em casas de repouso atingidas pelo vírus.

Oito novas mortes por causa do novo coronavírus foram registradas na noite de terça-feira (14), atingindo um total de 8.798, segundo dados do governo, enquanto o número total de casos cresceu em 331, para 108.486. Em contraste, os Estados Unidos estabeleceram recentemente um recorde diário de 60.500 novos casos registrados, enquanto o número total de mortes subiu para mais 135 mil.

Especialistas em saúde e políticos temem que os sacrifícios feitos pelos canadenses possam ser em vão, conforme o país se dirige à reabertura total, incluindo escolas, especialmente na região central, a mais populosa do Canadá. As autoridades dos Estados Unidos lutam para conter a propagação dos casos ao sul da fronteira.

“Todos estão se preparando para uma potencial alta de casos… Eu acredito que isso seja inevitável”, disse Isaac Bogoch, especialista em doenças infecciosas no Hospital Geral de Toronto.

“Reabrir a economia não é um caminho linear. Haverá reveses e nós, muito provavelmente, teremos de restabelecer restrições de saúde pública em algumas áreas por causa de eventuais números inaceitáveis de novos casos.”

Fernando Rodolfo destina R$ 1 milhão para a saúde de Caruaru

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL/PE) liberou em Brasília, R$ 1 milhão para a saúde da cidade de Caruaru (PE). O recurso já está na conta da prefeitura e deve ser usado no combate da pandemia do novo coronavírus. A notícia foi dada pelo próprio parlamentar à prefeita Raquel Lyra (PSDB), nesta quarta-feira (15), que comemorou o apoio.

Esta é terceira semana consecutiva de boas notícias aos caruaruenses. O deputado já havia liberado R$ 1 milhão ao Hospital Mestre Vitalino, que é referência no combate à pandemia. Na semana passada, em audiência no Ministério da Saúde, Rodolfo conseguiu 36 mil testes de COVID, do modelo RT-PCR, considerado padrão-ouro no diagnóstico, pois a amostra é coletada via nasal, com uma espécie de cotonete, diferentemente dos testes rápidos, que são feitos com amostra sanguínea. A quantidade destinada é correspondente a 10% do total de habitantes do município.

“Em três semanas consegui liberar R$ 2 milhões para saúde de Caruaru e mais 36 mil testes de coronavírus. Não tenho medo de pedir, de bater na porta dos Ministérios em Brasília, porque sei da necessidade. Sei o quanto meu trabalho reflete na realidade do povo”, completou o deputado.

No Recife, Marília Arraes lidera e o segundo lugar está indefinido

Blog do Magno

A pré-candidata do PT, Marília Arraes, aparece na dianteira com 21% na primeira pesquisa de intenção de voto para prefeito do Recife feita pelo Instituto Potencial com exclusividade para este blog. Em segundo lugar, empatados, tecnicamente, despontam Patrícia Domingos, do Podemos, com 12%, Mendonça Filho, do DEM, também com 12%, Daniel Coelho, do Cidadania, com 10%, e João Campos, do PSB, com 9%. Abaixo, bem distantes, Marco Aurélio Meu Amigo, do PRTB, pontuou 3% e Alberto Feitosa, do PSC, 1%. Indecisos somam 15% e brancos e nulos 17%.

Na sondagem espontânea, quando o entrevistado tem que lembrar o nome do seu candidato preferencial nem o auxílio do disquete, Marília também lidera com 11%. Patrícia tem 5%, Daniel Coelho 5%, Mendonça Filho 3%, João Campos 3% e Marco Aurélio e Feitosa, cada um com 1%. Neste cenário, os indecisos sobem para 54% e brancos e nulos se situam em 14%. O levantamento foi feito por telefone entre os dias 10 a 15 últimos, com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos, intervalo de confiança de 95%.

No item rejeição, Mendonça é o que detém a maior taxa. Dos 800 entrevistados, 54% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Pela ordem, aparece Daniel em seguida, com 53%, Marco Aurélio (50%) João Campos (48%), Alberto Feitosa (44%), Marília Arraes (42%) e, por fim, a delegada, com 38%. A maior taxa de eleitores já decididos também é da petista, com 17% dos entrevistados, seguida de Patrícia e Daniel, com 10%, João Campos (7%), Mendonça Filho (6%), Marco Aurélio (2%) e Alberto Feitosa, com apenas 1%.

Quanto ao grau de conhecimento dos candidatos, o mais desconhecido é Feitosa, com taxa de 47%, seguido de Marco Aurélio (38%), Patrícia (31%), João (11%), Marília (10%) e Mendonça (8%). A metodologia adotada foi a de pesquisa quantitativa, com entrevistas pessoais telefônicas junto aos eleitores com 16 anos ou mais, conduzidas mediante aplicação de questionário estruturado, elaborado especificamente para este estudo.

A amostra foi segmentada por cotas de sexo e faixa etária baseada nas informações do TSE – TRE/PE, de forma representativa do universo em estudo (eleitores de Recife), num total de 800 entrevistas, distribuídas proporcionalmente (IBGE) pelas Regiões Político-Administrativas definidas oficialmente pela Prefeitura. O registro na justiça eleitoral tem o número 08257/2020.

AVALIAÇÃO DAS GESTÕES

O Instituto Potencial sondou também o grau de satisfação do eleitorado recifense com os três níveis de poder – federal, estadual e municipal. O prefeito Geraldo Júlio é desaprovado por quase metade dos entrevistados – 46%. Destes, 35% qualificam como péssima e 11% ruim. Entre os que aprovam, 20% julgam boa e apenas 3% ótima, enquanto 29% avaliam como regular. Ainda 2% disseram que não sabiam responder.

O governador Paulo Câmara tem rejeição maior ainda – 55%. Entre os que desaprovam, 41% julgam péssima e 14% ruim, enquanto 26% acham regular. Entre os que aprovam, 15% acham boa e apenas 3%, com mais 2% que não quiseram responder ou afirmaram que não sabiam responder. O Governo Bolsonaro tem 54% de desaprovação, dos quais 44% acham seu Governo péssimo e 10% ruim. Os que julgam regular são 21% e 1% não souberam responder.

Entre os que aprovam, 13% apontaram a gestão federal como ótima e 11% boa, enquanto 21% julgam regular e 1% não soube responder. Já em relação ao sentimento da população na gestão da Covid-19, a maior taxa de aprovação é do Governo Paulo Câmara, com 41%, seguido de Geraldo Júlio com 39% e Jair Bolsonaro com 33%.