Governo de Pernambuco exclui novas categorias do rodízio durante a quarentena

O Governo de Pernambuco incluiu, nesta quinta-feira, novas categorias entre as que não se submeterão ao rodízio de veículos durante a quarentena de 16 a 31 de maio no Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. Os funcionários de supermercados, padarias, farmácias e postos de gasolina, além dos trabalhadores em vigilância e zeladoria, assim como funcionários de empresas de serviços públicos de transporte coletivo e metroviários, todos considerados serviços essenciais básicos, precisarão portar uma declaração do empregador no caso de serem abordados nos pontos de fiscalização.

Por seu relevante trabalho social e espiritual à sociedade, o decreto esclarece que os líderes de todos os segmentos religiosos fazem parte das atividades essenciais e, por isso, podem se deslocar aos templos ou estúdios a fim de gravar ou transmitir celebrações via internet ou por outros meios de comunicação. A medida vale também para as equipes técnicas envolvidas nessas transmissões.

As profissionais que tomam conta de crianças nas casas de trabalhadores da saúde e da segurança também passam a ser consideradas essenciais. O objetivo é assegurar que essas duas categorias possam continuar se dedicando a garantir a segurança e a salvar vidas durante a quarentena. O decreto incluindo todos esses serviços na lista dos essenciais, no período de quarentena, será publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do Estado.

Profissionais de enfermagem se tornam símbolo da humanização

Comemora-se nesta semana o Dia Mundial da Enfermagem. E quem é da área da saúde sabe a importância de reconhecer esses profissionais, em que o zelo e a dedicação diários são fundamentais. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no Brasil, existem mais de 500 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que totalizam mais de 2 milhões de profissionais no país. Estão na profissão aqueles que se doam sem pensar a quem; por isso, enfermeiros são símbolos de amor, de respeito ao próximo, de empatia e, principalmente, de humanização. São prestadores de cuidados essenciais, que tratam muito além da saúde física, responsáveis também pela saúde mental, social e até espiritual das pessoas.

De acordo com a enfermeira obstetra da Care Plus, Juliane Gama, de 36 anos e há 13 na profissão, a escolha pela enfermagem se baseou essencialmente na capacidade de cuidar de pessoas, e este tem sido um momento único em sua carreira. “Vivemos um período de muita resiliência, em que aprendemos a trabalhar e a nos relacionar de uma nova maneira. Aprendo mais a cada dia, e, inclusive, a trabalhar com atendimento on-line. Emocionalmente, é difícil lidar com consultas virtuais, ao contrário do que muitos pensam, mas profissionalmente falando, é extremamente gratificante”, revela.

Com mais de 28 anos de histórias como essas, a Care Plus, operadora de saúde premium, atualmente conta com mais de 20 profissionais de enfermagem dedicados aos seus beneficiários, em diversos programas e especialidades, seja para cuidar das gestantes, dos pacientes com doenças crônicas ou até mesmo analisar processos regulatórios. Diante do cenário atual, a companhia tem readequado os seus programas para cuidar ainda melhor da saúde e bem-estar de todos os seus beneficiários e, em homenagem ao Dia Mundial da Enfermagem, produziu um vídeo com depoimentos de quatro dos seus enfermeiros, que revelam histórias e desafios da profissão.

“Sou grata por poder participar de situações transformadoras na vida das pessoas, ainda mais eu, que lido com nascimentos e o início de novos ciclos para tantas famílias. Meu sentimento é de total gratidão. Um verdadeiro presente, pois todo dia recebo carinho e sou acolhida”, conta Juliane, que trabalha na Gestão de Saúde atualmente, lidando com prevenção e educação, no Mommy Care e em outros programas da Care Plus.

Para o presidente da operadora, Luiz Camargo, agradecer e dialogar se tornam iniciativas poderosas, ainda mais em momentos delicados como este: “A humanização e a qualidade de vida são partes fundamentais dos nossos valores. Nesse sentido, é nosso dever elevar o atendimento aos nossos beneficiários e reconhecer, além de agradecer, a cada um dos enfermeiros que trabalham rotineiramente com muito carinho, sempre com um sorriso no rosto, fazendo o que sabem de melhor aos nossos clientes. Temos uma força de trabalho dedicada incrível, com times qualificados, que têm cada vez mais adaptado suas táticas para lidar com a situação atual. Parabéns e muito obrigado a todos os profissionais de enfermagem que nos auxiliam diariamente”.

Covid-19: Brasil chega a quase 14 mil mortes

O Brasil registrou até as 19h desta quinta-feira (14) o total de 202.918 casos de coronavírus e confirmou a recuperação de 79.479 (39,2% do total) pacientes. As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o Brasil.

Até o momento, são 13.993 mortes provocadas pela doença, cuja a taxa de letalidade é de 6,9%, considerando o total de casos confirmados. Nas últimas 24 horas, o país registrou 13.944 novos casos e 844 novas mortes, sendo que a maioria delas aconteceu em períodos anteriores, mas foi inscrita nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde somente de ontem para hoje, após conclusão da investigação. Outros 2 mil óbitos estão em investigação.

Desde o dia 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país, o Governo do Brasil adotou uma série de medidas, junto a estados e municípios, para garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes com a doença através da distribuição de recursos, materiais, insumos, equipamentos de proteção individual e habilitação de leitos de UTI.

Atualmente, boa parte dos municípios de todos os estados brasileiros registram casos e óbitos por coronavírus.

Confira o detalhamento de casos e óbitos por UF

SITUAÇÃO DE HOJE: 14/05/2020 – 19h
▶️ 202.918 diagnosticados com COVID-19
▶️ 109.446 em acompanhamento (53,9%)
▶️ 79.479 recuperados* (39,2%)
▶️ 13.993 óbitos (6,9%)
⏺️ 2.000 óbitos em investigação

Pernambuco registra quase três mil profissionais de saúde infectados pela Covid-19

Em boletim divulgado nesta quarta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde do estado confirmou 2.892 casos positivos da Covid-19 em profissionais de saúde. Os testes são feitos apenas quando há sintomas gripais e abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. Até o momento outros 1.845 casos foram descartados.

Ainda durante o documento, a SES-PE divulgou 592 novos casos de Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados hoje, 232 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 360 são casos leves. Com as novas informações, Pernambuco totaliza 14.901 casos já confirmados, sendo 7.876 graves e 7.025 leves. Dos casos graves, 1.566 evoluíram bem, receberam alta hospitalar e estão em isolamento domiciliar. Outros 2.486 estão internados, sendo 237 em UTI e 2.249 em leitos de enfermaria, tanto na rede pública quanto privada.

Foram confirmados laboratorialmente mais 67 óbitos, 22 mulheres e 45 homens. As vítimas eram residentes dos municípios de Recife (28), Jaboatão dos Guararapes
(8), Timbaúba (5), Igarassu (4), Abreu e Lima (2), Cabo de Santo Agostinho (2), Olinda (2), Paulista (2), São Lourenço da Mata (2), Bezerros (1), Bom Jardim (1), Camaragibe (1),
Carnaubeira da Penha (1), Catende (1), Goiana (1), Ipojuca (1), Itaquitinga (1), Rio Formoso (1), Saloá (1), São Joaquim do Monte (1) e Trindade (1). Com isso, o Estado totaliza 1.224 mortes pela Covid-19.

As mortes ocorreram entre os dias 22 do último mês e o dia 12 deste. Os pacientes tinham idades entre 32 e 94 anos, além de uma criança do sexo masculino de 1 ano. Dos 67 pacientes que vieram a óbito, 46 apresentavam comorbidades confirmadas: hipertensão (24), diabetes (24), doença cardiovascular (11), histórico de tabagismo (7), doença renal crônica (5), asma (3), doença de Alzheimer (3), histórico de etilismo (3), obesidade (2), derrame pleural (2), lúpus (1), pneumonia (1), doença arterial periférica (1), esquizofrenia (1), câncer (1), doença pulmonar obstrutiva crônica (1), AVC (1), neuroblastoma (1), tuberculose (1) e acidente vascular encefálico – AVE (1). Quatro não tinham comorbidade e os demais estão em investigação pelos municípios.

Além disso, o boletim de hoje registra mais 134 pacientes recuperados, totalizando 2.600 pessoas curadas da Covid-19 no Estado. Até agora, os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 143 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.

Colômbia militariza fronteira com Brasil e Peru por causa da covid-19

Presidente da Colômbia, Iván Duque

O presidente da Colômbia, Iván Duque, decidiu reforçar a presença militar nas fronteiras para evitar um aumento no contágio pelo novo coronavírus na região. O estado colombiano do Amazonas, fronteiriço com Peru e Brasil, é o mais atingido pela doença no país. A principal preocupação é a contaminação por populações flutuantes, aquelas que transitam de um país para o outro em zonas de fronteira.

A Colômbia tem, até o momento, mais de 12 mil casos confirmados de contaminação pela Covid -19 e 493 mortes. O Brasil registra mais de 178 mil casos e 12.461 mortes, e o Peru, mais de 72 mil casos e 2.057 mortes.

Na Colômbia, a população está em isolamento desde 24 de março, duas semanas após a detecção do primeiro caso de covid- 9 no país. O estado do Amazonas, com maioria de população pobre e indígena, tem a maior taxa de infecção per capita na Colômbia, com 94 pessoas contaminadas para cada 10.000 habitantes.

Duque afirmou que, além do reforço militar nas fronteiras, é preciso endurecer as medidas de isolamento preventivo obrigatório e a exigência de medidas como uso de máscaras e distanciamento social pela população que vive na fronteira.

“Foi tomada a decisão de militarizar com mais presença todos os pontos de fronteira e exercer o devido controle, para evitar que cheguem casos de populações flutuantes”, disse Duque.

Total de mortos por covid-19 nos EUA sobe para 82.246

Times Square, permanece relativamente tranquilas devido ao surto contínuo da doença por coronavírus (COVID-19) no bairro de Manhattan em Nova York

Os Estados Unidos registraram quase 1,9 mil mortes nas últimas 24 horas, um novo aumento no número diário de óbitos causados pela covid-19, após dois dias de declínio acentuado, segundo pesquisa da Universidade Johns Hopkins.

Nos Estados Unidos, morreram mais 1.894 pessoas, o que elevou para 82.246 o total de óbitos no país, depois da descida verificada no domingo e na segunda-feira, abaixo das mil vítimas fatais diárias, o que aconteceu pela primeira vez desde o início de abril.

Os EUA, de longe o país mais afetado em termos absolutos, devem atingir 113 mil mortes até 6 de junho, de acordo com uma média de 20 modelos epidemiológicos feitos por investigadores da Universidade de Massachusetts.

Artigo- 13 de maio um dia de luta…

Por Adilson Lira

13 DE MAIO: UM DIA DE LUTA POR LIBERDADE E DE REFLEXÃO SOBRE IGUALDADE RACIAL

O dia 13 de maio, data em que a 132 anos foi assinada a Lei Áurea (13.05.1888), que teoricamente foi abolida a escravidão no Brasil, é considerado pelo movimento negro nacional, não como o dia da abolição, mas como um dia de luta por igualdade racial, justiça e liberdade.

O simples fato de se ter assinado uma lei, não levou a liberdade a negras e negros, que sem nenhuma estrutura econômica e social, foram retirados das senzalas e literalmente jogados nas ruas, sem comida, sem dinheiro, sem terras, sem casas, sem instrução, sem profissão, enfim, sem qualquer perspectiva de vida.

Promover a abolição da escravidão através de uma lei, sem proporcionar condições dignas para a inserção da população negra na sociedade não poderia jamais ser considerado como o fim da escravidão!

Atualmente, a herança da escravidão nos é jogada na cara num país de tantas desigualdade, discriminações e preconceitos.

Dados do IPEA constatam que negras e negros no Brasil têm renda 40% menor que a dos brancos. Negras e negros ocupam menos gabas nas universidades; ocupam menos vagas em postos de trabalho qualificados e, consequentemente, são a maioria dos pobres; desvelados; detentos; analfabetos etc.

Segundo dados estatísticos do IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão do governo federal, no ano de 2013, tínhamos uma taxa de analfabetismo entre a população negra duas vezes maior que entre os brancos. As mulheres negras eram as mais atingidas pelo desemprego. Enquanto entre as brancas o desemprego era de 9,2%, as mulheres negras tinham taxas que ultrapassavam os 12%. Hoje esses dados são ainda piores.

A desigualdade e injustiça social também afeta mais a população negra. Entre as pessoas que morrem de forma violenta no Brasil, 68% são negros e negras. Também entre os detentos, 61% são negros e a maioria está presa por pequenos delitos, muitas vezes sem julgamento.

Refletir sobre a situação dos negros e negras do Brasil se faz urgente! Necessitamos investir em políticas públicas que transformem esse cenário. Mas isso não ocorrerá se a sociedade não pautar esse tema. É importante que os monumentos sociais se articulem para exigir que essa pauta não seja ignorada pelos entes públicos.

Hoje, 132 anos após a promulgação da lei que oficialmente aboliu a escravidão, o racismo ainda se mostra presente, e na pior das suas faces, infelizmente. A hipocrisia e a mentira são a marca do preconceito racial no Brasil. A escravidão, essa moldita herança que carregamos de nossos antepassados, continua presente, visível. O racismo, o preconceito e a desigualdade permanecem assombrando nosso país, e isso numa nação em que os negros e negras representam nada menos que 54% da população.

A conclusão a que chegamos é que a absurda desigualdade e o racismo são ainda hoje correntes que nos aprisionam e precisamos lutar todos os dias para destruirmos essas amarras!

Uma sociedade verdadeiramente democrática e livre não tem lugar para a desigualdade e o racismo, males que continuam alimentando a escravidão no Brasil!

Portanto, o 13 de maio é pata nós negras e negros, dia de protesto e luta contra toda sorte de discriminação e preconceito.

*Adilson Lira
-Advogado; dirigente estadual e municipal do PT, coordenador da organização Via Trabalho

EUA acusam hackers ligados à China de roubar pesquisas sobre covid-19

Um profissional de saúde realiza um teste finalizado em um local de testes de coronavírus fora dos Serviços Comunitários de Saúde Internacionais no Distrito Internacional de Chinatown durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19) em

Hackers ligados à China estão invadindo organizações norte-americanas que realizam pesquisas sobre a covid-19, disseram autoridades dos Estados Unidos (EUA) nessa quarta-feira (13), alertando cientistas e autoridades de saúde pública para que fiquem atentos ao roubo cibernético.

Em comunicado conjunto, o FBI e o Departamento de Segurança Interna afirmaram que estão investigando invasões digitais a organizações do país por cyber atores ligados à China, que haviam monitorado “tentando identificar e obter ilegalmente propriedade intelectual valiosa e dados de saúde pública relacionados a vacinas, tratamentos e testes de redes e pessoal afiliado à pesquisa relacionada com a covid-19”.

A nota não ofereceu mais detalhes sobre a identidade dos alvos ou dos hackers. A Embaixada da China em Washington classificou as acusações como mentirosas.

“O FBI emitiu alerta baseado na presunção de culpa e sem nenhuma evidência”, disse a embaixada em comunicado, acrescentando que a acusação dos EUA “prejudica a cooperação internacional em andamento contra a pandemia”.

A pesquisa e os dados relacionados ao coronavírus surgiram como a prioridade de inteligência para hackers de todas os tipos, e organizações ocidentais de inteligência têm repetidamente soado o alarme sobre o alvo em organizações de saúde pública e farmacêuticas.

Dólar fecha acima de R$ 5,90 pela primeira vez na história

dólares

Em meio a tensões no Brasil e no exterior, o dólar fechou acima de R$ 5,90 pela primeira vez na história. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (12) vendido a R$ 5,901, com alta de R$ 0,036 (+0,61%). Este é o maior valor nominal (sem considerar a inflação) desde a criação do real.

Apesar da alta do dólar, o euro comercial caiu levemente e fechou a R$ 6,373, com recuo de 0,23%. A libra comercial encerrou o dia vendida a R$ 7,223, com alta de 0,02%.

O dólar chegou a abrir em queda, mas reverteu a tendência ainda pela manhã. Na máxima do dia, por volta das 13h, encostou em R$ 5,94. A divisa acumula alta de 47,06% em 2020.

O Banco Central (BC) interferiu um pouco mais no mercado do que nos últimos dias. A autoridade monetária fez dois leilões de contratos novos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao todo, foi ofertado US$ 1 bilhão. O BC também comprou títulos da dívida pública externa brasileira com compromisso de devolvê-los em até três meses.

Nos últimos dias, os investidores têm repercutido a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a Selic (taxa básica de juros) para 3% ao ano. Além de reduzir a taxa além do estimado, o BC indicou que pretende promover novo corte de até 0,75 ponto percentual em junho, o que poderia levar a Selic para 2,25% ao ano.

Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.

No plano externo, a declaração de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, pressionou os mercados em todo o planeta. Em videoconferência, ele disse que a instituição não pretende reduzir as taxas básicas de juros da maior economia do planeta para abaixo de zero. Sem o corte, diminui a diferença entre os juros básicos brasileiros e norte-americanos e a atratividade de investir capitais financeiros no Brasil.

Mercado de ações

O dia voltou a ser marcado por perdas no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou esta quarta-feira aos 77.772 pontos, com queda de 0,13%. Esse foi o terceiro dia seguido de recuo no indicador.

A bolsa alternou momentos de alta e de queda ao longo do dia, mas firmou a tendência de baixa nos minutos finais de negociação. O Ibovespa fechou no menor nível desde 24 de abril.

O mercado de ações brasileiro seguiu o cenário externo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com forte perda de 2,17%. Além das declarações do presidente do Fed, o índice norte-americano tem sido influenciado pelo aumento na tensão comercial e diplomática entre Estados Unidos e China e pelo ressurgimento de casos de coronavírus em países que amenizaram as restrições sociais, como a Alemanha e a Coreia do Sul.

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.

MPT em Pernambuco registra 592 denúncias em dois meses de pandemia

Exatamente dois meses após a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevar o estado da contaminação do novo coronavírus (Covid-19) à pandemia, nesta segunda-feira, 11 de maio, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco registrou 592 denúncias, 615 procedimentos relacionados à doença e instaurou 64 inquéritos.

O setor de saúde, tanto público como o privado, é o que mais tem denúncias registradas. Elas somam um total de 240, o equivalente a 40% do total acumulado em dois meses de pandemia. Outras áreas que também concentram um número maior de reclamação são as de terceirização (10%), educação (7%) e transporte público (3%).

A falta de condições sanitárias e de conforto no local de trabalho (67%), a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) (55%), o atraso ou o não ocorrência de pagamento (25%) e a jornada extraordinária em desacordo com a lei (14%) são os principais temas citados em procedimentos relacionados à Covid-19.

BRASIL

Em todo o País o total de denúncias de violações trabalhistas já chega a 11.860. O total de inquéritos civis instaurados pelo MPT soma 2.400. Desde o início da pandemia, os procuradores do MPT emitiram 7.727 recomendações, 23.163 despachos e 36.004 documentos, entre notificações, ofícios e requisições.

Os procedimentos de mediação somam 167. Os procedimentos promocionais, que já são 728 no Brasil, também continuam crescendo, com o objetivo de ampliar o diálogo social e acompanhar as políticas públicas, tanto para prevenir e combater a disseminação da doença, quanto para reduzir os impactos sociais decorrentes da pandemia.