Resultado Caruaru da Sorte 03-02-2019

1º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)

GANHADOR: PAULO RAFAEL DE MELO

CERTIFICADO: 339.234

ENDEREÇO: SÍTIO CÔCOS

CIDADE: ZONA RURAL – BEZERROS

VENDEDOR: JOSEANE

BOLAS: 51 33 53 55 06 43 14 56 57 17 28 40 37 45 35 32 24 30 15 29 09 21 26 23 39 19 07 46 03 41 22 48 54 16 01 11.

2º PREMIO UMA MOTO HONDA START CG 160 0 KM (R$ 9.500,00)

GANHADOR: ANTÔNIO FERNANDES DOS SANTOS

CERTIFICADO: 286.161

ENDEREÇO: RUA DOUTOR MÁRIO MEDEIROS Nº175

CIDADE: RENDEIRAS – CARUARU

VENDEDOR: LUCICLEIDE

BOLAS: 09 16 40 12 49 44 01 56 10 46 58 60 39 28 45 35 48 47 36 34 42 26 37 52 11 13 59 20 38 22 33 14 43 17 02 50 57 05 04.

3º PREMIO UMA MOTO HONDA START CG 160 0 KM (R$ 9.500,00)

GANHADOR: WANDEMBERG DE VASCONCELOS SILVA

CERTIFICADO: 79.561

ENDEREÇO: RUA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE Nº19

CIDADE: SALGADO – CARUARU

VENDEDOR: WANDO

BOLAS 33 08 19 44 10 47 54 16 04 31 57 37 38 24 17 26 60 50 14 07 02 25 35 11 03 48 23 39 30 46 52 22 29 27.

4º PREMIO UM FIAT MOBI LIKE + QUARENTA MIL REAIS (R$80.000,00)

GANHADOR: MARIA LETICIA DOS SANTOS DA SILVA GANHADOR: NILTON FERREIRA DA SILVA

CERTIFICADO: 289.446 CERTIFICADO: 338.627

ENDEREÇO: RUA JOAQUIM SEABRA Nº110 ENDEREÇO: RUA MANOEL FERREIRA

CIDADE: SALGADO – CARUARU CIDADE: CENTRO – RIACHO DAS ALMAS

VENDEDOR: LUZIA BARBOSA VENDEDOR: CRISTIANA

GANHADOR: AMARO ABEL NUNES

CERTIFICADO: 366.308

ENDEREÇO: RUA AMARO MONTEIRO ARAÚJO

CIDADE: PÃO DE AÇUCAR – TAQUARITINGA DO NORTE

VENDEDOR: RAIMUNDO FILHO

BOLAS: 23 17 20 16 08 59 13 49 48 60 53 01 42 52 43 55 51 10 05 35 33 58 34 18 50 31 02 22 09 41 45 26 57 44 37 11 24 29 39.

1º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 340.062 GANHADOR: JAILSON MANOEL DA SILVA ENDREÇO: RUA LUIZ DE BARROS Nº49 CENTRO – CUMARU 2º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 352.688 GANHADOR: GILVAN SIQUEIRA DE MIRANDA SOBRINHO ENDREÇO: RUA DOUTOR JOSÉ BEZERRA CENTRO – VERTENTES 3º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 328.166 GANHADOR: JEFFERSON LUIZ DA SILVA FERREIRA ENDREÇO: TRAV. PEDRO GONÇALVES FILHO Nº21 RIACHÃO – CARUARU 4º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 348.444 GANHADOR: JOSÉ DO NASCIMENTO ENDREÇO: SÍTIO FLORESTA ZONA RURAL – BONITO 5º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 95.698 GANHADOR: MARIA RAQUEL ENDREÇO: RUA PADRE IBIAPINA Nº137 ROSARIO – BEZERROS

6º RODADA DA SORTE

CERTIFICADO: 42.794

GANHADOR: VALDENICE

WANDERLY DA SILVA MELO

ENDREÇO: RUA DA

LIBERDADE S/N

SÃO SEBASTIÃO – AGUAS

BELAS

7º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 305.582 GANHADOR: SÉRGIO LUIZ DA SILVA ENDREÇO: RUA TEXAS Nº139 SALGADO – CARUARU 8º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 306.962 GANHADOR: WAKILLA JOANNA DIAS DOS SANTOS ENDREÇO: RUA UENE DE OLIVEIRA BRAGA Nº17 SALGADO – CARUARU 9º RODADA DA SORTE CERTIFICADO: 839 GANHADOR: ALEXANDRE SEVERINO DA SILVA ENDREÇO: VILA PAROQUIAL III Nº04 CENTRO – SÃO CAETANO 10ºRODADA DA SORTE CERTIFICADO: 27.042 GANHADOR: JOSÉ CARLOS B. ALVES ENDREÇO: AV. BOM CONSELHO Nº 186 BOM CONSELHO – BELO JARDIM

Desemprego fica em 11,6% em dezembro, com 12,2 milhões de desocupados

A taxa média de desemprego do país fechou o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2018 em 11,6% – queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre julho a setembro (11,9%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando a taxa média fechou o trimestre em 11,8%, o quadro é de estabilidade, embora a taxa media anual tenha recuado 0,4 ponto percentual, passando de 12,7%, em 2017, para 12,3% em 2018.

A população desocupada fechou o trimestre encerrado em dezembro em 12,2 milhões de pessoas, caindo 2,4% (menos 297 mil pessoas) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2018. No confronto com igual trimestre de 2017, houve estabilidade.

Os dados da Pnad Contínua indicam que entre 2014 e 2018, o contingente médio de desempregados passou de 6,7 para 12,8 milhões, um aumento de mais 6,1 milhões de pessoas, quase dobrando entre os dois períodos ao crescer 90,3%.

A população ocupada aumentou fechou dezembro em 93,0 milhões, um crescimento de 0,4%, mais 381 mil pessoas em relação ao trimestre de julho a setembro de 2018 e 1,0% (894 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2017. Ao longo de todo o ano passado a taxa média de ocupação cresceu 1,3%, em relação a 2017, ao passar de 90,6 milhões para 91,9 milhões de pessoas ocupadas.

Subutilização
Também houve queda de 0,3% na taxa de subtilização da força de trabalho, que fechou dezembro em 23,9% em relação ao trimestre anterior, quando ela estava em 24,2%.

A população subutilizada em dezembro era de 27 milhões de pessoas. Embora estável em relação ao trimestre julho-setembro, em relação ao mesmo trimestre de 2017 houve um acréscimo de 2,1%, mais 560 mil pessoas nesta categoria de subutilização.

Os dados da Pnad contínua indicam que a taxa média anual de subutilização cresceu 76,8% entre 2014 e 2018, o equivalente a mais 11,9 milhões de pessoas, com a média anual de subutilizados passando de 15,5 milhões em 2014 para 27,4 milhões em 2018.

Já o número de pessoas desalentadas ficou estável no trimestre encerrado em dezembro em relação ao imediatamente anterior em 4,7 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre de 2017, no entanto, percentualmente, a taxa subiu 8,1%, mais 355 mil pessoas.

De 2014 para 2018, a média anual dos trabalhadores enquadrados na categoria dos desalentados chegou a crescer 209,1%: de 1,9 milhão em 2014 para 4,7 milhões em 2018, mais 3,2 milhões de trabalhadores.

Inscrições para o ProUni já podem ser feitas pela internet

Estudantes interessados em concorrer a bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior já podem fazer a inscrição no Programa Universidade para Todos (ProUni), pela internet. O prazo vai até o dia 3 de fevereiro.

Nesta edição, o ProUni vai oferecer 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Dessas, 116.813 são integrais, e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

Podem participar aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, alcançaram no mínimo 450 pontos e tiraram nota superior a zero na redação.

Além disso, só podem concorrer às bolsas estudantes brasileiros sem curso superior e que tenham feito o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada; que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada, na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos.

As bolsas integrais são voltadas àqueles com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos. Professores da rede pública de ensino também podem concorrer a bolsas e não precisam atender aos critérios de renda.

Calendário
Os resultados da primeira chamada serão divulgados no dia 6 de fevereiro. Os da segunda chamada, no dia 20 de fevereiro.

O candidato pré-selecionado na primeira chamada deverá comparecer à instituição para comprovar as informações prestadas na inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, de 6 a 14 de fevereiro. Os pré-selecionados na segunda chamada, de 20 a 27 de fevereiro.

O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino deverão ser feitos entre os dias 6 a 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada e, entre 20 de fevereiro e 1º de março, para os selecionados na segunda chamada.

ProUni
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem também usar o Fundo de Financiamento Estudantil para financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Justiça nega saída de deputados presos para tomar posse

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou hoje (31) o pedido de três deputados fluminenses para deixar a prisão e participar, nesta sexta-feira (1º), da cerimônia em que tomarão posse os parlamentrares eleitos em outubro para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Presos desde novembro do ano passado, por decisão do TRF2, os deputados estaduais eleitos Luiz Martins (PDT), Marcos Abraão (Avante) e Francisco Manoel de Carvalho (PSC), o Chiquinho da Mangueira não foram autorizados a sair para a cerimônia de posse. Eles são investigados na Operação Furna da Onça.

Ao negar a saída dos parlamentares eleitos, o juiz Gustavo Arruda de Macedo afirma que o pedido de autorização de saída temporária para tomar posse nas dependências da Alerj é “absolutamente incompatível com a prisão preventiva decretada, sobretudo como os motivos que a ensejaram diante do apontado risco de reiteração e à instrução criminal que decorreriam do próprio exercício do mandato parlamentar”. Macedo substitui o relator do processo, desembargador Abel Gomes, que está de férias.

No seu despacho, o juiz deixa a cargo do atual presidente da Alerj, André Ceciliano, a possibilidade de os deputados tomarem posse na prisão ou em casa, no caso de Chiquinho da Mangueira, que cumpre prisão domiciliar. “São questões que devem ser submetidas à oportuna e prévia apreciação do (…) presidente em exercício da Alerj, o deputado estadual André Ceciliano (e eventualmente aos demais componentes que atualmente funcionam junto à Mesa Diretora), autoridades privativamente incumbidas de deliberar sobre o cabimento dessas medidas administrativas afetas ao ato da posse em si, como formalidade.”

Além dos três, estão presos por conta dos desdobramentos da Operação Furna da Onça os deputados eleitos Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Andre Correa (DEM).

Lava Jato investiga pagamento de propina a políticos do MDB

Em sua 59ª fase, deflagrada nesta quinta-feira (31), a Operação Lava Jato prendeu o ex-presidente do Grupo Estre Wilson Quintella Filho e o advogado e ex-executivo do grupo Mauro de Morais. São cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em São Paulo e Araçatuba (SP).

Batizada de Quinto Ano, a operação apura o pagamento de propina pelo Grupo Estre em 37 contratos que totalizaram, entre 2008 e 2017, mais de R$ 682 milhões, assim como pagamentos ilícitos superiores a R$ 22 milhões. A empresa prestou serviços na área ambiental, de reabilitação de dutos e de construção naval para a Transpetro, subsidiária da Petrobras. As investigações tiveram como ponto de partida a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Segundo a Polícia Federal, calcula-se que foram repassados no período mais de uma centena de milhões de reais a agentes políticos, sendo que o colaborador teria recebido R$ 2 milhões, por ano, a título de vantagem indevida, além de R$70 milhões no exterior.

Ex-senador pelo Ceará, Machado foi indicado ao cargo pelo MDB. O Ministério Público Federal diz que pretende avançar nas investigações para saber que outros emedebistas foram favorecidos pelo esquema.

“Na maioria dos esquemas de corrupção identificados pela Lava Jato, foi constatado o comprometimento de importantes agentes públicos amparados por um braço político-partidário. O esquema de corrupção cuja investigação se aprofunda hoje não foge a essa regra. O ex-presidente da Transpetro, indicado e mantido no cargo pelo então PMDB, explicou que parte das propinas que recebeu foi destinada a importantes políticos do partido. É essencial que as investigações avancem e os fatos sejam completamente esclarecidos”, afirma o procurador da República Roberson Pozzobon.

Nuvem de suspeita

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador da República Deltan Dallagnol reforçou pelo Twitter a necessidade de apurar o envolvimento de políticos do MDB nos desvios. “Ex-presidente da Transpetro confessou que repassava parte das propinas para políticos importantes do PMDB. Fatos precisam ser esclarecidos. Não é saudável para o país que paire uma nuvem de suspeita sobre pessoas que ocupam relevantes cargos públicos.”

Segundo a Polícia Federal, o sistema utilizado para a ocultação e dissimulação da “vantagem indevida” ocorreu mediante a utilização de contas de passagem e fracionamento de recursos para evitar comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Existem fortes suspeitas de que todo esse esquema criminoso só foi possível em razão da bem acertada associação entre os investigados.

Ministra é acusada de criar ilegalmente criança indígena

Integrantes da tribo indígena Kamayurá, no Xingu, em Mato Grosso, acusam a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, de ter tirado uma criança de seis anos da aldeia sob a alegação de que a levaria para um tratamento dentário. A criança nunca mais foi devolvida aos familiares e hoje, aos 20 anos, é apresentada por Damares como sua filha adotiva, embora a adoção não tenha sido formalizada. As informações são de reportagem da revista Época, que começou a circular na manhã desta quinta-feira (31).

De acordo com membros da aldeia ouvidos pela revista, Kajutiti Lulu Kamayurá era criada pela avó paterna, Tanumakuru, após ter sido rejeitada pela mãe. “A branca levou a Lulu”, diz, em tupi, a senhora de quase 80 anos que estampa a capa da revista. “Chorei, e Lulu estava chorando também por deixar a avó. Márcia levou na marra. Disse que ia mandar de volta, que quando entrasse de férias ia mandar aqui. Cadê?”, questiona Tanumakuru. Ela afirma que nunca foi informada de que a criança não voltaria.

Os indígenas alegam que Lulu foi levada por Márcia Suzuki, amiga de Damares, sob o pretexto de que a garota precisava fazer um tratamento de dente na cidade. “Márcia veio na Kuarup (festa tradicional em homenagem aos mortos), olhou os dentes todos estragados (de Lulu) e falou que ia levar para tratar”, afirma Mapulu, pajé kamayurá e irmã do cacique. Amigas, Márcia e Damares são fundadoras da ONG Atini, que se apresenta como organização sem fins lucrativos “reconhecida internacionalmente por sua atuação pioneira na defesa do direito das crianças indígenas”.

Salva de infanticídio

Em resposta à revista, a ministra diz que Lulu foi salva de infanticídio porque seria morta pela mãe. Segundo ela, a família biológica visita a jovem com regularidade. A ministra conta que a filha adotiva retornou à aldeia para reencontrar familiares após o tratamento dentário. “Ela deixou o local com a família e jamais perdeu o contato com seus parentes biológicos”, afirma. Indígenas ouvidos pela reportagem alegam que a primeira visita de Lulu só ocorreu há dois anos.

Em nota divulgada após a repercussão da reportagem, Damares diz que não está vinculada a Lulu por um processo de adoção, mas por “vínculo socioafetivo”. A ministra afirma que a jovem não foi “arrancada dos braços dos familiares” e que sua saída teve “total anuência de todos”. Veja o comunicado da ministra:

“Sobre as repercussões relacionadas à matéria da revista Época no processo de adoção de Lulu Kamayurá, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos esclarece os seguintes pontos:

A ministra Damares Alves não estava presente no processo de saída de Lulu da aldeia. As duas se conheceram em Brasília.
Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares. Ela saiu com total anuência de todos e acompanhada de tios, primos e irmãos para tratamento ortodôntico, de processo de desnutrição e desidratação. Também veio a Brasília estudar.

Damares é uma cuidadora de Lulu e a considera uma filha. Como não se trata de um processo de adoção, e sim um vínculo socioafetivo, os requisitos citados pela reportagem não se aplicam. Ela nunca deixou de conviver com os parentes, que ainda moram em Brasília.
Lulu não foi alienada de sua cultura e passou por rituais de passagem de sua tribo.

Lulu não é pessoa pública. É maior de idade. Não foi sequestrada. Saiu da aldeia com familiares, foi e é cuidada por Damares com anuência destes. Nenhum suposto interesse público no caso deveria ser motivo para a violação do direito a uma vida privada, sem tamanha exposição.”

A Fundação Nacional do Índio (Funai), hoje subordinada a Damares, afirma que a retirada de crianças de uma aldeia é ilegal e que a adoção depende de aprovação da Justiça Federal e do próprio órgão. Ao longo do processo, uma equipe de estudos psicossociais deve ouvir a tribo e analisar se há vínculos entre a criança e o adotante e se a família mais extensa aceita a adoção.

Índios contaram à revista que a mãe biológica de Lulu não tinha condições de cuidar dela e que foi deixada com a avó paterna. Por causa da falta de comida e remédio, segundo eles, a criança ficou desnutrida e foi levada de avião por servidores que cuidam da saúde dos indígenas na região. Apesar de ter se recuperado, ficou com a dentição torta pelo uso de mamadeira.

Os kamayurás rebatem as acusações de maus-tratos feitas pela ministra. “Quem sofreu mesmo, quem ficava acordada fazendo mingau, era a vovó Tanumakaru, não a Damares. Ajudei a buscar leite nessa época”, disse a pajé Mapulu. Ela admite que já houve sacrifício de crianças na aldeia, mas afirma que esse não seria o destino de Lulu. “Antigamente, tinha o costume de enterrar. Hoje, a lei mudou”, completou a pajé em entrevista aos repórteres Natália Portinari e Vinicius Sassine.

O Congresso em Foco procurou a Atini para que a ONG e Márcia Suzuki se manifestassem, mas não houve retorno até o momento. A reportagem será atualizada assim que forem apresentados novos esclarecimentos

Donos de rádio e TV formarão bancada de pelo menos 26 parlamentares no Congresso

O fenômeno não é novo, já foi objeto de inúmeras pesquisas e publicações e atualmente é alvo de ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, concluídas quase duas décadas do novo século, a Justiça brasileira não deu nenhuma resposta definitiva e republicana ao chamado “coronelismo eletrônico” (ou quando políticos eleitos mantêm concessões públicas de radiodifusão). São 20 deputados federais, seis senadores e um governador nominalmente vinculados a veículos de comunicação nesta nova legislatura. Além de outros que mantêm ligações familiares e/ou profissionais com grandes redes de comunicação.

No levantamento realizado pelo Intervozes[1], a Bahia aparece como o estado com maior número de eleitos que mantém concessões de rádio e TV: três no total. Os deputados federais reeleitos Félix Mendonça (PDT) e José Rocha (PR), que foram apontados em levantamento semelhante, realizado no início de 2015 – e que deu origem a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 379/2015 – seguem figurando no quadro societário de empresas radiodifusoras, à revelia da lei. Eles são sócios proprietários, dentre outras, da Rádio FM Macaubense e da Rio Alegre Radiodifusão, respectivamente.

Além de manterem concessões em seus nomes, ambos mantêm parentes como sócios em empresas de radiodifusão: a Rádio Litoral Norte FM (Rádio Sociedade da Bahia) está em nome de Maria Helena Almeida Mendonça, mãe de Felix Mendonça; e a Rádio Rio São Francisco Radiodifusão, no município de Bom Jesus da Lapa, está em nome de Noelma Cleia Bastos Azevedo Rocha, esposa de José Rocha. Já Leur Lomanto Jr. (DEM-BA), que antes era deputado estadual e agora representará a Bahia no Congresso, é proprietário da Rádio Jequié FM.

INSS deve anunciar ação para desabrigados de Brumadinho

O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse hoje (31) que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve anunciar amanhã uma ação para atender os desabrigados afetados pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho.

Marinho reuniu-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao deixar o ministério, em Brasília, Marinho não detalhou a medida. “Não está fechando ainda. Amanhã a gente vai anunciar”, disse.

Segundo ele, a reunião com o ministro foi pra tratar de reforma da Previdência e de Brumadinho, além de questões burocráticas da secretaria.

Reforma da Previdência
Sobre a reforma da Previdência, Marinho disse que os militares devem fazer parte das mudanças. Ao ser questionado sobre qual deve ser proposta do governo para a idade mínima de aposentadoria, ele disse que Guedes considera vários cenários, como mulheres, aos 57 anos, e homens, aos 62 anos.

Bolsonaro agradece, no Twitter, atuação das tropas israelenses

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu, no seu Twitter, o encerramento da atuação das tropas israelenses no resgate de vítimas após o desastre causado pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte.

“As bravas tropas israelenses, cedidas pelo Primeiro Ministro, encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros”, escreveu.

O presidente, internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, está no exercício da presidência desde ontem (30).

Bolsonaro não foi liberado pelos médicos para receber autoridades, pois poderia prejudicar a sua recuperação. Seguindo a sua agenda oficial, o presidente começa os despachos às 13h30. Está prevista, nesse horário, a chegada do subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Antônio de Oliveira Francisco, para acompanhá-lo nos despachos.

O presidente, no entanto, disse que trabalha enquanto se recupera e fez um balanço do primeiro mês na Presidência.

“São muitas as linhas de atuação nesse primeiro mês de governo e ainda há muito a se fazer. Estamos no caminho certo. Nossa missão será cumprida! O Brasil ocupará a posição que merece no contexto internacional!”, disse no Twitter.

Bolsonaro se recupera no Hospital Albert Einstein da cirurgia realizada na segunda-feira (28), que durou 7 horas, e reconstruiu o seu trânsito intestinal. Ele deixou ontem (30) a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Justiça do Trabalho bloqueia mais R$ 800 milhões da Vale

A Justiça do Trabalho autorizou um novo bloqueio de R$ 800 milhões da mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu em Brumadinho. Na última segunda-feira (28), já haviam sido bloqueados R$ 800 milhões, valor correspondente a 50% do total pedido pelo Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG).

“Mais R$ 800 milhões foram bloqueados nas contas da Vale S.A, para assegurar pagamentos e indenizações trabalhistas. Com isso, o Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais conseguiu assegurar um total de R$ 1,6 bilhão, que darão efetividade a resultados de ações e acordos extrajudiciais”, informou o MPT-MG, por meio de nota.

De acordo com o órgão, também foram impostas à mineradora obrigações como arcar com custos de sepultamento e a manutenção de pagamentos de salários a trabalhadores vivos e familiares de mortos e desaparecidos, além da entrega de documentos considerados fundamentais para a instrução do inquérito e apuração das condições de segurança na mina.

“O Ministério Público do Trabalho apresentou pedido de reconsideração da decisão para a acolhida integral do bloqueio e a rápida liberação de seguro de vida, o que foi deferido pela Justiça do Trabalho, na tarde desta quarta-feira (30).”