Bolsonaro e Haddad vão ao segundo turno

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) decidirão no segundo turno quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos, segundo os dados de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados na noite deste domingo.

Esta é a oitava eleição presidencial por meio do voto direto desde a redemocratização, no fim da década de 1980. O vencedor governará o Brasil de 1º de janeiro 2019 a 31 de dezembro de 2022.

O resultado do primeiro turno quebrou a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial. Nas últimas seis eleições, os dois primeiros colocados foram dos dois partidos, e houve duas vitórias do PSDB (1994 e 1998) e quatro do PT (2002, 2006, 2010 e 2014).

Paulo Câmara é reeleito com facilidade no 1o Turno

Paulo Câmara, do PSB, foi reeleito, hoje, governador de Pernambuco para os próximos quatro anos. Com 99,37% dos votos apurados por volta das 21h40, o socialista tinha 1.896.126 votos, o que correspondia a 50,61% dos votos válidos, contra 36,01% de Armando Monteiro (PTB).

A reeleição de Câmara leva o PSB ao quarto mandato à frente do governo de Pernambuco, junto com as duas gestões do ex-governador Eduardo Campos, eleito em 2006 e reeleito em 2010.

Paulo Henrique Saraiva Câmara, 46 anos, é natural do Recife. Ele nasceu em 8 de agosto de 1972. É casado com Ana Luiza Câmara, com quem tem duas filhas, Clara e Helena. É formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Pela mesma instituição de ensino, tornou-se especialista em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública.

Aos 21 anos de idade, ingressou no Banco do Brasil como escriturário concursado, entre os anos de 1993 e 1994. Em 1995, ele ingressou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e entrou para o governo estadual em 2007, como secretário de Administração do primeiro mandato de Eduardo Campos.

Em 2010, assumiu a secretaria de Turismo e, em janeiro do ano seguinte, a da Fazenda. Nesta última pasta, ficou até o início de 2014, quando foi indicado pelo partido para concorrer às eleições, nas quais foi eleito no primeiro turno, com 68% dos votos.

Jarbas e Humberto Costa eleitos senadores

Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB) foram eleitos, hoje, senadores por Pernambuco. Com 98,29% das seções apuradas até por volta das 21h17, o petista recebeu 1.675.221 votos, o que equivale a 25,66% dos votos, e Jarbas ficou com 1.401.121 votos, o correspondente a 21,46%. Confira a apuração completa no estado.

Neste ano, o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Câmara Alta renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país.

Veja quem são os deputados federais de Pernambuco

João Campos (PSB)

Marília Arraes (PT)

André Ferreira (PSC)

Felipe Carreiras (PSB)

Luciano Bivar (PSL)

Pastor Eurico (Patriota)

Sebastião Oliveira (PR)

Eduardo da Fonte (PP)

André de Paula (PSD)

Silvio Costa Filho (PRB)

Daniel Coelho (PPS)

Raul Henry (MDB)

Túlio Gadêlha (PDT)

Danilo Cabral (PSB)

Fernando Monteiro (PP)

Wolney Queiroz (PDT)

Augusto Coutinho (SD)

Ricardo Teobaldo (Podemos)

Fernando Filho (DEM)

Gonzaga Patriota (PSB)

Carlos Veras (PT)

Bispo Ossesio (PRB)

Renildo Calheiros (PCdoB)

Tadeu Alencar (PSB)

Fernando Rodolfo (PHS)

Veja quem são os deputados estaduais eleitos em Pernambuco

Veja a lista de deputados em Pernambuco por ordem de número de votos (em negrito os reeleitos):

  • Delegada Gleide Angelo (PSB) – 412.636
  • Pastor Cleiton Collins (PP) – 106.394
  • Guilherme Uchoa Jr. (PSC) – 71.898
  • Doriel Barros (PT) – 66.990
  • Rodrigo Novaes (PSD) – 65.869
  • Clodoaldo Magalhaes (PSB) – 65.750
  • Aglailson Victor (PSB) – 64.763
  • Lucas Ramos (PSB) – 62.968
  • Adalto Santos (PSB) – 60.084
  • Simone Santana (PSB) – 56.583
  • Joaquim Lira (PSD) – 56.336
  • Manoel Ferreira (PSC) – 51.885
  • Clarissa Tércio (PSC) – 50.789
  • Francismar (PSB) – 50.577
  • Diogo Moraes (PSB) – 50.188
  • Gustavo Gouveia (DEM) – 50.058
  • Tony Gel (MDB) – 49.133
  • William Brígido (PRB) – 46.759
  • Joel Da Harpa (PP) – 46.524
  • Claudiano Filho (PP) – 46.314
  • Priscila Krause (DEM) – 46.123
  • Alessandra Vieira (PSDB) – 45.115
  • Antônio Coelho (DEM) – 44.277
  • Alberto Feitosa (Solidariedade) – 42.303
  • Fabiola Cabral (PP) – 41.857
  • Rogério Leão (PR) – 40.307
  • Juntas (PSOL) – 39.175
  • Waldemar Borges (PSB) – 39.031
  • Álvaro Porto (PTB) – 38.712
  • Clovis Paiva (PP) – 37.403
  • Antonio Moraes (PP) – 37.389
  • Eriberto Medeiros (PP) – 36.580
  • Henrique Queiroz Filho (PR) – 35.671
  • Isaltino (PSB) – 35.218
  • Romero Sales Filho (PTB) – 35.195
  • Zé Queiroz (PDT) – 32.740
  • Teresa Leitão (PT) – 31.530
  • João Paulo (Pcdob) – 29.442
  • Romero (PP) – 29.262
  • Delegado Lessa (PP) – 29.128
  • Roberta Arraes (PP) – 28.649
  • Antonio Fernando (PSC) – 27.605
  • Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) – 26.783
  • Romario Dias (PSD) – 26.392
  • Wanderson Florêncio (PSC) – 24.971
  • João Paulo Costa (Avante) – 24.789
  • Aluisio Lessa (PSB) – 23.344
  • Dulcicleide Amorim (PT) – 22.359
  • Fabrizio Ferraz (PHS) – 17.729

Disputa vai para segundo turno em 13 estados

Vão disputar o segundo turno candidatos de 13 estados e do DF, veja quais são:

AM
Wilson Lima PSC
33,86%
Amazonino Mendes PDT
32,61%

AP
Waldez PDT
33,55%
Capi 40 PSB
30,10%

DF
Ibaneis MDB
41,97%
Rodrigo Rollemberg PSB
13,94%

MG
Romeu Zema NOVO
42,75%
Antonio Anastasia PSDB
29,05%

MS
Reinaldo Azambuja PSDB
44,61%
Juiz Odilon PDT
31,62%

PA
Helder MDB
47,75%
Marcio Miranda DEM
30,19%

RJ
Wilson Witzel PSC
41,28%
Eduardo Paes DEM
19,56%

RN
Fatima Bezerra PT
46,14%
Carlos Eduardo PDT
32,48%

RO
Expedito Junior PSDB
31,59%
Coronel Marcos Rocha PSL
23,99%

RR
Antonio Denarium PSL
42,27%
Anchieta PSDB
38,67%

RS
Eduardo Leite PSDB
35,89%
José Ivo Sartori MDB
31,11%

SC
Gelson Merísio PSD
31,12%
Comandante Moisés PSL
29,72%

SE
Belivaldo PSD
40,83%
Valadares Filho PSB
21,50%

SP
João Doria PSDB
31,77%
Marcio França PSB
21,48%

Como o eleitor deve proceder no dia do voto?

No próximo domingo, 147,3 milhões de pessoas vão escolher através de voto seis novos representantes da política. Existem algumas regras que deverão ser cumpridas no dia da eleição. Propaganda eleitoral e manifestação que caracterize boca de urna estão proibidas, assim como aglomerações, distribuição de impressos e volantes, e uso de alto-falantes e amplificadores de som.

Caminhadas, carreatas e passeatas poderão ser realizadas até 22 horas do dia que antecede a eleição, sábado. “O eleitor não pode ser influenciado no momento do voto”, diz a jornalista especializada em eleições e colunista da Folha de S.Paulo, Eliana Passarelli. Por outro lado, a manifestação silenciosa e individual é válida, como por exemplo, o uso de broches, bottons e adesivos. Camiseta e boné são aceitos se não fizerem parte de material distribuído por partidos.

“É melhor evitar o uso deste tipo de vestimenta no dia da eleição”, reforça. Quem presenciar a ocorrência de alguma das proibições deverá acionar imediatamente o juiz eleitoral da zona onde o fato ocorreu.

O presidente da mesa receptora de votos é autoridade máxima dentro da seção eleitoral. Só o juiz eleitoral ou alguém designado por ele está acima do presidente. “O que não estiver claro na legislação é o presidente da mesa quem vai decidir, porque compete a ele o bom desempenho dos trabalhos dentro da seção”, explica.

A famosa “colinha” é essencial no momento do voto. “Esta eleição será a mais difícil e complexa, do ponto de vista do desempenho do eleitor na urna eletrônica, porque serão cinco cargos e seis escolhas. Recomendo sair de casa com a colinha pronta para evitar pressões, atrasos e problemas na hora do voto. Não entre na seção eleitoral sem os números dos candidatos”, aconselha a especialista.

Para Eliana Passarelli, preparar a colinha antecipadamente minimiza a possibilidade de boca de urna, além de permitir a procura pelas informações dos candidatos. “Quem faz boca de urna conta com a indecisão das pessoas que ainda não definiram seus votos”, completa.

Eliana chama a atenção para duas situações. “Se você entrar na urna e não votar poderá ser desabilitado e retornar mais tarde. Se o eleitor começou a votar e não terminar, largando a urna aberta, os votos não realizados serão anulados automaticamente”, orienta.

USO DE CELULAR

Selfie não! Celulares, máquinas fotográficas, filmadoras ou qualquer outro aparelho que prejudique o sigilo do voto estão vetados. Eleitores com biometria e e-Título precisam do celular para a conferência dos mesários.

No momento do voto, o celular poderá ficar sobre a mesa receptora de votos ou local escolhido pelo eleitor, conforme está previsto em lei. Se a estrutura da sala permitir, os mesários poderão colocar um móvel dentro do campo de visão do eleitor, caso ele prefira.

Você pode contribuir com o processo eleitoral. O documento de identificação com foto é obrigatório para quem não possui biometria. É recomendável, também, conferir a seção eleitoral e prestar atenção ao assinar o caderno de votação para não ocupar o espaço de outra pessoa.

PENALIDADES

No caso de prisão em flagrante delito por crime eleitoral, o eleitor será encaminhado à sede da Polícia Federal, que vai instaurar um inquérito policial eleitoral para apurar o caso em até dez dias.

Na falta de órgãos da polícia federal, o eleitor será levado à delegacia comum, segundo explica o professor de direito Marcelo Reina Filho. Se o indiciado estiver solto, o inquérito policial eleitoral será concluído em até 30 dias, mediante fiança ou sem ela.

As penalidades para crimes eleitorais vão de pagamento de multa, que pode variar entre 5 mil e 15 mil UFIR, à detenção de seis meses a um ano com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período. “A legislação eleitoral tem como finalidade garantir a legitimidade da eleição e do voto”, lembra Marcelo Reina.

Este ano o primeiro turno das eleições será em 7 de outubro e o segundo, se houver no dia 28 do mesmo mês

Bolsonaro amplia vantagem segundo DataFolha

G1

O Datafolha divulgou o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 10.930 eleitores nesta quarta-feira (3) e na quinta (4).

Segundo o Datafolha, Jair Bolsonaro, do PSL, manteve o crescimento e atingiu 35%. Fernando Haddad, do PT, ficou estável.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 35%
  • Fernando Haddad (PT): 22%
  • Ciro Gomes (PDT): 11%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
  • Marina Silva (Rede): 4%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Alvaro Dias (Podemos): 2%
  • Henrique Meirelles (MDB): 2%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 0%
  • Vera Lúcia (PSTU): 0%
  • João Goulart Filho (PPL): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Branco/nulos: 6%
  • Não sabe/não respondeu: 5%

Acima, nos votos totais, são considerados os votos brancos e nulos e o percentual dos eleitores que se declaram indecisos.

Votos válidos

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Os números são:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 39%
  • Fernando Haddad (PT): 25%
  • Ciro Gomes (PDT): 13%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
  • Marina Silva (Rede): 4%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Henrique Meirelles (MDB): 2%
  • Alvaro Dias (Podemos): 2%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Vera Lúcia (PSTU): 0%
  • João Goulart Filho (PPL): 0%
  • Eymael (DC): 0%

Rejeição

O Instituto também perguntou: “Em quais desses candidatos você NÃO VOTARÁ de jeito nenhum NO DOMINGO QUE VEM? E qual mais?”

Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%. Os resultados foram:

  • Bolsonaro: 45%
  • Haddad: 40%
  • Marina: 28%
  • Alckmin: 24%
  • Ciro: 21%
  • Meirelles: 15%
  • Boulos: 14%
  • Cabo Daciolo: 14%
  • Vera: 13%
  • Alvaro Dias: 13%
  • Eymael: 12%
  • Amoêdo: 11%
  • João Goulart Filho: 11%
  • Rejeita todos/Não votaria em nenhum: 2%
  • Votaria em qualquer um/Não rejeita nenhum: 2%
  • Não sabe: 4%

Simulações de segundo turno

Bolsonaro 44% x 43% Haddad (branco/nulo: 10%; não sabe: 2%)

Ciro 48% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 9%; não sabe: 2%)

Alckmin 43% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)

Alckmin 42% x 38% Haddad (branco/nulo: 17%; não sabe: 3%)

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 10.930 eleitores em 389 municípios
  • Quando a pesquisa foi feita: 3 e 4 de outubro
  • Registro no TSE: BR-02581/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e “Folha de S.Paulo”

Ativismo do judiciário e MP favorecem Bolsonaro

Blog do Kennedy

Setores do Ministério Público e do Judiciário fazem um jogo político a favor do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na reta final do primeiro turno.

Quem conhece o Judiciário sabe que o magistrado controla o ritmo do processo. O juiz federal Sergio Moro deu prazo para que alegações finais do Ministério Público devessem ser feitas na reta final da primeira etapa. Trata-se de processo que apura acusação de compra de terreno e prédio para o Instituto Lula. O ex-presidente nega as acusações.

É interferência política indevida a abertura de prazo para produzir um resultado politico, gerando fato negativo na reta final do primeiro turno da eleição.

No Rio de Janeiro, Eduardo Paes, candidato do DEM ao governo do Estado, sofreu hoje acusações de um ex-secretário em depoimento a um processo sob os cuidados do juiz Marcelo Bretas. Óbvio que a data prejudica Paes.

Não se deve achar que só há movimentos políticos no Executivo e no Legislativo. O Judiciário, que deveria ser o menos político dos poderes, tem adotado uma agenda política. Isso é um fato notório no Brasil de hoje.

É um erro tratar juízes e procuradores como deuses. Ele têm um papel importante, mas são autoridades públicas que precisam prestar contas dos seus atos. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) devem atuar com rigor para coibir eventuais abusos, exercendo o controle externo para os quais foram criados.

Alegações finais contra Lula a três dias do primeiro turno equivalem à decisão de Moro de retirar o sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci Filho num acordo de colaboração feito com a Polícia Federal. Os dois fatos dão munição contra Fernando Haddad numa hora decisiva para o candidato do PT. Nesta noite, por exemplo, haverá o debate mais importante da campanha presidencial. O noticiário foi alimentado de modo negativo para Haddad.

O ativismo do Judiciário e do Ministério Público custará caro ao país, porque desequilibra as regras do jogo político-eleitoral e gera disfuncionalidade na democracia. Além de abuso de poder, tal ativismo é uma ação irresponsável do ponto de vista institucional.

Paulo Câmara abre vantagem em pesquisa DataFolha

Pesquisa Datafolha divulgada hoje aponta os percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Votos totais

Veja os números da pesquisa estimulada, considerando todas as intenções de voto, inclusive as respostas dos eleitores que se declaram indecisos ou que votariam em branco ou nulo:

  • Paulo Câmara (PSB): 42%
  • Armando Monteiro (PTB): 28%
  • Dani Portela (PSOL): 3%
  • Julio Lóssio (Rede): 3%
  • Maurício Rands (Pros): 3%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 1%
  • Simone Fontana (PSTU): 1%
  • Branco/nulo/nenhum: 15%
  • Não sabe: 4%

A candidata Ana Patrícia Alves anunciou, na terça-feira (2), que retirou a candidatura ao governo de Pernambuco.

Votos válidos

Veja, abaixo, o resultado da pesquisa Datafolha considerando apenas os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Veja os índices:

  • Paulo Câmara (PSB): 52%
  • Armando Monteiro (PTB): 35%
  • Dani Portela (PSOL): 4%
  • Julio Lossio (Rede): 4%
  • Maurício Rands (Pros): 3%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 2%
  • Simone Fontana (PSTU): 1%

Rejeição

A Datafolha também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome, por isso, os resultados somam mais de 100%. Veja os índices:

  • Paulo Câmara (PSB): 32%
  • Armando Monteiro (PTB): 32%
  • Dani Portela (PSOL): 26%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 25%
  • Julio Lossio (Rede): 24%
  • Simone Fontana (PSTU): 24%
  • Maurício Rands (PROS): 24%
  • Rejeita todos/não votaria em nenhum: 8%
  • Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3%
  • Não sabe: 6%

Segundo turno

A Datafolha apresentou cenário para o segundo turno com os dois primeiros colocados. Veja:

  • Paulo Câmara (PSB): 46% x 36% Armando Monteiro (PTB)
  • Branco/nulo: 16%;
  • Não sabe: 3%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 1.482 eleitores em 59 municípios, com 16 anos ou mais
  • Quando a pesquisa foi feita: nos dias 3 e 4 de outubro
  • Registro no TSE: PE-05100/2018
  • Contratantes da pesquisa: TV Globo e Folha de S.Paulo
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro