Alto do Moura terá festa literária

Nos dias 12 e 13 de outubro, Caruaru será tomada por literatura, rodas de leitura, exposições e apresentações artísticas. A cidade recebe a primeira Festa Literária do Alto do Moura (FLAL), organizada pela Biblioteca Comunitária do Alto do Moura e com apoio da Fundação de Cultura e Turismo. A FLAL terá como homenageados a poetisa Regilda Pereira e o peta-artesão Antônio Rodrigues, ambos moradores do Alto do Moura.

A abertura oficial do evento será na quinta (12), a partir das 10h, na Praça do Artesão, com literatura de cordel e apresentação de grupos culturais do local. Já às 11h, na sede da Associação dos Artesãos e Artesãs em Barro e Moradores do Alto do Moura (ABMAM), haverá exibição de documentários. Ainda na ABMAN, a partir das 13h, haverá contação de histórias, oficina de livros e apresentação de breakdance. A programação segue, também, na Praça do Artesão, a partir das 14h, com apresentação de hip hop e mais contação de histórias. A partir das 17h, a Casa di Lúcio será o espaço para uma conversa com os artistas ilustradores Rodrigo Pescador e Eduard Dessay, da exposição Um Olhar Transatlântico, além de recital musical de poesias.

Na sexta (13), a programação começa às 10h, na ABMAM, com oficinas e apresentação de capoeira. Às 14h, na Praça do Artesão, haverá roda de leitura, exposição, conversa com a autora Íris Marcolino e bate-papo sobre escola e biblioteca comunitária. Além dessas ações pontuais, haverá exposição permanente e sebo de livros na Praça do Artesão e exposição na Casa di Lúcio.

Quinta-feira – 12/10

Local: Praça do Artesão
10h – Abertura Oficial da 1ª FLAL – Saudação com literatura de cordel e apresentação dos grupos culturais do Alto do Moura.

Local: Associação dos Artesãos e Artesãs em Barro e Moradores do Alto do Moura (ABMAM)

11h – Exibição dos documentários: Arte é para todos; Entre bonecos e bonecas; e Mestre Vitalino, coordenado por Darllan Rocha (Projeto Inventário do ofício dos artesãos e artesãs do barro do Alto do Moura – Funcultura)
13h – Contação de história com o Grupo Grão de Histórias (Recife): Histórias Daqui e de Lá.
14h – Oficina de livros cartoneros com Candeeiro Cartonera (Caruaru)
14h30 – Apresentação de Breakdance com Master Conexão Crew e o artista de rua Maicon (Taquara- Caruaru)
15h – Festa /Lanche Coletivo em homenagem ao dia das crianças, promovida pela família do Mestre Severino Vitalino (Alto do Moura- Caruaru)

Local: Praça do Artesão

14h- Contação de história com o Grupo Cia Agora Eu Era (Recife) e Júlia Sol (Recife)
14h30 – Apresentação de Hip Hop do Projeto Crer & Ser
15h – Festa/Lanche Coletivo em homenagem ao dia das crianças, promovida por Ana Paula Maciel (Alto do Moura- Caruaru)

Local: Casa di Lúcio

17h – Conversa com os artistas ilustradores Rodrigo Pescador e Eduard Dessay, da exposição Um Olhar Transatlântico – Un Regard Transatlantique, coordenada por Reginaldo Pereira (Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares- Recife)
20h – Recital Musical de Poesias

Sexta-feira – 13/10

Local: Clube da Associação dos Artesãos e Artesãs em Barro e Moradores do Alto do Moura ( ABMAM)

10h- Oficina1: Sussurros poéticos com Grupo RELEITURA (Recife)
10h – Oficina 2: Tapete de histórias com Grupo RELEITURA (Recife)
10h- Oficina 3: Breakdance com Master Conexão Crew e o artista de rua Maicon (Taquara/ Caruaru)
11h- Capoeira com Mestre Positivo (Alto do Moura/ Caruaru)

Local: Praça do Artesão

14h – Livros em Movimento – A itinerância da leitura em exposição, coordenado por Ana Dourado (Secretária Executiva de Direitos Humanos da Prefeitura de Caruaru)
14h30 – Roda de Leitura do livro Bichos Vermelhos, com a autora Lina Rosa (Recife)
15h – Conversa com a autora do livro Os Poemas do Poeta que Esquecia, com Íris Marcolino (Alto do Moura/Caruaru)
16h- Bate-papo sobre Escola e Biblioteca Comunitária: uma rede em diálogo, com Ester Rosa (UFPE/ CEEL-Recife), Ana Dourado (Secretária Executiva de Direitos Humanos da Prefeitura de Caruaru) e Maria Emília Lins e Silva (UFPE/CEEL- Recife)
17h- Encerramento

Visitação Permanente

Exposição Aberta com as obras dos artesãos do Alto do Moura
Local: Praça do Artesão
Data: 12 e 13/10/2017

Exposição aberta Um Olhar Transatlântico – Un Regard Transatlantique, com Rodrigo Pescador e Eduard Dessay, coordenado por Reginaldo Pereira (Biblioteca Comunitária Carangueijo Tabaiares- Recife)
Local: Casa di Lúcio
Data: 12 e 13/10/2017

Sebo/Doação de Livros para a Biblioteca Comunitária do Alto do Moura
Local: Praça do Artesão
Data: 12 e 13/10/2017

 

Pernambuco é referência ao compartilhar tecnologia para capacitar motoristas

Em tempos de economia desaquecida, compartilhar serviços vem tornando-se um caminho ainda mais viável. É a possibilidade de economizar mantendo regularmente as atividades até que o cenário macroeconômico volte a ser mais favorável. Essa tendência chegou aos Centros de Formação de Condutores (CFCs) da região nordeste do país com a criação de 109 polos de compartilhamento dos simuladores de direção veicular. Assim, esses estabelecimentos podem entregar a tecnologia necessária para a formação dos motoristas que buscam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Só em Pernambuco estão localizados 62 desses centros para compartilhar a ferramenta.

Os CFCs pernambucanos adotaram essa proposta, visando uma economia colaborativa. Eles uniram-se para que os alunos contassem com os simuladores à sua disposição, enquanto para os estabelecimentos a iniciativa representa despesas reduzidas. “A decisão significa economia para as autoescolas. Desta maneira, unidades menores podem se juntar a outras para que concentrem em um centro compartilhado as aulas previstas para ocorrer no simulador”, explica Agnaldo Soldera, diretor comercial da ProSimulador, empresa desenvolvedora da tecnologia entregue aos CFCs.

A ferramenta é a oportunidade de quem nunca conduziu um veículo aprender as primeiras noções básicas de manuseio. Além disso, possibilita o aprendizado de como reagir em situações extremas – como ao conduzir sob chuva ou neblina. Outro recurso oferecido pelo simulador é o aluno se atentar aos riscos de dirigir após a ingestão de bebida alcoólica, por exemplo, ou conduzir manuseando o celular (3ª maior causa de mortes no trânsito do país, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – Abramet).

“A tecnologia oferecida pelo equipamento contribui para que o condutor tenha uma formação adequada, tornando-o mais preparado para lidar com os desafios diários propostos pelo trânsito”, destaca Agnaldo.

Realidade do trânsito

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), dados do Ministério da Saúde apontam que em 2015, Pernambuco teve 1.919 mortes registradas no trânsito.

Artigo:Quais os rumos do país?

Por Fernando Henrique Cardoso

A crer nas pesquisas de opinião, os políticos mais cotados para vencer as eleições em 2018 mais se parecem a um repeteco do que inovação

Quando ainda estava na Presidência, eu dizia que o Brasil precisava ter rumos e tratava de apontá-los. Nesta quadra tormentosa do mundo, cheia de dificuldades internas, sente-se a falta que faz ver os rumos que tomaremos.

Com o fim da Guerra Fria, simbolizado pela queda do Muro de Berlim em 1989, se tornou visível o predomínio dos Estados Unidos. Desde antes do final da Guerra Fria, por paradoxal que pareça, em pleno governo Nixon — do qual Henry Kissinger era o grande estrategista — começou uma aproximação do mundo ocidental com a China. Com a morte de Mao Tse Tung e a ascensão de Deng Xiaoping, os chineses puseram-se a introduzir reformas econômicas. Iniciaram assim, ao final dos anos 1970, um período de extraordinário crescimento.

A partir da virada do século passado, o peso cada vez maior da China na economia global tornou-se evidente. No plano geopolítico, porém, os chineses buscaram deliberadamente uma ascensão pacífica, escapando à “armadilha de Tucídides” (a de que haverá guerra sempre que uma nova potência tentar deslocar a dominante).

Enquanto a China não mostrava todo seu potencial econômico e político, tinha-se a impressão de que o mundo havia encontrado um equilíbrio duradouro, sob a Pax Americana.

A Europa se integrava, os Estados Unidos e boa parte da América Latina se beneficiavam do comércio com a China, e a África, aos poucos, passava a consolidar a formação de seus estados nacionais. As antigas superpotências, Alemanha e Japão, desde o fim da Segunda Guerra Mundial haviam adotado a “visão democrático-ocidental”.

No início do século XXI, apenas a antiga União Soviética, transmutada em República Russa, ainda era objeto de receios militares por parte das alianças entre os países que formaram a OTAN. Como ponto de inquietação restava o mundo árabe-muçulmano.

Na atualidade, o quadro internacional é bem diferente. Com a “diplomacia” adotada por Trump, a Coreia do Norte desenvolvendo armas atômicas, as novas ambições da Rússia, as tensões nos mares de China e o terrorismo, há temores sobre o que virá pela frente.

Os japoneses veem mísseis atômicos coreanos passar sobre suas cabeças, os chineses se fazem de adormecidos, o Reino Unido sai da União Europeia, os russos abocanham a Crimeia e os americanos vão esquecendo o

Acordo Transpacífico (TPP ou Trans-Pacific Partnership Agreement), abrindo espaço à expansão da influência dos chineses na Ásia e deixando perplexos os sul-americanos que faziam apostas no TPP. Também perplexos estão os mexicanos, ameaçados pela dissolução do Nafta, outro dos alvos de Trump.

A inquietação americana pode aumentar pelas consequências da política chinesa de construir uma nova rota da seda, ligando a China à Europa através da Ásia e do Oriente Médio, bem como pela aproximação entre Pequim e Moscou.

É neste quadro oscilante que o Brasil precisa definir seus rumos. Toda vez que existem fraturas entre os grandes do mundo se abrem brechas para as “potências emergentes”.

Há oportunidades para exercermos um papel político e há caminhos econômicos que se abrem. Não estamos atados a alianças automáticas e, a despeito de nossas crises políticas, erros e dificuldades, estamos em um patamar econômico mais elevado do que no tempo da Guerra Fria: criamos uma agricultura moderna, somos o país mais industrializado da América Latina e avançamos nos setores modernos de serviços, especialmente nos de comunicação e nos financeiros. Podemos pesar no mundo sem arrogância, reforçando as relações políticas e econômicas com nossos vizinhos e demais parceiros latino-americanos.

Entretanto, nossas desigualdades gritantes são como pés de chumbo para a formação de uma sociedade decente, condição para o exercício de qualquer liderança. As carências na oferta de emprego, saúde, educação, moradia e segurança pública ainda são obstáculos a superar.

Pelo que já fizemos, pelo muito que falta fazer e pelas oportunidades que existem, há certa angústia nas pessoas. A confusão política, o descrédito de lideranças e partidos se expressa na falta de rumos.

A opinião pública apoia os esforços de moralização simbolizados pela Lava-Jato, mas quer mais. Quer soluções para as questões sociais básicas, e também para os desafios da política, que precisam ser superados, caso contrário, o crescimento da economia continuará baixo e a situação social se tornará insustentável.

O Congresso, por fim, aprovou uma “lei de barreira” e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Foram passos tímidos, na forma como aprovados, mas importantes para o futuro, pois levarão à redução do número de partidos, com o que se poderá obter maior governabilidade e talvez menos corrupção.

Entretanto, quem são os líderes com a lanterna na proa e não na popa?

A crer nas pesquisas de opinião, os políticos mais cotados para vencer as eleições em 2018 mais se parecem a um repeteco do que inovação, embora haja entre alguns que estão na rabeira das pesquisas quem possa ter posições mais condizentes com o momento. E boas novidades podem emergir.

Alguns dos que estão à frente ainda insistem em suas glórias passadas para que nos esqueçamos de seus tormentos recentes, e pouco dizem sobre como farão para alcançar no futuro os objetivos que eventualmente venham a propor.

Se não organizarmos rapidamente um polo democrático (contra a direita política que mostra suas garras), que não insista em “utopias regressivas” (como faz boa parte das esquerdas), que entenda que o mundo contemporâneo tem base técnico-científica em crescimento exponencial e exige, portanto, educação de qualidade, que seja popular e não populista, que fale de forma simples e direta dos assuntos da vida cotidiana das pessoas, corremos o risco de ver no poder quem dele não sabe fazer uso ou o faz para proveito próprio. E nos arriscamos a perder as oportunidades que a História nos está abrindo para ter rumo definido.

Ainda sem funcionar, pátio do Hospital São Sebastião virou local de infratores

Pedro Augusto

A não reabertura urgente do Hospital São Sebastião, no Bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, não vem causando dificuldades à população apenas por não oferecer serviços de saúde. De acordo com moradores, comerciantes e trabalhadores que, respectivamente, residem ou atuam no seu entorno, a falta de operacionalidade no hospital também vem proporcionando vários transtornos a todos que são obrigados a circular pelo local. Bastaram apenas alguns minutos presente na tarde da última terça-feira (3), para a reportagem VANGUARDA registrar diversas irregularidades cometidas na área territorial do HSS. Sem exceção, os populares ouvidos pelo semanário creditaram o alto volume de delitos praticados ao não funcionamento da unidade.

Doméstica há mais de 20 anos numa casa que fica localizada na Rua Pedro Jordão, Marivalda da Silva criticou a ausência de atividades no São Sebastião. “Sou da época em que ele funcionava, inclusive, a minha avó já ficou internada em um dos seus leitos. É lamentável essa demora que está sendo para a reabertura do hospital. Além de milhares de pessoas estarem deixando de ser atendidas, estamos tendo de conviver com a marginalidade que vem tomando conta da sua estrutura. Existe até a presença de um segurança vigiando na área da frente da unidade, ou seja, na parte da Avenida Agamenon Magalhães, mas ele sozinho não tem dado conta de tanto bandido. Eles (criminosos) estão aproveitando a falta de atividades para fazerem o que querem”, disse.

O depoimento de Marivalda se encaixou perfeitamente com a cena lamentável que a equipe de reportagem VANGUARDA registrou através da sua câmera fotográfica. À luz do dia e sem se importarem com a circulação de transeuntes, dois adolescentes utilizaram o espaço externo do antigo pronto-socorro da unidade para consumirem crack. De acordo com o balconista João Paulo, que necessita trafegar pelo local todos os dias, o uso de drogas nesse espaço específico tem sido uma constante. “Acredito que se o Hospital São Sebastião já estivesse operando, esses dependentes químicos ficariam inibidos e não estariam mais por aqui, haja vista que haveria a presença de mais seguranças. Além do consumo de drogas, já cheguei a flagrar sexo explícito por aqui. Um verdadeiro absurdo!”, lamentou.

Um trabalhador que atua no entorno da unidade, mais precisamente na Rua Teófilo Dias, também responsabilizou a não reabertura do HSS à elevada prática de delitos que vem ocorrendo naquele trecho territorial. “Se não bastasse o nosso setor de saúde que está sendo prejudicado, o não funcionamento do São Sebastião também vem contribuindo para com o acréscimo da criminalidade no Bairro Maurício de Nassau. Isso porque os bandidos vêm aproveitando que o local ainda se encontra em situação de abandono para cometer furtos, assaltos e até sexo explícito. Trabalho com medo, porque as autoridades parecem que fecharam os olhos quanto aos problemas daqui. Não aguentamos mais essa falta de segurança”, questionou.

Se não bastassem os crimes que vêm ocorrendo no seu entorno, a não operacionalidade do HSS ainda tem servido para a prática de diversas irregularidades. “Por exemplo, no jogo do Náutico contra o Internacional, isso há duas semanas, a área externa do São Sebastião, simplesmente se transformou em um estacionamento. Pode isso? Sem falar no acúmulo de lixo que está sendo gerado pelos mal-educados que jogam diariamente todo tipo de objeto na entrada do antigo pronto-socorro. Esgoto estourado, pixações nas paredes, calçadas danificadas também estão fazendo parte do pacote de problemas provocados pela falta de atividades do hospital”, descreveu o comerciante Paulo Silva.

Para a professora Maria do Carmo Souza, o grande culpado pela atual realidade do espaço é o Governo do Estado. “Por causa da picuinha política, o governador Paulo Câmara não deixou a prefeita Raquel Lyra assumir o comando do hospital e a população é quem está pagando o pato. Claro, porque, se o município tivesse assumido o HSS, ele poderia já estar funcionando e prestando serviços aos caruaruenses. Consequentemente, esses problemas externos também iriam diminuir. Nem sei quando é que ele irá reabrir, se é que isso irá acontecer mesmo. Enquanto isso, Deus nos ajude, porque se formos depender da frequência de viaturas da PM circulando por este trecho, estamos fritos!”, criticou.

Em reposta à suposta falta de segurança na área externa do Hospital São Sebastião, o capitão da Polícia Militar, Farias Junior, afirmou que a corporação irá intensificar as rondas no entorno do local. “Novas viaturas foram disponibilizadas esta semana para o nosso batalhão e informamos que iremos aumentar o número de rondas realizadas na área citada. Os populares que quiserem contribuir para com o trabalho da PM podem repassar informações pelos telefones 3719-9116 e 3719-4545 (Disque-Denúncia Agreste).”

SECRETARIA DE SAÚDE

Em relação ao não funcionamento ainda do Hospital São Sebastião, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde, ressaltou que “atualmente as obras da unidade estão com 99% do serviço concluído, em acabamento final e energização. Ao todo, as obras físicas custaram mais de R$ 7,9 milhões. O trabalho englobou o centro de imagens e diagnósticos do hospital. Quando inaugurado, o HSS, que possui cerca de 60 leitos, atuará como retaguarda do Hospital Regional do Agreste (HRA), maior emergência da região, beneficiando, portanto, a população de Caruaru e de diversos municípios do Agreste.

Todas as medidas para concluir a obra e equipar a unidade já vêm sendo tomadas e a previsão é reabrir o HSS até o final deste ano. Para isso, o Estado lançará, nos próximos dias, o edital de seleção de uma Organização Social (OS) para assumir a gestão. É importante frisar, ainda, que a reabertura do HSS como retaguarda não foi uma ação isolada no desenho da rede de assistência do Agreste. A região recebeu, nos últimos anos, o maior aporte de investimentos em saúde da história. Caruaru, polo e referência para as outras cidades do Agreste, recebeu, dentro do planejamento dessa rede, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), inaugurada em 2010; a Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), em 2013; e o Hospital Mestre Vitalino, a maior e mais moderna unidade de saúde do Interior, inaugurado em 2014”, finalizou o texto. Quanto ao abandono do local, o Estado não se pronunciou.

Caruaru celebra Festa de Nossa Senhora Aparecida

A Festa de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil) está sendo realizada em Caruaru, desde o dia 3 de outubro, com o tema “Das águas aos 300 anos de bênçãos”. O evento acontece até a próxima quinta-feira (12), na comunidade católica do Bairro das Rendeiras.

O tema está em comunhão com o Ano Nacional Mariano proclamado pela CNBB (Conselho Nacional dos Bispos do Brasil), em virtude dos 300 anos de encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas margens do Rio Paraíba, em São Paulo.

Na programação, estão sendo realizadas missas e quermesses, bem como shows religiosos e com artistas populares, sempre tendo início às 19h30. No dia 12, feriado da Padroeira do Brasil, diversas celebrações em horários diferenciados serão oferecidas. Às 16h30, a procissão com a imagem sairá da igreja percorrendo algumas ruas da comunidade e, logo após, haverá missa presidida pelo bispo diocesano dom Bernardino Marchió.

Programação

Segunda-feira (9)
19h30 – Celebração Eucarística presidida pelo padre Luciano Monteiro
Noite dedicada à Associação do Bairro das Rendeiras, escolas particulares, municipais e do estado, Vicentinos, Aprocidadania, Banco da Solidariedade e Pastoral Carcerária

Terça-feira (10)
19h30 – Celebração Eucarística presidida pelo padre José Cícero
Noite dedicada à Pastoral do Dízimo e Conselho Econômico Paroquial

Quarta-feira (11)
19h30 – Celebração Eucarística presidida pelo padre Luiz Antônio
Noite dedicada aos Corais, Liturgia, Pastoral da Criança e Comunidade Sagrado Coração de Maria

Quinta-feira (12) (Dia da Festa)
6h – Ofício de Nossa Senhora e Celebração Eucarística com os movimentos marianos, presidida pelo padre Roberto Ribeiro
7h – Café comunitário
9h – Celebração Eucarística com as crianças e, logo após, recreação e entrega de presentes
16h30 – Procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida
18h – Celebração Eucarística de encerramento presidida pelo bispo diocesano dom Bernardino Marchió

Fenagreste chega à segunda edição

Pela segunda vez, a Capital do Forró vai se tornar na Capital da Literatura, com a Feira Nacional do Livro do Agreste (Fenagreste), que acontece de 10 a 15 de outubro. Promovido pela Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros) e pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de Caruaru, o evento traz à cidade autores das mais variadas vertentes – da literatura infantojuvenil à história brasileira -, para debater com o público, realizar cursos e autografar obras. A programação destaca as comemorações pelos dias das Crianças (12) e do Professor (15).

O presidente da Cerpe, Ricardo Leitão, esteve na coletiva de imprensa que lançou o evento, na manhã da última quinta (5). Ele falou com exclusividade ao VANGUARDA. “Estamos muito satisfeitos por realizar, por mais um ano, a Fenagreste em Caruaru. A feira cresceu, terá mais um dia de funcionamento, o que também exigiu a ampliação das atividades. Fazemos, portanto, um investimento ainda maior no incentivo à leitura”, destacou.

A Feira Nacional do Livro do Agreste ocupará o Espaço Cultural Tancredo Neves e funcionará, diariamente, das 9h às 21h, oferecendo dezenas de atividades gratuitas. Na noite do dia 10 haverá a solenidade de abertura, com a presença de autoridades, e uma homenagem ao escritor José Condé, a quem esta edição é dedicada. A importância do autor para a literatura nacional será destacada pelo também escritor Edson Tavares. A abertura contará ainda com o compositor Onildo Almeida, apresentando a sua famosa música ‘A Feira de Caruaru’.

Muito animada com o evento, a prefeita Raquel Lyra comemorou a ampliação de mais um dia e disse que a saída para a crise é investir na educação. “José Condé é um dos grandes nomes que Caruaru legou à literatura nacional. Não podíamos fugir a esta homenagem em seu centenário e, em especial, no mês do seu nascimento. Estamos muito felizes em trazer a Fenagreste a Caruaru e, mais ainda, em possibilitar que nossos professores da rede municipal adquiram obras na feira e possam se capacitar nas palestras e cursos que serão oferecidos”, destacou.

Para o secretário de Educação, Rubenildo Moura, a Fenagreste funciona como uma importante ferramenta de complemento ao ensino em sala de aula ao promover o encontro dos estudantes com os autores.

PROGRAMAÇÃO

Uma das principais atrações da feira, o ator Aramis Trindade ocupará o palco principal logo na noite de abertura. A partir das 19h, ele apresentará a sua versão do clássico ‘Romeu e Julieta’, em forma de cordel. A peça traz para a cena o escritor Ariano Suassuna, interpretado por Aramis, resgatando as famosas aulas-espetáculo apresentadas pelo autor paraibano.

Além de Aramis, destacam-se no leque de mais de 40 atrações a palestra com a sexóloga Carmen Jansen (consultora de comportamento da TV Record, no Hoje em Dia), seguida de debate sobre o empoderamento da mulher com as blogueiras Mirela Paz e Camila Diniz. Ainda na programação, oficina literária com Raimundo Carrero; palestra com o roteirista Nelson Caldas sobre o gênero terror, em especial o vampirismo; o radialista Geraldo Freire lançando sua biografia; os jornalistas Francisco José (40 Anos no Ar) e Alberto Lima (Quem É Essa Mulher?) e o cantor Maciel Melo, lançando nova edição, pela Bagaço, do seu livro autobiográfico ‘A Poeira e A Estrada’.

GAROTADA

A feira vai oferecer ainda uma programação exclusiva para as crianças. Diariamente, na Tenda Infantil, haverá contação de histórias, oficinas e muita brincadeira. No dia delas, 12 de outubro, uma atração promete colocar todo mundo para dançar e cantar, o Tio Bruninho, que faz show às 15h.

OFICINAS

Um dos focos principais da Fenagreste é a capacitação, por meio de oficinas, cujas inscrições são gratuitas. A de Criação Literária será ministrada por Raimundo Carrero e acontecerá nos dias 13 e 14. O escritor vai apresentar os segredos da ficção, através de exercícios e do estudo de escritores clássicos ou consagrados. Haverá ainda oficinas de Ilustração de Imagens de Caruaru, de Bonecas Abayomi, Livro Artesanal, Artes Plásticas e de Contação de Histórias.

BÔNUS

Com o objetivo de incentivar a leitura e contribuir para o desenvolvimento pedagógico em sala de aula, a PMC presenteará mais de 2.300 profissionais da educação municipal com um bônus que poderá ser usado para adquirir livros. “Este ano, resolvemos inovar e, para isso, vamos garantir um bônus no valor de R$ 300 para que o professor possa comprar exemplares durante a feira”, afirmou Raquel.

Durante o evento, um livro escrito por alunos da rede municipal será lançado. Nele contém redações que foram desenvolvidas em sala de aula com o tema “Cultura de Paz: A paz começa em casa”. Depois de apresentada, a obra segue para as bibliotecas escolares.

Câmara começa a analisar nesta semana segunda denúncia contra Temer

Em uma semana mais curta por causa do feriado de 12 de outubro, a Câmara dos Deputados começará a análise da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer pelos crimes de obstrução da justiça e organização criminosa. A acusação de organização criminosa é imputada também aos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Por se tratarem de autoridades com foro privilegiado, a denúncia só pode ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com a autorização da Câmara. A investigação só pode ocorrer se dois terços dos 513 deputados votarem em plenário favoravelmente à continuidade do processo na Justiça.

Antes de ser analisada em plenário, a denúncia deve passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. A primeira reunião da comissão está marcada para a próxima terça-feira (10), a partir das 10h, quando está prevista a leitura do parecer elaborado pelo relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG).

Após a apresentação do parecer, ainda na terça-feira, os advogados dos três acusados poderão se manifestar oralmente para expor os argumentos de defesa contra a denúncia. Os membros da comissão poderão pedir o prazo de duas sessões para analisar o parecer e a manifestação dos acusados.

Plenário

Na pauta do plenário, consta uma medida provisória que altera procedimentos administrativos dotando o Banco do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários, “de instrumentos mais efetivos de supervisão e aplicação de penalidades” cometidas por instituições financeiras.

Na sessão deliberativa de terça, o plenário pode começar a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/2015, que institui cotas para mulheres no Legislativo. A proposta passou pelo Senado, já foi aprovada em duas comissões da Câmara e aguarda, desde o ano passado, votação pelos deputados em plenário.

A proposta chegou a ser pautada na última semana entre as medidas de reforma política, mas permaneceu pendente de votação. A sugestão de mudança constitucional estabelece a reserva de 10% das vagas das câmaras de vereadores de todos os municípios, assembleias legislativas estaduais e da Câmara Federal para candidatas mulheres.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, são necessários pelo menos 308 votos favoráveis no plenário para que a PEC seja aprovada.

Segundo a relatora da proposta, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), a maior parte da bancada feminina da Câmara considera tímida a cota de 10%, quando muitos países, entre os quais o Chile, já aprovaram reservas de 30 a 40%. Soraya destaca, entretanto, que a aprovação da PEC seria um passo importante para acabar com a sub-representação feminina no Parlamento e com a fraude de usar mulheres como “laranjas” para ajudar a eleger homens.

Reforma política: saiba o que muda nas eleições de 2018

Após meses de discussão, deputados e senadores aprovaram no fim do prazo a reforma política. As novas regras foram sancionadas pelo presidente Michel Temer e algumas já passarão a valer para as eleições de 2018.

Entre as novidades estão a criação de um fundo com recursos públicos para financiar campanhas para compensar o fim das doações de empresas (proibida pelo Supremo Tribunal Federal), a adoção de uma cláusula de desempenho para os partidos, o fim de coligações partidárias a partir de 2020 e a determinação de um teto de gastos para candidaturas.

Ao sancionar a reforma, o presidente vetou proposta que determinava que os sites suspendessem, em no máximo 24 horas, sem decisão judicial, a publicação de conteúdo denunciado como “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato”. A proposta foi alvo de críticas de parlamentares e de várias entidades do setor de comunicação.

Confira o que muda a partir das eleições de 2018:

Cláusula de desempenho

Como era: todos os partidos recebiam uma parcela do fundo partidário, e o tempo de propaganda em emissoras de televisão e de rádio era calculado de acordo com o tamanho da bancada de cada legenda na Câmara dos Deputados.

Agora: os partidos precisam atingir um desempenho eleitoral mínimo para ter direito a tempo de propaganda e acesso ao fundo partidário. Para 2018, os partidos terão que alcançar, pelo menos, 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, nove estados, com ao menos 1% dos votos válidos em cada um deles. Como alternativa, as siglas devem eleger pelo menos nove deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da Federação. As exigências aumentarão gradativamente até 2030.

Fundo eleitoral

Como era: não existia. Partidos e candidatos podiam receber doações somente de pessoas físicas e não havia verba pública destinada diretamente a campanhas eleitorais.

Agora: foi criado um fundo eleitoral com dinheiro público para financiamento de campanhas eleitorais. O fundo, estimado em R$1,7 bilhão, terá a seguinte distribuição: 2% igualmente entre todos os partidos; 35% entre os partidos com ao menos um deputado na Câmara, 48% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 28 de agosto de 2017 e 15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 28 de agosto de 2017.

Arrecadação

Como era: os candidatos podiam iniciar a arrecadação apenas em agosto do ano da eleição, mas o acesso ao dinheiro estava condicionado ao registro da candidatura.

Agora: os candidatos podem arrecadar recursos em campanhas online(crowdfunding) a partir de 15 de maio do ano eleitoral. Além disso, os partidos podem vender bens e serviços e promover eventos de arrecadação. Empresas estão proibidas de financiar candidatos.

Limite para doações

Como era: as pessoas físicas poderão doar 10% do rendimento bruto declarado no ano anterior à eleição.

Agora: não mudou. O presidente Michel Temer vetou item que previa um teto de 10 salários mínimos.

Limite para gastos

Como era: sem limite.

Agora: haverá limite de gasto com valores distintos conforme o cargo que o candidato almeja:

Presidente: R$ 70 milhões no primeiro turno e metade desse valor em caso de segundo turno.

Governador: entre R$ 2,8 milhões e R$ 21 milhões, dependendo do número de eleitores do estado.

Senador: entre R$ 2,5 milhões e R$ 5,6 milhões, dependendo do número de eleitores do estado.

Deputado federal: R$ 2,5 milhões.

Deputado estadual/distrital: R$ 1 milhão.

Debates

Como era: emissoras de televisão e rádio eram obrigadas a convidar candidatos de partidos com mais de nove deputados na Câmara dos Deputados.

Agora: esse número foi reduzido para cinco.

Voto impresso

Como era: não havia. O voto dos eleitores ficava registrado apenas na urna eletrônica.

Agora: o voto deverá ser impresso a partir da eleição de 2018, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já comunicou que não terá orçamento para implementar a medida em todo o Brasil no próximo ano.

Raquel Lyra reafirma compromisso com Caruaru em convenção do PSDB

O PSDB de Caruaru realizou, na manhã deste domingo (08), a Convenção Municipal, quando a prefeita Raquel Lyra foi reconduzida à presidência do Diretório Municipal. O ex-governador João Lyra, o vice-prefeito Rodrigo Pinheiro e o representante do Instituto Teotônio Vilela no município, Diogo Bezerra, estiveram presentes ao lado dos demais filiados. Representantes dos partidos PROS, PRB e PCdoB também prestigiaram o encontro.

Na ocasião, o ex-governador João Lyra afirmou não ter vergonha de ser político e que a história de sua família dá a credibilidade necessária para continuar acreditando no país. “Orgulha-me fazer política. A história construída na cidade e no estado, há mais de cinco décadas, dá credibilidade para continuar acreditando que este é o único caminho para mudar o Brasil”, ressaltou.

A presidente municipal, Raquel Lyra, falou sobre a tarefa e o compromisso do partido em Caruaru. “Estamos vivendo um momento de transição na política brasileira, estamos reinventando a forma de fazer política a partir de nossa cidade. Vamos continuar trabalhando junto com as pessoas, com o trabalho voltado para elas, com um governo sempre à serviço da comunidade”, disse.

 

Venda da Rio São Francisco estava nos planos dos golpistas, denuncia Humberto

Após participar, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), de um grande ato político em defesa do Rio São Francisco e contra a venda da Chesf, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), mostrou-se confiante quanto ao papel da sociedade para barrar os planos do governo de Michel Temer de privatizar o setor elétrico, iniciativa que, segundo ele, já estava nos planos dos que derrubaram o governo de Dilma Rousseff. O ato ocorreu nessa sexta-feira (06) e contou com a participação de lideranças políticas de oposição, parlamentares, líderes sindicais, da CUT e do PT.

“Volto do Sertão do São Francisco muito animado, pois vejo que haverá reação. O governo ilegítimo quer vender a preço de banana patrimônios nacionais como são a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) e a Eletrobrás. Mas não será fácil. Constatamos que há uma grande mobilização contra essa sanha privatista, no fundo, um dos verdadeiros motivos de terem dado o golpe e afastado do poder uma presidenta legítima (Dilma Rousseff)”, declarou Humberto, que denunciou a decisão de vender o patrimônio nacional como uma estratégia dos golpistas derrubaram o governo do PT.

“Tudo é resultado do golpe perpetrado contra a presidenta Dilma, quando eles mentiam que era para equilibrar as contas do Brasil e acabar com a corrupção. Na verdade, era para tirar direitos dos trabalhadoras, desmontar as políticas sociais. E para fazer essa privatização selvagem, especialmente nesse setor tão estratégico como a da energia”, disse o senador petista em discurso para uma plateia atenta, às margens do Velho Chico, em Juazeiro.

Para o líder oposicionista, está claro para a população que haverá consequências muito duras com uma possível venda do setor elétrico. A primeira delas será o aumento da conta da energia, coisa que já é admitida, inclusive, pelos próprios governistas. “Primeiro que não vai ter nada de bom com essa privatização. Eles mesmos reconhecem que vai haver aumento da conta de luz, o que significa um peso muito maior para as famílias”, acrescentou.

Humberto Costa reservou grande parte das críticas ao ministro das Minas e Energia, o petrolinense Fernando Bezerra Coelho Filho, segundo ele o “cabeça da venda da Chesf e da Eletrobrás”. Lembrou o senador que a venda da Chesf e da Eletrobrás não irá arrecadar nem de longe o que hoje vale o setor elétrico brasileiro, que é superavitário e desperta a cobiça do capital estrangeiro. Humberto chegou a demonstrar “vergonha” pela atuação do ministro. “Eu quero até pedir desculpas a vocês (o discurso foi em solo da Bahia), pois, infelizmente, o ministro que está tocando esse projeto absurdo é pernambucano. Mas é uma vergonha pra todos nós ter um ministro que vai ficar na História fazendo uma coisa dessa”, salientou.

O senador participou de toda a programação que incluiu concentração e protesto em frente à Igreja da Matriz, em Petrolina, uma grande caminhada até a margem do São Francisco, da qual participaram, além de políticos e sindicalistas, bandas e fanfarras de escolas locais. De lá, a comitiva seguiu numa travessia do Velho Chico, através de balsa, até Juazeiro, onde ocorreu apresentação de artistas da terra e pronunciamentos de lideranças políticas.