Saraiva destaca ganhadores do Nobel de Literatura

A Saraiva lança em seu site um infográfico reunindo os ganhadores das últimas dez edições do Nobel de Literatura, prêmio anunciado hoje que teve o cantor e compositor americano Bob Dylan, de 75 anos, como ganhador de 2016.

Svetlana Alexijevich, Patrick Modiano, Alice Munro, Mo Yan, Tomas Tranströmer, Mario Vargas Llosa, Herta Müller, Jean-Marie Gustave Le Clézio, Doris Lessing, Orhan Pamuk, além da brasileira Lygia Fagundes Telles, indicada pela União Brasileira de Escritores para concorrer neste ano, fazem parte da seleção especial feita pela Saraiva, que traz indicações de livros publicados pelos autores.

Confira: www.saraiva.com.br/promocoes/premio-nobel-literatura

Recentemente, a Saraiva também lançou um infográfico de renomados autores portugueses e luso-africanos, com intuito de disponibilizar um rico conteúdo interativo: www.saraiva.com.br/promocoes/aniversario-saraiva/autores-portugueses

Sobre a Saraiva
A Saraiva, empresa focada em educação, cultura e entretenimento, está presente em todas as fases da vida de seus clientes. A companhia opera por meio do conceito multicanal, que integra lojas físicas, internet e dispositivos móveis, com uma ampla gama de produtos e serviços. A empresa conduz seus negócios de comércio eletrônico pelo site saraiva.com.br, cuja operação é totalmente integrada à da rede de lojas físicas, com presença em todo o território nacional.

Pesquisador da FGV afirma que salário mínimo seria de R$ 400,00 com a PEC da Maldade

Apontada por diversos especialistas e instituições na área da saúde, educação e economia como maléfica para a população, a PEC 241, conhecida como PEC da Maldade, seria a responsável por um salário mínimo 50% menor do que o que vigora hoje no Brasil. O estudo realizado pelo economista Bráulio Borges, pesquisador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), comprova que os brasileiros mais carentes serão os mais prejudicados com a implantação dessa proposta.

“Irresponsável. Isto é o mínimo que podemos afirmar sobre a criação da PEC 241 que congela os investimentos durante 20 anos no País. Serão inúmeros os setores afetados com as consequências de uma ação como essa e que vai levar o Brasil a uma recessão muito pior do que a que estamos vivendo hoje”, analisou o líder do PT no Senado, Humberto Costa.

O pesquisador Bráulio Borges simulou o crescimento do salário mínimo aplicando as regras da PEC 241 ao orçamento de 1998, quando começava uma série histórica dos gastos do governo, mantida pelo Tesouro Nacional. Na época, os custos equivaliam a 14% do PIB brasileiro. Já em 2015 alcançou 19,5% desse PIB. Se a PEC fosse implantada naquela época, o percentual seria reduzido para 7%. Com isto, o salário mínimo ficaria em R$ 400,00, o que não chega a 50% do valor atual.

“O aumento real do salário mínimo, que hoje é de R$ 880,00, foi o grande responsável em acabar com a desigualdade que existia no País, antes do governo Lula. Essa pesquisa comprova que a PEC da Maldade vai congelar as atividades econômicas, pois, sem dinheiro, o povo deixa de comprar e, consequentemente, paralisa o mercado”, afirmou Humberto.

Para o Conselho Federal de Economia (Cofecon) a desculpa que o governo Temer deu para implantar a PEC 241 é completamente falsa. Para a instituição, o aumento do gasto público não é proveniente das despesas com saúde, educação, previdência e assistência social, mas sim dos juros da dívida pública. Essa dívida é responsável por 80% do déficit nominal, o que agravou a situação fiscal do Brasil. “Precisamos, sim, é implantar um modelo de gastos  eficaz, de combate à sonegação fiscal, que ainda é muito alto no país e também de combate à corrupção”, pontuou Humberto.

Brics: Temer e Marcela embarcam para Índia e Japão

Do G1, em Brasília

O presidente da República, Michel Temer, e a primeira-dama Marcela Temer decolaram no início da madrugada desta sexta-feira (14) para uma viagem de uma semana à Índia e ao Japão. Esta é a quarta viagem internacional do peemedebista desde que ele assumiu efetivamente o comando do Palácio do Planalto. Temer vai à Índia participar do encontro de cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os chefes de Estado dos cinco países vão se encontrar na cidade indiana de Goa nos dias 15 e 16.

Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, além da cúpula do Brics, o chefe de Estado brasileiro se reunirá, no dia 17, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Embaixadora do programa Criança Feliz, Marcela faz sua estreia em viagens oficiais ao exterior. Na Índia, ela irá participar de um evento com as primeiras-damas dos países do Brics.

Além de Temer e Marcela, a comitiva brasileira é composta pelos ministros José Serra(Relações Exteriores), Henrique Meirelles(Fazenda) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e pelo secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco.

PSDB e PMDB já falam em aliança para 2018

Sem alarde, PSDB e PMDB começam a falar em uma aliança para 2018. Conduzidas pelo tucano Aécio Neves e pelo peemedebista Moreira Franco, as conversas ainda são preliminares, mas revelam a intenção de criar um “novo núcleo de estabilidade política” no país, unindo forças para uma possível chapa presidencial em dois anos. “É natural que qualquer namoro dê em casamento”, diz Franco, antes de recomendar cautela: “Não se começa namoro falando em casar. Tem de noivar antes”.

Outro auxiliar próximo de Michel Temer vê na oposição ao projeto de poder petista a justificativa para a união. “PSDB e PMDB têm lugar juntos no futuro”, diz.

Nas reuniões em que tratam do assunto, os dois partidos tomam o cuidado de não falar em nomes de uma eventual chapa. Além do PMDB, o PSDB tem três possíveis postulantes — José Serra, Geraldo Alckmin e o próprio Aécio.

O encontro entre Michel Temer e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso serviu ao propósito da aliança. Mas sem avançar o sinal. Sem 2016 e 2017, disse FHC, segundo relatos, não tem 2018. Ou seja: é preciso que o namoro dê certo.(Painel – Folha de S.Paulo)

Longe do céu

Folha de S.Paulo

O professor Darcy Ribeiro dizia que o Senado é melhor do que o céu, porque não é preciso morrer para frequentá-lo. Melhor do que ser senador, só ser suplente. Além de continuar vivíssimo, o felizardo não tem que passar pelo desconforto de pedir votos para chegar lá.

Gim Argello foi um suplente de sorte. Passou menos de seis meses na reserva de Joaquim Roriz, o notório ex-governador do Distrito Federal. Acusado de corrupção, o senador renunciou pouco depois da posse. Assim, o substituto foi presenteado com sete anos e meio de mandato.

Ex-vendedor de carros, Gim levou o gosto por negócios para a política. Começou como assessor de Mário Andreazza, o ministro das obras faraônicas da ditadura. Depois especializou-se na Câmara Legislativa de Brasília, laboratório de escândalos recentes como o mensalão do DEM.

No Senado, mostrou rapidamente que não seria um suplente qualquer. Aproximou-se de caciques do PMDB, como José Sarney e Renan Calheiros. Em outra frente, bajulou a então ministra Dilma Rousseff até cair nas graças do governo petista.

Em 2014, o suplente participou de duas CPIs da Petrobras que terminaram em pizza. Mais tarde, o delator Léo Pinheiro contaria à Lava Jato que ele cobrou R$ 7,35 milhões para abafar as investigações e evitar a convocação de empreiteiros. Numa das planilhas da corrupção, Gim era identificado como “Alcoólico”, um trocadilho com o seu apelido.

Nesta quinta (13), o petebista foi condenado a 19 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. Depois de roçar as estrelas, Gim deve passar uma longa temporada longe do céu.

Temer tenta reconquistar PSDB via Fernando Henrique

A visita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao presidente Michel Temer, em Brasília, a convite, não foi apenas um reencontro de amigos e para o chefe da nação ouvir dicas de quem passou pelo cargo.

A interlocução com o PSDB no Congresso voltou ao zero, e nem Temer tampouco os ministros conseguiram a reaproximação com Aécio Neves, que desconfia de que o PMDB não vai cumprir acordo para 2018. O PMDB precisa hoje do PSDB na base para aprovar projetos importantes.

Ao nivelar a interlocução ‘por cima’, Temer pode ter piorado a situação. Mas ao lado dele estão os ministros tucanos Bruno Araújo (Cidades) e José Serra (Itamaraty) para tentar aparar as arestas dentro do tucanato.

O acordo informal do PMDB com PSDB é Temer apoiar o senador tucano na candidatura à Presidência em 2018 e indicar um vice. Se Aécio se confirmar candidato.

Prefeitura de Caruaru passa por manutenção

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As obras foram iniciadas pela fachada do bloco A do Palácio Jaime Nejaim, construído em 1966. O serviço inclui limpeza e lavagem das pastilhas, pintura, revestimento cerâmico para paredes externas em pastilha e a retirada cuidadosa dos azulejos/ladrilhos e da argamassa de assentamento.

O bloco B da prefeitura, entregue em 1969, receberá o mesmo tratamento. “As características arquitetônicas serão preservadas. Objetivamos recuperar o desgaste ocasionado pelo tempo”, explicou o secretario de infraestrutura, Bruno Lagos.

Os serviços deverão ser concluídos em 90 dias.

Fórum de lançamento do Plano Diretor acontece nesta quinta-feira

A Empresa de Urbanismo e Planejamento de Caruaru (URB) irá promover, nesta quinta-feira (13), o fórum de lançamento da revisão do Plano Diretor de Caruaru. O evento será realizado na Acic, a partir das 8h30. “É muito importante para nós dar continuidade ao processo de revisão do Plano Diretor, principalmente inserindo a população neste processo, pois as pessoas precisam se envolver nesse projeto tão importante para a nossa cidade”, enfatiza Aldo Arruda, presidente da URB.

O evento será realizado para apresentação do Plano de Trabalho e tem como objetivo apresentar os procedimentos programados e cronograma das atividades para todo o processo de revisão do Plano Diretor Participativo de Caruaru.

A revisão do Plano Diretor de Caruaru será desenvolvida considerando a integração regional e o desenvolvimento local, através de processo de construção nos termos plenos do Estatuto da Cidade e tendo por base os instrumentos de regulação do uso e ocupação do solo e de proteção ambiental e cultural. O Plano Diretor está definido como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento do município, conforme orienta os preceitos elencados no Estatuto da Cidade – Lei Federal nº 10.257/2001, estabelecendo as condições e limites que a propriedade deva cumprir para atender sua função social.

Mais de 58% dos candidatos eleitos no 1º turno são brancos

No último dia 2 de outubro, primeiro turno das Eleições Municipais 2016, foram eleitos 63.229 candidatos aos cargos de prefeito e vereador. Desse total, 36.858 (58,29%) são da cor/raça branca, 22.877 (36,18%) são pardos, 2.997 (4,73%) informaram ser da raça/cor preta e 324 (0,51%) são da cor/raça amarela. Apenas 173 (0,27%) declararam, no pedido de registro de candidatura, ser indígenas.

A agremiação que mais elegeu candidatos brancos foi o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB): 5.781, sendo 779 para o cargo de prefeito e 5.002 para o de vereador. O PMBD também foi a legenda que mais elegeu candidatos indígenas (19) e pardos (2.450). Já o Partido da Social Democracia Brasileira (PDSB) é o que registra mais candidatos eleitos das raças/cores amarela (38) e preta (300).

Ocupação

Das 219 profissões informadas nos pedidos de registro de candidatura, a predominante entre os candidatos eleitos no primeiro turno do pleito deste ano foi a de “vereador”: 12.324 ao todo.

Em seguida, vêm as seguintes profissões: agricultor (6.153); outros (6.145); servidor público municipal (5.171); empresário (4.013); comerciante (3.842); advogado (1.561); professor de ensino fundamental (1.481); professor de ensino médio (1.245); motorista de veículos de transporte coletivo de passageiros (1.083); e servidor público estadual (1.033).

Os dados foram extraídos das Estatísticas de Resultados das Eleições 2016, disponíveis no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Eleições 2016: candidatos receberam mais de R$ 2,5 bilhões em doações

Levantamento parcial divulgado, nesta terça-feira (11), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que os 496.896 candidatos a prefeito e vereador das Eleições 2016 arrecadaram até agora R$ 2.556.242.876,54. O valor representa uma queda de 48% do total recebido pelos candidatos nas Eleições 2012, que foi de R$ 5.312.790.864,34. Esse montante, no entanto, não está corrigido pela inflação registrada no período.

Após o primeiro turno das eleições, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, explicou que a redução nas doações pode estar relacionada à Reforma Eleitoral 2015 aprovada pelo Congresso que, dentre as várias alterações, diminuiu o período de campanha de 90 dias para 45 dias.

Outro ponto que refletiu diretamente nas prestações de contas foi a proibição de doações de pessoas jurídicas as campanhas eleitorais. A mudança foi introduzida pela mais recente Reforma Eleitoral (Lei nº 13.165/2015), que ratificou a decisão do Supremo Tribunal Federal, na análise da Ação Direta de

Inconstitucionalidade (ADI) 4650, de declarar inconstitucionais os dispositivos legais que autorizavam esse tipo de contribuição. Dessa forma, as doações por parte de pessoas físicas representaram neste pleito um total de R$ 1.160.573.821,01. Em 2012, esse valor foi de R$ 1.145.694446,02. Naquele ano, as doações de pessoas jurídicas foram de R$ 1.610.856.025,65.

Os recursos recebidos de partidos políticos em 2016 também apresentaram queda significativa. Um total de R$ 540.645.615,98 contra R$1.033.674.492,47, em 2012.Além disso, até agora, os candidatos usaram menos recursos próprios do que no último pleito municipal, respectivamente R$ 752.185.001,34, contra R$ 847.505.549,66.

Em contrapartida, as doações às campanhas feitas pela internet aumentaram mais que o dobro em relação ao pleito passado. Neste ano, esse tipo de arrecadação representou um valor de R$ 1.200.678,97 contra R$ 509.367,95, em 2012.

Mudanças

Com a Reforma Eleitoral de 2015, várias regras de doações para campanhas eleitorais foram alteradas e já entraram em vigor nas eleições deste ano. Até 2012, existiam três prestações de conta: duas durante a campanha e outra ao final da disputa. Agora, contudo, os candidatos e os partidos devem apresentar os dados a cada 72 horas, a partir da data do crédito da doação na conta bancária, de todos os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral.

Outras mudanças na legislação aprovadas no ano passado contribuíram para tornar a prestação de contas mais fiel em relação às receitas e despesas das campanhas. Neste ano, as doações podem ser feitas apenas para a conta do candidato ou do partido. Em 2012, havia também a conta do comitê da campanha, abolida na Reforma Eleitoral 2015.

Além disso, este ano, os candidatos ao cargo de prefeito só puderam gastar, no primeiro turno, 70% do maior gasto declarado para o mesmo cargo na eleição anterior, onde houve apenas primeiro turno; nos municípios que tiveram dois turnos na eleição passada, o gasto dos candidatos a prefeito terão um limite de 50% do maior gasto declarado na última eleição. O limite de gastos referentes ao segundo turno, onde houver, está fixado em até 30% do valor previsto do primeiro turno.

Nos municípios com até dez mil eleitores, os gastos da campanha dos candidatos a prefeito não puderam ultrapassar os R$ 108.039,06, já os candidatos a vereador só podiam gastar até R$ 10.803,91.