Projeto Glaucoma é aberto oficialmente em Garanhuns

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Mais 150 garanhuenses foram atendidos pelo Projeto Glaucoma na manhã desta segunda-feira (28) – iniciativa aberta, oficialmente, com a realização dos serviços na Unidade Básica de Saúde (UBS) Boa Vista, às 9h. O projeto é pioneiro entre os 21 municípios da V Gerência Regional de Saúde (V Geres) e beneficiará, inicialmente, mais de 1.500 pessoas. As atividades vêm sendo desenvolvidas desde o início deste mês e a proposta é que as atividades aconteçam em todas as 36 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Garanhuns e no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PAC’s).

A execução do projeto é da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a empresa Oftalmo PE. “Nós já iniciamos essa busca ativa com os nossos agentes comunitários de saúde de cada área. Eles localizaram as pessoas que precisam desse atendimento. A partir dos procedimentos que eles fazem aqui, com equipamentos de última geração, eles são diagnosticados e saem do posto com a medicação necessária. Isso tudo gratuitamente. Ficamos felizes com isso e sei que todos os que estão sendo atendidos também estão”, comenta o secretário de Saúde de Garanhuns, Alfredo de Góis. 

Ao serem identificados, os pacientes que se enquadraram nos grupos de risco foram convidados à UBS da sua área de abrangência para fazer todos os exames e receberem os medicamentos necessários, como foi o caso de dona Josefa Costa, de 57 anos de idade. “Eu fiquei sabendo do projeto porque a agente de saúde foi lá em casa e me chamou. Foi ótimo mesmo, porque é uma chance que a gente tem. Porque eu sei que tenho glaucoma, já há uns três anos. No início eu fiz o tratamento, mas o colírio é caríssimo, por isso só usei por um tempo. Mas agora não tenho mais condições de comprar os remédios. Então esse projeto não poderia ser melhor”, afirma a dona de casa.

Presidente fala de trajetória política a estudantes de Comunicação

O presidente da Câmara Municipal de Caruaru, vereador Leonardo Chaves (PDT), recebeu na última sexta-feira (25) as estudantes de Jornalismo da UFPE / Campus Agreste Rayanne Elisã (3º período) e Letícia Souza (1º período). As estudantes vieram entrevistar o decano vereador, recordista de mandatos, sobre sua trajetória política para um trabalho das disciplinas Oficina de Texto e Comunicação e Política, ministradas pelos professores Diego Gouveia e Sheila Borges.

Na entrevista, Leonardo falou do seu nascimento em 1946 na antiga Rua Amarela, no Rosário, às margens do Rio Ipojuca, e de como chegou à Câmara ainda meninote. “Comecei a trabalhar desde criança. Já trabalhava na vacaria de meu pai, que era por trás lá de casa. Fui trabalhar nas Lojas Veras e cheguei aqui na Câmara Municipal de Caruaru com 16 anos de idade, num cargo que chamavam de contínuo: a função era varrer a Câmara, lavar os banheiros e entregar as correspondências. Foi uma bolsa de estudos para mim”, relatou o vereador.

Formado em Odontologia e em Direito, Leonardo Chaves já está no décimo mandato – são mais de 50 anos dedicados ao serviço público, inclusive na prefeitura. “Em 1968 fui emprestado à prefeitura, no governo de Anastácio Rodrigues, para exercer a função de chefe de gabinete do secretário de Finanças. Em 1972 fui candidato a vereador pela primeira vez e, em 1974, terminei meu curso de Odontologia e fui fazer estágio em Santa Catarina, numa cidade chamada Anitta Garibaldi, no Projeto Rondon”, informou Leonardo. “Estava preparando minha documentação para ser o único dentista da cidade quando o prefeito da época, João Lyra Filho, pai do ex-governador João Lyra Neto e avô de Raquel Lyra, me convidou para que eu assumisse a Secretaria de Finanças. Ele já ia com o terceiro secretário, estava com dois meses de salários atrasados dos funcionários , um monte de recibos empenhados sem ter dinheiro para pagar. Eu assumi e, com 25 dias, paguei a todos os empreiteiros, paguei todos os fornecedores, atualizei os pagamentos. Eu tinha assumido por 30 dias porque tinha pretensão de voltar para Santa Catarina mas o prefeito não permitiu e eu continuei secretário”, lembrou o edil, que já assumiu a prefeitura interinamente por três vezes.

Em 1976 ele foi o segundo vereador mais votado e desde então nunca perdeu uma eleição. Segundo mais votado no pleito de outubro, Leonardo começa seu décimo-primeiro mandato, sete deles como presidente, no dia 1º de janeiro. “Fiz muita coisa por Caruaru, mas tem muito ainda para fazer. Tenho vários projetos que me orgulham, como o primeiro grau maior na zona rural de Caruaru. As crianças, os jovens de lá paravam de estudar na 4ª série porque não tinham como vir para a cidade para na escola. Minha luta – que não é de agora, já faz um tempo – é levar para lá o Ensino Médio, mas tem uma questão que ainda me incomoda muito, que é a água encanada em toda a zona rural de Caruaru. Acho uma humilhação o que as pessoas que moram lá passam ao ter que pedir – até mesmo implorar – por um caminhão de água para o abastecimento. Se eu deixar a política e não conseguir essas duas coisas, vou sair frustrado”, concluiu o vereador.

Semana de luta contra a AIDS é iniciada em Caruaru

No calendário da saúde, 1º de dezembro é o dia Mundial de Luta contra a AIDS e esta data atenta para o importante tema, que é a prevenção da doença. De hoje (28), até a próxima quinta (1), está sendo realizada a Semana de luta contra a AIDS e diversas atividades estão sendo promovidas pela Secretaria de Saúde de Caruaru, em parceria com o Centro de Testagem e Acompanhamento – CTA, equipes do SAE e a Coordenação Estadual.

Este dia nos dá a oportunidade de acolher bem as pessoas soropositivas e lutar contra a discriminação direcionada a elas, pessoas portadoras do vírus, e ainda esclarecer sobre a doença e o seu tratamento. Ademais, despertar na população a situação na qual se pode estar vulnerável, mostrando-as que pode acontecer com qualquer um, quebrando a crença de que só o outro pode se contaminar. “A epidemia de Aids não é apenas uma epidemia biológica, mas uma epidemia de significados”, pontuou a coordenadora do programa municipal de DSTs, AIDS e Hepatites Virais de Caruaru, a infectologista Eline Gomes.

Dentre as atividades, estão:  realização de testes de HIV e de sífilis; distribuição de preservativos e material informativo; além de aconselhamento; roda de conversa no Colégio Municipal Álvaro Lins; ação itinerante  no Marco Zero, na Academia da Saúde localizada no bairro José Carlos de Oliveira e no São João da Escócia.

A programação na íntegra poderá ser conferida abaixo:

28/11/2016 (Segunda)

CTA/COAS INTINERANTE – Ação na Academia da Saúde PÓLO SÃO JOÃO DA ESCÓCIA, no período da noite, a partir das 18:30, um dos 4 territórios de saúde assistidos pela Secretaria de Saúde. Realização de testes de HIV, distribuição de preservativos e material informativo, acolhimento e aconselhamento.

29/11/2016 (terça)

Ação na Academia da Saúde PÓLO JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, no período da tarde, a partir das 15:30, um dos 4 territórios de saúde assistidos pela Secretaria de Saúde.

Realização de testes de HIV, distribuição de preservativos e material informativo, acolhimento e aconselhamento.

30/11/2016 (quarta)

Ação na Academia da Saúde PÓLO VASSOURAL, no período da manhã, a partir das 08:30, um dos 4 territórios de saúde assistidos pela Secretaria de Saúde.

Realização de testes de HIV, distribuição de preservativos e material informativo, acolhimento e aconselhamento.

Roda de Conversa com alunos da Escola Municipal Álvaro Lins com o apoio do Coletivo Mangueiras, às 14:30.

01/12/2016 (quinta) – Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

Ação de TESTAGEM com ônibus itinerante no Marco Zero, das 8 às 15h, com distribuição de material informativo. Realização de testes de HIV e Sífilis, acolhimento e aconselhamento. A meta é testar 200 pessoas neste dia.

Durante toda a semana o atendimento com a realização de testes rápidos para HIV e sífilis acontece na sede do CTA das 8:00 às 13:00 de Segunda a Sexta e das 18 às 21h na segunda e quintas-feiras, exceto no dia 01, onde a testagem estará sendo realizada no ônibus itinerante no Marco Zero.

Aulão de ginástica com a Educadora Física Flor.

SAE

Serviço de Assistência Especializada – Centro de Saúde Amélia de Pontes (antigo lactário)

Calero: Temer propôs “chicana”para ajudar Geddel

O Globo 

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou o presidente Michel Temer de propor que fosse feita uma “chicana”, manobra jurídica para conseguir, via Advocacia-Geral da União (AGU), uma decisão que fosse boa “para todos” no caso do embargo proposto pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) à construção do edifício La Vue, em Salvador, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha comprado um apartamento. Em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, Calero contou que a orientação de Temer foi dada numa reunião para a qual o presidente o havia convocado no Palácio do Planalto.

Um dia antes dessa reunião, ao receber o primeiro relato de Calero sobre a questão, Temer teria dado outra orientação, dizendo que não era preciso atender ao pleito de Geddel.

– Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana, como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU – disse Calero ao “Fantástico”.

MP considera entrevista de Temer um desastre

Parte do Ministério Público considerou a entrevista de Temer um desastre, revela Natuza Nery, hoje na coluna da Folha de S.Paulo.

Segundo a colunista, a avaliação é que o presidente admitiu ter cometido advocacia administrativa.

Essa percepção, — continua a colunista — indica o risco de Temer se tornar, ao lado do ex-ministro Geddel Vieira Lima, alvo de um pedido de investigação ao Supremo.

Enquanto isso, o Plano de caciques do Congresso é votar as dez medidas anticorrupção mais ou menos do jeito que estão e aprovar o crime de responsabilidade para juízes e procuradores na lei do abuso de autoridade que tramita no Senado.

Campanha de Dilma pagou funcionários de Temer

Folha de S.Paulo 

A campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em 2014 pagou o salário de assessores pessoais de seu vice na chapa e hoje presidente da República, Michel Temer.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a chefe de gabinete de Temer e o atual secretário de Comunicação da Presidência foram, por exemplo, remunerados pela “candidata Dilma Rousseff” durante a disputa presidencial, embora o peemedebista tenha registrado uma conta própria na Justiça Eleitoral.

Os dados do TSE colidem com um dos argumentos da defesa de Temer contra o pedido de cassação da chapa pela qual foi eleito: a de que, com uma conta independente, ele não pode ser responsabilizado por eventuais irregularidades cometidas durante a campanha.

Derrotados no segundo turno, o PSDB e seus coligados entraram com três ações de impugnação da chapa Dilma/Temer por abuso de poder político e econômico nas eleições. Nas ações, requerem a posse dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) como presidente e vice.

O processo passa agora por uma fase de complementação de provas. A expectativa é que vá a julgamento pelo plenário do TSE no primeiro trimestre de 2017.

Oposição ataca para manter Temer no centro da crise

Encabeçada pelo PT, a oposição prepara um combo de ações para evitar que a demissão de Geddel Vieira Lima esfrie a crise no Planalto.

Nesta segunda, um grupo de parlamentares vai à PGR pedir que Rodrigo Janot investigue Michel Temer por três crimes comuns, a partir do que admitiu ter dito a Marcelo Calero relacionado ao prédio na Bahia: prevaricação, concussão (exigir vantagem indevida em razão do cargo) e advocacia administrativa (usar o cargo para patrocinar interesse privado).

O grupo também fará requerimento de informação aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Grace Mendonça (AGU) e Roberto Freire (Cultura) sobre os contatos entre as pastas relativos ao empreendimento.(Painel – Folha de S.Paulo)

Olho nas ruas, governo impedirá anistia a caixa 2

Folha de S.Paulo

A fórmula é antiga. Às vezes funciona, outras não. Depende do grau da confusão. Se o governo de plantão mergulha numa forte agenda negativa, procura-se uma positiva para sair da crise.

Foi o que o governo montou neste domingo (27). Desgastado pelo episódio que levou à demissão de Geddel Vieira Lima, o presidente Michel Temer anunciou que vai impedir qualquer tentativa de anistiar crimes de caixa dois em eleições passadas.

Para reforçar seu anúncio, numa raríssima entrevista num domingo, Temer convidou para o ato os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Sem gravata, os três disseram que não vão endossar uma anistia ao caixa dois.

A escolha do tema para virar o jogo da crise, gerada pelos torpedos disparados pelo ex-ministro Marcelo Calero na direção do próprio Temer, foi feita de “olho nas ruas”. O próprio presidente admitiu que há um movimento delas contra a anistia e “temos que atendê-las”.

Ou seja, para se desviar das críticas de que a cúpula do governo tentou enquadrar o ex-ministro da Cultura para resolver um problema particular de um ministro, o Palácio do Planalto busca fazer uma tabelinha com as ruas para ficar bem na foto.

Talvez o governo não estivesse tão acuado se, desde o início, houvesse optado por decisão mais sintonizada com a população: afastar de cara Geddel assim que foi revelado que ele pressionava um colega a liberar um empreendimento imobiliário na Bahia no qual tinha interesse direto.

Pegou muito mal saber que, num país ainda em forte crise econômica, a cúpula do governo gastou energia para solucionar uma questão menor.

Por sinal, o presidente Temer ainda não conseguiu atender a outras expectativas, como tirar o Brasil da recessão. Claro que, como ele próprio disse, o desafio era bem maior do que o previsto, mas esta frustração já preocupa sua equipe. Um assessor alerta: é preciso reagir antes que a paciência das ruas acabe.

Calero confirma gravação “protocolar” com Temer

G1 – Do Fantástico

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse, em entrevista ao Fantástico neste domingo (27), que gravou uma conversa telefônica com o presidente da República, Michel Temer, mas que o seu conteúdo foi “burocrático” e “protocolar”. Ele negou ter gravado qualquer outra conversa com Temer.

Calero contou que fez as gravações por orientação de amigos que tem na Polícia Federal com o intuito de se proteger e “dar um mínimo de lastro probatório” ao que havia relatado.

Sobre as críticas de que teria sido desleal a Temer, Calero se defendeu dizendo que servidor público tem que ser “leal, mas não cúmplice”.

O ex-ministro da Cultura acusou ainda o Palácio do Planalto de começar uma “boataria” para dar a entender que ele teria pedido um encontro com Temer no gabinete da presidência com o único propósito de gravá-lo. Segundo ele, o objetivo da “campanha difamatória” foi “desviar o foco das atenções”.

“Começaram com essa boataria vinda aí do Palácio do Planalto de que eu deliberadamente teria pedido um encontro com o presidente da República para, de maneira ardilosa, sorrateira, gravar essa audiência. Ou seja, entrar no gabinete presidencial com um instrumento, com uma ferramenta, de gravação. Eu preciso dizer que isso é um absurdo. Isso aí só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar realmente o foco das atenções”, disse.

Ele ressaltou que respeita a liturgia dos lugares que frequenta e não faria isso. “Eu jamais entraria no gabinete presidencial, por ser diplomata, por respeitar a liturgia dos lugares que eu frequento, com um ardil, com uma ferramenta sorrateira dessa natureza”, frisou.

Questionado se chegou a gravar alguma conversa com Geddel ou Padilha, Calero disse que não poderia responder a essa pergunta porque “poderia atrapalhar as investigações”. “Eu posso falar que houve as gravações, mas não posso falar dos interlocutores”, afirmou.

Calero contou que teve três conversas presenciais com Temer a respeito do tema, sendo que, na última, o presidente relatou a ele que a decisão tomada pelo Iphan de barrar a obra havia causado “dificuldades operacionais” porque Geddel “teria ficado muito irritado com essa decisão”.

Segundo o ex-ministro da Cultura, Temer recomendou que o caso fosse encaminhado à Advocacia Geral da União, comandada pela ministra Grace Mendonça.

“Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele [Temer] me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, pra que o caso fosse levado à AGU. E aí, eu não sou leviano, não sei o que que a AGU faria. Não sei se a ministra Grace estava ou não sabendo, enfim, não posso afirmar isso categoricamente. Embora tenha indícios”, disse.

Calero também relatou a conversa que teve com o ministro Padilha sobre o assunto e afirmou que ficou impressionado pelo fato de que “altas autoridades da República perdiam o seu tempo em favor de um assunto paroquial”.

Segundo o ex-ministro, ele se deu conta de que não poderia mais ficar no cargo depois que um assessor muito próximo do Temer ligou pedindo que o caso fosse direcionado para a AGU. “E aí eu [pensei]: bom, realmente, o presidente quer que eu interfira nesse processo”, disse.

.Procurado pelo Fantástico, o ex-ministro Geddel Vieira Lima disse que não tem mais nada a comentar sobre o caso. A assessoria da Casa Civil informou que o ministro Eliseu Padilha não falaria sobre as declarações de Calero

Dez investigações da Lava Jato foram arquivadas

Folha de S.Paulo 

Desde o início da tramitação de procedimentosrelacionados à Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), em 2014, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a Polícia Federal arquivaram pelo menos dez investigações que começaram a partir de depoimentos de delatores.

De um total de 68 inquéritos e duas investigações preliminares abertos desde março de 2015, sete foram arquivados a pedido da PGR e três a pedido da PF, segundo levantamento feito pela Folha.

Os arquivamentos ocorreram por dois motivos: ou as afirmações do colaborador não puderam ser confirmadas pelos investigadores ou, quando ratificadas, não ficou caracterizado crime.

Em pelo menos seis casos houve contradições entre diferentes delatores, e os investigadores não puderam definir quem falava a verdade.

Entre as informações não comprovadas estão trechos dos depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Alberto Youssef, doleiro no Paraná, Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, e Carlos Alexandre Rocha, o “Ceará”, que operava como entregador de dinheiro de Youssef.