Curso de teatro é realizado no CAP de Garanhuns

IMG_4034

Os beneficiários atendidos pelo Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas Cegas (CAP) de Garanhuns têm mais uma atividade incluída em sua programação diversificada, o projeto “Vem Ver Teatro”, desenvolvido pelo professor e diretor de teatro Julierme Galindo é mais uma opção para estimular a interação entre as pessoas atendidas pela instituição.

Buscando atingir diversas camadas pedagógicas através do curso de iniciação, a primeira aula aconteceu na manhã desta quarta-feira (26). “O objetivo aqui é formar o senso crítico, e quando pensamos no curso de teatro, podemos trabalhar a memorização e a leitura daqueles que nos procuram, para que assim todos possam exercer o seu papel enquanto cidadão na sociedade”, completou a coordenadora do Centro, Lenice Couto.

O projeto “Vem Ver Teatro” já foi desenvolvido anteriormente em bairros da cidade, porém esta é a primeira vez em que foi realizada uma oficina composta apenas por pessoas com deficiência. Na ocasião, 14 alunos estiveram atentos à formação continuada, que segue até o mês de dezembro, quando os resultados serão apresentados através de espetáculos teatrais.

“Oferecemos esta oficina para que os alunos também possam produzir as suas próprias peças teatrais. Então, estamos fazendo hoje a nossa primeira visita, entusiasmados para disseminar essa arte entre os alunos. Pretendemos ensaiar também peças de autores renomados para que as apresentações aconteçam ainda este ano”, finalizou o diretor de teatro Julierme Galindo.

Paulo conversa com Temer sobre demandas do Nordeste

O governador Paulo Câmara avaliou como “positiva” a primeira audiência de trabalho com o presidente Michel Temer, com quem almoçou, hoje, no Palácio do Planalto. “O presidente Temer se colocou à disposição para aprofundar as questões não apenas de Pernambuco, mas também do Nordeste, diante da crise econômica, do desemprego e da seca. O presidente, inclusive, tomou a iniciativa de fazer encaminhamentos junto aos ministros”, informou Paulo, que entregou a Temer uma carta na qual relaciona obras e projetos de interesse do Estado e da região. O vice-governador Raul Henry também participou da conversa.

Entre os projetos citados por Paulo no documento, estão a inclusão do Aeroporto dos Guararapes, da BR-232 e do Arco Metropolitano no pacote de concessões federais; a devolução da autonomia do Porto de Suape; a adequação e duplicação da BR-423 no trecho entre São Caetano e Garanhuns, a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina e a conclusão da Refinaria Abreu e Lima.

O governador Paulo Câmara também solicitou ao presidente Michel Temer o início da construção do Ramal do Agreste e a aceleração da Adutora do Agreste – obras que integram a Transposição das águas do Rio São Francisco. “Falei para o presidente que estamos no sexto ano consecutivo de seca, o que agrava ainda mais os efeitos da crise econômica sobre a população do Nordeste”, explicou o governador de Pernambuco.

Além das concessões federais e das obras, Paulo registrou dois problemas que afetam fortemente os Estados e precisam de uma articulação para o seu enfrentamento: o aumento da violência e a crise no sistema prisional. “Sem uma atuação conjunta, da União, Estados, Municípios e demais Poderes da República, não teremos um sucesso perene no combate à criminalidade”, ponderou.

“Pagamos o Bolsa Família dos nordestinos”, diz atriz

Diário de Pernambuco

“Calem a boca que nós já pagamos o Bolsa Família de vocês”, a frase desrespeitosa direcionada a nordestinos foi dita pela atriz Alexia Dechamps durante uma audiência pública sobre a proibição da vaquejada no Brasil.

A declaração causou revolta na bancada nordestina na Câmara dos Deputados nessa terça-feira. Segundo relatos, a atriz afirmou que ela financiava o pagamento do programa Bolsa Família para os nordestinos.

“A convidada se virou para os vaqueiros que ali estavam e disse para que eles calassem a boca porque ela pagava o Bolsa Família do nordestino. Esse ato de preconceito não é apenas contra os vaqueiros, mas contra nós da bancada do Nordeste”, reclamou no plenário o deputado Domingos Neto (PSD-CE), que pediu à Procuradoria da Câmara que tome providências contra a atriz.

Outro deputado a se indignar com a convidada foi Pedro Vilela (PSDB-AL), que chamou a postura de Alexia de “repulsiva” e “inaceitável”.

A socialite e modelo Maria Paula Maia, que também estava presente na sessão, criticou a postura da atriz e relatou o ocorrido em uma rede social:

“Vocês conhecem essa atriz Alexia Dechamps? Se sim, preciso contar o que acabei de presenciar aqui na audiência pública sobre a vaquejada no Plenário em Brasília. Estava prestes a iniciar a audiência, e com a sala cheia de ativistas e defensores da vaquejada, ficou um pouco tumultuado. Pois bem, essa moça, que veio até aqui a convite de um deputado, virou-se para os nordestinos que estavam sentados na fileira de trás, e disse: ‘Calem a boca, que nós já pagamos o Bolsa Família de vocês!’”, escreveu a modelo.

Em agosto, a atriz Suzana Vieira afirmou que as pessoas do Norte e Nordeste não tinham conhecimento sobre as ações da Lava Jato. Ao mesmo tempo em que criticou a falta de conhecimento das duas regiões, exaltou o Paraná. Ela disse que a capital do estado, Curitiba, é “uma das capitais mais adiantadas do Brasil em civilidade, educação, limpeza, educação das crianças”.

Datafolha: Geraldo, 50%, João, 34%; válidos 59% a 41%

Do G1 PE

Foi divulgada nesta quarta-feira (26) a segunda pesquisa Datafolha de intenção de voto para a Prefeitura do Recife no segundo turno. O levantamento do instituto foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pela TV Globo. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Datafolha, isso significa que, considerando a margem de erro, a chance de o resultado retratar a realidade é de 95%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Votos totais:
– Geraldo Julio (PSB) –  50% (pela margem de erro, entre 47% e 53%)
– João Paulo (PT) – 34% (entre 31% e 37%)
– Branco/nulo/nenhum: 11%
– Não sabe/não respondeu: 5%

No levantamento anterior, Geraldo Julio tinha 47% e João Paulo, 34%. Votariam em branco ou anulariam, 13% e não souberam/não responderam, 6%.

Votos válidos:
– Geraldo Julio (PSB) – 59% (pela margem de erro, entre 56% e 62%)
– João Paulo –  41% (entre 38% e 44%)

Para calcular os votos válidos, são excluídos da mostra os votos brancos, nulos e os eleitores que se declaram indecisos. Esse procedimento é o mesmo usado pela Justiça Eleitoral na hora de divulgar o resultado oficial da eleição.

No levantamento anterior, Geraldo Julio tinha 58% e João Paulo, 42% dos votos válidos.

Assim, a Lava Jato vai acabar absolvendo Lula

Folha de S.Paulo

O conjunto de investigações que é associado genérica e impropriamente à Operação Lava Jato está se transformando numa parque de diversões. Há um magistrado que já apelidaram de Walt Disney, assim como há procuradores e policiais que caçam holofotes. É compreensível que isso aconteça, sobretudo quando de uma hora para outra aparece um empreiteiro presenteando a mulher de um governador com brilhantes da Van Cleef.

O delegado federal Filipe Hille Pace, que investiga traficâncias do ex-ministro Antonio Palocci com a empreiteira Odebrecht, revelou sua suspeita de que Lula seja o “amigo” que recebia dinheiro da empreiteira. Fez isso na linguagem contorcida de quem diz mas não afirma. A ele:

“Muito embora haja respaldo probatório e coerência investigativa em se considerar que o ‘amigo’ das planilhas (…) faça referência a Luiz Inácio Lula da Silva, a apuração de responsabilidade criminal do ex-presidente da República não compete ao núcleo investigativo do GT Lava Jato do qual esta Autoridade Policial faz parte.”

O “respaldo probatório” conhecido está em várias referências a Lula, sempre mencionado como amigo de Emilio Odebrecht. Sendo ele amigo do dono da empresa, seria ele o “amigo” que recebeu R$ 8 milhões. Lula e a Odebrecht têm muitos amigos, mas essa cova é curta. O próprio delegado ressalvou que “a apuração da responsabilidade criminal do ex-presidente da República não compete ao núcleo investigativo” do qual faz parte.

Sendo assim, foi despropositada a inexorável e deliberada publicidade obtida pela divulgação de sua suspeita. Se o assunto não é da sua alçada, teria feito melhor mantivesse o caso nos canais investigativos da corporação.

Como Lula afirma que nunca soube de nada, não é dono do apartamento de Guarujá e nada tem a ver com o sítio de Atibaia, se amanhã alguém disser que ele estava no depósito de livros de Dallas na manhã de 22 de novembro de 1963, haverá quem acredite que finalmente se descobriu quem matou John Kennedy.

Contam-se em muitos milhares as pessoas que desejam ver Lula preso. Tamanha é essa esperança que na semana passada, quando a Polícia Federal vagou três celas na carceragem de Curitiba e ocupou uma com Eduardo Cunha, muita gente boa acreditou que as outras duas estavam reservadas para Lula e seu escudeiro Paulo Okamotto. Informados de que o carro da Federal viria buscá-lo, petistas já madrugaram na porta de seu edifício.

Admita-se que resolvam prender Lula porque, de acordo com os documentos conhecidos, ele seria o “amigo” que recebeu R$ 8 milhões da Odebrecht. Nesse caso os trabalhos seriam dois: primeiro, prendê-lo; em seguida, soltá-lo. Em março o ex-presidente foi conduzido coercitivamente a uma delegacia. O balanço do episódio foi a sua martirização, papel em que há 40 anos ele se sente bem.

Repetiu-se a dose em setembro, quando o Ministério Público fez um teatrinho infantil, apresentando-o como cabeça da hidra da roubalheira. Num gráfico de Powerpoint, nem do português cuidaram, mencionando uma “propinocracia”. Essa espetacularização foi criticada pelo próprio ministro Teori Zavascki. Na ocasião, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal cobrou respeito à “seriedade que se exige na apuração desse fatos”.

Não custa ouvi-lo.

Odebrecht: partidos já discutem queda de Temer

Folha de S.Paulo

A possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB-SP) não conseguir atravessar a turbulência da delação premiada da empreiteira Odebrecht passou a ser considerada e discutida entre lideranças de partidos diversos como o PSDB e o PT.

Alternativas a Temer passaram a ser aventadas e até nomes que poderiam ser eleitos pelo Congresso Nacional, num pleito indireto, em 2017, são citados.

Entre eles está o de Fernando Henrique Cardoso e até o de Nelson Jobim, ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

Jobim, que foi ministro dos governos FHC, Lula e Dilma, teria a vantagem de circular por todos os principais partidos, conseguindo um mínimo consenso em caso de crise extrema. E um problema: ele foi contratado pela Odebrecht e atuou como consultor da empresa quando ela começou a ser investigada naOperação Lava Jato.

Em 2017, no entanto, a Odebrecht já teria encerrado a delação, com o pagamento de pesadas multas e a punição de seus dirigentes.

As dúvidas em relação à capacidade de o governo Temer aguentar o maremoto que se anuncia surgiram depois de informações de que a delação da empreiteira pode atingir os três principais auxiliares do presidente: Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. O próprio Temer estaria citado.

A delação, que deve ter mais de uma centena de parlamentares citados, pode incluir também o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), segundo pessoa próxima às negociações da empresa com o Ministério Público Federal. Ele não se manifesta.

Debate em BH: dívida trabalhista e Aécio na Lava Jato

Folha de S.Paulo

No penúltimo debate dos candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, na noite desta terça (25), o deputado João Leite (PSDB) levou à plateia uma ex-funcionária de uma empresa de seu adversário, Alexandre Kalil (PHS), que o processa por causa de dívidas trabalhistas. Diante da insistência do tucano no assunto, Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, partiu para o ataque contra aliados do rival. Disse ter “visto na imprensa” que Leite contará com a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em sua campanha nos próximos dias, e provocou: “Na condição de investigado na Lava Jato, o povo mineiro vai receber bem o senador?”.

Leite é a aposta de Aécio para se fortalecer politicamente em Minas, após o PSDB perder o governo para o PT na eleição de 2014. Em pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (26), Leite tem 48% das intenções de votos válidos, contra 52% de Kalil. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, eles estão em empate técnico.

Leite utilizou boa parte de seu tempo para afirmar que Kalil não recolhe FGTS e INSS de funcionários de suas empresas e deixa os salários atrasarem, enquanto, pessoalmente, leva uma vida de luxo. A estratégia foi a mesma dos programas de TV do tucano.

Kalil minimizou as críticas, sorriu em alguns momentos, disse que “essa lorota não cola” e culpou o rigor da Justiça do Trabalho pelos problemas com seus ex-funcionários – ele não confirmou nem negou que a mulher levada à plateia por Leite tenha trabalhado em sua firma. “Juro por Deus que eu não lembro da cara dela”, disse.

“Escândalo na minha empresa não tem, não tem Lava Jato. [A empresa] Deve, mas vai pagar”, disse Kalil. “Quando sair a delação da Andrade Gutierrez, vai ter gente com tornozeleira [eletrônica]. A Cidade Administrativa está chegando perto”, provocou, novamente em alusão a Aécio.

O senador Aécio Neves é investigado em um inquérito autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por, supostamente, ter atuado em uma CPI com o objetivo de esconder o mensalão tucano em Minas. Além disso, como a Folha revelou em junho, um assessor próximo de Aécio deve ser citado na delação de um sócio da OAS por suposto recebimento de propina na construção da Cidade Administrativa, durante o governo do tucano (2003-2010).

Em Jaboatão, Anderson aumenta vantagem para 9 pontos sobre Neco

O candidato do PR a prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, abriu nove pontos de frente sobre o candidato do PDT, Manoel Neco. Se as eleições fossem hoje, ele teria 42% dos votos contra 33,4% do pedetista. Em relação ao levantamento anterior, feito entre os dias 11 e 12 deste mês, o republicano oscilou positivamente 0,8%, enquanto o pedetista caiu 2,4% pontos percentuais, movimentações consideradas dentro da margem de erro.

Brancos e nulos cresceram de 12% para 15,2% e indecisos recuaram de 11% para 9,4%. Na espontânea, Anderson cresceu de aparece com 35,6% para 37,6% e Neco recuou de 31% para 30,4%. Neste modelo, brancos e nulos, que eram somam 10,4%, agora são 14,6%, enquanto os indecisos, que estavam em 23%, caíram para 17,4%.

No quesito rejeição, Neco leva desvantagem no confronto com o adversário. Dentre os entrevistados, 32,6% disseram que não votariam nele de jeito nenhum ante 29,6% no levantamento anterior. A rejeição de Anderson também cresceu, mas bem pouco menor – de 21,6% para 22%.  Ainda entre os entrevistados, 15,2% disseram que rejeitam ambos e 30,2% afirmaram que não rejeitam nenhum dos candidatos que aparecem no disco apresentado na pesquisa.

O Instituto Opinião aplicou 500 questionários entre os dias 22 e 23 de outubro  no Alto da Colina, Barra de Jangada, Cajueiro Seco, Candeias, Cavaleiro, Centro, Comportas, Cristo Redentor, Curado, Dois Carneiros, Engenho Velho, Floriano, Guararapes, Jangadinha, Jardim Jordão, Jardim Prazeres, Manassu, Marcos Freire, Massaranduba, Muribeca, Muribeca dos Guararapes, Muribequinha, Pacheco, Padre Roma, Piedade, Prazeres, Santo Aleixo, Socorro, Sucupira, UR6, UR11, Vale Verde, Vila Rica, Vinte e Um, Vinte e Três, Vista Alegre e Zumbi do Pacheco.

O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-06255/2016.

Estratificando a pesquisa, Anderson Ferreira aparece melhor situado entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (57,6%), entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (48,7%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (44,9%). Suas menores taxas de intenção de voto aparecem entre os eleitores na faixa etária entre 45 e 59 anos (37,2%), entre os eleitores com grau de instrução entre a 6ª a 9ª séries (38%) e entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (39%). Por sexo, 42,9% dos seus eleitores são homens e 41,3% são mulheres.

Já Manoel Neco se situa melhor entre os eleitores jovens, na faixa etária de16 a 24 anos (39%), entre os eleitores com grau de instrução entre a 6ª e 9ª séries (38%) e entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (35,2%). Seus menores percentuais aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (21,2%), entre os eleitores com grau de instrução superior (30,4%) e entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (27,4%). Por sexo, 36,4% dos seus eleitores são homens e 30,9% são mulheres.

Lupércio abre 9 pontos de frente sobre Antônio em Olinda

Do Blog do Magno

Faltando quatro dias para as eleições de segundo turno para prefeito de Olinda, o candidato do SD, Professor Lupércio, lidera com 46,8% das intenções de voto pesquisa de intenção de voto do Instituto Opinião. Antônio Campos, do PSB, aparece em segundo com 37,2%, nove pontos percentuais a menos. Brancos e nulos somam 8,4% e indecisos se situam na casa dos 7,6%.

Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é obrigado a lembrar do nome do seu candidato sem o auxílio do disco contendo os nomes dos postulantes, Lupércio desponta com 38,2% e Campos aparece com 30%. Brancos e nulos representam 7,8% e indecisos sobem para 24%. No quesito rejeição, o candidato do PSB aparece no topo.

Entre os entrevistados, 34,4% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto os que rejeitam o Professor Lupércio somam 27,8%. Ainda entre os entrevistados, 7,6% disseram que rejeitam ambos e 30,2% afirmaram que não rejeitam nenhum dos candidatos. O Instituto Opinião aplicou 500 questionários entre os dias 22 e 23 de outubro.

As entrevistas foram realizadas em Águas Compridas, Aguazinha, Alto da Bondade, Alto da Conquista, Alto da Nação, Alto do Sol Nascente, Amaro Branco, Amparo, Bairro Novo, Bonsucesso, Bultrins, Caixa d’Água, Carmo, Casa Caiada, Fragoso, Guadalupe, Jardim Atlântico, Jardim Brasil, Monte, Ouro Preto, Passarinho, Peixinho, Rio Doce, Salgadinho, Santa Teresa, São Benedito, Sapucaia, Sítio Novo, Tabajara, Varadouro e Vila Popular.

O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-05451/2016.

Estratificando o levantamento, o candidato do Partido Solidariedade aparece melhor situado entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (50,9%), entre os eleitores com grau de instrução médio (48,2%) e entre os eleitores com renda familiar até dois salários (49,3%). Suas menores taxas de intenção de voto se situam entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (35,7%), entre os eleitores com grau de instrução até o 5º ano (41,1%) e entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (39,2%). Por sexo, 48% dos seus eleitores são mulheres e 45,2% são homens.

Já o candidato do PSB se situa melhor entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (47,1%), entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (41,2%) e entre os eleitores com grau de instrução da 6ª a 9ª séries (45,7%). Já as mais baixas aparecem entre os leitores na faixa etária de 25 a 34 anos (30,2%), entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (35,3%) e entre os eleitores com renda familiar até dois salários (35,9%). Por sexo, 39,7% dos seus eleitores são homens e 35,2% são mulheres.

Faltam 5 dias: arregimentar eleitor e fazer boca de urna no dia da eleição pode acarretar prisã

São crimes a arregimentação de eleitores e a prática de propaganda de boca de urna no dia da eleição, puníveis com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de 5 mil a 15 mil UFIR. As punições estão previstas na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), artigo 39, parágrafo 5º.

A legislação também considera crime, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. As punições também valem para o eleitor que for flagrado praticando tais delitos.

Além disso, é vedado, até o término do horário de votação (17h do horário local), qualquer ato que caracterize manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos, bem como a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado.

As normas vigentes ainda proíbem o uso, por parte dos servidores da Justiça Eleitoral, dos mesários e dos escrutinadores, de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras.

Já os fiscais partidários, nos trabalhos de votação, somente podem usar crachás em que constem o nome e a sigla da legenda ou coligação a que sirvam, também sendo vedada a padronização do vestuário.

Permissões

A legislação permite, no dia do pleito, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada, exclusivamente, pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.

Pesquisas eleitorais

No dia da eleição, é permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisas eleitorais de intenção de voto realizadas antes do pleito. A partir das 17h do horário local, quando será encerrada a votação, também poderão ser divulgadas as pesquisas feitas no dia da eleição.

Segundo o artigo 10 da Resolução n° 23.453/2015 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na divulgação dos resultados de pesquisas devem ser informados os seguintes dados: o período de realização da coleta de dados; a margem de erro; o nível de confiança; o número de entrevistas; o nome da entidade ou da empresa que a realizou e, se for o caso, de quem a contratou; e o número de registro da pesquisa.