Primeiras quatro horas das eleições têm 92 ocorrências ligadas a candidatos

No terceiro boletim divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as ocorrências nas eleições 2016 registrou, até às 11h54 deste domingo (2), 907 ocorrências com pessoas. Deste total, 92 ocorrências estão ligadas a candidatos, sendo 60 com prisão. Das 815 que não envolveram candidatos, 337 acarretaram em prisão.

Ainda de acordo com o documento, 0,38% – 1.675 urnas do total de 432.959 que estão sendo utilizadas – precisaram ser substituídas. Em números absolutos, a maior quantidade de substituição, até o momento, é o estado do Rio de Janeiro, com 332 urnas trocadas

TSE confirma 786 urnas substituídas e 142 prisões

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o segundo boletim das eleições 2016 às 10h12 deste domingo (2). Até o momento, foram registradas 305 ocorrências. Do total, 40 tiveram relação com candidatos. Desses, 21 foram presos. As outras 265 ocorrências, das quais 142 acarretaram em prisão, não envolveram candidatos.
O documento também contabiliza 786 urnas eletrônicas que precisaram ser substituídas em 25 estados no início desta manhã. O único que não registrou quaisquer problemas foi o Espírito Santo, enquanto o maior número de substituições, até o momento, foi o Rio de Janeiro, com 165 urnas trocadas.

Para o presidente do TSE, Gilmar Mendes, os casos de violência foram pontuais. Ainda de acordo com ele, as forças de segurança conseguiram solucionar as ocorrências e a eleição segue tranquila em todo o país.

“A votação está ocorrendo num quadro de paz. Quanto aos incidentes graves demos as respostas adequadas com as forças de segurança estaduais juntamente com a força federal, que estão atuando onde foi necessária uma ação mais ostensiva”, disse o presidente do TSE ao destacar que mais de 400 municípios receberam apoio da força federal.

Neste domingo, 144.088.912 eleitores vão às urnas para eleger 57.943 vereadores e os prefeitos de 5.568 municípios brasileiros

Geraldo Júlio confiante na vitória

Do Blog do Magno

O prefeito Geraldo Júlio (PSB), candidato à reeleição, disse estar muito confiante na vitória seja no primeiro ou segundo turnos. Ele elencou uma série de obras que pretende colocar como prioridades a exemplo da situação de tráfego na Avenida Conde da Boa Vista e a construção do Hospital do Idoso no Recife (PE). “Nossa prioridade é resolver os problemas e dar continuidade a esse trabalho de quatros anos”, disse.

O candidato destacou o desempenho que teve no debate realizado pela Globo Nordeste, na última quinta-feira (29). “Apresentamos nossas propostas. Mostramos que temos trabalho para o Recife pelos próximos quatro anos”, relembrou.

Geraldo Júlio, que tomou café da manhã hoje na casa do governador Paulo Câmara (PSB), fez uma breve avaliação do cenário político. “Há uma descrença da população em relação à política. São muitas as confusões em Brasília (DF), mas aqui seguimos com nossas propostas e estamos animados”, finalizou.

Rio: nova pesquisa Datafolha aponta Freixo como adversário de Crivella no segundo turno

Novas pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro, divulgada neste sábado (1º/out) pelo Datafolha, mostra que o segundo turno na capital fluminense deve ter um confronto entre homônimos: Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (Psol) despontam como favoritos dos eleitores na véspera da votação, com 27% e 13% das escolhas, respectivamente.

O quadro mostra um candidato evangélico, que tem o apoio de uma população conservadora (em que pese o papel da Igreja Universal do Reuni de Deus, que pertence ao Bispo Edir Macedo, seu parente), liderando o pleito, mas seguido de perto por um nome ligado às minorias, aos progressistas e os chamados eleitores de esquerda, com adesão significativa entre os jovens.

No entanto, segundo o Datafolha, embora o cenário se desenhe com um segundo turno que terá Marcelo Crivella (PRB) na disputa, seu adversário na nova etapa de votações ainda é incerto. De acordo com o instituto, Pedro Paulo (PMDB), com 10% das menções, e Índio da Costa (PSD), com 9%, disputam a segunda vaga. Segundo o site do jornal O Globo, percentuais Freixo e o Pedro Paulo, o terceiro colocado, estão no limite da margem de erro, mas o Datafolha lembra que a tendência dos últimos dias apontam mais probabilidade de o peemedebista ser derrotado.

O Datafolha anotou a escolha de 2.159 pessoas no Rio de Janeiro, entre 30 de setembro e 1 de outubro. O nível de confiança dessa pesquisa é de 95% (isso quer dizer que, considerando-se a margem de erro, a chance de os números retratarem a realidade é 95%). Com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o levantamento foi encomendado pela TV Globo em parceria com o jornal Folha de S.Paulo.

São Paulo: Russomanno e Haddad disputam vaga contra Doria no segundo turno, diz Datafolha

O tucano João Doria desponta na liderança na última rodada de pesquisas do Datafolha sobre as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Segundo o instituto, o empresário venceria o primeiro turno com 38% das escolhas, em uma corrida com empate na segunda colocação – tentando a reeleição, Fernando Haddad (PT) tem os mesmos 14% de preferência que o deputado licenciado Celso Russomano (PRB) amealhou no eleitorado paulistano.

Aproveitando a rejeição generalizada da população sobre a classe política, Doria aposta no mote de que não é um político, mas um gestor, para tentar desbancar tanto Haddad quanto Russomanno, ambos com certa experiência em mandatos e funções no executivo.

Na sequência aparecem Marta Suplicy (PMDB), com 12% das citações; Luiza Erundina (Psol), com 5%; Major Olímpio (SD), com 2%; e Levy Fidelix (PRTB), com 1%. Uma das fundadoras do PT paulista e ex-ministra nos governos Lula (Turismo) e Dilma (Cultura), Marta tem atribuído ao fato de ter integrado as gestões petistas à derrocada na campanha até agora – ao menos segundo os números apresentados pelo Datafolha. No entanto, segundo informações de bastidor, tem sido alvo de “fogo amigo” dos novos aliados no governo Michel Temer – as lideranças do PSDB, que tentam eleger o correligionário João Doria prefeito de São Paulo.

Ainda segundo o Datafolha, Ricardo Young (Rede), João Bico (PSDC), Henrique Áreas (PCO) e Altino (PSTU) não atingiram percentual suficiente para figurar na pesquisa (mínimo de 1%). Declarações de voto branco e nulo (ou nenhum dos citados) somaram 10%. Os que disseram não sabe em quem votariam chegaram a 4%.

O Datafolha anotou a escolha de 4.022 pessoas em São Paulo, entre 30 de setembro e 1º de outubro. O nível de confiança dessa pesquisa é de 95% (isso quer dizer que, considerando-se a margem de erro, a chance de os números retratarem a realidade é 95%). Com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o levantamento foi encomendado pela TV Globo em parceria com o jornal Folha de S.Paulo.

Confira o desempenho dos candidatos nas últimas pesquisas Datafolha, segundo registro feito na versão online do jornal O Globo:

Doria registrou 5%, 16%, 25%, 30%; agora chega a 38% (considerada a margem de erro, reúne entre 36% e 40% das declarações de voto)

Russomanno teve 31%, 26%, 22%, 22%; agora tem 14% (entre 12% e 16%)

Haddad teve 8%, 9%, 10%, 11%; agora está com 14% (entre 12% e 16%)

Marta teve 16%, 21%, 20%, 15%; agora está com 12% (entre 10% e 14%)

Erundina teve 10%, 7%, 5%, 5%. agora está com 5% (entre 3% e 7%)

Major Olimpio teve 2%, 2%, 2%, 1%; agora está com 2% (entre 0% e 4%)

Mulheres que disputam as eleições deste ano enfrentam um desafio a mais: lidar com o assédio durante a campanha

Em São Paulo, candidatas a vereadora relataram à jornalista Letícia Mori, da Folha de S.Paulo, como lidam com o machismo eleitoral em situações corriqueiras. ”Você me dá um beijo se eu votar em você?”, questiona um eleitor de meia-idade à candidata Marina Helou (Rede), 29 anos, durante panfletagem no Largo da Batata. “Por isso a gente precisa de representatividade, de ter mais mulheres na política”, afirma Marina.

Na Câmara Municipal de São Paulo, dos 55 vereadores apenas 5 são mulheres. “Rola sim muito assédio, rola xaveco, rola uns caras tentando tirar uma casquinha”, relata a candidata Maíra Pinheiro (PT), 26 anos. ”Tem gente que xinga mesmo, que não gosta de feminista. Fala palavrão, chama de puta, mal-amada. Sem contar os que dizem que eu sou egoísta por entrar na política tendo uma filha pequena. Que eu sou uma péssima mãe, que eu estou negligenciando ela”, diz Maíra, acompanhada da filha de 2 anos, Bethânia.

Até as candidatas que afirmam não sofrer assédio não estão imunes aos olhares indiscretos e comentários machistas durante a campanha. A advogada Adriana Ramalho, 35 anos, por exemplo recebe sem problemas questionamentos como “o que o seu marido acha disso?”. ”Digo que ele tem sido o meu maior parceiro”, responde a candidata, que é filha do deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB), e tem os trabalhadores da construção civil como reduto eleitoral. Durante atividade de campanha no Mercado do Ipiranga, Adriana ouve conselho de um eleitor: ”Você tem um papai lá que sabe como funciona. Fica nesse papo que eu tô falando e será eleita. Tchau, linda, dá um abraço no seu pai!”

Perguntas sobre a opinião do marido ou do pai a respeito da candidatura aborrecem Isa Penna (Psol), de 25 anos. “Me incomoda porque é basicamente: quem é o seu dono e o que ele acha disso?”, avalia a advogada formada pela PUC-SP. Sâmia Bomfim (Psol), 26 anos, já chegou a ouvir que merecia ser estuprada e torturada. ”Disseram que o coronel [Carlos Brilhante] Ustra [agente da ditadura militar] torturou quem mereceu, como as feministas”, diz a funcionária pública. ”Dá uma desanimada na gente, viu, amiga? Precisa ser forte pra aguentar tudo isso.”

Cassado, Eduardo Cunha aconselha eleitores: votem certo pra não se arrepender

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) incentivou seus seguidores no Twitter na manhã deste domingo (2) a comparecer às urnas. Cassado há menos de um mês, o peemedebista declarou seu voto no candidato a vereador Chiquinho Brazão (PMDB), mas não divulgou a escolha do prefeito. O candidato do PMDB na capital fluminense é Pedro Paulo, um dos 450 votos a favor da cassação de Cunha na Câmara. “Em respeito ao meu partido eu não vou falar do prefeito. Mas com certeza não votei em quem votou contra mim”, disse o peemedebista.

Ainda afastado do exercício do mandato, Cunha participou do evento de lançamento da campanha de Chiquinho, no início de agosto, quando dividiu o palanque com o prefeito da capital, Eduardo Paes.

Ao deixar seu colégio eleitoral na manhã deste domingo, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, Cunha falou com a imprensa e disse que ainda entrará com recursos contra a sua cassação na Câmara. O peemedebista defendeu que seu processo ainda não está “sepultado”. “Ainda vou entrar com alguns recursos. Algumas ações no Supremo [Tribunal Federal]. Já entrei com embargo na Câmara. Eu não diria para você que esse assunto está sepultado”, disse o ex-deputado.

Cunha foi votar acompanhado de sua filha e chegou pouco depois das 9h em sua zona eleitoral. Apesar da pouca movimentação no local logo cedo, a presença do ex-deputado provocou reações diversas entre os eleitores que ali estavam. Um deles o chamou de “palhaço”, enquanto outros o cumprimentaram e tiraram até selfie com o peemedebista.

No Twitter, entre comentários sobre o desempenho do Flamengo, Cunha aconselhava os seguidores: “Vamos as urnas hoje para escolhermos o futuro prefeito de cada cidade e seus vereadores”, escreveu. “Não deixem de comparecer e não deixem de votar. Alguém será eleito de qualquer maneira, logo faça sua escolha para não se arrepender depois”, avisou.

Eleitor pode imprimir formulário de justificativa

Para quem estiver fora do seu domicílio eleitoral, nos dias 2 e 30 de outubro, datas do primeiro e segundo turnos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece em seu Portal na internet uma facilidade: a impressão do Requerimento de Justificativa Eleitoral.

O documento, baixado em formato PDF, pode ser acessado na página inicial do TSE, por meio dos links “Eleitor” e, em seguida, “Justificativa Eleitoral”. Vale lembrar que o eleitor terá de preencher o formulário e assiná-lo na presença de um mesário, em qualquer local destinado ao recebimento de justificativa eleitoral no dia da votação.

Para preenchimento do formulário, é indispensável que o eleitor tenha em mãos o número do título. Além do requerimento devidamente preenchido, o eleitor terá de apresentar um documento de identificação oficial com foto, tais como carteira de identidade, carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho, passaporte, identidade funcional ou qualquer outro documento de valor legal equivalente.

Se o eleitor não puder apresentar a justificativa de ausência no dia da votação, ele tem até 60 dias após as eleições (contados da realização de cada turno do pleito) para entregar o requerimento em qualquer cartório ou posto de atendimento eleitoral, ou, na impossibilidade, pode encaminhá-lo, via postal, ao cartório da sua zona eleitoral.

No caso do eleitor que estava no exterior no dia do pleito, este tem até 30 dias contados da data do retorno ao Brasil para apresentar a justificativa de ausência à Justiça Eleitoral. A justificativa pode ser encaminhada pelos Correios. Para tanto, é necessário preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral e encaminhá-lo, juntamente com cópia do documento válido de identificação e com a prova do motivo alegado, ao respectivo cartório do município onde vota.

Sete candidatos na disputa pela prefeitura de Caruaru

Dos sete candidatos, quatro já disputaram eleição para prefeito: Eduardo Guerra, Tony Gel, Jorge Gomes e Rivaldo Soares

Wagner Gil

Este ano sete candidatos concorrem a principal cadeira do Palácio Jaime Nejaim e, na sequência, os destinos de Caruaru para os próximos quatro anos, a partir de janeiro de 2017. São eles: Raquel Lyra (PSDB), Tony Gel (PMDB), Jefferson Abraão (PCB), Eduardo Guerra (Psol), Rivaldo Soares (PHS), Jorge Gomes (PSB) e Erick Lessa (PR). Desses, apenas três não disputaram eleição majoritária para prefeito: Raquel Lyra, Jefferson Abraão e Erick Lessa.

Quem mais disputou a Prefeitura de Caruaru foi Tony Gel. Foram quatro eleições com duas derrotas para João Lyra Neto (1989 e 1996) e duas vitórias: uma para João Lyra Neto (2004) e outra para Jorge Gomes (2000). Tony já foi deputado federal e atualmente é deputado estadual pelo PMDB. Seu candidato a vice-prefeito é Raffiê Dellon.

Jorge Gomes está na sua segunda disputa para o cargo de prefeito. Em 2000, ele perdeu para Tony Gel, mas tem uma vida pública com cargos importantes. O socialista já foi vice-prefeito de João Lyra Neto (1989), deputado estadual, vice-governador de Miguel Arraes, além de assumir cargo de secretário de Governo e de Saúde.

Em 2006, foi candidato a deputado federal, ficou na primeira suplência, assumindo com a ida de Eduardo Campos para o Ministério de Ciência e Tecnologia, no governo de Lula. Atualmente é vice-prefeito de José Queiroz (PDT). Sua candidata a vice é Louise Caroline.

Rivaldo Soares já disputou a prefeitura de Caruaru quatro vezes, nos anos de 2000, 2004, 2008 e 2016. Ele também já concorreu para governador em 2006, e deputado federal em 2002 e 2014. O candidato é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Caruaru. Sua vice é Cida Assunção.

Eduardo Guerra, que é candidato desta vez pelo Psol, está na sua segunda disputa majoritária. Advogado e natural do Recife, ele mora em Caruaru há mais de dez anos, quando instalou uma fábrica de medicamentos na cidade. A sua vice é Michele Santos
NOVATOS NA DISPUTA

Dos sete postulantes, três estão estreando em eleição majoritária, mais uma candidata já é uma velha conhecida do eleitorado local: a tucana Raquel Lyra. Ela está em seu segundo mandato como deputada estadual (o primeiro foi em 2010), mas tem consigo uma grande tradição na política local. É neta de João Lyra Filho, ex-prefeito, ex-deputado federal e ex-deputado estadual, e filha do ex-governador João Lyra Neto, que já assumiu a prefeitura em duas oportunidades, ex-deputado estadual e duas vezes eleito vice-governador ao lado de Eduardo Campos. Como legado de família, Raquel traz consigo ainda o fato de ser sobrinha do ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra.

Porém, Raquel trilhou seu caminho independente da família. É formada em Direito, pela Universidade Federal de Pernambuco, e construiu sua vida pública por meio de concursos muito disputados. Foi advogada do BNB, delegada da Polícia Federal e hoje é procuradora do Estado, licenciada. Foi secretária estadual da pasta Criança e Juventude, a convite do então governador Eduardo Campos, e atualmente é presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Alepe. Seu vice é Rodrigo Pinheiro.

Também disputando pela primeira vez, Jefferson Abraão é professor de História e entrou no pleito no dia da convenção, já que seu partido, durante toda fase de pré-campanha, tinha como majoritário o presidente do Sindicato dos Comerciários, Milton Manoel. O seu vice é Severino Soares.

Outro estreante é o delegado civil Erick Lessa. Natural de Maceió, ele mora em Caruaru há cerca de dez anos, onde conseguiu seguir sua carreira profissional. Ele se destacou na cidade por comandar as operações Ponto Final I e II e a Hipócrates. A sua vice é Marília Mota.

Mais de 400 candidatos disputam vaga de vereador: salário pode chegar a R$ 15 mil em janeiro

Na Câmara de Vereadores de Caruaru serão 23 vagas em jogo e mais de quatro centenas de candidatos de olho nelas.

A última legislatura – 2012 a 2016 – foi muito conturbada, devido a vários fatores que geraram notícias negativas para o Poder Legislativo. Entre os temas que deixaram a credibilidade da Câmara em xeque estão as operações Ponto Final I e II; a aprovação do PCC dos Professores sem debater com a categoria, além da rejeição e depois aprovação do projeto que teria como foco a retirada da Feira da Sulanca do Parque 18 de Maio, no Centro, para uma área às margens da BR-104.

Nas operações Ponto Final I e II, dez vereadores chegaram a ser presos e afastados de seus cargos. Pouco mais de um ano e meio depois, a Justiça condenou todos eles, sendo que cinco permanecem desligados do cargo devido à sentença da Ponto Final II. Os outros cinco estão de volta e atuando normalmente, porque as decisões cabem recurso.

Dos dez, sete concorrem à reeleição, sendo que dois foram substituídos por seus filhos: Neto (PMDB) indicou Alícia Ramos (PMB) e o Pastor Jadiel (PSDC) o Jadiel Filho (PMB). Eduardo Cantarelli não vai disputar a reeleição.