Documentos da Suíça serão usados para investigar envolvidos na Lava Jato

O juiz Sérgio Moro negou nesta quarta-feita (10), um pedido de exclusão de documentos bancários referentes a uma conta na Suíça da offshoreHavinsur S/A dos autos da Operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal, a Odebrecht era beneficiária e controladora da empresa. 

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a solicitação faz parte da estratégia de defesa de Márcio Faria, um dos executivos da empreiteira.No último dia 2, o juiz havia determinado a suspensão do prazo para a entrega das alegações finais da defesa dos réus. Após ouvir a manifestação do MPF e dos advogados de Márcio Faria, Moro determinou que o processo contra a Odebrecht deve seguir. “Denegado o pedido, deve-se retornar à fase de alegações finais”, disse o magistrado em seu despacho.

A defesa do executivo argumentou que a Justiça suíça reconheceu que o envio dos extratos não foi realizado de acordo com o estabelecido pela cooperação jurídica internacional. No entanto, Moro alega que, “no fundo, a Odebrecht, seus executivos e seus advogados, ao mesmo tempo em que deixam de explicar nos autos ou em suas inúmeras manifestações na imprensa os documentos alusivos às contas secretas, buscam apenas ganhar mais tempo, no que foram bem sucedidos considerando a decisão da Corte Suíça, mas isso somente em relação aos procedimentos na Suíça, que terão que ser corrigidos, sem qualquer, porém, afetação ou reflexo, como também decidiu expressamente aquela Corte Suíça, da possibilidade de utilização dos documentos nos processos do Brasil”.

Márcio Faria foi preso durante a Operação Erga Omnes, no dia 19 de junho de 2015

Mensalão tucano: condenado, recurso de Azeredo é negado

Do Blog do Magno

Um recurso do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) contra a sentença que o condenou a 20 anos de prisão por peculato e lavagem de dinheiro foi rejeitado pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Costa Lage Giovanardi.

Azeredo foi o primeiro político condenado no caso conhecido como “mensalão tucano”, em sentença dada pela própria Giovanardi em dezembro. Ele recorre em liberdade.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o esquema de lavagem de dinheiro teria irrigado a fracassada campanha de reeleição do então governador em 1998.

No recurso, a defesa do tucano questiona alguns aspectos da sentença da magistrada e diz que ela foi omissa em relação a declarações de outros acusados que inocentavam Azeredo. Também afirma que a juíza não levou em consideração um processo do Ministério Público movido contra o lobista Nilton Monteiro, uma das testemunhas do caso.

O pedido, chamado embargo de declaração, é um instrumento jurídico em que a defesa tenta obter esclarecimentos sobre a decisão.

A juíza diz, na decisão, que dedicou um capítulo inteiro sobre Monteiro na sentença que condenou Azeredo. Segundo ela, é “desnecessária a menção a um processo específico” contra o lobista.

Ela também negou omissão e afirmou que transcreveu declarações dos outros réus na sentença, mesmo que, para evitar prejulgamentos, não devesse tê-los mencionado em um processo do qual não faziam parte.

“Diante do exposto, não havendo qualquer omissão, contradição ou obscuridade na sentença, rejeito os embargos de declaração”, diz a magistrada no texto. A decisão é do último dia 2 de fevereiro.

Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro de 2014, quando foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, para que o processo voltasse à primeira instância, onde é possível um maior número de recursos.

Desde março de 2015, o ex-governador é consultor da Fiemg (Federação de Indústrias de Minas) e tem um salário de R$ 25 mil. Ele e os outros réus do caso sempre negaram as acusações.

Advogados e juízes desagravam defensores Lula

Um grupo de advogados, juízes, desembargadores, professores universitários, juristas e promotores de Justiça assinou nesta semana nota de desagravo aos advogados do ex-presidente Lula, Nilo Batista, do Rio de Janeiro, e Roberto Teixeira, de São Paulo.

O documento reuniu até agora 142 assinaturas e faz referência a informação publicada no site da revista “Época” na semana passada. A publicação revelava que Batista faturou R$ 8,8 milhões em contratos com a Petrobras.

As informações divulgadas, segundo o manifesto, estão “incompletas ou fora de contexto, de modo a sugerir a seus leitores algum tipo de vinculação entre o fato de Nilo Batista & Advogados Associados ter sido remunerado pela Petrobras e de ter se agregado recentemente ao esforço de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

Segundo o texto, essa relação não pode ser estabelecida já que as “relações contratuais” do escritório de Batista se iniciaram em 2000, “quando o país era governado pelo PSDB”.

Eles ainda dizem que “uma vez mais a imprensa tendenciosa, comprometida com interesses escusos, descompromissada com a verdade”, tenta criminalizar partidos políticos e em especial o ex-presidente Lula.

Afirma ainda que o advogado Roberto Teixeira também tem sido “atacado levianamente” por parte da mídia.

E que os “ataques” a ambos “ferem não só os advogados que compõem suas equipes como a todos os advogados do país que se dedicam com ética e denodo à defesa de direitos e garantias fundamentais”.

Expresso Cidadão chega ao Caruaru Shopping na segunda (15)

A partir da próxima segunda-feira (15), o Expresso Cidadão de Caruaru estará funcionando em novo endereço. A unidade ficará na Alameda de Serviços do Caruaru Shopping. Com isso, o horário de funcionamento também será modificado, passando a atender das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 14h aos sábados. 

De acordo com o secretário de Administração do Estado, Milton Coelho, a medida contribui para manutenção da qualidade dos serviços prestados nos Expressos. “Com a mudança, os usuários terão à disposição instalações mais modernas e confortáveis, pois vão poder contar com a comodidade e segurança de um shopping”, afirmou o secretário. 

Continuam fazendo parte dos serviços prestados pelo Expresso órgãos como Compesa, Central de Libras, Secretaria de Defesa Social, Lafepe, Funape, Receita Federal (Emissão de CPF), Agência do Trabalho, Corpo de Bombeiros, Central de Atendimento ao Servidor (CAS) e Biblioteca Virtual. 

Em Caruaru, mensalmente, 16 mil pessoas utilizam o Expresso Cidadão, chegando a mais de 190 mil atendimentos por ano. Entre os serviços mais procurados estão: seguro desemprego; emissão de carteira de trabalho; busca por emprego; e carteira de identidade

Carnaval com uma morte no trânsito de Caruaru

Apesar de menos acidentes em relação ao ano passado, o período carnavalesco em Caruaru teve uma morte no trânsito. De acordo com informações do diretor de Trânsito da Destra, Alex Monteiro, este ano o período de Momo na Capital do Agreste, teve um total de dez acidentes registrados, sendo um com vítima fatal. Um jovem de 23 anos foi morto após colisão de uma moto e um veículo, na Rua Cleto Campelo, no Centro da cidade.

Dos 10 acidentes, cinco foram com vítimas e cinco sem. Monteiro informou ainda que seis veículos foram apreendidos e recolhidos por problemas na documentação. “Tivemos ainda três veículos que foram recolhidos por estar fazendo transporte de passageiros de forma ilegal e sem as devidas licenças”, disse o diretor de Trânsito. Este ano não houve autuação devido à Lei Seca.

Ministro da Justiça defende Lula e Dilma de acusações da Lava Jato

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarou ementrevista ao jornal O Globo(íntegra abaixo) que o processo de impeachment posto em andamento, em 2 de dezembro, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem amparo legal e foi movido por “vingança” do peemedebista. Segundo Cardozo, Cunha agiu em retaliação contra a presidente Dilma Rousseff porque não conseguiu “impor certas coisas no Executivo”.
  

“Pretender aplicar um instituto que tem regras muito claras, como o impeachment, diante de fatos que não o justificam, é uma desfiguração da ordem jurídica, uma violência à Constituição. Não há crime de responsabilidade da presidente, há um desencadear que se deu pela óbvia e evidente vingança do presidente da Câmara, que queria impor certas coisas ao Executivo e não teve o resultado que desejava”, observou o ministro.

“O presidente da Câmara atribuía ao governo e, particularmente a mim, o fato de estar sendo investigado quando o que se faz neste governo é se garantir a autonomia da investigação. Ninguém manda investigar A, B, C ou D, ou poupar A, B, C ou D. Parece que ele não entendia isso”, acrescentou.

Para Cardozo, o discurso de “golpe” não diz respeito ao que diz a Constituição sobre processos de deposição presidencial, mas ao contexto em que o rito foi iniciado. “É um impeachment sem motivo, com desvio de finalidade e, portanto, totalmente vazio. Quando as pessoas dizem que impeachment não é golpe porque está na Constituição, a questão não é estar ou não estar, mas estar sendo bem aplicado. Tem um descompasso entre lei e fato, e isso é um golpe”, sentenciou.

Na entrevista, concedida aos repórteres Simone Iglesias e Francisco Leali, José Eduardo Cardozo diz ainda que o ex-presidente Lula é “vítima” dos procedimentos das operações Lava Jato e Zelotes. As declarações foram dadas antes de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado, ontem (terça, 9), abertura de inquérito para possíveis relações entre o esquema de corrupção na Lava Jato e o sítio usado por Lula em Atibaia (SP).

“No caso da Zelotes, fui informado de que o ex-presidente não depôs como investigado. O próprio ofício do delegado divulgado pela imprensa diz [o ministro lê trecho do ofício]: ‘Se houve servidores públicos que foram corrompidos e estariam associados a essa organização criminosa ou se estaria vendendo fumaça, vitimando-os e praticando tráfico de influência com relação aos mesmos’. Ou seja, ou participam ou será que são vítimas? O ofício poderia permitir uma outra ilação: presidente pode ser vítima”, concluiu.

Bacalhau do Batata mantém folia em Olinda 

G1
Apesar de ser Quarta-feira de Cinzas, ainda há carnaval nas ladeiras de Olinda. Desde o início da manhã, os tradicionais Munguzá de Zuza Miranda e Thais e Bacalhau do Batata animam quem brincou os últimos dias e quer energia para continuar aproveitando a folia. Muitas das pessoas que já chegaram ao Sítio Histórico de Olinda na manhã desta quarta (10) vieram provar o Bacalhau do Batata, há 54 anos desfilando pelas ladeiras da Cidade Alta. Ansiosa para degustar o prato e para dançar ao som dos clarins, a multidão espera alegria e muito frevo para curtir o que restou do carnaval.
  

“É a primeira vez que eu venho. Acordamos às 6h para ver o Bacalhau e estamos adorando cada minuto”, diz a cearense Mônica Rodrigues. Acompanhada de um grupo de 15 pessoas vindas das cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte, ela está encantada com as manifestações culturais. “Isso aqui é maravilhoso”, exclama.

Apesar de só desfilar nesta Quarta-feira de Cinzas, a preparação do bloco Bacalhau do Batata começou no dia anterior. Os 50 litros de caldinho de feijão e bacalhau para dar energia aos seguidores da agremiação começaram a ser preparados na terça-feira (9) à noite.

O estandarte, montado com o próprio pescado que dá nome ao bloco e legumes frescos, começou a ser montado por volta das 6h30 da manhã da quarta. Entretanto, a emoção de levar a tradição do carnaval às ruas é vivida durante o ano inteiro.

“Colocar esse bloco na rua é muito emocionante. Esse bacalhau tem uma magia que é inexplicável”, comenta Fátima Araújo, presidente da agremiação e sobrinha do fundador do bloco, o garçom Isaías Pereira da Silva, que faleceu em 1993. Inconformado por não poder aproveitar o carnaval, ele criou a agremiação para curtir a folia junto com as pessoas que também trabalham durante os dias de Momo.

Advogado é preso por fumar dentro de avião no Recife 

Do JC On Line

Um advogado de 58 anos foi preso no Aeroporto Internacional do Recife por fumar dentro de um avião da Avianca que vinha do Rio de Janeiro para o Recife, na madrugada da terça-feira (9). O homem, que não teve o nome divulgado, foi levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. 

De acordo com relatos da comandante e de um comissário de bordo, durante o voo, o advogado havia pedido bebida alcoólica, que é indisponível, e exalava um forte cheiro de cigarro. Em seguida, ele foi ao banheiro, e quando saiu, um comissário encontrou resto de cigarro boiando na privada. Como um outro passageiro precisava utilizar o banheiro, ele deu descarga e não foi possível recolher a prova. O homem foi alertado sobre a proibição, mas durante o pouso, ele foi novamente até o banheiro fumar. Quando sentiu o cheiro, um comissário fez uma vistoria no local e recolheu resquícios de cigarro.

O advogado foi abordado e respondeu ironicamente que sabia do crime que havia cometido. Após o pouso do avião, ele foi retirado pela Polícia Federal sem ter oferecido nenhuma resistência e autuado em flagrante por “expor a perigo embarcação ou aeronave”. O crime é inafiançável, e caso seja condenado, o advogado pode pegar pena que varia de dois a cinco anos de reclusão.

O fumo foi proibido nas aeronaves em junho de 1996 em uma resolução aprovada pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), por motivos de segurança, sanitários e econômicos.

PEC’s alteram forma de escolha de ministros do STF

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), corte que exerce a função de guardiã da Constituição, poderão ter mandatos de dez anos. É o que estabelece a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 35/2015, que está pronta para ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O autor da proposta, senador Lasier Martins (PDT-RS), argumenta que a vitaliciedade do cargo pode trazer “vários riscos à estabilidade institucional”. Pela atual regra, aponta o senador, alguns ministros ocupam a vaga por poucos anos, enquanto outros podem exercer o cargo por décadas, inclusive presidindo a corte por mais de uma vez. Lasier acrescenta que a fixação de mandatos ainda pode criar a oportunidade de renovação, já que “inteligências hoje esquecidas” poderão ter a “chance de ser conhecidas e, se for o caso, escolhidas para comporem o STF”.

A PEC também determina que os ministros do STF ficarão inelegíveis para qualquer cargo eletivo até cinco anos após o término do mandato. Segundo Lasier, é uma forma de evitar que muitos ministros usem o Supremo “como porta de entrada imediata para a política partidária”.

Colegiado

A proposta ainda traz modificações sobre os critérios e o processo de escolha do ministro. Além das exigências atuais — mais de 35 e menos de 65 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada —, haverá a necessidade de comprovação de pelo menos 15 anos de atividade jurídica.

Pelo texto da PEC, o presidente da República vai escolher um nome dentro de uma lista tríplice, elaborada por um colegiado. Esse colegiado será composto por sete membros: os presidentes do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal Militar (STM) e do Tribunal de Contas da União (TCU); além do procurador-geral da República e do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A regra atual que determina a escolha pessoal do presidente da República pode, na visão de Lasier, trazer prejuízos à impessoalidade dos critérios de seleção e até mesmo, no limite, “à necessária independência dos magistrados”. Com a indicação por um colegiado, registra o autor, não estará o chefe do Executivo absolutamente livre para indicar quem quiser. O senador ainda aponta que a sociedade brasileira não tolera mais “essa possibilidade de desvio de finalidade na escolha dos ministros do STF”.

A escolha pelo presidente da República deverá ser feita no prazo de até um mês a contar do surgimento da vaga. Esse prazo, segundo o autor, se justifica porque a falta de previsão de um prazo para a realização da escolha faz com que o STF, muitas vezes, tenha que conviver com vagas em aberto por até quase um ano. O nome do escolhido continuará sendo submetido à apreciação do Senado.

Ex-ministro fez lobby para construtora, afirma delator da Lava Jato

O ex-ministro do Trabalho Manoel Dias (PDT) atuou para que fossem superados impasses trabalhistas em obras da Petrobras, de acordo com investigações da Operação Lava Jato. É o que sinaliza um e-mail do dono da UTC, Ricardo Pessoa, um dos delatores do esquema de corrupção a partir da estatal, entregue por ele mesmo à Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações foram publicadas nesta quarta-feira (10) pelo jornal Folha de S.Paulo.De acordo com a reportagem, as questões trabalhistas são relativas à construção de plataformas de petróleo e cascos de navios. Os empreendimentos foram encomendados pela petrolífera à Engevix, outra empresa investigada pela Lava Jato, e a um consórcio formado por Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, UTC e Iesa Óleo e Gás. As obras em questão foram interrompidas, em maio de 2013, depois de ação promovida pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul.

Segundo o processo, diversas irregularidades foram detectadas durante a execução das obras. Os problemas estão relatados no e-mail de Ricardo Pessoa, entre os quais condições de trabalho e segurança funcional inadequadas e jornada de trabalho estendida, inclusive aos domingos e sem direito ao descanso semanal obrigatório.

Ainda de acordo com e-mail do empreiteiro, o ex-ministro Manoel Dias foi procurado para que o impasse fosse superado. Com o status de “confidencial”, a mensagem revela que Brasília “foi acionada” pela Queiroz Galvão e “provavelmente pela Petrobras também”. Ainda segundo o e-mail, o ex-titular do Trabalho “acionou” o ex-deputado federal Heron Oliveira, também do PDT – que, em maio de 2013, foi nomeado pela segunda vez superintendente regional do Trabalho de Porto Alegre.

“Segundo o e-mail, Dias chegou a ‘antecipar’ informalmente a designação de Oliveira para o cargo, apenas para resolver o empecilho das empreiteiras, todas investigadas na Lava Jato”, diz trecho do texto assinado pelos repórteres Rubens Valente e Márcio Falcão. A reportagem informa ainda que a mensagem foi enviada por Pessoa para o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz. Como este site mostrou na última sexta-feira (5), Ricardo Pessoal repassou à Polícia Federal uma tabela com indicação de pagamentos para Tiago que chegaram a R$ 2,2 milhões. O dinheiro seria uma forma de comprar do advogado informações privilegiadas, com a devida antecipação, sobre investigações e julgamentos em curso na corte de contas envolvendo a UTC.