Referência de boa música com destaque internacional, o Jazz & Blues Festival já tem nova casa: Gravatá! O evento, que acontecia em Garanhuns, será realizado, a partir de 2016, no município de Gravatá. A estruturação do festival, que acontecerá no período do Carnaval, começará a ser feita nesta quarta-feira (23), em uma reunião do interventor do município, Mário Cavalcanti, com o produtor do festival, Giovanni Papaléo.
 
Após a não renovação da parceria com Garanhuns, o produtor procurou a Prefeitura de Gravatá. Em seguida, a articulação foi feita junto ao secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, que assegurou os recursos para a realização do evento, que será fruto de uma parceria do Governo do Estado e iniciativa privada, que ficará responsável pela disponibilização da infraestrutura.

A Prefeitura de Gravatá não entrará com dinheiro, ficando responsável por dar as condições de infraestrutura necessárias à realização da festa.

Os Parques Municipais estão entre as principais opções de lazer para este feriado de Natal em Caruaru. Áreas livres, natureza e muito descanso são achados por quem visita esses espaços públicos, onde momentos com amigos, familiares e até de cuidados com a saúde podem ser desfrutados.

Nos parques da área urbana são permitidas entradas com alimentos. Então, um piquenique saudável com a criançada pode fazer parte da programação desses dias de lazer. No Parque João Vasconcelos Sobrinho, na área rural, não é permitida a entrada de alimentos. Lá a visita pode ser guiada e deve ser agendada com o coordenador Márcio Santos pelo telefone: 8648-3552.

  Na última segunda-feira (21), o plenário da Casa Leônidas Vila Nova foi sede das comemorações do primeiro Dia Cultural com uma calorosa homenagem ao cidadão ilustre de Bonito, Plácido de Souza.

Para prestigiar o momento, estiveram presentes diversas autoridades do município como vereadores e representante do poder executivo além de pessoas próximas ao homenageado e a seus familiares como o ex prefeito de Caruaru Anastácio Rodrigues e o presidente do Instituto histórico de Caruaru Walmiré Dimeron além de componentes da Comunidade Beneditina do Colégio Sagrado Coração da cidade de Caruaru, comunidade da qual uma de suas filhas faz parte. Suas filhas Goretti, Maria da Glória (Irmã Manuela) e Verônica também compareceram a solenidade além de seus netos João Alfredo Filho e Catarina.

 As homenagens tiveram início com uma amostra da vida e trajetória de Plácido de Souza feita pelo autor do projeto, o presidente da Câmara de Vereadores do Bonito, Dr. Edmilson Henauth (sem partido). Após a amostra, Goretti, filha de Plácido, fez um discurso relembrando a vida e carreira de seu pai. “Meu pai foi um grande cidadão bonitense que amava esse lugar e muito contribuiu para a cultura deste município desde a criação da bandeira ao hino oficial da cidade”, disse.

Plácido de Souza é natural de Bonito e nasceu no dia 2 de Dezembro de 1910. É filho de Manoel Anacleto de Souza e Maria da Glória de Souza. Foi bacharel pela Faculdade de Direito do Recife e teve a oportunidade de exercer o cargo de juiz de Direito em várias comarcas da região. Sua vocação musical se revelou desde a infância. A música sempre seguiu paralela a sua vida e seu mestre de notas foi seu próprio pai. Em Bonito, dirigiu e participou da Banda Santa Cecília, atual Banda do Biu e da Orquestra de Jazz. Plácido chegou a tocar órgão na Matriz da cidade e faleceu no dia 21 de dezembro, dia do seu aniversário.

Para Edmilson Henauth, instituir o primeiro Dia Cultural em homenagem a Plácido de Souza é de extrema importância para resgatar a memória de Plácido em Bonito. “Plácido contribuiu bastante para a cultura bonitense e seu nome e sua história não podem passar desapercebidos. Temos como dever homenageá-lo, fazendo com que o dia 21 seja conhecido como Dia Cultural Plácido de Souza”, disse.

Para relembrar suas músicas, estiveram presentes a Banda do Biu, a Orquestra Musical Filhos da Terra, Grupo do Boi Glorioso e o Grupo dos Bacamarteiros. Na ocasião, eles tocaram e dançaram diversas músicas de autoria do homenageado, entre elas, a mais divulgada “Querias… mas não te dou”.

A Prefeitura de Riacho das Almas retomou nesta quarta-feira (23) o funcionamento do Matadouro Municipal, que foi interditado pelo Ministério do Trabalho no fim de outubro. O local passou por uma ampla reforma. Entre as intervenções, foram substituídas toda a parte elétrica, a caldeira utilizada para aquecer a água usada na higienização dos miúdos dos animais também passou por uma grande reforma, estreitamento do brete para diminuir a movimentação dos animais que estão aguardando o abate, pintura de todo o prédio, substituição da cerâmica de toda a parte interna do matadouro e a parte hidráulica também passou por algumas adequações.
  
No quesito segurança para os trabalhadores, uma consultoria técnica em segurança do trabalho foi contratada para apontar as melhorias que precisavam acontecer no local. Entre elas, o fornecimento de todos os equipamentos de proteção individual (EPI’s) como capacetes, botas e um novo fardamento. 

Foram instaladas plataformas sobre o curral para que os trabalhadores não tenham contato direto com o gado que será abatido, instalação de corrimões para proteger os trabalhadores que executam suas funções na plataforma de abate, e estrutura para que eles usem cinto de segurança. A partir da próxima semana, os trabalhadores passarão a utilizar também uma pistola para atordoamento dos animais que serão abatidos. 

O equipamento ainda não chegou ao município devido a atrasos do fornecedor. “Agora o matadouro de Riacho das Almas está oferecendo o mínimo de risco possível para os trabalhadores. Atendemos não só as exigências feitas pelo Ministério do Trabalho, como também cumprimos outras melhorias para deixar o local com condições de trabalho totalmente adequadas para os 23 funcionários que trabalham aqui”, afirmou a técnica de segurança do trabalho responsável pela consultoria Fabiana Flávia Silva.

O abate de animais no matadouro de Riacho das Almas é realizado sempre às quartas, sextas e domingos. Em média, o município abate por semana 70 animais.

Por Leo Bulhões

Na última semana, mais especificamente no dia 15 de dezembro, a Câmara de Vereadores de Caruaru aprovou, por unanimidade, projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, lei que só pode ser alterada com aprovação mínima de 2/3 (dois terços) de seus representantes, num projeto enviado pelo Executivo Municipal estabelecendo, pela primeira vez, referências claras às políticas de participação social.

A lei orgânica municipal é a norma pela qual se rege o Município, respeitados os princípios da Constituição Federal e da Constituição do respectivo Estado. É também denominada “Constituição do Município” e é elaborada pela Câmara Municipal. 

Fazer parte da lei orgânica é pertencer a um grupo de lei de extrema importância pra cidade e a Secretaria de Participação Social se faz presente na história pelo marco legal conquistado. 

A Secretaria de Participação Social, criada em 2013, em seu planejamento definiu que 2015 seria o ano de consolidação de suas ações. E cumpre o planejado ao conquistar o maior prêmio nacional em Direitos Humanos do país, indo receber das mãos da Presidenta da República, Dilma Rousseff, 

Ministros de Estado e do Presidente do Supremo Tribunal Federal tamanha honraria e por consolidar enquanto política de Estado seus instrumentos, práticas e definir o programa Orçamento Participativo de Caruaru como instrumento de controle para apresentação de planejamentos orçamentários das gestões municipais através de suas plenárias. 

É o fortalecimento da Participação Social como método de governo, atualizando e adequando para a atual conjuntura participativa a nossa legislação municipal.

Em tempo é preciso agradecer. Tal modificação na Lei não mereceu nenhum ajuste ou revisão nas comissões em que passou e foi aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores de Caruaru!  

Agradecemos, portanto, ao Prefeito José Queiroz que encaminhou a Lei, ao coordenador de legislação da SPS, Clayton Barbosa e aos vereadores e a vereadora, em nome do líder do governo Jaelcio Tenório pelos encaminhamentos dados e por serem parte desse processo de construção de uma nova cultura política ao permitirem a aprovação de algo tão avançado. 

Nos resta comemorar? Sim! Mas já pensando nos próximos passos. 

Nossas vitórias nos impulsionam pra frente. Sempre. E o último ano da atual gestão do prefeito José Queiroz pode presentear a população com um Plano Municipal de Participação Social, perseguiremos essa meta por entender que os avanços e a consolidação dessas políticas nos colocam na condição de responder ainda mais às demandas do povo de Caruaru e que, desta forma, entregaremos um Plano de Participação Social pra Cidade, fruto de um diálogo honesto com todos e todas. 

Não há dúvidas de que a gestão acertou, desde o início, ao afirmar que: “Quando você participa, a cidade fica ainda melhor!”.

Leo Bulhões é secretário de Participação Social

Foi encerrada por falta de quórum a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara desta terça-feira (22). O colegiado iria apreciar o recurso de autoria de Carlos Marun (PMDB-MS) que pede anulação da última reunião do Conselho de Ética. Após uma série de sessões que registraram até mesmo troca de tapas entre deputados, o colegiado aprovou no último dia 15 o parecer pela amissibilidade da representação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Apenas 13 parlamentares registraram presença na CCJ, quando o mínimo exigido para deliberações do colegiado é de 34 deputados. Dessa forma, a comissão só irá votar o recurso em fevereiro, após o início das atividades do Congresso.

Correligionário de Cunha, Marun argumenta que a não foi possível alcançar o quórum mínimo de deputados porque membros da CCJ boicotaram a sessão e não registraram presença. Para ele, a ação contradiz a tese de que haveria uma “tropa de choque” atuando em nome de Cunha no Conselho de Ética, protelando as decisões do colegiado.

“Caiu o pano, a obstrução promovida pela tropa de choque da presidente Dilma deixou claro quem está protelando, quem está querendo prorrogar o resultado desse processo”, disse Marun. “Quem não tem argumentos recorre a esse tipo de posição”, acrescentou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) rebateu as acusações dizendo que a obstrução da votação do recurso deve-se à discordância da matéria. “Não registramos presença no painel para não apoiarmos essa manobra feita – mais uma – pelo presidente Eduardo Cunha”, declarou a parlamentar. “Esse recurso é tão absurdo que se aprovado aqui jogaria a questão do Conselho de Ética de novo na estaca zero, começando com um novo relator, tudo de novo”, destacou a petista.

Marun argumenta que seu pedido de vistas do relatório apresentado por Marcos Rogério (PDT-RO) foi negado pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA). Na ocasião, Araújo submeteu a decisão ao plenário do colegiado que, por 11 votos a 9, definiu que os trabalhos deveriam continuar sem considerar pedido de vistas ou prolongar ainda mais as discussões.

O relator do recurso, Elmar Nascimento (DEM-BA) adiantou que seu parecer é pelo acolhimentodo recurso. “Não podemos atropelar o devido processo legal”, disse o deputado, “é a regra do jogo, não pode ser mudada”, completou. Nascimento argumenta que o pedido de vista reivindicado por Marun é amparado pela Constituição Federal.