Políticos citados na Operação Lava Jato

Com as suas duas maiores estrelas – Dilma Rousseff e Lula – associadas aos fatos sob investigação, o PT é o partido com o maior número de integrantes citados na apuração da Operação Lava Jato, conforme vazamentos publicados até agora pela imprensa. Dilma e Lula, segundo polêmica reportagem de capa publicada pela revista Veja às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, foram acusados pelo doleiro Alberto Youssef de conivência com o bilionário esquema de corrupção descoberto na Petrobras.

Também pertencia ao PT a primeira vítima das revelações relacionadas com as atividades criminosas de Youssef: o paranaense André Vargas, cassado do mandato de deputado no final de 2014 e primeiro-vice-presidente da Câmara e estrela em ascensão do petismo até seu nome ser vinculado a Youssef.

PMDB e PP, em ordem decrescente, são os outros dois partidos com maior número de políticos envolvidos na Lava Jato. Entre os peemedebistas, três nomes na cúpula do poder nacional: os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o vice-presidente Michel Temer. As acusações publicadas até o momento também atingem quatro partidos oposicionistas – PSDB, DEM, Solidariedade e PSB.

Deve-se registrar que todos os acusados negam qualquer envolvimento com práticas ilícitas na Petrobras ou em outras áreas governamentais.

Veja a lista dos políticos citados até agora, por partido:

PT

André Vargas (PR), ex-deputado federal, atualmente sem partido, foi cassado pelo envolvimento com o doleiro Alberto Youssef
Antônio Palocci, ex-ministro e ex-deputado federal
Cândido Vaccarezza (SP), deputado federal não reeleito
Delcídio Amaral (MS), senador
Dilma Roussef, presidente da República
Gleisi Hoffman (PR), senadora
Humberto Costa (PE), senador
João Vaccari (SP), tesoureiro do PT
Lindbergh Farias (RJ) Senador/ Paulo Roberto
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República
Tião Vianna (AC), governador
Vander Loubet (MS), deputado federal

PMDB

Alexandre Santos (RJ), deputado federal
Edison Lobão (MA), ex-ministro
Eduardo Cunha (RJ), deputado federal
Henrique Eduardo Alves (RN), deputado federal e atual presidente da Câmara dos Deputados
Michel Temer (SP), vice-presidente da República
Renan Calheiros (AL), senador, atual presidente do Senado
Romero Jucá (RR), senador
Roseana Sarney (MA), ex-governadora Sérgio Cabral (RJ), ex-governador
Sérgio Machado (CE), ex-senador e presidente da Transpetro
Valdir Raupp (RO), senador

PP

Aline Lemos Oliveira (SP), deputada federal
Benedito de Lira (AL), senador
Ciro Nogueira (PI), senador
João Pizzolati (SC), deputado federal
José Otávio Germano (RS), deputado federal
Luiz Fernando Faria (MG), deputado federal
Mário Negromonte (BA), ex-ministro e ex-deputado
Nelson Meurer (PR), deputado federal
Simão Sessim (RJ), deputado federal

PSDB

Antônio Anastasia (MG), senador eleito
José Aníbal (SP), deputado federal
Sérgio Guerra, ex-deputado e ex-presidente nacional do PSDB (falecido)

DEM

Jorge Maluly (SP), ex-deputado federal
Robson Tuma (SP), ex-deputado federal

PTB

Fernando Collor (AL), senador
Gastone Righi (SP), ex-deputado federal

PSB

Eduardo Campos (PE), ex-governador, ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PSB (falecido)

PSDC

José Maria Eyamel, ex-deputado federal

SD

Luiz Argôlo (BA), deputado federal não reeleito

A liberdade de expressão em seu devido lugar

André Augusto Salvador Bezerra*

O ataque à sede do jornal Charlie Hebdo, ocorrido em Paris no último 7 de janeiro, desencadeou forte reação da extrema-direita francesa. O discurso da xenofobia e da implementação de ações repressivas, como a aplicação de pena de morte, retornou à ordem do dia nos debates públicos sucedidos na França.

Não foram, contudo, somente os conservadores franceses que se utilizaram da tragédia. Representantes da direita brasileira também se aproveitaram do evento, colocando-se como verdadeiras vitimas de ações de grupos que, segundo eles, se equiparam aos terroristas da França.

A principal reação conservadora do Brasil adveio de profissionais que, em nome do jornalismo investigativo, frequentemente são envolvidos em acusações de calúnia e difamação contra desafetos; que, em nome da segurança pública, defendem a violência policial e justificam a violência privada dos linchamentos em programas transmitidos em emissoras de rádio e televisão; e que, em nome do humor, atacam estratos populacionais historicamente colonizados e objetos de racismo. Por sua vez, os equiparados a terroristas são aqueles que defendem a responsabilização por acusações infundadas e por ações repugnantes como o racismo; são ainda aqueles que defendem a implementação de políticas públicas objetivando a democratização dos meios de comunicação, ampliando o direito à palavra para além do reduzido número de proprietários de grandes empresas de comunicação do Brasil.

O raciocínio adotado é singelo: quem defende a responsabilização e as políticas de democratização midiática quer, no fundo, restringir a difusão de ideias. Cuida-se, segundo tal pensamento, de estratégia que se assemelha à dos terroristas que atacaram a redação do periódico francês para calar os críticos do Islã. Em ambos os grupos políticos têm-se inimigos da liberdade de expressão.

Liberdade de expressão e responsabilização

A defesa da responsabilização pelo abuso do direito à palavra não é, porém, peculiaridade de determinados grupos brasileiros no presente início de século 21. Pelo contrário, o processo histórico de positivação da liberdade de expressão foi coincidente à construção de arcabouço jurídico objetivando impor medidas contra abusos na divulgação de informações e pontos de vista, em verdadeiro controle de conteúdo.

Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, um dos principais marcos das liberdades públicas em todo o mundo, vedou a censura prévia, mas responsabilizou a prática de abusos. O artigo 11 do documento é claro: “A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do Homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na Lei.”

Em tempos atuais, documentos internacionais de Direitos Humanos caminham no mesmo sentido da paradigmática declaração francesa. É o caso da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, cujo artigo 13 prevê a responsabilização ulterior que assegure o respeito aos direitos e à reputação das pessoas, bem como a proteção da segurança nacional, da ordem pública, da saúde e da moral públicas.

A Constituição Federal brasileira de 1988 segue a mesma linha, consagrando a liberdade à palavra independente de licença ou censura, vendando o anonimato e garantido o direito de resposta e de indenização por abusos (art. 5º, IV, V, IX e X). Em capítulo especificamente destinado à comunicação social, proíbe a censura e a elaboração de lei apta a embaraçar a liberdade de informação jornalística em qualquer meio de comunicação (art. 220, caput e parágrafos 1º e 6º). No mesmo capítulo, o legislador constituinte faz menção expressa à censura política ideológica e artística, vedando-a; mas permite a elaboração de lei federal reguladora de diversões e espetáculos públicos e garantidora dos valores da pessoa, da família, da saúde e do meio ambiente (art. 220, parágrafos 2º, 3º e 6º).

No caso das emissoras de rádio e televisão, o diploma constitucional foi mais específico na regulação do conteúdo. Por fazerem uso de um bem público (o espectro de radiofrequência), exercendo sua atividade sob o regime de concessão, tais empresas devem, segundo o artigo 221, dar preferência à programação: de fins educativos, artísticos, culturais e informativos; que promova a cultura do país e das diversas regiões, com estímulo à produção independente; que regionalize a produção cultural, artística e jornalística e que respeite os valores éticos e morais da pessoa e da família.

Democratização dos meios de comunicação

Além da vedação da censura e da responsabilização por abusos, o processo de construção da liberdade de expressão como direito fundamental, historicamente, considerou a necessidade de difusão plural de ideias. Daí que, quando analisou as virtudes que enxergava da democracia estadunidense no século 19, o francês Alexis de Tocqueville bem percebeu que tal sistema tinha por base, conforme suas próprias palavras, um número “além do imaginável” de jornais.

No século seguinte, a consolidação dos oligopólios oriundos da desregulamentação da economia de mercado ampliou a preocupação em relação à concentração dos meios de comunicação.

Sendo assim, a fim de preservar o pluralismo informativo, países como o próprio Estados Unidos da América, examinado por Tocqueville, passaram a regular o domínio midiático, proibindo, por exemplo, a propriedade cruzada dos meios de comunicação (isto é, o domínio concomitante de diversas espécies de mídia em uma dada região geográfica). No mesmo sentido, a Constituição Federal brasileira de 1988, cujo artigo 220, parágrafo 5o veda a formação de monopólio ou oligopólio na propriedade dos meios de comunicação.

Barbárie e civilização

O reconhecimento jurídico da liberdade de expressão deu-se no mesmo contexto histórico da consolidação do Estado de Direito, fundado nas teorias do contrato social. Tais teorias, em linhas gerais, apartam dois momentos da humanidade: o estado de natureza onde imperava a barbárie da justiça com as próprias mãos e o estado civil que, superando a primeira fase, trouxe o modo civilizado de resolução de conflitos e de defesa de direitos pelas vias institucionais (ressalvado o direito de resistência).

Sustentar a responsabilização daqueles que fazem da palavra um instrumento de violação de direitos configura um modo civilizado de defesa da liberdade de expressão enquanto valor pertencente a toda sociedade. Da mesma forma, demandar pela democratização dos meios de comunicação, em cumprimento ao artigo 220, parágrafo 5o, da Constituição Federal de 1988.

Por outro lado, invadir a redação de um jornal e matar aqueles que teriam ofendido uma crença religiosa, ao invés de procurar os meios institucionais para a resolução do problema, é fazer uso da barbárie. Assim como defender, em uma emissora de televisão, a prática dos linchamentos e o arbítrio de agentes policiais contra pessoas tidas aleatoriamente por suspeitas.

É preciso inserir a liberdade de expressão em seu devido lugar para, no atual momento de comoção, indagar quem, de fato, se equipara aos terroristas da França.

* André Augusto Salvador Bezerra é mestre e doutorando em Direito e presidente do Conselho Executivo da Associação Juízes para a Democracia

Secretaria de Desenvolvimento Rural inicia limpeza do açude de Malhada de Pedra

Na manhã desta segunda-feira (26), a Secretaria de Desenvolvimento Rural deu
início à limpeza do açude de Malhada de Pedra. Retroescavadeira, caminhões
e outras máquinas realizam o trabalho no local; o mato será roçado e a lama
retirada, fazendo com que mais água seja acumulada. “Com a execução da
limpeza, o açude poderá acumular mais água. Como estamos em uma época de
chuvas escassas, essa intervenção é muito importante, pois, assim que as
chuvas começarem, o volume será maior. Além disso, a qualidade da água irá
melhorar”, explicou Anselmo Pereira, secretário de Desenvolvimento Rural.

A equipe realizará os trabalhos pela manhã e à tarde, com previsão
de que toda a limpeza seja concluída em dez dias.

Cidade das Compras inicia cadastro para feirantes nesta terça

Tem início nesta terça-feira (27), as inscrições dos sulanqueiros interessados em comercializar na Cidade das Compras. Para realizar o cadastro, o feirante poderá comparecer aos pontos fixos, situados no Centro de Compras Fábrica da Moda (Parque 18 de Maio), Casa do Jeans (Rua Barão, no Salgado) e Escritório da Sulanca (em frente a entrada do SESC) ou também realizar pela internet.

Ao total serão disponibilizados 15 mil boxes sem custo para o feirante.

O empreendimento Cidade das Compras foi lançado em Caruaru na semana passada e, funcionará ás margens da BR 104, no sentido Caruaru-Toritama, logo após o distrito do Rafael.001“Estamos estudando a possibilidade de criar outros pontos de cadastro, principalmente para funcionamento após às 18h. Nossa ideia é abrir um um quiosque em um dos shoppings da cidade, mas ainda estamos avaliando”, afirmou Jorge Quintino, um dos consultores do empreendimento.

Também serão criados pontos para cadastro na prefeitura de Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe e em Toritama.

Para mais informações 9745.3301 – Jorge Quintino.

Queiroz assina convênios para construção do Hospital da Criança e pavimentação

Dois convênios para Caruaru foram assinados pelo prefeito José
Queiroz, na manhã desta segunda, 26. Nos documentos estão previstas verbas para
pavimentação e para o Hospital da Criança. Os convênios são conquistas de
emendas parlamentares do Deputado Federal, Wolney Queiroz, e foram
aprovadas em 2014.

Para a construção do Hospital da Criança, o convênio prevê um investimento
de R$ 5.436,782,25, com recursos provenientes do Ministério da Saúde. A
previsão para a conclusão do Hospital é setembro de 2014. O local contará
com 50 leitos. “O Hospital da Criança será a realização de um sonho nosso.
A responsabilidade será grande, pois a cobertura será regional, mas é um
orgulho dizer que seremos o único hospital pediátrico de Pernambuco”,
destacou Queiroz.

Para a pavimentação de vias urbanas, investimento feito pelo Ministério das
Cidades, o valor é de R$ 344.750,00. As assinaturas foram no gabinete do
prefeito e contou com as presenças dos seguintes representantes da Caixa
Econômica Federal: Superintendente Regional Centro Oeste de Pernambuco,
Denis Matias; Gerente Regional, Jonathan Borges Valença; Gerente Geral,
Diego Melo; e a Representante Caixa do Município de Caruaru, Andreia
Barros, além do secretário de Infraestrutura, Bruno Lagos, da diretora de
Atenção Especializada, Ana Elizabete, e da diretora de Planejamento e
Gestão, Mayara Soares.

Pista de patinação é atração de Férias de Verão no Shopping Costa Dourada

As férias são muito mais divertidas no Shopping Costa dourada, localizado no Cabo de Santo Agostinho. Além de diversas atrações, tais como: cinemas, praças de alimentação e do espaço Playtoy, a garotada pode se divertir para valer em uma pista de 80 metros quadrados. O novo espaço fica no centro de compras até o dia 15 de fevereiro. Os ingressos para 20 minutos de diversão custam R$ 10,00.

A pista de patinação foi montada na Praça de Eventos do Shopping Costa Dourada e, de segunda a sábado, está aberta das 16h às 22h. No domingo, o espaço recebe o público das 14h às 20h.

Pessoas com idade a partir de sete anos, calçando do número 35 ao 43, podem participar da brincadeira. A utilização do equipamento é feita com patins com lâmina, que deslizam sobre o piso de polipropileno. É diversão garantida para a família inteira. Aproveite ainda a liquidação com descontos especiais de até 70% em todas as lojas do shopping da gente!

Inaugurado no dia 26 de novembro de 2009, às margens da PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, o Shopping Costa Dourada está consolidado como um importante equipamento de compras, lazer e serviços para a região. Nesse período, ampliou sua área de 19 mil para 28 mil metros quadrados e o número de lojas passou de oito para 120. No total, o shopping gera mais de 1.200 empregos diretos. Mais informações e a programação dos cinemas podem ser encontradas no site: www.shoppingcostadourada.com.br

Colégio Atual Caruaru emite nota e confirma ano letivo 2015

​O Colégio Atual Unidade Caruaru, instituição há 15 anos prestando serviços educacionais para Caruaru e cidades vizinhas, reitera o seu compromisso com a continuidade de uma escola séria, comprometida com uma educação de qualidade, com a formação dos seus colaboradores e corpo docente, na formação humana do seu corpo discente, pautada na aprendizagem significativa permeada pela afetividade, com um corpo técnico atualizado com as novas tendências educacionais, na excelência da informação aos nossos alunos, no acolhimento do nosso corpo de psicólogos no sentido da orientação aos estudos e na orientação educacional, na escolha dos materiais didáticos de relevância nacional e na excelente equipe de professores que sempre escolhem o ATUAL como sua escola de referência.

​Informamos para maior esclarecimento público, que as notícias veiculadas recentemente na mídia sobre o fim das atividades de uma unidade educacional da franquia ATUAL em Recife, vincularam a mesma possibilidade para a nossa instituição.

Já deixamos de forma explícita o renovar das nossas atividades para o ano de 2015 através das diversas parcerias com setores de relevância da sociedade, das diversas campanhas de mídia veiculadas em rádio, jornal e televisão assim como várias entrevistas sobre a nossa escola e seus eventos, nos blogs e em mídias sociais.

Reforçamos que o Grupo Societário que constitui o Colégio Atual Caruaru não é o mesmo que constitui de forma integral a Unidade da franquia em Recife que se encontra em fim das atividades.

Reafirmamos nossa parceria para que possamos atender a Família Atual de forma cada vez mais prestativa e com qualidade de sempre.

Projeção de inflação sobe para 6,99%

Os investidores e analistas do mercado financeiro continuam vendo a inflação resistente em 2015. Eles elevaram para 6,99% a projeção de fechamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano, a quarta alta consecutiva. O teto da meta da equipe econômica para o IPCA é 6,5%. O mercado também voltou a reduzir a projeção de crescimento da economia em 2015, de 0,38% para 0,13%. Os dados são do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).

O levantamento da última semana também voltou a elevar a estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo. De 8,2%, a projeção passou a 8,7%. Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. Em reunião na última quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,5% ao ano.

A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em 37% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país). A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, permaneceu em US$ 78 bilhões.

O saldo projetado para a balança comercial caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados passaram de US$ 58,2 bilhões ao patamar de US$ 60 bilhões das projeções anteriores. A previsão de crescimento da produção industrial caiu de 0,71% para 0,69%.

O Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central, e as estimativas divulgadas hoje são avaliações feitas por instituições financeiras na semana passada.

Dilma é retratada como super-heroína em site

Em meio ao silêncio da presidente Dilma Rousseff (PT) às críticas da oposição e até das hostes petistas – relacionadas aos cortes de recursos em investimentos e aumento de impostos –, o marketing do Palácio do Planalto resolveu se contrapor ao desgaste provocado na imagem presidencial. A saída encontrada foi a página do Facebook que assessores alimentam com notícias sobre o governo Dilma. Nela, a presidente aparece em uma montagem como super-heroína, com o texto a chamando de super Dilma.

O esforço do marketing palaciano é amparado no resultado alcançado, no primeiro mandato de Dilma, com a oferta de emprego com carteira assinada. “O esforço da presidenta Dilma em combater os efeitos da crise mundial e garantir o emprego para o trabalhador brasileiro deu resultado. O Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos com carteira assinada, gerados entre 2011-2014, com um crescimento de 11,97% no período”, destaca o texto, no Facebook.

Os marqueteiros ainda fazem um contraponto com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “O número de um mandato de Dilma supera os oito anos do governo FHC, que somou 5.016.672 empregos entre 1995 e 2002. Lembrando que, durante a crise, de 2008 até agora, o País gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho, enquanto o mundo calcula ter perdido até 62 milhões de vagas”.