Imprensa acerta quando não noticia detalhes de ataques em escolas

Veículos de imprensa adotam a postura correta quando evitam dar detalhes sobre ataques armados em escolas. A cautela com a informação é uma forma de evitar um “efeito contágio” que poderia estimular novos casos de violência.

A avaliação é de especialistas e jornalistas que participaram nesta segunda-feira (18) do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, em São Paulo. O evento é organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).

Uma das participantes das mesas de debate foi a americana Sherry Towers, referência em pesquisas sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas nos Estados Unidos. Analisando a recorrência de episódios de ataques em estabelecimentos de ensino, ela chegou à conclusão de que há um efeito contágio, ou seja: pessoas se inspiram em casos noticiados para tomar atitudes semelhantes.

“De 20% a 30% dos tiroteios em escolas nos Estados Unidos acontecem devido ao contágio. E o período de contágio é aproximadamente duas semanas”, afirma.

A especialista americana ressalta que os relatos de violência em escolas no Brasil são mais recentes que nos Estados Unidos, o que dificulta uma análise mais precisa, mas infere que “a dinâmica dos dados mostra que o contágio, muito provavelmente, tem um papel muito significativo no Brasil”.

Ataques no Brasil

Um levantamento do Instituto Sou da Paz aponta que, desde 2021, o Brasil registrou 24 ataques em escolas, que deixaram 45 mortes. Mais da metade deles nos últimos quatro anos.

Sherry Towers defende que a imprensa tenha cautela com as informações relativas a atos de violência que vitimam estudantes. Ela lembra do episódio que ficou conhecido como Massacre de Columbine, em Denver, nos Estados Unidos, que terminou com 15 mortos. “A mídia forneceu um verdadeiro roteiro. Por exemplo, que roupa eles usaram, que tipo de armas, as estratégias”, critica.

A pesquisadora faz uma associação desse caso com dois ataques no Brasil: um em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, em 2019, que teve dez mortes ao todo; e outro em Realengo, Rio de Janeiro, em 2011, quando um atirador matou 12 crianças.

“Os atacantes copiaram o perfil dos crimes”, aponta. Segundo a americana, divulgar detalhes sobre como os agressores agem e se vestem “não é pertinente para prevenir outros ataques”.

Recomendação

A avaliação da especialista vai ao encontro da recomendação da Jeduca para veículos de imprensa. Segundo a associação, para esse tipo de cobertura delicada não é recomendável informar nome dos agressores, detalhes sobre como os ataques e mortes se desencadearam, roupas utilizadas ou ambientes virtuais onde conseguiram informações que ajudaram no crime.

Após casos ocorridos este ano na cidade catarinense de Blumenau e em São Paulo, vários veículos de imprensa adotaram as recomendações. A Empresa Brasil de Comunicação adota esse protocolo em sua cobertura jornalística.

Outra participante na mesa de debate foi a professora do departamento de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Telma Vinha. A mesa foi mediada pela vice-presidente da Jeduca e repórter da Agência Brasil, Mariana Tokarnia.

A especialista da Unicamp faz um mapeamento de casos de ataques a escolas brasileiras. Ela identifica que o perfil dos agressores indica problemas psicológicos, histórico de bullying e associação com ideias de intolerância, como homofobia, racismo e discursos de ódio. Ela classifica esse conjunto como um cenário de adoecimento mental, fomentado também pelas redes sociais.

A professora defende que a cobertura da imprensa sobre educação não seja apenas sobre dados quantitativos, resultados, e que haja uma preocupação também com o ambiente escolar.

“Qualidade de clima e convivência são funções sociais principais da escola”.

Sobre veículos de imprensa concordarem em limitar a divulgação de detalhes de ataques a escolas, Telma observa de forma positiva. “Foi algo louvável, não foi por leis”, observa. “Foi um processo de autorregulação da mídia, e não um processo acrítico, foi um processo com discussões, debates, questionamentos”.

Sherry Towers também defende que esse controle da mídia seja por forma de autorregulação, sem imposição do Estado.

“Esse é um caminho [regulação pelo governo] que causa muito deslize. É complicado falar para a mídia o que ela pode ou não pode dizer. A melhor forma é a própria mídia escolher a sua autorregulação”, diz.

Prática nas redações

Outra mesa de debates do primeiro dia do congresso da Jeduca reuniu apenas jornalistas. Victor Vieira, do Estado de São Paulo, ressaltou que a iniciativa de limitar a divulgação de detalhes de ataques precisou vir acompanhada de esclarecimentos da decisão para evitar interpretações equivocadas por parte dos leitores.

“Transparência com o público para não parecer que é minimizar o ataque, que é um acobertamento, que é não querer mostrar quem é o responsável pelo crime”, explica.

Laura Mattos, da Folha de S.Paulo, classifica a decisão como sair do “piloto automático” e explica que o jornal analisa caso a caso as discussões.

“Foi interessante ter levado essa discussão para as páginas do jornal para mostrar o que a sociedade estava pensando e o que a gente podia internamente discutir e levar para os leitores”, conta.

Para Maurício Xavier, do O Globo¸ ainda estão em progresso as discussões sobre a forma ideal de cobertura de casos como esses. Por exemplo, a pertinência de fazer reportagens com perfis das vítimas e cobrir velórios. “São episódios muito duros de cobrir”, afirma.

“Eu acho que é uma discussão que ainda vai se ampliar e, talvez, a gente tenha que definir mais parâmetros no futuro”.

Com experiência de ter coberto para o jornal A Tribuna os ataques a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, em 2022, a jornalista Lorrany Martins destaca o papel da imprensa como fonte confiável de informação.

“As pessoas têm curiosidade em saber o que está acontecendo e elas procuram o jornalismo para entender”, aponta. “As pessoas começaram a receber as informações pelo WhatsApp, mas elas não acreditaram, elas queriam uma confirmação do jornal, da TV”, completa.

“A gente fica numa situação complicada de, pela questão ética, não dar detalhes para não provocar o efeito contágio, mas também não pode só dar uma nota, o fato e pronto”, opina a jornalista.

Congresso Jeduca

A programação do congresso termina na terça-feira (19). No encontro, são debatidos assuntos como inteligência artificial no jornalismo, novo ensino médio e educação midiática. Na abertura do encontro, nesta segunda-feira, os destaques foram projetos jornalísticos que recontam a história em perspectiva afrocentrada.

Processamento de plasma pela rede privada está em pauta no Senado

Campanha de doação de sangue no Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro - Hemorio

Está em discussão no Senado Federal uma proposta que permite o processamento de plasma humano pela iniciativa privada para desenvolvimento de novas tecnologias e produção de medicamentos. A proposta de emenda à Constituição (PEC) 10/2022 estava na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da última quarta-feira (13), mas foi retirada de pauta a pedido da relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que solicitou mais tempo para construir uma proposta de consenso com senadores e com o governo. 

A votação da PEC já foi adiada sete vezes na comissão, por ser considerada polêmica. A relatora havia incluído no projeto original a proposta de pagamento ao doador em troca da coleta do plasma, o que gerou reações contrárias de diversos senadores e também de órgãos públicos. Não há uma nova data para a análise da proposta na CCJ.

O plasma é parte líquida do sangue, resultante do processo de fracionamento do sangue total, obtido de doadores voluntários dos serviços de hemoterapia. Ele pode ser usado para a produção de medicamentos hemoderivados, como albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação, que são utilizados por pessoas com doenças como a hemofilia.

No relatório, Daniella Ribeiro argumenta que a legislação brasileira está defasada em relação à coleta de plasma. “Precisamos urgentemente coletar plasma, estruturar uma rede apropriada para isso e produzir medicamentos derivados do plasma no país”, diz. A senadora cita um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta o desperdício de quase 600 mil litros de plasma sanguíneo que não foram viabilizados para a produção de hemoderivados.

O autor da proposta, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), diz tratar-se de “um aprimoramento no texto da Constituição Federal, no intuito de possibilitar a atualização da legislação brasileira no que diz respeito à coleta e ao processamento de plasma sanguíneo”.

Para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), a PEC representa um risco à operacionalização da indústria pública, devido à dificuldade de obtenção de plasma para o fracionamento. “Hoje existe um controle muito forte, o Brasil tem condição de fornecer à população plasma de alta qualidade para a indústria, reconhecido internacionalmente. E a Hemobrás tem condições de fracionar todo o plasma brasileiro”, argumenta o presidente da empresa, Antonio Lucena.

A Hemobrás é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Saúde, que tem como função social garantir aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) o fornecimento de medicamentos derivados do sangue ou obtidos por meio de engenharia genética, com produção nacional.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União emitiram nota técnica questionando aspectos da PEC. “A solução para os hemoderivados no Brasil não passa por estimular a doação do plasma por meio da remuneração ou oferta de benefícios financeiros de qualquer natureza, sob pena de se desvirtuar o caráter altruísta e solidário desse ato, que, uma vez condicionado à prestação de vantagem econômica, afasta os ideais do pensamento coletivo e do compromisso com a cidadania, imprescindíveis para garantir isenção e segurança”, diz a nota.

Mercado eleva para 2,89% projeção de crescimento da economia em 2023

Pela quarta semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 2,64% para 2,89%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,95% e 2%, respectivamente.

Superando as projeções, no segundo trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%.

O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.

Inflação   

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – teve queda de 4,93% para 4,86%. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 3,86%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em agosto, influenciado pelo aumento do custo da energia elétrica, o IPCA foi de 0,23%, segundo o IBGE. O índice é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada deflação (queda de preços) de 0,36%.

O IPCA acumula taxa de 3,23% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 4,61%.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante da forte queda da inflação, o Copom iniciou, no mês passado, um ciclo de redução da Selic.

A última vez em que o Banco Central tinha diminuído a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em março de 2021, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. A partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Nesta terça (19) e quarta-feira (20), ocorre a sexta reunião do ano do Copom para a definição da Selic. A expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano. Na ata do último encontro, os membros do colegiado já previam cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Segundo o documento, o órgão avalia que esse será o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista (juros que desestimulam a economia) necessária para controlar a inflação.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5

Fazenda aumenta previsão oficial de crescimento do PIB para 3,2%

Dinheiro, Real Moeda brasileira

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou de 2,5% para 3,2% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos). A estimativa para a inflação diminuiu. As previsões estão no Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (18).

Segundo o Ministério da Fazenda, a revisão no crescimento foi motivada pelo crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) no segundo trimestre, pelo aumento da safra, pela expectativa de resultados positivos no terceiro trimestre e pela eventual recuperação da economia chinesa no quarto trimestre.

As projeções de crescimento para este ano melhoraram para todos os setores. Para o setor agropecuário, a projeção passou de 13,2% para 14%. Para a indústria, a estimativa avançou de 0,8% para 1,5%, enquanto a projeção para os serviços passou de 1,7% para 2,5%. A estimativa de crescimento para 2024 foi mantida em 2,3%.

Segundo o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, as previsões do mercado financeiro têm confirmado as estimativas do Ministério da Fazenda. “O conjunto de projeções do mercado tem tido um resultado bastante benigno na nossa leitura em relação à dinâmica da economia brasileira e tem tido também um comportamento que tem confirmado de alguma forma as projeções que nós fazemos aqui na SPE”, afirmou.

Inflação

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida A estimativa está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024, a estimativa avançou de 3,3% para 3,4%.

Segundo a SPE, o impacto dos reajustes nos preços de combustíveis tem sido compensado pela queda nos preços de comida e de serviços associados à alimentação em casa. A projeção para 2024 foi elevada por causa de ajustes nas estimativas para o dólar e o preço das commodities (bens primários com cotação internacional).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 4,36%, segundo a previsão da SPE, contra 4,48% previstos no boletim anterior, divulgado em maio. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de deflação de 2,06% para deflação de 3%.

Médio prazo

Apesar da desaceleração econômica prevista para 2024, a SPE ressalta que as estimativas para o próximo ano estão melhorando. Mesmo com o desemprego em baixa, os núcleos de inflação (medidas que excluem variações extremas, como alimentos e preços administrados) continua a desacelerar. “Em linha com essa interpretação, a expectativa de mercado para o crescimento em 2024 tem se elevado, a despeito do aumento do crescimento projetado para 2023”, ressalta o documento.

Principal responsável pelo crescimento econômico em 2023, o setor agropecuário deverá desacelerar no próximo ano, por causa da repercussão da supersafra deste ano, que reduz os preços das commodities agrícolas, e da previsão de anomalias climáticas, que reduzirão o crescimento da área plantada.

Para outros setores, a perspectiva é mais otimista para 2024. Segundo a SPE, a indústria e os serviços devem se beneficiar com a queda dos juros, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas, com os programas de transferência de renda e os incentivos ao investimento, como o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estímulos para inovação e digitalização, fornecimento de garantias do Tesouro Nacional para parcerias público-privadas.

Em dois meses, bancos renegociam R$ 13 bilhões em dívidas do Desenrola

Brasília (DF) 21/07/2023 -  A CAIXA abrirá todas as agências com uma hora de antecedência, nesta sexta-feira, para ação voltada ao público do Desenrola Brasil. 
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Em dois meses, os bancos brasileiros renegociaram 1,9 milhão de contratos de dívidas do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e foi divulgada nesta segunda-feira.

Segundo a federação, a repactuação de dívidas por meio do programa atingiu R$ 13,2 bilhões até este momento, exclusivamente pela Faixa 2.

A Faixa 2 abrange as renegociações de débitos com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil sem limite de valor de dívidas, o que permite o refinanciamento de imóveis e de veículos, por exemplo. Os devedores poderão acionar diretamente as instituições bancárias para negociá-las.

Desde que foi implantado, informou a Febraban, cerca de 1,46 milhão de clientes bancários foram beneficiados com o programa.

Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.

O Desenrola Brasil, informou o Ministério da Fazenda, tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. A adesão ao programa vai até o dia 31 de dezembro.

Gleisi Hoffmann cumprirá agenda em Pernambuco com lideranças petistas e partidos aliados

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, estarão em Pernambuco, nos dias 22 e 23 de setembro, para encontros com militantes e lideranças políticas do PT e de legendas aliadas do Governo Lula. Também vão participar de seminários para debater a conjuntura política e os desafios da sigla no Estado.

Nos encontros com lideranças políticas e militantes do PT e de partidos aliados do Governo Lula, Gleisi Hoffmann e Sonia Braga vão reforçar o compromisso do partido em fortalecer sua atuação no Estado e realizar debates sobre temas que promovam transformações sociais. A visita também tem como objetivo discutir a preparação para as eleições de 2024, a organização dos comitês populares, as tarefas do PT para o próximo período e a participação das mulheres neste terceiro mandato do presidente Lula.

Uma coletiva de imprensa será realizada no dia 22 de agosto, às 11h30, no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, no Recife. Empresas de Comunicação, jornalistas e radialistas independentes, bem como influenciadores digitais com páginas e perfis dedicados à política, podem se credenciar acessando: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

Já no sábado (23/9), Gleisi Hoffmann e Sonia Braga participam do ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. O ato acontecerá na Faculdade Metropolitana, em Piedade, a partir das 10h.

SERVIÇO

As agendas das dirigentes nacionais do PT, no Estado, serão realizadas no Hotel Jangadeiro, Av. Boa Viagem, 3114 – Boa Viagem, Recife.

DIA 22/9/2023 – SEXTA-FEIRA

11h30 – Coletiva de Imprensa

Credenciamento: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

14h – Seminário “Conjuntura Política e Desafios do PT em Pernambuco”

Convidados: Gleisi Hoffmann, deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do PT e Humberto Costa, senador da República (PT-PE)

17h30 – Seminário “O Governo Lula e as Mulheres no Brasil”

Convidadas: Gleisi Hoffmann e Sonia Braga

DIA 23/9/2023 – SÁBADO

10h – Ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. Faculdade Metropolitana, Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

Gleisi Hoffmann cumprirá agenda em Pernambuco com lideranças petistas e partidos aliados

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, estarão em Pernambuco, nos dias 22 e 23 de setembro, para encontros com militantes e lideranças políticas do PT e de legendas aliadas do Governo Lula. Também vão participar de seminários para debater a conjuntura política e os desafios da sigla no Estado.

Nos encontros com lideranças políticas e militantes do PT e de partidos aliados do Governo Lula, Gleisi Hoffmann e Sonia Braga vão reforçar o compromisso do partido em fortalecer sua atuação no Estado e realizar debates sobre temas que promovam transformações sociais. A visita também tem como objetivo discutir a preparação para as eleições de 2024, a organização dos comitês populares, as tarefas do PT para o próximo período e a participação das mulheres neste terceiro mandato do presidente Lula.

Uma coletiva de imprensa será realizada no dia 22 de agosto, às 11h30, no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, no Recife. Empresas de Comunicação, jornalistas e radialistas independentes, bem como influenciadores digitais com páginas e perfis dedicados à política, podem se credenciar acessando: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

Já no sábado (23/9), Gleisi Hoffmann e Sonia Braga participam do ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. O ato acontecerá na Faculdade Metropolitana, em Piedade, a partir das 10h.

SERVIÇO

As agendas das dirigentes nacionais do PT, no Estado, serão realizadas no Hotel Jangadeiro, Av. Boa Viagem, 3114 – Boa Viagem, Recife.

DIA 22/9/2023 – SEXTA-FEIRA

11h30 – Coletiva de Imprensa

Credenciamento: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

14h – Seminário “Conjuntura Política e Desafios do PT em Pernambuco”

Convidados: Gleisi Hoffmann, deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do PT e Humberto Costa, senador da República (PT-PE)

17h30 – Seminário “O Governo Lula e as Mulheres no Brasil”

Convidadas: Gleisi Hoffmann e Sonia Braga

DIA 23/9/2023 – SÁBADO

10h – Ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. Faculdade Metropolitana, Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

Gleisi Hoffmann cumprirá agenda em Pernambuco com lideranças petistas e partidos aliados

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, estarão em Pernambuco, nos dias 22 e 23 de setembro, para encontros com militantes e lideranças políticas do PT e de legendas aliadas do Governo Lula. Também vão participar de seminários para debater a conjuntura política e os desafios da sigla no Estado.

Nos encontros com lideranças políticas e militantes do PT e de partidos aliados do Governo Lula, Gleisi Hoffmann e Sonia Braga vão reforçar o compromisso do partido em fortalecer sua atuação no Estado e realizar debates sobre temas que promovam transformações sociais. A visita também tem como objetivo discutir a preparação para as eleições de 2024, a organização dos comitês populares, as tarefas do PT para o próximo período e a participação das mulheres neste terceiro mandato do presidente Lula.

Uma coletiva de imprensa será realizada no dia 22 de agosto, às 11h30, no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, no Recife. Empresas de Comunicação, jornalistas e radialistas independentes, bem como influenciadores digitais com páginas e perfis dedicados à política, podem se credenciar acessando: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

Já no sábado (23/9), Gleisi Hoffmann e Sonia Braga participam do ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. O ato acontecerá na Faculdade Metropolitana, em Piedade, a partir das 10h.

SERVIÇO

As agendas das dirigentes nacionais do PT, no Estado, serão realizadas no Hotel Jangadeiro, Av. Boa Viagem, 3114 – Boa Viagem, Recife.

DIA 22/9/2023 – SEXTA-FEIRA

11h30 – Coletiva de Imprensa

Credenciamento: https://forms.gle/9opfGjdfPKZ9D8pr8

14h – Seminário “Conjuntura Política e Desafios do PT em Pernambuco”

Convidados: Gleisi Hoffmann, deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do PT e Humberto Costa, senador da República (PT-PE)

17h30 – Seminário “O Governo Lula e as Mulheres no Brasil”

Convidadas: Gleisi Hoffmann e Sonia Braga

DIA 23/9/2023 – SÁBADO

10h – Ato de filiação do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, ao PT. Faculdade Metropolitana, Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

UNINASSAU Caruaru realiza VI edição da Semana SIPAT

De 18 a 22 de setembro, o UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Caruaru, promove a VI edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT). Neste ano, o tema escolhido foi “Trabalho, qualidade de vida e bem-estar pessoal”. O intuito é chamar a atenção dos colaboradores para as medidas de segurança no ambiente corporativo, além de proporcionar serviços de saúde e bem-estar.

A programação conta com palestras sobre prevenção de acidentes, qualidade de vida no ambiente de trabalho e como administrar trabalho e vida social. Além disso, há sorteio de brindes, distribuição de preservativos, aplicação de vacinas da gripe e Covid-19 e a oferta de diversos serviços, como corte de cabelo masculino e feminino, manicure, ajustes de armações de óculos, aferição de pressão, teste de glicose e massagens relaxantes.

Para a reitora da Instituição, Aislane Bernardino Silva Belo, esse evento é de suma importância para os colaboradores e a comunidade acadêmica. “É um momento de integração e descontração, mas também uma oportunidade de usufruir de inúmeros serviços no ambiente de trabalho, os quais são voltados para o bem-estar e a saúde de todos que participam”, explica.

A programação é realizada por professores, preceptores, estudantes e empresas parceiras do segmento de saúde e beleza. As atividades ocorrem no auditório da unidade, nos laboratórios e na área de convivência, das 13h às 17h.

Caixa paga a parcela de setembro do Bolsa Família com NIS final 1

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (18) a parcela de setembro do novo Bolsa Família. Os primeiros beneficiários a receber o benefício são os de Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Os demais participantes receberão no decorrer dos próximos dias, de acordo com o dígito final do NIS. Os pagamentos se encerram dia 29.

O programa é voltado para famílias com renda per capita mensal inferior a R$ 218 e disponibiliza mensalmente o valor mínimo de R$ 600 por família. Além disso, também é concedido adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade. O Bolsa Família também paga o valor adicional de R$ 50 por pessoa da família que esteja gestante. Ainda recebem esse adicional as crianças e adolescentes de sete até 18 anos de idade incompletos.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento vinculada ao final de NIS. Para saber se já chegou a sua vez de receber, o beneficiário pode acessar o aplicativo Bolsa Família ou Caixa Tem.

O benefício é creditado na conta Poupança Fácil ou na conta no Caixa Tem. Quem tem conta no Caixa Tem pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular. Ele pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta nos comércios ou ainda nas unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui, terminais de autoatendimento e em agências da Caixa.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) visando eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.