Banco Central começa a receber propostas para segunda fase do Drex

Brasília-DF - 10/03/2024 - Caixa e Banco do Brasil realizam a primeira transferência do DREX entre bancos públicos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A partir desta segunda-feira (14) até 29 de novembro, as empresas interessadas em participar da segunda fase de testes do Drex, versão digital do real, poderão enviar propostas ao Banco Central (BC). Os testes se concentrarão no desenvolvimento de negócios vinculados a smart contracts (contratos inteligentes).

“Poderão participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que necessariamente tenham a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste”, informou o Banco Central em nota.

Gerados pela tecnologia blockchain, utilizada nas criptomoedas, os contratos inteligentes são programas que executam automaticamente os termos e as condições de um contrato, assim que ele for ativado. As ações, como transferências de dinheiro, pagamentos, registros, multas por atrasos, ocorrem automaticamente, diminuindo etapas burocráticas, como escrituras e assinaturas em cartório, o que reduz custos e melhora a eficiência.

Entre as operações com contratos inteligentes, estão a compra e venda de veículos, de imóveis e negociações de ativos do agronegócio. No caso da venda de um veículo com contrato inteligente, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.

Regulamentação

Segundo o BC, as propostas para a segunda fase do Drex devem ter no máximo cinco páginas. Elas devem ser enviadas para o e-mail piloto.drex@bcb.gov.br . Os projetos escolhidos para os testes devem, então, formalizar um termo de participação e designar um representante técnico para a coordenação.

De acordo com o Banco Central, as propostas devem detalhar o modelo de negócio, especificando impactos positivos esperados, necessidade de soluções de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais. Não haverá limite de propostas selecionadas. O número final dependerá da quantidade de inscrições e da capacidade técnica e operacional do BC para acompanhar os testes.

Testes

Em março de 2023 começaram os testes com a plataforma que permitirá o registro de ativos financeiros da versão digital do real. A plataforma escolhida foi a Hyperledger Besu, que opera com código aberto (open source), o que reduz custos com licenças e royalties de tecnologia.

Rede compatível com a tecnologia Ethereum (um tipo de criptomoeda), a Hyperledger Besu permite testes em ambientes controlados e garante a privacidade de transações. Com base nessa plataforma, o BC espera o desenvolvimento de aplicações online por empresas, com desenvolvimento descentralizado, como nas iniciadoras de pagamento, ferramenta que permite pagamentos fora dos aplicativos dos bancos.

Em junho do ano passado, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construíram os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolveram os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. Em agosto de 2023, o BC anunciou que a versão digital do real teria o nome de Drex.

Os testes da primeira fase começaram em setembro de 2023, por meio de operações simuladas que testaram a segurança, a privacidade e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados das instituições financeiras. A testagem ocorreu em etapas e avaliou depósitos de contas de reservas bancárias; depósitos de contas de liquidação; depósitos da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista e operações com títulos do Tesouro Nacional.

Atraso

Originalmente, o Drex estava previsto para entrar em circulação no fim deste ano ou no início de 2025, mas o desenvolvimento da moeda digital atrasou. Uma série de paralisações dos servidores do Banco Central no primeiro semestre parou o desenvolvimento de projetos dentro da autarquia. Além disso, a primeira fase de testes detectou problemas para preservar a privacidade dos usuários.

A segunda fase de testes começou em julho, com os 16 consórcios autorizados na primeira etapa. Agora, o BC ampliará o teste para novos participantes. Os testes com os contratos inteligentes vão até o fim do primeiro semestre de 2025.

Déficit de vagas no sistema carcerário do Brasil passa de 174 mil

Convênio com empresas garante trabalho para os apenados na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.

21/01/2020, São Pedro de Alcântara, SC, Brasil.

Fotos Ricardo Wolffenbüttel/ SECOM

O Brasil tem déficit de 174.436 vagas no sistema carcerário. A informação foi divulgada esta semana no Relatório de Informações Penais (Relipen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), segundo o qual a população carcerária no país é de 663.906 presos, enquanto a capacidade das celas físicas é de 488.951 vagas.

Os dados, relativos ao período de janeiro a junho de 2024, mostram ainda que quase a totalidade dos presos é de homens, com 634.617 encarcerados. Já a população feminina soma 28.770 presas, das quais 212 estão gestantes e 117 lactantes. o relatório também mostra que 119 filhos de presas estão nas unidades prisionais.

Além disso, apenas as famílias de 19.445 presos recebem auxílio-reclusão. O benefício, atualmente no valor de um salário mínimo (R$ 1.412,00), é voltado para os dependentes de pessoas de baixa renda presas em regime fechado e que tenham contribuído com a previdência.

São Paulo é o estado com o maior número de presos, com 200.178 encarcerados. Em seguida vem Minas Gerais, com 65.545; Rio de Janeiro, com 47.331; Paraná, com 41.612 e Rio Grande do Sul, com 35.721. Os estados com o menor número de presos são: Amapá, com 2.867; Roraima, com 3.126; Tocantins, com 3.738; Amazonas, com 5.069; e Alagoas, com 5.194.

São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro também são os estados com os maiores déficits de vagas, com 45.979; 19.834; e 15.797, respectivamente. Na sequência vem Pernambuco, cujo déficit é de 12.646; e o Paraná com déficit de 11.325 vagas.

Enquanto isso, o Rio Grande do Norte tem um superávit de 1.601 vagas; o Maranhão é superavitário em 514 vagas; o Mato Grosso em 132; e o Tocantins em 19 vagas.

O relatório mostra ainda que o Brasil tem 183.806 presos provisórios. Destes, 174.521 são homens e 9.285 mulheres. Os presos em regime fechado somam 360.430, dos quais 346.225 são homens e 14.205 mulheres. Os presos em regime semiaberto totalizam 112.980. As mulheres somam 4.761 presas e os homens 108.219. Já os presos no sistema aberto chegam a 4.774, dos quais 4.372 são homens e 402 mulheres.

O relatório mostra ainda que 105.104 presos são monitorados com tornozeleira eletrônica e que a população em prisão domiciliar, que não usa equipamento de tornozeleira eletrônica, aumentou em 14,40%, saindo de 100.433 em dezembro do ano passado para 115.117 em junho de 2024.

Trabalho e estudo

O relatório mostra também que 158.380 presos exercem algum tipo de atividade laboral, dos quais 28.748 exercem o trabalho em ambiente externo e 129.632 executam o trabalho na unidade prisional. São 146.476 homens e 11.904 mulheres que exercem algum tipo de trabalho relacionado a atividades rural, agrícola, industrial, de artesanato, serviços e construção civil.

Em relação ao estudo, o documento mostra que 118.886 presos estão no ensino formal, seja em processo de alfabetização, no ensino fundamental, médio, superior ou em curso técnico com carga horária acima de 800 horas. Desse quantitativo, 108.978 são homens e 9.908 mulheres.

A maioria (57.442) está frequentando o ensino fundamental, seja presencialmente o na modalidade de educação à distância (EaD). Em seguida estão aqueles cursando o ensino médio que somam 37.485. Depois vêm os presos em processo de alfabetização, com 19.908 pessoas. Os presos cursando ensino superior somam 3.467 e os que frequentam cursos técnicos são 1.563.

O relatório mostra também que o sistema carcerário do país disponibiliza 1.763.464 livros nas unidades prisionais e que 30.212 presos realizam atividades de trabalho e estudo simultaneamente, sendo 27.874 homens e 2.338 mulheres.

Deficiência, nacionalidade e documentação

O total de presos com deficiência, até 30 de junho, era de 9.424, dos quais 9.058 são homens e 366 mulheres, dos quais 461 homens e seis mulheres são cadeirantes.

Da totalidade de pessoas no sistema carcerário, 45.628 não têm nenhum tipo de documento; 2.610 são estrangeiros, dos quais 1.473 estão sem informação sobre a nacionalidade.

O documento mostra ainda que 30.156 presos têm doenças transmissíveis, como Aids/HIV, sífilis, hepatite, tuberculose e hanseníase. No período de janeiro a junho de 2024, foram registrados 1.064 óbitos de presidiários. A maioria, 747, foi por motivos de saúde; 100 foram criminais; 32 acidentais, 101 de causas desconhecidas e  84 suicídios.

Rio Paraguai registra mínima histórica em ano mais seco no Pantanal

Brasília (DF) 12/10/2024 - Rio Paraguai chega a -62 cm em Ladário (MS) e registra a cota mais baixa em 124 anos
 Foto: Ministério de Minas e Energia

O Rio Paraguai chegou ao seu nível mais baixo já medido, segundo o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), atingindo a marca de 62 centímetros abaixo da cota de referência. A série de medições foi iniciada pela Marinha em 1900, no posto de Ladário, junto à cidade de Corumbá (MS), na fronteira com Porto Quijarro (Bolívia). A mínima anterior, registrada em 1964, foi de 61 centímetros abaixo da cota.

A cota padrão é de 5 metros (m) de profundidade média, segundo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), que já havia feito um alerta sobre o menor nível histórico do rio na última quarta-feira (9), a partir de medições próprias. A estação serve como referência para a Marinha na análise das condições para navegação e definição de medidas de restrições.

O Rio Paraguai corre pelos estados de Mato Grosso, onde nasce, e Mato Grosso do Sul, de onde segue para o Paraguai e a Argentina. Suas nascentes são alimentadas por águas que vêm da Amazônia, como as do Rio Negro. A região também passa por seca histórica. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) a Região Hidrográfica Paraguai ocupa 4,3% do território brasileiro, abrangendo parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que inclui a maior parte do Pantanal mato-grossense, a maior área úmida contínua do planeta.

Para o SGB, a situação era esperada desde fevereiro, quando os pesquisadores alertaram sobre a possibilidade de se chegar a uma mínima histórica na região. “Essa seca vem sendo observada em razão das chuvas abaixo do normal durante toda estação chuvosa, desde outubro de 2023. Por isso, temos alertado sobre esse processo que se desenhava na bacia”, explica o pesquisador Marcus Suassuna na nota da instituição.

Segundo o Imasul, a queda no nível do Paraguai tem implicações diretas para a economia e para o meio ambiente, afetando turismo e pesca, além do abastecimento de comunidades ribeirinhas. ˜Especialistas associam essa redução drástica à variabilidade climática e à escassez de chuvas na bacia hidrográfica. O Pantanal, um dos biomas mais frágeis e importantes do planeta, está particularmente vulnerável a essas mudanças, que afetam tanto a biodiversidade quanto as comunidades humanas”, destaca o instituto em nota.

Recuperação lenta
De acordo com as projeções do SGB, a recuperação dos níveis na Bacia do Rio Paraguai será lenta. O nível em Ladário (MS) deve ficar abaixo da cota até a segunda quinzena de novembro. “Observamos que o ritmo de descida do rio tem diminuído consideravelmente e estava estabilizado desde a última segunda-feira (7) em razão dessas primeiras chuvas da estação chuvosa. As precipitações devem continuar, mas não em ritmo muito forte que vá contribuir para subidas rápidas neste trecho e em toda a bacia”, analisa Suassuna na nota.

A década tem sido marcada por estações chuvosas insuficientes para a recuperação das reservas. Segundo o SGB, durante a estação chuvosa iniciada em outubro de 2023, foi registrado um déficit acumulado de 395 (milímetros) mm de chuvas. O total estimado foi de 702 mm, enquanto a média esperada seria de 1.097 mm. Na década, considerando o acumulado de 2020 a 2024, o déficit foi de aproximadamente 1.020 mm, valor equivalente ao total de um ano hidrológico.

Ainda segundo o relatório do SGB, na última semana, a Bacia do Rio Paraguai registrou um volume de chuvas de 3 mm. Os rios da região apresentam níveis abaixo do normal para este período do ano, com exceção do Rio Cuiabá, que apresenta nível dentro do esperado. A situação do Rio Cuiabá, porém, deve-se à regularização das vazões ocasionada pela operação da Usina Hidrelétrica de Manso.

Em Barra do Bugres e Porto Murtinho, o Rio Paraguai alcançou o nível mais baixo do histórico de toda a série de monitoramento das estações. O estudo explica que as projeções utilizadas indicam acumulados de chuva de 27 mm nas próximas semanas, levando ao início da recuperação dos níveis em Cáceres, Ladário, Forte Coimbra e Porto Murtinho, além da estabilização em outros locais.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), considerando a estimativa para a Energia Natural Afluente (ENA), a Região Sul deve atingir com 86% da Média de Longo Termo (MLT). A medida indica a capacidade dos sistemas hidrelétricos de geração. Para as demais regiões, os índices são os seguintes: Norte, com 49% da MLT; Sudeste/Centro-Oeste, com 45%; e Nordeste, com 34%.

Riscos à navegação

A Marinha mantém uma série de alertas para o Rio Paraguai, boa parte indicando piora nas condições de navegação. Em um deles, afirma a necessidade de precaução de segurança. “Em virtude do rígido regime de seca observado no Rio Paraguai e o consequente afloramento de bancos de areia e rochas, os navegantes devem redobrar a atenção, fazendo uso da carta náutica em vigor, atentando para o balizamento e mantendo uma velocidade segura.”

Além disso, antes de iniciar a navegação, devem consultar o boletim diário de avisos-rádio náuticos disponível no site do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, a fim de verificar a diferença entre o nível do rio e o nível de referência da carta náutica (nr), eventuais alterações no balizamento e outros avisos para segurança do navegante.

A região tem trânsito constante de barcos desde ao menos o século 18, estabelecendo importante corredor de integração com os países vizinhos. Hoje é uma das seis hidrovias cuja licitação para concessão à iniciativa privada está estabelecida como prioridade pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), junto com as hidrovias Madeira, Tapajós, Tocantins, Lagoa Mirim e Barra Norte. O projeto visa acelerar o transporte de cargas, especialmente de produção agrícola e mineral, para beneficiamento e exportação, o que deve favorecer o aumento da exploração desses itens na região, atividades que levam ao aumento do consumo de água.

Mês das crianças: o impacto do uso de telas no desenvolvimento infantil

Além de ser um momento especial para presentear e incentivar ainda mais a diversão dos pequenos, o mês de outubro também é uma oportunidade para cuidar da saúde infantil. Para que seja garantido o crescimento pleno e saudável das crianças desde cedo, é importante que os pais repensem sempre as práticas diárias, principalmente, quando se trata do uso frequente de telas nessa fase. Um estudo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que 24% das crianças menores de seis anos já fazem o uso de telas, o que, de acordo com a pediatra da Clínica Três Marias, Fabiana Rocha, representa um risco para o desenvolvimento. 

“A primeira infância é um período de rápido desenvolvimento cerebral, momento em que a criança adquire várias funções importantes para sua vida. O uso de telas nessa fase restringe os estímulos do ambiente, que são importantes para esse crescimento, além de manter a criança isolada do convívio com a família e amigos, o que afeta diretamente as interações sociais, funções cognitivas e afetivas”, ressalta. A pediatra explica que o uso de aparelhos eletrônicos também pode trazer prejuízos para a visão e causar alterações ortopédicas, como hipercifose e cervicalgia, que se caracterizam pela rigidez e um desvio postural na área do pescoço. 

Durante os dois primeiros anos da criança, o ideal é a não exposição a telas, já após essa idade, o uso deve ser restrito a poucas horas por dia e, principalmente, não deve atrapalhar os momentos de descanso, escola e lazer. Esse uso ainda resulta em um grande déficit de atenção e dificuldade de concentração no cotidiano, o que prejudica e muito o aprendizado. A especialista alerta, que para evitar este transtorno, os pais devem sempre priorizar momentos de interação em família. “O uso de telas deve ser restrito a momentos coletivos, em momento em que os pais possam interagir com a criança ouvindo músicas, cantando, assistindo filmes e dialogando, aproveitando esses recursos para ilustrar e educar para o futuro”, recomenda. 

Durante o dia a dia, priorizar brincadeiras, conversas, contação de histórias e engajamento dos filhos em momentos de alimentação e tarefas domésticas pode tornar a rotina mais dinâmica e diminuir os riscos. Além disso, propor ações com abordagens diferentes, como passeios ao ar livre ou atividades culturais, pode ser uma oportunidade para estimular o conhecimento e criar experiências memoráveis com os pequenos. 

Mostra Casaart 2024 abre ao publico na próxima quarta-feira (24)

A partir da próxima quarta-feira, 16 de outubro, Caruaru receberá a segunda edição da casaART – Mostra de Arte e Arquitetura do Agreste. O evento traz 23 ambientes projetados por vários profissionais de Pernambuco. Com o tema “O que será do amanhã?”, neste ano a proposta do evento é convidar os visitantes a refletirem sobre as mudanças que moldarão a arquitetura e o design nos próximos anos.

 

“Na CasaART, celebramos a diversidade de ideias e experiências, reconhecendo que é da interseção entre diferentes perspectivas que surgem as soluções mais criativas e humanas. Nossa missão é fomentar um ambiente de aprendizado contínuo e inspiração mútua. Caruaru é o nosso epicentro e queremos que todos possam conferir esta edição”, destaca George Casé, gestor do projeto.

 

A programação da casaART está repleta de atividades, incluindo talks com estudantes, programação cultural e atividades de rua e arte aos domingos. Além disso, a edição deste ano conta com espaços comerciais como um ateliê de doces, e um espaço infantil, local ideal para deixar as crianças brincarem e se divertirem enquanto os pais e mães aproveitam a exposição. 

 

Neste ano, a mostra casaART fica na rua José Anselmo de Lira, 221, Maurício de Nassau. Os ingressos já estão à venda pela plataforma Sympla com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), tornando a experiência acessível para todos que desejam explorar tendências e inovações em arquitetura, design, arte, cultura e moda. Também será possível adquirir os ingressos na bilheteria do local, a partir do dia 16.

 

A casaART se consolida, mais uma vez, como um espaço de diálogo e inovação, onde profissionais, estudantes e entusiastas podem se conectar e compartilhar suas visões sobre o futuro dos ambientes e da sociedade. A mostra funcionará até 24 de novembro, de quarta a sábado das 16h às 22he aos domingos das 16h às 20h.

 

WorkFut 2024: Abertas as inscrições (gratuitas) para a 3ª edição do Workshop de Jornalismo Esportivo pernambucano

O workshop “A Participação da Mulher no Jornalismo Esportivo e a Violência no Futebol” será realizado no auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia 25 de outubro, das 8h às 13h. Este evento celebra os 103 anos da ACDP (Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco) e é promovido pela ACDP, com o apoio do Sindicato dos Radialistas, do Sindicato dos Jornalistas e da ABBC Comunicação.

As palestras contarão com grandes nomes do jornalismo esportivo: Rembrandt Junior, Aroldo Costa, Geórgia Kyrillos, André Luiz Cabral, Ery Santos, Rodrigo Raposo, Lilian Fonseca e Kaline Bradley, além do presidente da Liga do Nordeste de Futebol, Constantino Junior (Tininho).

Em seu terceiro ano, o Workfut será realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco pernambucano, no Auditório Sérgio Guerra.

As inscrições são GRATUITAS e LIMITADAS (sendo obrigatório doação de 2kg de alimentos não perecíveis) e já podem ser feitas pela internet, através do link:

https://www.sympla.com.br/evento/workfut-2024-a-participacao-da-mulher-no-jornalismo-esportivo-e-a-violencia-no-futebol/2658515??share_id=whatsapp&share_id=copiarlink

O WorkFut é promovido pela ACDP (Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco), e vai marcar a comemoração dos seus 103 anos de fundação. O Público alvo do workshop são: cronistas esportivos e profissionais de imprensa de alguns veículos de comunicação de Pernambuco, estudantes de universidades de comunicação (radialismo, rádio e tv e jornalismo), blogueiros, jornalistas, radialistas, além de representantes dos clubes de futebol.

*Programação:*

Temas:

A Participação da Mulher no Jornalismo Esportivo e a Violência no Futebol

08h00min – Abertura do auditório + inscrições

08h40min – Início

1ª Mesa de Debate.

* Coberturas e desafios para as mulheres das transmissões de Rádio e TV

* Andre Luiz Cabral, Aroldo Costa, Geórgia Kyrillos, Cláudia Prosini, Ery Santos, além de convidados especiais.

10h30min – Intervalo (Coffee Break)

11h05min – Retomada dos trabalhos

2ª Mesa de Debate

* Violência no Futebol.

* Andre Luiz Cabral, Kaline Bradley, Marcelo Cavalcante, Rodrigo Raposo, Rembrandt Junior, Tininho, deputado João Paulo Costa.

12h50min – Considerações finais, Encerramento.

*SERVIÇO:*

WORKFUT 2024

DATA: 25/10

LOCAL: Assembleia Legislativa de Pernambuco

INFORMAÇÕES: (81) 3222-0426

INSCRIÇÕES:

https://www.sympla.com.br/evento/workfut-2024-a-participacao-da-mulher-no-jornalismo-esportivo-e-a-violencia-no-futebol/2658515??share_id=whatsapp&share_id=copiarlink

Cinco Anos da Beatificação de Santa Dulce dos Pobres: Um Legado de Amor e Caridade

Neste domingo, 13 de outubro, celebra-se um marco especial para os fiéis e admiradores de Santa Dulce dos Pobres: os cinco anos de sua beatificação, um momento que eternizou a missionária baiana como uma figura de amor ao próximo e serviço aos mais necessitados.

Canonizada em 2019 pelo Papa Francisco, Santa Dulce tornou-se a primeira santa nascida no Brasil, consolidando seu papel como símbolo de caridade e compaixão.

Nascida em 1914 em Salvador, Bahia, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, dedicou sua vida ao cuidado dos mais pobres, doentes e marginalizados. A trajetória que começou com a transformação de um simples galinheiro em abrigo para necessitados, culminou na criação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), um dos maiores complexos de saúde filantrópicos do Brasil, que segue atendendo milhares de pessoas diariamente.

A beatificação de Irmã Dulce foi realizada em 2011, após a comprovação de um milagre atribuído à sua intercessão, e abriu caminho para sua canonização. Seu exemplo de vida e sua incansável dedicação ao próximo fazem dela uma inspiração não apenas para os católicos, mas para todos aqueles que acreditam no poder transformador da solidariedade e do amor.

Em Salvador e em várias cidades do Brasil, celebrações especiais estão programadas para marcar a data. Missas, homenagens e atos de caridade devem reunir fiéis e admiradores da santa, que carinhosamente ficou conhecida como “Anjo Bom da Bahia”.

Neste 13 de outubro, ao relembrarmos os cinco anos da beatificação de Santa Dulce dos Pobres, é importante refletir sobre seu legado. A vida de Santa Dulce não foi apenas um testemunho de fé, mas também um convite à ação. Sua dedicação aos mais vulneráveis nos lembra que cada gesto de bondade pode ser um passo para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Que este marco inspire novas gerações a seguirem seu exemplo, mantendo vivo o espírito de caridade e compaixão que tanto a marcou.

Clínica Odontológica universitária oferece atendimento gratuito à comunidade

No Brasil, problemas dentais afetam uma parte significativa da população. De acordo com dados do Ministério da Saúde e do IBGE, estudos recentes revelam que mais de 30 milhões de brasileiros (cerca de 15% da população) vivem sem nenhum dente, condição conhecida como edentulismo, aproximadamente 90% da população adulta apresenta algum tipo de problema dentário, como cáries, doença periodontal (gengivite, periodontite) ou perda dentária parcial. E por fim, em crianças e adolescentes, a cárie dentária afeta mais de 50% dos jovens até os 12 anos de idade.

Para tentar atuar a combater esse cenário, o Centro Universitário UniFBV Wyden realiza atendimentos gratuitos à comunidade através da sua Clínica Escola Odontológica. A instituição oferece um tratamento de qualidade à comunidade, com o enfoque na formação prática dos alunos e na prestação de serviços acessíveis. Com uma infraestrutura ampla e moderna, a clínica escola possui 30 equipos, cada unidade de box com pia e cadeira odontológica, o que permite a realização de atendimentos diários, de segunda à sexta-feira. O horário de funcionamento é dividido das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, com uma média de dois pacientes atendidos por cada dupla de alunos por turno.

Os atendimentos aos pacientes são realizados em duplas, sendo fundamental para o aprendizado e para a manutenção da cadeia asséptica. Os serviços oferecidos abrangem diversas especialidades odontológicas, como dentística (restaurações, clareamento, procedimentos estéticos), periodontia (tratamento de gengivite, periodontite e correção de sorriso gengival), cirurgia oral menor (extrações, biópsias e remoção de nódulos), endodontia (tratamento de canal), próteses (fixa, total e removível), e o tratamento de disfunções temporomandibulares (DTM), como bruxismo e desalinhamento de disco.

Segundo a coordenadora da clínica escola UniFBV, a professora Amanda Maciel, o curso de Odontologia, possuindo 80% da carga horária voltada para atividades clínicas e laboratoriais, proporciona aos alunos a oportunidade de adquirir experiência significativa ao longo da graduação. “A nossa clínica escola é extremamente bem estruturada, com um ensino e realização de atividades práticas. Pelo custo elevado dos tratamentos odontológicos no mercado, muitas pessoas não têm acesso a um serviço de qualidade. O trabalho que realizamos aqui, com tanta dedicação e amor, é uma forma de atender à comunidade de maneira gratuita, promovendo saúde e bem-estar”, afirma Amanda.

A clínica proporciona um serviço 100% gratuito, sendo o atendimento voltado para todos os tipos de público, independente da classe social ou poder aquisitivo, “Já realizamos cerca de 460 procedimentos entre o início e o final de agosto, o que demonstra a relevância e o impacto desse trabalho no âmbito comunitário e social”, destaca a coordenadora. O atendimento é feito por demanda livre, proporcionando acesso a cuidados odontológicos de qualidade a todos que procuram o serviço. A clínica escola tem o compromisso com a excelência do ensino e o foco no impacto social que gera, garantindo que os alunos adquiram a experiência necessária para se tornarem profissionais capacitados, ao mesmo tempo que atendem à comunidade com dedicação.

Todos os materiais de consumo são fornecidos pela instituição de ensino, com exceção dos clareadores e das próteses dentárias: Os clareadores são prescritos para cada paciente, ele efetua a compra do produto e traz para ser utilizado nele. Com relação às próteses dentárias, todos os insumos são da instituição, o paciente arca com os custos laboratoriais e trata o pagamento diretamente com o laboratório parceiro, que é terceirizado. Os demais atendimentos (restaurações, limpeza, cirurgias e canais, etc) são inteiramente gratuitos.

Público infantil

A clínica oferece atendimento voltado para crianças e adolescentes, através da Odontopediatria, nas sextas-feiras à tarde, com um ambiente lúdico, preparado pelos alunos, para tornar o atendimento mais acolhedor. Nos dias de ação da pediatria, a clínica é dividida com uma parte apenas para o atendimento das crianças e a outra metade para o atendimento dos adultos. Os alunos tornam o ambiente acolhedor e divertido, utilizando bolas, cortinas coloridas, enfeites, entre outros, tornando o ambiente bem útil para as crianças.

Avenida Dantas Barreto terá mudanças na circulação, a partir desta segunda-feira (14)

A partir desta segunda-feira (14), a pista central da Avenida Dantas Barreto, no Bairro de São José, passará a ter sentido único, e a via local terá seu sentido invertido. A mudança faz parte do Plano de Circulação do Centro do Recife, desenvolvido pela Prefeitura do Recife para melhorar a conexão dos bairros centrais (São José, Santo Antônio e Bairro do Recife) com as Zonas Sul e Oeste da cidade. A via também recebeu uma nova ciclofaixa e a velocidade permitida foi ajustada para 40 km/h, aumentando a segurança viária para os pedestres e ciclistas.

Com a alteração, o trecho entre a Avenida Nossa Senhora do Carmo e a Avenida Sul, anteriormente com fluxo nos dois sentidos e reservado a apenas sete linhas de ônibus, passará a ter mão única em direção à Avenida Sul, permitindo a circulação de diferentes tipos de veículos e ainda contará com uma ciclofaixa bidirecional. Além disso, os motoristas que chegam pela Avenida Sul, vindos da Zona Oeste, poderão acessar a via local da Avenida Dantas Barreto em direção ao Centro, estabelecendo uma nova conexão com a Avenida Nossa Senhora do Carmo e Avenida Martins de Barros.

Os condutores também poderão acessar a Avenida Dantas Barreto a partir da Praça da República. O fluxo em direção a Boa Viagem, na Zona Sul, seguirá pela Avenida Dantas Barreto e no cruzamento com a Rua do Peixoto haverá um giro à esquerda. Daí o acesso se dá pela Rua Padre Muniz e Viaduto do Forte das Cinco Pontas – sentido Boa Viagem. Os condutores com destino à Zona Oeste poderão seguir em frente pela Dantas Barreto e acessar a Rua Imperial na Praça Sergio Loreto.

Para quem vier da Zona Sul pelo Viaduto do Forte das Cinco Pontas o acesso à Avenida Dantas Barreto será feito através da nova alça de acesso à Avenida Sul, em seguida pela Praça Frei Caneca, Praça das Cinco Pontas, Rua Vidal de Negreiros, Rua Imperial para então acessar a Avenida Dantas Barreto.

Outra novidade é a implantação de uma ciclofaixa bidirecional na Avenida Dantas Barreto, com 1 km de extensão, oferecendo um espaço protegido para ciclistas. Nas próximas fases do Plano de Circulação do Centro do Recife, a estrutura cicloviária será expandida para incluir, entre outras conexões, a ligação com a Praça da Independência.

Pensando na mobilidade ativa, a sinalização da área contará com uma soma de 46 travessias de pedestres, contando com a Avenida Dantas Barreto e com suas transversais. Boa parte delas será semaforizada e situada perto de pontos de interesse e áreas de embarque e desembarque do transporte público, assegurando segurança para o grande número de pedestres que circulam pela região.

Durante o período de adaptação, orientadores e agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estarão no local orientando e organizando o trânsito. Em caso de dúvidas, a população pode acionar o órgão pelo teleatendimento gratuito e 24h no número 0800.081.1078.

MANUTENÇÃO VIÁRIA – A Prefeitura do Recife está investindo R$ 3,7 milhões na intensificação do Programa de Manutenção de Sinalização Viária, que contribui diretamente para a redução dos sinistros de trânsito e para salvar vidas. Até o fim deste ano, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), responsável pelo projeto, vai revitalizar as sinalizações horizontais e verticais de dez grandes corredores viários, de pelo menos 200 vias – incluindo as rotas cicloviárias -, além de 15 áreas escolares e 15 comunidades.

Dia das Crianças: como não gastar além da conta nos presentes

 

Com a aproximação do Dia das Crianças, muitos pais se deparam com o desafio de equilibrar o desejo de agradar os pequenos com a necessidade de manter o orçamento familiar sob controle. A professora do curso de Administração da Estácio e especialista em Finanças, Mayanna Marinho, alerta que o segredo para evitar problemas financeiros é a preparação e o diálogo claro com os filhos. “O ideal é estabelecer um combinado previamente. Se você define com a criança o que pode ser comprado, não há surpresas que extrapolem o orçamento. Agora, se isso não for feito e a criança escolhe algo fora do seu alcance, a situação pode se complicar”, explica.

 

Segundo a professora, uma das principais armadilhas desse período é ceder ao apelo emocional dos filhos sem avaliar as finanças da casa. “Levar a criança para escolher o próprio presente não é um problema, desde que haja limites estabelecidos de antemão”, afirma. A especialista ressalta que esse tipo de controle evita desgastes e ajuda a ensinar os pequenos sobre planejamento e consumo consciente desde cedo.

 

Outro ponto destacado por Mayanna Marinho é a proximidade do Natal, um evento que, em geral, também demanda gastos. “Muitas vezes, a emoção de presentear no Dia das Crianças faz os pais se esquecerem que o Natal está logo ali, em poucos meses. Será que não é hora de considerar algo mais simbólico e menos oneroso? Um presente simples pode fazer muito sentido nesse contexto. Se o orçamento permite, ótimo, mas é crucial não gastar além do que se pode”, aconselha.

 

A professora reforça que olhar para as finanças com antecedência é fundamental. “O mais importante é entender o que cabe no orçamento da família. Gastar mais do que se deve pode trazer consequências rápidas e bastante dolorosas. Planejamento é a chave para evitar arrependimentos”, conclui.