Covid-19: Brasil registra 1.226 casos e 23 mortes em 23 mortes

Circulação de pedestres na Avenida Paulista após liberação do uso da máscara em ambientes abertos.

O Brasil registrou 1.226 casos e 32 mortes por covid-19 em 23 horas, segundo o boletim divulgado neste domingo (25) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia foram registrados 34,63 milhões de casos e 685.805 óbitos.

Há 138.551 casos em acompanhamento e 33,8 milhões de pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 97,6% dos infectados pela covid-19.

O boletim não teve dados atualizados deDistrito Federa, do Maranhão, de Minas Gerais, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Santa Catarina e de Tocantins. O Mato Grosso do Sul não teve o número de óbitos atualizado.

Estados

Entre as unidades da Federação, São Paulo lidera no número de casos e mortes, com 6.08 milhões e 174.603, respectivamente. Em relação aos casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). Os menores números de casos estão no Acre (149.668), Roraima (175.007) e Amapá (178.261).

Com exceção de São Paulo, o segundo e terceiro estado com maiores números de mortes são Rio de Janeiro (75.665) e Minas Gerais (63.768). Os menores índices são Acre (2.029), Amapá (2.163) e Roraima (2.173)

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas 483,02 milhões de vacinas contra a covid-19 no Brasil, sendo 179,8 milhões de primeira dose, 161,2 milhões de segunda dose e 4,99 milhões de doses únicas.

As doses de reforço são 98,7 milhões, a segunda dose de reforço são 33,4 milhões e 4,8 milhões de dose adicional.

Brasil conquista primeiro Mundial de Handebol de Cadeira de Rodas

O Brasil fez história neste domingo (25), pois conquistou a primeira edição do Mundial de Handebol de Cadeira de Rodas (HCR4), o primeiro chancelado pela Federação Internacional de Handebol (IHF), que foi disputado no Dr Hassan Moustafa Sports Hall, no Cairo (Egito).

A conquista veio com a vitória do Brasil, por 3 a 0 nos tiros livres diretos, sobre o Egito, após as equipes ficarem na igualdade nos dois sets iniciais (8/3 e 6/7) e na etapa de desempate (3 a 3).

A equipe brasileira (formada por Guilherme Lourenço, Aline Martins, Shirlei Catia, Anderson Ferreira, Claudinei Dias, Cristiane Kruger, Paulo Ricardo, Marcelo da Silva, Jordean Pereira e Paula Lima) teve uma campanha irretocável na competição, vencendo todas as partidas. O destaque do Brasil foi Guilherme Lourenço, atleta do Kings Maringá-PR, escolhido como jogador mais valioso (MVP, na sigla em inglês) do Campeonato Mundial.

Quem Bolsonaro vai culpar por sua derrota ?

O agregado de pesquisas do jornal o Estado de SP mostra a possibilidade real de vitória de Lula já no 1º turno. Com 52% dos votos válidos, na média ponderada de 14 institutos. Entre eles, o Paraná Pesquisas que, do alto dos R$ 2,7 milhões que recebeu do PL, apresenta números que inflam Bolsonaro e destoam dos demais. Bolsonaro tem emitido sinais de que parece estar consciente da derrota iminente. 

Tenta a todo custo conquistar os votos dos eleitores com renda inferior a 2 mínimosque estão dando a Lula uma margem folgada. Os movimentos recentes de Lula aumentam esse favoritismo. Os apoios de ex-presidenciáveis como Marina, Cristovam Buarque e Henrique Meirelles tem consequências programáticas. Incorporampreocupações ambientais, sociais, educacionais e de responsabilidade na política econômica. Sinalizam uma frente ampla democrática, que incorpora desde a esquerda de Boulos e Luciana Genro, passando pelos ambientalistas, e chega ao centro e parte da direita. Como evidenciam os recentes apoios do PSDB de raiz socialdemocrata. Como a composição de Alckimnjá indicara. E agora com as declarações de FHC, de Sergio Fausto (presidente do Instituto FHC) e dos ex-ministros Aloysio Nunes, José Gregori e Miguel Reali Jr. Com o endosso de intelectuais, influenciadores digitais e artistas do peso de Anitta(com seus 63,2 milhões de seguidores no Insta), Felipe Neto (30 milhões), Caetano e Chico.

Se as pesquisas prevalecerem, o bolsonarismo pode entrar numa crise a partir da expiação dos pretensos culpados. Todo incompetente tem propensão a culpar os outros. Bolsonaro nāo refuta a regra. O fracasso do seu governo ele sempre joga para outros responsáveis. Geralmente percebidos por ele como adversários, que ele desqualifica dia sim, outro também. A epidemia, a guerra da Ucrânia, os freios e contrapesos do Judiciario. No debate bolsonarista de expiação de culpas, unsdirão o óbvio. Que a responsabilidade é do líder maior, que não soube governar. Nem se comportar de acordo com a liturgia do cargo. Como já o fez o ex-ministro Abraham Weintraub. Bolsonaro e os seus, por sua vez, buscarão dois tipos de culpados. De um lado, os culpados de sempre. O STF, a midia esquerdopata, as mulheres que teimam em ser iguais aos homens, os homossexuais que insistem em ter direitos, os pobres, os ambientalistas vendilhōes da pátria a soldo de ONGs estrangeiras, os sindicalistas que almejam direitos trabalhistas, a esquerda que é contra Deus, a pátria e a familia. Mas culpá-los vai soar como mais do mesmo. Culpabilizações requentadas. E aí se abre a possibilidade de que a busca por culpados se volte para os atores internos do bolsonarismo. 

Terceirizar responsabilidades é algo normal para mentes autoritárias e incompetentes como a dele. O que pode ser inusual é o voltar-se contra os seus. Alguns candidatos a bodes expiatórios já despontam. Ciro Nogueira, o operador do Centrão desde o gabinete ao lado do da Presidência? Ou Arthur Lira, na outra ponta da praça? Um porque tentou pedir licença do cargo quando viu que o barco estava afundando. Outro porque terá cuidado mais da propria reeleiçao. Os familiares por terem comprado 51 imóveis com dinheiro vivo, pousarem nas redes com milicianos e serem viciados em rachadinhas? A esposa por nunca ter explicado o cheque de Fabrício em sua conta? Os empresários que não deram tanto dinheiro como em 2018 para acampanha digital caríssima? Paulo Guedes por ter mandado um orçamento com corte nos programas de farmácia popular, de habitação social e outros? Os intelectuais e economistas pretensamente liberais? Sobre esses últimos um capitulo à parte, divertido, vai ser observar as justificativas dos que apoiaram o governo incompetente da extrema-direita. Dessa lavagem de roupa-suja ninguém gostaria de coletar as águas que vāo emergir na outra ponta.

O paradoxo é que o país pode colher vantagem dessa briga interna. É certo que, por 90 dias, o presidente, embora pato manco, ainda poderá usar a caneta. Sobretudo para assinardecretos. Tempo com potencial para danos. Ele ainda podeautorizar ou não as verbas do balcão de negócios que acertouquando capitulou ao Centrão. Mas, na briga das culpas, muitos dos acordos nāo republicanos feitos via orçamento secreto poderão não ser cumpridos. O pato manco pode nāo ter muito tempo e inspiração para usar a caneta como fez nesses três anos e 10 meses. Pode nāo compremeter ainda mais a higidez das contas públicas quando for retaliar a traição que terá sofrido de próceres do Centrão. Pode nāo conseguir fazer nomeações de gente ainda mais incompetente do que as que nomeou até o presente. Pode nāo ter mais tempo para vexames como os do uso do funeral da rainha e da tribuna da ONU para o proselitismo eleitoral rasteiro. E, “last but not least”, pode perder o incentivo e as condições para arruaças à la Trump contra os resultados das urnas. 

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

 

Denuncie a violência política de gênero na página do TSE

Denuncie violência de gênero

Combater a violência política de gênero é uma das prioridades da Justiça Eleitoral. Para isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui um importante canal para receber denúncias, na página principal do Portal do Tribunal. A iniciativa é fruto de um acordo entre o TSE e a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), firmado no dia 1º de agosto para atuação conjunta no enfrentamento da violência política de gênero.

Qualquer pessoa que tenha conhecimento da existência da prática contra a mulher pode, verbalmente ou por escrito, comunicar a ocorrência ao Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), ao juiz ou a juíza eleitoral e/ou à autoridade policial por meio da página.

É considerado crime eleitoral “assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo” (crime de violência política contra as mulheres – art. 326-B do Código Eleitoral).

Sobre o acordo

O protocolo firmado entre o Tribunal e a PGE fixa providências investigativas e judiciais para o tratamento dos crimes previstos na Lei 14.192/2021, primeira legislação específica de combate à violência política de gênero. Também prevê a análise prioritária dos casos. Aprovada em 2021, a nova norma lei estabelece medidas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra as mulheres.

O acordo confere especial importância às declarações da vítima e aos elementos indicativos do crime eleitoral. De acordo com o documento, o membro do MP Eleitoral que tiver conhecimento de fato que possa caracterizar o crime poderá atuar de ofício. Além disso, ao verificar a autenticidade e a verossimilhança das informações, a autoridade competente deverá priorizar a investigação criminal para delimitar a autoria e a materialidade do ilícito noticiado, entre outras providências.

Como denunciar

Ao final da página principal do Portal do TSE, é só procurar pelo ícone localizado à esquerda: “Denuncie a violência política de gênero”.

Ao clicar no link que consta da página, a cidadã ou o cidadão fará a denúncia diretamente ao Ministério Público Eleitoral, instituição que tem as funções de apurar e de dar início aos processos criminais de violência política contra as mulheres. O formulário a ser preenchido solicita algumas informações pessoais e a descrição da denúncia.

Dados

Mulheres representam 53% do eleitorado brasileiro, mas ocupam apenas 15% da Câmara dos Deputados, 17% das Câmaras Municipais, 12% do Senado e 12% das prefeituras. Nas Eleições Gerais de 2018, apenas 9.204 mulheres concorreram a um cargo eletivo. Além de serem minoria nos cargos eletivos, elas têm de lidar com esse tipo de violência, que prejudica aquelas que foram eleitas pelo povo e afasta a mulher da vida política.

Violência política de gênero

A violência política de gênero se caracteriza por toda ação, conduta ou omissão que busca impedir, dificultar ou restringir os direitos políticos das mulheres, cis ou trans, em virtude de gênero. Inclui qualquer distinção, exclusão ou restrição no reconhecimento, gozo ou exercício dos direitos e das liberdades políticas fundamentais. As agressões podem ser de natureza física, moral, psicológica, econômica, simbólica ou sexual.

O crime está previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral. A pena é de reclusão de 1 a 4 anos e multa, aumentada em um terço se o crime for cometido contra mulher gestante, maior de 60 anos e/ou com deficiência. Há ainda casos de aumento de um terço até metade da detenção, como quando o crime é cometido com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia. Da mesma forma, o artigo 359-P do Código Penal e a Lei nº 14.192/2021 preveem a violência política de gênero e punições para a prática.

TSE e WhatsApp lançam pacote de figurinhas para as Eleições 2022

Stickers WhatsApp - 23.09.2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp lançaram nesta sexta-feira (23) um pacote de figurinhas para as Eleições Gerais de 2022. A ação incentiva as usuárias e os usuários a checar informações recebidas e tem o objetivo de engajar o eleitorado usando uma popular forma de comunicação no aplicativo: o envio de figurinhas para amigos e familiares.

O pacote WhatsApp e TSE – Eleições 2022 traz 12 figurinhas estáticas e uma animada, que estimulam os usuários a estarem atentos a informações duvidosas e a buscarem a fonte das informações recebidas. As imagens seguem o mote da campanha contra a desinformação “Vamos juntos combater as informações falsas”. Anunciada recentemente pelo WhatsApp, a campanha busca dar mais visibilidade às parcerias estabelecidas pelo aplicativo com o objetivo de combater notícias falsas e aumentar o acesso a informações confiáveis, de uma maneira prática e segura.

A ação é mais um item do acordo firmado pela plataforma com o TSE para combater a desinformação eleitoral. Conforme previsto na parceria, o WhatsApp implementou diversas iniciativas para contribuir para a integridade das eleições brasileiras, como a criação de um canal para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa no aplicativo, o que não é permitido nos Termos de Serviço da plataforma nem na legislação eleitoral.

Tira-Dúvidas

Também foi aprimorado o Tira-Dúvidas do TSE no WhatsApp, que agora conta com uma função inédita que permite que eleitores busquem por assuntos referentes ao processo eleitoral e recebam imediatamente conteúdos verificados por um grupo de organizações de checagem parceiras do Tribunal.

Para realizar a busca, é possível enviar uma palavra, link, imagem, vídeo ou áudio para verificação. Caso o conteúdo buscado pelo eleitor ainda não tenha nenhuma correspondência já verificada, a informação será encaminhada para o grupo de checadores de fatos, e o eleitor poderá se cadastrar em breve para receber uma notificação quando esse conteúdo estiver disponível.

TREs

O WhatsApp também conduziu seminários para os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), bem como produziu uma cartilha com informações sobre a plataforma para os servidores da instituição.

Com o objetivo de aumentar a capilaridade das informações confiáveis e conectar mais pessoas à Justiça Eleitoral, o WhatsApp intensificou o contato com autoridades eleitorais regionais e lançou contas oficiais dos TREs da BahiaParaíbaParanáRondôniaRio Grande do Sul e Tocantins, que fornecem informações confiáveis e serviços para os eleitores dessas localidades.

Presidente do TSE convida candidatos à presidência para conhecer a sala de totalização

Foto: Antonio Augusto - Fachada TSE - 06.09.2022

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, convida todos os candidatos a presidente e vice-presidente da República, bem como os representantes das entidades fiscalizadoras a comparecerem à sala da Seção de Totalização na próxima quarta feira (28), às 10h para conhecerem o local.

A sala da Seção de Totalização é um espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como Ministério Público (MP), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Federal, partidos políticos, forças armadas e observadores internacionais.

A Seção de Totalização (Setot) é uma das áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que atua no desenvolvimento dos sistemas de totalização e divulgação dos resultados. O setor é composto por uma equipe de 20 servidores que trabalham em conjunto com outros setores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE).

A equipe não faz a totalização, que é realizada por um computador, que fica no Centro de Processamentos de Dados, sem qualquer interferência humana.

Importante lembrar que os sistemas em uso no dia da eleição são lacrados e assinados digitalmente antes das eleições e o resultado de cada seção eleitoral acontece assim que a eleição termina, às 17h, com a emissão dos Boletins de Urna (BU) ainda nas seções eleitorais.

Ou seja: o resultado de cada eleição é conhecido no término da votação, com a impressão do BU, que traz a quantidade de votos depositados em cada urna eletrônica. Além de ficarem disponíveis para consulta pública nas seções, os BUs também são entregues aos fiscais de partido e serão publicados em tempo real nas Eleições 2022.

Faltam 7 dias: votos nulos e em branco não anulam a eleição

Faltam 7 dias - 25.09.2022

A cada eleição, um bombardeio de informações falsas e já refutadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chega até o eleitor pelos diversos meios de comunicação existentes atualmente. Por isso, é necessário saber o que é fato ou boato por meio de fontes seguras. Para começar, é importante entender que os votos em branco e os nulos não possuem valor algum. Eles são descartados do processo de apuração e considerados apenas como estatística.

Regra

Vale lembrar que a Constituição brasileira é que estabelece as “regras do jogo”. E nela está escrito que o candidato eleito é aquele que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os em branco e os nulos, que são considerados inválidos. Portanto, apenas os votos válidos, aqueles destinados a um candidato ou a um partido, entram na contagem.

Fato ou Boato?

Os votos para cada cargo são independentes. Se o eleitor votar apenas para presidente da República e optar por votar em branco para os outros cargos, o voto para presidente vai valer do mesmo jeito. Muitas fake news afirmam que, neste mesmo exemplo, o voto para presidente deste eleitor seria anulado, pois seria considerado um “voto parcial”. Mas isso simplesmente não existe.

Um dos principais mitos do processo eleitoral se refere a uma suposta interferência dos votos em branco e dos nulos no resultado da eleição. Como são considerados inválidos, esses votos em nada interferem, tampouco beneficiam quaisquer candidatos. Isso não passa de um boato.

Mais um mito

Se a maioria dos eleitores anular o voto ou votar em branco, a eleição inteira deve ser anulada? A resposta é não. Muitos já receberam essa falsa informação, porém o caso é o mesmo do item anterior. Apenas os votos válidos são considerados no pleito.

Essa desinformação que, vira e mexe, volta a circular nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens, afirma que, segundo o artigo 224 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), se mais de 50% dos votos de uma eleição forem nulos, o pleito deverá ser anulado.

No entanto, na verdade, o dispositivo prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país em decorrência da constatação, pela Justiça Eleitoral, de fraude no pleito, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos.

Todos esses falsos conteúdos já foram desmentidos várias vezes pelo TSE, por outros órgãos da Justiça Eleitoral e por veículos de comunicação de credibilidade, além de agências de checagem.

Por isso, para votar consciente, não caia na desinformação e consulte fontes confiáveis

Pianista ucraniano Illia Ovcharenko, de 23 anos, se apresenta no Rio

Illia Ovcharenko

A Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, será palco neste domingo (25) da primeira apresentação da Série Estrelas do Piano, do Festival Internacional de Piano. A estreia caberá ao pianista ucraniano Illia Ovcharenko que, aos 23 anos, já soma 20 prêmios internacionais.

O concerto terá três horas, com início às 17h, e o programa a ser apresentado pelo pianista vai incluir Schumann, Chopin e Ginastera.

Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 5 e podem ser comprados pela internet ou na bilheteria da Sala Cecília Meireles, localizada na Rua da Lapa, 47.

Illia Ovcharenko também vai se apresentar em São Paulo, no dia 27 de setembro, no Auditório Villa-Lobos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP). A entrada será gratuita, e o espetáculo está marcado para as 12h30.

A Série Estrelas do Piano do Festival Internacional de Piano tem direção artística e coordenação geral de Lilian Barretto e continuará em outubro, com apresentações de Leonardo Hillsdorf em Belém (18) e Vitória (20).

No dia 2 de dezembro, Cristian Budu fará um concerto na Sala Cecília Meireles e tocará um dueto com Gustavo Carvalho no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no dia 7.

Instituto distribui R$ 9,1 milhões para jovens cientistas do Brasil

Novo edital do Instituto Serrapilheira vai selecionar dez jovens cientistas de todo o Brasil que apresentem propostas nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Na sexta chamada pública de apoio à ciência, o instituto oferece R$ 9,1 milhões para os projetos escolhidos.

O apoio financeiro que os jovens cientistas receberão varia de R$ 200 mil a R$ 700 mil, ao longo de cinco anos. As inscrições serão abertas no dia 28 de outubro, para que os candidatos possam se preparar e enviar um pré-projeto ao edital. O encerramento das inscrições está previsto para o dia 28 de novembro.

A diretora de Ciência do Instituto Serrapilheira, Cristina Caldas, esclareceu, em entrevista à Agência Brasil, que a distribuição dos recursos levará em consideração que as áreas experimentais demandam mais recursos do que as áreas teóricas. “O cientista vai mandar um pedido de orçamento e a gente já recebe orçamentos diferenciados em relação à demanda das áreas específicas. Em geral, a gente acata o que o cientista pede e existe essa relação de que as áreas experimentais são mais demandantes mesmo”, explicou Cristina.

Há também a possibilidade de os selecionados acessarem recursos extras que correspondem a até 30% da subvenção e que serão investidos na formação e integração de pessoas de grupos sub-representados na ciência, entre os quais mulheres, negros e indígenas, entre outras.

Seleção

A seleção ocorre em duas fases e leva em consideração a excelência das propostas nas diversas áreas. Na primeira fase, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada por revisores internacionais. “O que define os selecionados é a qualidade das propostas e a indicação dos revisores internacionais. Escolhemos os candidatos em função dessa lista que é recomendada pelos revisores internacionais, com base naqueles que forem mais competitivos”. Os que forem indicados pela comissão deverão apresentar seus projetos completos. A etapa final inclui uma entrevista em inglês com os candidatos.

Os jovens cientistas deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2020. O prazo é estendido em até dois anos para pesquisadores do sexo feminino com filhos.

A 6ª chamada pública introduz novidades em relação aos anos anteriores. Uma delas é que o candidato deve detalhar o risco do seu projeto a partir de três definições propostas pelo Serrapilheira: o risco de concepção, relacionado à formulação da hipótese do projeto; o risco de abordagem, que diz respeito à escolha metodológica; e o risco técnico, ligado à obtenção dos dados. “É algo que a gente quer explorar junto à comunidade científica. Passa a ser um novo roteiro para os candidatos submeterem as propostas.“

Cristina Caldas indicou que, para o Serrapilheira, o risco é bem-vindo e faz parte de projetos ousados. O objetivo do detalhamento é mensurar como as escolhas dos cientistas podem dar errado e o que o pesquisador pretende fazer caso isso aconteça.

Parcerias

Outra novidade trazido pelo edital é o estabelecimento de parcerias do Instituto Serrapilheira com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e com as fundações (FAPs) de Amparo a Pesquisa de São Paulo (Fapesp), Rio de Janeiro (Faperj) e Santa Catarina (Fapesc). O objetivo é ampliar o apoio a jovens cientistas nos estados.

Cristina Caldas afirmou que o Serrapilheira já tinha um espaço definido enquanto financiador privado para jovens cientistas. “Mas a gente viu que era importante começar a fazer parcerias efetivas com outros agentes de fomento também”. É a primeira vez que em um edital existe a parceria com as fundações de apoio e o Confap. “A gente enxerga essa possibilidade como uma maximização dos nossos esforços porque, depois de selecionar os cientistas, acaba não dando conta de apoiar todos que gostaria de apoiar por restrição orçamentária.”

Segundo destacou a diretora de Ciência, a parceria tem dois grandes motivos. “O primeiro é que a gente consegue capilarizar mais dinheiro para os jovens, que têm mais dificuldade de acesso a recursos nessa fase da carreira e estão tentando montar linhas independentes de pesquisa, competindo com pesquisadores seniors. O segundo é porque vai ser um bom experimento de parcerias público-privadas (PPPs) efetivas”.

A diretora acredita que esse vai ser um experimento interessante porque significa combinar agilidade e acessibilidade do financiamento privado “com a robustez que a gente espera do financiamento público”.

A ideia é, nos próximos editais, dar seguimento às parcerias com as fundações de amparo à pesquisa em todo o Brasil. “Está começando agora com um número restrito de FAPs, mas a gente quer ampliar isso nas próximas chamadas, que outras FAPs entrem oficialmente com a gente e que nós possamos explorar outras formas de trabalhar em conjunto”. Salientou ainda que esse é um experimento piloto, mas que tem possibilidades de expansão pensando também outras pautas, como a ciência aberta e a diversidade na ciência.

Prazos

As propostas completas têm prazo final de envio no dia 17 de abril de 2023, às 15h, prevendo-se a divulgação dos nomes selecionados em 28 de junho, com início do apoio no dia 28 de julho do próximo ano.

Correios vão renovar frota de veículos até o fim deste ano

Os Correios vão renovar, até o fim deste ano, a frota de 23 mil veículos próprios que fazem o transporte de produtos postais e objetos diariamente no país. 

“Este ano nós vamos trabalhar na renovação de nossa frota automotiva. Nós tínhamos o compromisso de, em 4 anos, renovar 100% de nossa frota. Portanto, neste ano, ainda temos parcela considerável desses automóveis para serem renovados”, disse o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, ao programa Brasil em Pauta.

Durante entrevista, Peixoto ressaltou o lucro recorde de R$ 3,7 bilhões em 2021.

Para chegar a esse valor, o maior registrado pela empresa pública nos últimos 22 anos, uma série de iniciativas foram tomadas, entre elas, a suspensão de contratos de consultoria; mudanças na indicação de superintendentes estaduais; revisão dos maiores contratos; venda de imóveis e o estreitamento da relação da empresa com outros órgãos federais.

Na avaliação de Peixoto, a melhoria da gestão esteve ligada à ampliação do grau de proteção de todo o fluxo postal, bem como o reforço dos dispositivos de segurança dos funcionários, das unidades e das rotinas operacionais executadas pelos Correios. Ao todo, este processo consumiu R$ 500 milhões em investimentos desde julho de 2019.

Centro de tratamento

O presidente dos Correios Floriano Peixoto é o entrevistado do programa Brasil em Pauta, na TV Brasil
O presidente dos Correios Floriano Peixoto é o entrevistado do programa Brasil em Pauta, por Marcello Casal JrAgência Brasil

Para 2023, os Correios querem ampliar o número de centros de tratamento internacionais. Atualmente, são três estruturas que funcionam no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná. “Estamos trabalhando para, até o primeiro semestre de 2023, termos dois outros nos estados de Minas Gerais e Goiás”, antecipou Floriano Peixoto.

Os Correios pretendem ainda fazer o maior centro de tratamento de cargas nacionais e internacionais da América Latina no Aeroporto de Guarulhos. Para isso, a empresa firmou um acordo com a direção do aeroporto.

“Nós estamos finalizando um acordo com a direção do Aeroporto de Guarulhos para alugarmos um galpão de 100 mil metros quadrados, onde nós faremos o maior centro de tratamento de cargas nacionais e internacionais da América Latina. Este é um projeto de médio prazo, mas que ele já está com memorando de entendimento assinado”, afirmou Floriano Peixoto

Correios

Os Correios têm 90 mil funcionários, sendo 48 mil deles carteiros. Por dia, os Correios movimentam 16,3 milhões de encomendas e objetos a partir de 10 linhas áreas e 11 mil agências espalhadas pelo país.

A empresa completa no ano que vem 360 anos, com sua história remontando a criação do Correio-Mor, em 1663, ainda no Brasil Colônia. A versão contemporânea da empresa data de 1969.