“A paz nas eleições deve ser prioridade de todos os partidos”, defende Wolney Queiroz

Acabar com a escalada da violência e trabalhar pela cultura de paz durante a campanha eleitoral são pontos fundamentais, na visão do deputado federal Wolney Queiroz (PDT), para evitar outras tragédias motivadas pelo clima de radicalização política.

Wolney afirma que o episódio lamentável ocorrido em Foz do Iguaçu, quando o petista Marcelo de Arruda foi assassinado pelo policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, exige de todos os poderes um comprometimento de trabalhar pela paz nas eleições. “Tem que ser uma prioridade de todos os partidos e de todos os candidatos”, defende.

O deputado também comentou que o clima de radicalização que está acontecendo no Brasil inteiro precisa ser desmobilizado. “Nós, os políticos, precisamos trabalhar ensinando a paz e o respeito à divergência e aos adversários”.

Wolney assinou na última segunda-feira (11) nota conjunta das lideranças da Minoria e Oposição na Câmara dos Deputados, cobrando do Poder Judiciário, da Justiça Eleitoral, do Ministério Público e do Ministério da Justiça que dediquem todo o esforço necessário para promover ações que garantam um processo eleitoral democrático com segurança, paz e tranquilidade. “Essa vai ser uma bandeira minha a partir de agora”, ressaltou.

Sancionada lei que estabelece estímulo à leitura na educação básica

Rota da Leitura

O presidência da República, Jair Bolsonaro, sancionou nesta terça-feira (12) o projeto de Lei 5.108 de 2019, norma que estabelece o compromisso da educação básica com o estímulo à leitura. A sanção alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 

De acordo com a secretaria da Presidência da República, o projeto define a leitura como prioridade na educação básica.

Para o órgão, o desenvolvimento da educação básica e a formação de leitores capacitados permite o pleno exercício da cidadania, o desenvolvimento da economia e o aumento da produtividade.

“O direito à educação é uma garantia constitucional atrelado à dignidade da pessoa humana, inserido no rol de direitos fundamentais e sociais, sendo dever do Estado e da família o seu provimento, conforme prevê o art. 205, da Constituição”, declarou a secretaria

Sancionado projeto que permite emissoras cederem toda sua programação

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (12) um projeto de lei (PL) que permite a uma emissora de televisão ou rádio ceder todo o seu tempo de programação para exibição de programas produzidos de forma independente. A matéria havia sido aprovada no Congresso Nacional no fim de junho. 

Atualmente, uma emissora pode ceder 25% de sua programação. Pelo texto, que agora entrará em vigor, essa porcentagem vira um limite para veiculação de publicidade. O projeto prevê que, mesmo com cessão total de programação, ela deve ter finalidades educativas e culturais.

O projeto estabelece ainda que as emissoras vão ser responsabilizadas por eventuais irregularidades na programação, além de vedar às concessionárias e permissionárias transferir, comercializar e ceder a gestão total ou parcial da execução do serviço de radiodifusão, que é uma concessão pública.

Muitas emissoras já cedem parte do tempo de sua programação, por meio de contratos de comercialização de espaço, para produtores de conteúdo independentes ou para igrejas e, na prática, a nova lei beneficia esses programas religiosos comuns em emissoras de rádio e televisão. A cessão de espaço para igrejas já foi questionada pela Justiça e uma decisão chegou a condenar duas emissoras de TV aberta a reduzirem o período total comercializado de sua grade para 25% do tempo diário, inclusive os espaços comercializados a entidades religiosas ou sem fins lucrativos. O projeto aprovado hoje acaba com essa limitação.

Segundo o relator do projeto no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), o texto atende a uma antiga demanda do setor para disciplinar as práticas de transferência, comercialização e cessão do tempo de programação das emissoras de rádio e televisão para a veiculação de programação independente.

Câmara aprova em 1º turno PEC do piso salarial para enfermagem

Sessão deliberativa na Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12), em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. A proposta ainda deve ser votada em segundo turno pelos deputados.

A matéria foi proposta após senadores e deputados aprovarem o PL 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que prevê piso mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750.

Por ter sido aprovada pelo Congresso Nacional sem fonte de recursos garantida, para evitar insegurança jurídica e o não cumprimento do piso, a solução encontrada pelos parlamentares foi definir o dispositivo diretamente na Constituição via PEC.

Pelo texto, a remuneração mínima a ser paga nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados será de R$ 4.750. No caso dos demais profissionais, o texto fixa 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios têm até fim do ano em que for sancionada a PEC para adequar a remuneração dos cargos ou dos respectivos planos de carreiras para atender aos valores estabelecidos para cada categoria profissional.

O estabelecimento do piso nacional é uma luta histórica da categoria, segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Dados apresentados pelo Cofen destacam que mais de 1,3 milhão de profissionais serão diretamente beneficiados com a medida, pois recebem menos do que os valores estabelecidos no PL 2.564/2020, sendo 80% trabalhadores de nível médio, a grande maioria técnicos de enfermagem.

Dólar sobe para R$ 5,43 com temores sobre recessão nos EUA

Dólar

Em mais um dia de turbulência nos mercados doméstico e internacional, o dólar voltou a superar R$ 5,40 e fechou no maior valor desde janeiro. A bolsa de valores fechou com leve alta, com ações de empresas varejistas compensando a queda de papéis de empresas exportadoras de commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (12) vendido a R$ 5,436, com alta de R$ 0,068 (+1,27%). A cotação chegou a abrir próxima da estabilidade, mas subiu logo após a abertura do mercado norte-americano, disparando durante a tarde, até fechar próxima da máxima do dia.

A moeda está no nível mais alto desde 24 de janeiro, quando tinha fechado a R$ 5,50. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula alta de 3,98% em julho. A divisa ainda cai 2,41% em 2022. Desde quando chegou a R$ 4,60, no início de abril, o dólar subiu 18,06%.

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 98.271 pontos, com alta de 0,06%. O indicador chegou a operar em alta durante a tarde, sustentado por empresas varejistas, mas a queda no preço de várias commodities empurrou para baixo ações de petroleiras e siderúrgicas.

Os investidores passaram a comprar dólares globalmente, antes da divulgação dos dados de inflação de junho nos Estados Unidos, previstos para saírem amanhã (13). Caso o índice venha maior que o previsto, aumentam as apostas de que o Federal Reserve (FED, Banco Central norte-americano) eleve os juros básicos em 0,75 ponto percentual na próxima reunião. Taxas mais altas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Outros fatores contribuíram para o pessimismo internacional, como o anúncio de novos lockdowns na China para conter a pandemia de covid-19. Como o país asiático é grande consumidor de commodities, a medida contribuiu para que a cotação do petróleo brent (usado nas negociações internacionais) caísse para US$ 99,49 o barril, no menor nível desde 11 de abril.

No Brasil, os investidores continuam atentos à votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que eleva benefícios sociais e cria auxílios para caminhoneiros e taxistas. Prevista para ser votada nesta noite na Câmara dos Deputados, a proposta tem impacto de R$ 41,25 bilhões no Orçamento da União deste ano.

Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono

Plano de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS.

A decisão, tomada  nesta segunda-feira (11) em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano.

Médico do paciente

Com isso, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente.

A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”.

No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico.

Câmara aprova em 1º turno texto-base da PEC dos Benefícios Sociais

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12), por 393 votos favoráveis e 14 contrários, em primeiro turno o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. 

A sessão foi suspensa após problemas técnicos no sistema da Casa, o Infoleg, que registra os votos de parlamentares de forma remota. A votação está prevista para ser retomada na manhã desta quarta-feira (13). Os parlamentares ainda precisam analisar os destaques, ou seja, propostas que ainda podem modificar trechos da medida e, posteriormente, a analisá-la em segundo turno.

Segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), a Polícia Federal foi chamada para investigar o “apagão” no sistema. O congressista afirmou que os dois servidores que abrigam o sistema, de empresas diferentes, apresentam instabilidade.

Além de inviabilizar a votação remota, todas as plataformas da Câmara estão fora do ar. Para deputados de oposição, a suspensão da sessão foi uma manobra de Lira para evitar um revés na votação, já que pelo regimento interno a suspensão só pode ter uma hora de duração.

A PEC traz medidas para a redução do valor dos combustíveis e também prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. A matéria consolida as redações de duas PECs (15/22 e 1/22), sem alterar o mérito já aprovado no Senado para a PEC 1/22. A PEC 1/22, que prevê o pagamento dos benefícios sociais, foi apensada à PEC 15/22, que trata dos combustíveis e estava em estágio adiantado de tramitação na Câmara.

O texto prevê um aumento de R$ 200 no Auxílio Brasil até dezembro. A PEC também propõe, até o fim do ano, um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.

Segundo a legislação, não pode haver concessão de novos benefícios ou distribuição de valores em ano eleitoral, a não ser em casos excepcionais, como o estado de emergência. Por isso, há um dispositivo na PEC que prevê a decretação de estado de emergência no país até 31 de dezembro, justificado pela elevação “extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e seus impactos sociais.

Danilo Cabral (PSB) lidera rejeição em Pernambuco

Além de mostrar a intenção de voto para o Governo de Pernambuco, a pesquisa eleitoral do Instituto Paraná Pesquisas aponta o ranking de rejeição aos pré-candidatos. O levantamento é divulgado em primeira mão pela coluna nesta segunda-feira, 11 de junho.

De acordo com o levantamento, Danilo Cabral (PSB) lidera o ranking de rejeição com 38,9%. Trata-se da porcentagem de eleitores que diz não votar de maneira alguma no pré-candidato governista.

Ele é seguido de perto por Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB), que ficam na casa dos 35% e 34%, respectivamente. Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira (PL) fecham, respectivamente, o ranking dos mais rejeitados com aproximadamente 33% e 32%.

Made with Flourish

O levantamento ainda aponta um outro dado negativo para a pré-campanha de Danilo Cabral. A sua rejeição aumentou ao mesmo tempo em passou a ficar mais conhecido no estado. Na pesquisa de maio, 25,4% diziam não votar no governista, enquanto ele era desconhecido por 32,9%.

Agora, com a rejeição beirando os 39%, o pré-candidato do PSB é desconhecido para 27,2% do eleitorado Pernambucano. Enquanto isso, a parcela que afirma poder votar no socialista é de 28,4%.

Em tempo, a desaprovação do governador Paulo Câmara (PSB) bateu recorde e chegou a quase 70%. Nesta fase de pré-campanha, adversários vem forçando associação entre o gestor e o pré-candidato escolhido pelo Palácio.

Mais sobre a pesquisa eleitoral do Paraná Pesquisas em Pernambuco

O levantamento ouviu, através de entrevistas pessoais, 1.510 eleitores, entre os dias 4 e 8 de julho deste ano. O nível de confiança de 95,0% e a margem de erro é 2,6 pontos percentuais.

O levantamento ainda aponta um outro dado negativo para a pré-campanha de Danilo Cabral. A sua rejeição aumentou ao mesmo tempo em passou a ficar mais conhecido no estado. Na pesquisa de maio, 25,4% diziam não votar no governista, enquanto ele era desconhecido por 32,9%.

Agora, com a rejeição beirando os 39%, o pré-candidato do PSB é desconhecido para 27,2% do eleitorado Pernambucano. Enquanto isso, a parcela que afirma poder votar no socialista é de 28,4%.

Em tempo, a desaprovação do governador Paulo Câmara (PSB) bateu recorde e chegou a quase 70%. Nesta fase de pré-campanha, adversários vem forçando associação entre o gestor e o pré-candidato escolhido pelo Palácio.

Mais sobre a pesquisa eleitoral do Paraná Pesquisas em Pernambuco

O levantamento ouviu, através de entrevistas pessoais, 1.510 eleitores, entre os dias 4 e 8 de julho deste ano. O nível de confiança de 95,0% e a margem de erro é 2,6 pontos percentuais.

Blog Jamildo

Marília Arraes lidera pesquisa e Raquel Lyra segue em segundo lugar

Pesquisa para Governo de Pernambuco: Marília Arraes chega a 30% e três nomes empatam no segundo lugar

Instituto Paraná Pesquisas divulga os números do levantamento de julho sobre a corrida eleitoral em Pernambuco

A pesquisa eleitoral divulgada nesta segunda-feira (11) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra a intenção de voto para o Governo de Pernambuco. Marília Arraes (SD) chegou aos 30 pontos percentuais, marca inédita para a eleição deste ano.

Segundo o levantamento, divulgado no Estado com exclusividade pelo Blog de Jamildo, a deputada federal possui quase o dobro de intenção de voto de Raquel Lyra (PSDB), que está em segundo lugar. A tucana perdeu dez pontos percentuais desde a entrada de Marília na corrida pelo Governo de Pernambuco.

A ex-prefeita de Caruaru é seguida de perto, num empate técnico, por Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (UB). Ambos oscilaram, dentro da margem de erro, em comparação à última pesquisa eleitoral do Paraná Pesquisas em Pernambuco.

Made with Flourish

Danilo Cabral (PSB), pré-candidato governista, também oscilou, ficando em quinto lugar na disputa. João Arnaldo (PSOL) e Jones Manoel (PCB) ficaram empatados, com menos de um ponto percentual cada. Veja o ranking:

Marília Arraes (SD): 30,7%

Raquel Lyra (PSDB): 15,6%

Anderson Ferreira (PL): 13%

Miguel Coelho (UB): 12,5%

Danilo Cabral (PSB): 7,5%

Jones Manoel (PCB): 0,6%

João Arnaldo (PSOL): 0,6%

Não sabe ou não respondeu: 7,2%

Brancos e nulos: 12,3%

O instituto divulgou a primeira parte da pesquisa eleitoral no último sábado (9).

Como a coluna adiantou, já foi publicada a intenção de voto para a Presidência da República em Pernambuco, além da avaliação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa eleitoral do Instituto Paraná Pesquisas em Pernambuco ouviu, através de entrevistas pessoais, 1.510 eleitores, entre os dias 4 e 8 de julho deste ano.

“Tal amostra representativa do Estado de Pernambuco atinge um nível de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para os resultados gerais”, anuncia o Paraná Pesquisas.

Blog do Jamildo

Ucrânia tem milhões de toneladas de grãos sem local para armazenamento

Colheita de soja, agricultura

Mais de 60 milhões de toneladas da última safra de grãos na Ucrânia estão sem local para serem armazenadas. O período de colheita se estende pelo menos até o início do outono europeu, em setembro.

Apesar de registrar queda de mais de 45% na produção, não há onde armazenar o estoque existente. Com os portos fechados, só foi possível escoar 5 mil toneladas de grãos, sendo que há mais de 22 mil toneladas se deteriorando por falta de armazenamento correto.

Programa alimentar

O Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) depende da Ucrânia para garantir cerca de metade do seu estoque. A situação se agrava pelo fato de a Índia, outro grande produtor de grãos, estar atravessando um período de seca extrema, que compromete a colheita deste ano.

Novos bombardeios

Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, foi novamente atingida por mísseis de forças russas. Um dos projéteis atingiu um prédio, de onde foi resgatada uma mulher com cerca de 70 anos. No centro da cidade, pelo menos três pessoas morreram e 28 ficaram feridas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a garantir