Datafolha: Lula chega ao 1º turno com 50% dos votos válidos; Bolsonaro tem 36%

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao primeiro turno da eleição geral, que ocorre neste domingo (2), com chance de vencer de forma direta a disputa. Ele tem 50% dos votos válidos, ante 36% de seu principal rival, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Simone Tebet (MDB) tem 6%, contra 5% de Ciro Gomes (PDT).

O cenário, de notável estabilidade nas últimas semanas, foi registrado pela última pesquisa do Datafolha antes do pleito. A marca do petista é o limiar para atingir metade mais um dos votos válidos, aqueles que excluem brancos e nulos (e indecisos, no caso do levantamento), o mínimo para evitar o segundo turno. As informações são da Folha de S.Paulo.

Presidente de 2003 a 2010, Lula coroa uma volta por cima rara: deixou o Planalto com mais de 80% de aprovação, viu sua sucessora Dilma Rousseff (PT) ser bem-sucedida, perder tração e gestar uma crise econômica e política que lhe custou o cargo. Foi condenado e preso por corrupção, só para ver as sentenças anuladas por questões legais e o seu algoz, Sergio Moro, julgado parcial e fracassar ao tentar ser presidenciável.

Agora, o petista tenta voltar ao poder enfrentando um adversário diferente do que o PT se acostumou até 2018, quando Bolsonaro saiu das franjas do baixo clero para a Presidência com um discurso antipolítico e radical de direita. Com alta rejeição, o presidente é o primeiro da era das reeleições a não chegar à frente no dia do primeiro turno, e luta para ir ao segundo.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O instituto entrevistou 12.800 pessoas em 310 cidades. O levantamento tem o registro BR-00245/2022 no Tribunal Superior Eleitoral, e foi contratado pela Folha e pela TV Globo.

Ao longo da corrida, o pedetista viu murchar quase pela metade sua usual posição nas três campanhas presidenciais anteriores que disputou, enquanto a senadora estreou mantendo um nível constante de apoio.

Sem ambos no páreo, é possível que Lula já tivesse a certeza da vitória, considerando os padrões de migração de intenção de voto registrados pelo Datafolha. Não por acaso, principalmente no caso de Ciro por ser associado ao centro-esquerda, os estrategistas do PT fizeram de tudo para estimular o voto útil no ex-presidente.

Nas últimas rodadas do Datafolha, Ciro até oscilou para baixo, mas nada que indicasse uma desidratação fatal. Se ela for ocorrer, agora será algo a ser visto apenas na undécima hora, com o eleitor na urna eletrônica. Outro fator central na contagem é a abstenção, que historicamente atinge mais o eleitorado associado ao petista.

A estabilidade também mostra o limite do impacto do debate final do primeiro turno, realizado na quinta (29) pela TV Globo. O embate foi bastante agressivo, com Lula, Bolsonaro, Ciro e outros se enfrentando em termos duros.

Na rodada anterior, feita de terça (27) a quinta, o Datafolha havia aferido 50% de intenção de votos para o petista e 36%, para o incumbente. Diziam estar certos do voto 85%, quase todos há bastante tempo.

Este é um dos fenômenos mais relevantes desta campanha eleitoral, antecipada por muitos como um embate de rejeições complementares —o que gerou a ilusão na classe política de que poderia haver espaço para o surgimento de alguma terceira via competitiva. Vários nomes tentaram se viabilizar, sobrando à relativamente desconhecida Tebet a vaga.

Abaixo dos dois estão Soraya Thronicke (União Brasil), Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Felipe D’Ávila (Novo), Vera (PSTU) e Leo Péricles (UP).

Houve também a consolidação do perfil do eleitorado. Lula manteve sua liderança até aqui apoiado na grande vantagem que registra entre os mais pobres, calcando sua campanha na promessa de

PF monta operação para impedir boca urna; drones são usados

A Polícia Federal vai fazer uma forte operação de flagrante de boca de urna nas eleições no Recife e Região Metropolitana hoje. Até drones serão usados. Tudo porque o PSB teria preparado, junto aos vereadores do Recife, um mega esquema de boca de urna.

Quem for pego em ação suspeita será preso, segundo uma fonte da Polícia Federal ouvida pelo blog. A Federal já está de posse também da relação dos vereadores da base do prefeito do Recife e seus respectivos endereços. Também já teria vazado o plano de compra de votos e as áreas de distribuição do dinheiro.

Blog do Magno

Ipec: Lula tem 51% dos votos válidos e Bolsonaro, 37%; Ciro e Tebet empatam

A última pesquisa Ipec antes do primeiro turno, divulgada neste sábado, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 51% dos votos válido. O presidente Jair Bolsonaro (PL) cresceu três pontos percentuais em relação ao último levantamento, de 26 de setembro, e tem agora 37%.

De acordo com a pesquisa, a vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno é incerta, uma vez que a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos — o que faz o petista variar de 49% a 51% dos votos. Para que a disputa termine neste domingo, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. As informações são do Correio Braziliense.

O levantamento mostrou pela primeira vez os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) empatados. A emedebista se manteve com 5% dos votos válidos, enquanto o ex-governador do Ceará oscilou para baixo, de 6% para 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d’Avila (Novo) se manteram com 1%.

Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Vera (PSTU) e Leo Péricles (UP) não pontuaram.

Os votos válidos são calculados após a exclusão dos brancos, nulos e do percentual de entrevistados que afirmam estar indecisos. Para vencer no primeiro turno, é preciso ter 50% dos votos mais um.

Confira a variação dos candidatos em relação ao último levantamento

  • Lula (PT): 51% [-1]
  • Jair Bolsonaro (PL): 37% [+3]
  • Ciro Gomes (PDT): 5% [-1]
  • Simone Tebet (MDB): 5% [=]
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% [=]
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% [=]

O levantamento do Ipec foi contratado pela Rede Globo. 3008 pessoas foram entrevistadas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.

Impacto do debate da Rede Globo 

A pesquisa do Ipec mostra o impacto do debate da Rede Globo no eleitorado. O embate, transmitido na última quinta-feira (29/9), contou com a presença de Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil). O debate foi marcado pela dura troca de acusações entre os dois líderes de intenção de votos, que polarizam a corrida eleitoral, e por uma série de pedidos de direito de resposta, a maioria atendida pela produção do programa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma postura bastante agressiva, baseou suas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas denúncias de corrupção que marcaram os governos petistas. Lula também foi incisivo em seus disparos contra o adversário.

Lula e Bolsonaro foram dominantes, principalmente no primeiro bloco. O mediador da emissora, William Bonner, teve trabalho para administrar tantos direitos de resposta concedidos.

Ipec em Pernambuco, votos válidos: Marília, 38%; Raquel, 17%; Miguel, 17%; Danilo, 12%; Anderson, 12%

Pesquisa Ipec divulgada neste sábado (1º), encomendada pela Globo, aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos para o governo de Pernambuco. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. As informações são do G1/PE.

Votos válidos

  • Marília Arraes (Solidariedade): 38%
  • Raquel Lyra (PSDB): 17%
  • Miguel Coelho (União Brasil): 17%
  • Danilo Cabral (PSB): 12%
  • Anderson Ferreira (PL): 12%
  • Pastor Wellington (PTB): 1%
  • Jadilson Bombeiro (PMB): 1%
  • João Arnaldo (PSOL): 1%
  • Claudia Ribeiro (PSTU): 0%
  • Jones Manoel (PCB): 0%
  • Ubiracy Olímpio (PCO): 0%

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: X pontos percentuais para mais ou para menos.
  • Quem foi ouvido: 2.000 eleitores, em 74 municípios.
  • Quando a pesquisa foi feita: 29 de setembro a 1º de outubro.
  • Registro no TRE: PE-05764/2022.
  • Registro no TSE: BR-01800/2022.
  • Contratante da pesquisa: TV Globo.
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
  • 0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.

Confira o que o eleitor precisa saber para ir às urnas neste domingo

Cabina de votação com a nova urna modelo UE2020 é apresentada em seção eleitoral simulada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.

Mais de 156 milhões de eleitores estão aptos para ir às urnas neste domingo (2) em todo o país, no primeiro turno das eleições 2022. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, haverá votação em 5.570 cidades brasileiras e em 181 localidades no exterior.

Serão escolhidos os nomes que vão ocupar os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, estadual ou distrital.

Agência Brasil separou informações importantes para que o eleitor possa exercer a cidadania e votar com tranquilidade amanhã.

» Saiba para quem o voto é obrigatório e facultativo
» Saiba como encontrar seu local de votação para o dia das eleições
» Veja o que é preciso levar no dia da votação
» Confira a ordem de votação na urna eletrônica
» TSE oferece “cola” para facilitar vida do eleitor
» Saiba o que é proibido e o que é permitido neste domingo de eleições
» Votação segue horário de Brasília em todo o país
» Justificativa de ausência na votação pode ser enviada online
» Saiba como funciona o voto em trânsito
» Conheça a diferença entre voto majoritário e voto proporcional
» Entenda a diferença entre voto em branco, voto nulo e abstenção
» O que é o voto de legenda
» Agência Brasil explica: o que são mandatos coletivos
» Veja lista de aplicativos para serviços e consulta de resultados

Presos provisórios poderão votar em 220 seções eleitorais no país

Título de eleitor

No Brasil, os presos provisórios e os jovens que cumprem medidas socioeducativas podem votar nas eleições, desde que tenham título de eleitor em situação regular. Essa possibilidade é constitucionalmente garantida porque, nesses casos, não há suspensão de direitos políticos. Apenas as pessoas que têm condenação criminal transitada em julgado perdem o direito a voto enquanto durar a pena. 

Ao todo, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existem cerca de 220 locais de votação em unidades prisionais espalhadas pelo país. Nessas seções, estão registrados 14.653 votantes, mas nem todos são presos, uma vez que mesários e funcionários de estabelecimentos penais também costumam estar registrados para votar nesses locais. Também não há anotação específica sobre quantos desses são jovens que cumprem medidas socioeducativas, que são eleitores na faixa etária entre 16 a 21 anos, idade máxima de cumprimento das medidas de internação.

Distrito Federal

Em Brasília, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) finalizou a montagem das seções eleitorais instaladas em estabelecimentos penais e em unidades de internação neste sábado (1º). Serão cinco seções em unidades de menores internos: unidades de internação de Santa Maria, de Planaltina, de Brazlândia, de São Sebastião e do Recanto das Emas. Ao todo, são 215 adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas aptos a votar nas referidas seções, além 44 servidores e mesários.

Na unidades prisionais convencionais do DF, foram instaladas três seções eleitorais: Centro de Progressão Penitenciária (CPP), Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) e Complexo Penitenciário da Papuda. As unidades somam 60 presos aptos e 120 servidores e mesários cadastrados para votar nas referidas seções.

Morais fala de segurança das urnas e de democracia em pronunciamento

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, fez um pronunciamento de rádio e TV na noite deste sábado (1) no qual reforçou a importância do voto, a segurança das urnas eletrônicas e o respeito à democracia. 

“As eleições gerais de 2022 simbolizam o respeito à democracia como único regime político em que o pleno poder emana do povo e que deve ser exercido pelo bem do povo, para garantir o crescimento e o fortalecimento da República brasileira ”, afirmou.

Neste domingo (2) serão escolhidos os nomes que vão ocupar os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

Mais de 156 milhões de eleitores estão aptos para ir às urnas neste em todo o país, no primeiro turno das eleições 2022. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, haverá votação em 5.570 municípios brasileiros e em 181 localidades no exterior.

Segundo o presidente do TSE, a democracia é uma “construção coletiva” daqueles que acreditam na paz, na liberdade e no crescimento.

Morais disse que o TSE vai atuar em conjunto com os 27 Tribunais Regionais Eleitorais e contará com 2,6 mil juízes e 2,6 mil promotores, com 22 mil servidores e mais de 1,8 milhão de mesários para garantir que o processo eleitoral ocorra da maneira correta.

O presidente do TSE afirmou que, para o exercício da democracia, é preciso garantir “plena liberdade e segurança no exercício do direito de voto de cada eleitora e eleitor brasileiros”. Segundo ele, esse direito é garantido pelo sigilo do voto e pela segurança das urnas eletrônicas.

Morais destacou também a proibição do uso de celulares na cabine e a vedação de transporte e uso de armas por colecionadores, atiradores e caçadores (CAC’s) em um raio de 100 metros de todas as sessões eleitorais no domingo.

“Somos uma das quatro maiores democracias do mundo, porém a única que apura e divulga os dados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência, graças à tecnologia avançada, confiável, segura e auditável das nossas urnas eletrônicas. Isso sempre foi e continuará sendo motivo de orgulho nacional”, afirmou.

Eleição presidencial: brasileiros deverão escolher entre 11 candidatos

Os brasileiros que vão às urnas hoje (28) para o primeiro turno das eleições têm 11 opções de candidatos ao posto mais alto do país. Caso algum postulante à Presidência da República obtenha mais de 50% dos votos válidos, será considerado vencedor do pleito. Do contrário, os dois que obtiverem mais votos disputarão o segundo turno.

Os partidos tiveram até o dia 15 de agosto para apresentar os pedidos de candidatura. Coube ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar os registros e dois nomes foram afastados do páreo. Pablo Marçal, que travava uma disputa pelo comando do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), foi impedido de concorrer à Presidência. Além disso, Roberto Jefferson (PTB) foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e considerado inelegível. A legenda substituiu sua candidatura, lançando Padre Kelmon, até então vice na chapa.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro lê manifesto à nação, em São Paulo
Ciro Gomes  foi professor universitário  – Keiny Andrade/Divulgação

Nascido em Pindamonhangaba (SP), Ciro Gomes iniciou sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito da capital Fortaleza entre 1989 e 1990 e governador do estado entre 1991 e 1994. Ele é filho do cearense José Euclides Ferreira Gomes Júnior, natural de Sobral (CE) e prefeito da cidade entre 1977 e 1983. Ciro tem outros dois irmãos que se embrenharam pela política: o senador Cid Gomes e o atual prefeito de Sobral, Ivo Gomes.

Em 1994, projetando-se na política nacional, Ciro assumiu o Ministério da Fazenda durante o governo Itamar Franco (1992-1994). Seu nome foi indicado pelo PSDB, seu partido na época. Ele foi ainda ministro da Integração Nacional entre 2003 e 2006, nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua trajetória política ainda inclui um mandato como deputado federal e dois como deputado estadual, todos pelo Ceará.

Ciro Gomes é formado em direito e foi professor de direito tributário na Universidade de Fortaleza (Unifor). Ele também desenvolveu estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde foi aprovado em processo seletivo para pesquisador visitante (visiting scholar).

Aos 64 anos, ele disputa a Presidência da República pela quarta vez: foi o terceiro mais votado nos pleitos de 1998 e 2018 e o quarto na disputa de 2002. Filiado ao PDT desde 2015, Ciro tem um histórico de trocas partidárias já tendo pertencido aos quadros de outras seis legendas, algumas já extintas ou renomeadas: PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS.

A candidata a vice-presidente na chapa é Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, eleita em 2020 na chapa encabeçada por Bruno Reis (União Brasil). Aos 44 anos, a soteropolitana é servidora concursada da Petrobras, advogada, professora, pós-graduada em finanças e com mestrado em administração.

Constituinte Eymael (DC)

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) entrevista o candidato à Presidência da República pelo DC, José Maria Eymael. Ele é o oitavo a participar da série de entrevistas da EBC com presidenciáveis.
Constituinte Eymael é advogado – Marcello Casal jr/Agência Brasil

Natural de Porto Alegre, José Maria Eymael cursou filosofia e direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). É advogado com especialização em direito tributário e atua como empresário há 50 anos nas áreas de marketing, comunicação e informática.

Como líder universitário, Eymael presidiu o Centro Acadêmico São Tomás de Aquino da Faculdade de Filosofia da PUC-RS e a Federação dos Estudantes de Universidades Particulares do Rio Grande do Sul. Nessas funções, coordenou campanhas nacionais e regionais como a do barateamento do livro didático.

Em 1962, ingressou no Partido Democrata Cristão (PDC) em Porto Alegre, passando a atuar na Juventude Democrata Cristã. A legenda, no entanto, foi extinta pelo regime militar implantado em 1964. Eymael refundaria a sigla em 1985.

Eymael foi deputado na Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição de 1988. Nestas eleições, ele se registrou como Constituinte Eymael, nome que constará nas urnas.

Aos 83 anos, é a sexta vez em que se candidata à Presidência da República. Ele disputou os pleitos de 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018. O vice na chapa é o economista João Barbosa Bravo, de 75 anos, natural de São Gonçalo (RJ), registrado como Professor Bravo.

Felipe D’Avila (Novo)

Felipe D'Avilla faz campanha no Paraná
Felipe D’Avilla é cientista político – Duda Portella/Direitos reservados

Felipe D’Avila, nascido em São Paulo, é cientista político, mestre em administração pública pela Universidade de Harvard e coordenador do movimento Unidos Pelo Brasil. Também é autor de livros de história e política.

Essa é a primeira vez em que ele se candidata ao cargo de presidente da República. Mas o envolvimento com a política não é algo novo na tradição familiar.

D’Avila é neto de João Pacheco e Chaves, que presidiu o extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), foi secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e exerceu sete mandatos de deputado federal. Seu trisavô Elias Antônio Pacheco e Chaves foi um cafeicultor que também ocupou postos políticos relevantes na República Velha, no século 19.

Em 2008, Felipe D’Avila fundou o Centro de Liderança Pública. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos dedicada à formação de líderes políticos.

O candidato a vice-presidente na chapa é o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG). Nascido em Brasília e formado em administração, ele tem uma trajetória marcante no Movimento Empresa Júnior, chegando à Presidência da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas Juniores.

Jair Bolsonaro (PL)

Comício do Presidente Jair Bolsonaro em Divinópolis Minas Gerais
Jair Bolsonaro é militar reformado e atual presidente da República – Reprodução YouTube/Partido Liberal

Nascido em 1955 no município de Glicério (SP) e registrado na cidade paulista de Campinas, Jair Messias Bolsonaro formou-se em 1977 na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército. Militar reformado, tendo chegado a capitão do Exército, ele é atualmente o 38º presidente do Brasil, cargo que assumiu em 1º de janeiro de 2019.

Bolsonaro exerceu sete mandatos de deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 2018. Antes foi também vereador na capital carioca entre 1989 e 1991.

Três de seus cinco filhos também se embrenharam pela política. Carlos Bolsonaro é vereador na capital carioca, Eduardo Bolsonaro é deputado federal por São Paulo e Flávio Bolsonaro senador pelo Rio de Janeiro.

Ao longo de sua trajetória política, Bolsonaro integrou os quadros de nove partidos. Passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP e PSC. Em 2018, foi eleito presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Neste ano, candidatou-se à reeleição pelo PL.

O candidato a vice-presidente na chapa é Walter Braga Netto. Tendo alcançado o posto de general do Exército, ele atualmente é militar da reserva. Natural de Belo Horizonte em 1957, Braga Netto chefiou entre fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Na época, ele era comandante Militar do Leste, posto que ocupou até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército. Como integrante do governo comandado por Bolsonaro, ele foi ministro-chefe da Casa Civil e é atualmente ministro da Defesa.

Leo Pericles (UP)

Leo Pericles faz campanha em Porto Alegre
Leo Pericles faz parte do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – Reprodução Instagram

Leonardo Péricles é natural de Belo Horizonte e tem formação de técnico em eletrônica e mecânico de manutenção de máquinas pelo Colégio Padre Eustáquio, onde estudou como bolsista durante o ensino médio. Desde 2011, faz parte do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), organização que atua na defesa da reforma urbana. Há 10 anos, ela mora na comunidade Eliana Silva.

O presidenciável se aproximou da política no movimento estudantil no início dos anos 2000. Foi diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2009 e 2010, quando estudava Biblioteconomia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), curso que não chegou a concluir. Antes de ingressar no ensino superior, também foi diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Em 2016, ele esteve à frente da fundação da Unidade Popular (UP), o mais novo partido do sistema político brasileiro. O registro que regularizou a legenda foi obtido junto ao TSE em dezembro de 2019, após uma campanha que recolheu 1,2 milhão de assinaturas, superando o exigido pela legislação.

Nas eleições municipais de Belo Horizonte em 2008, Leo Pericles foi candidato a vereador pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em 2020, concorreu como vice-prefeito na chapa liderada por Áurea Carolina (PSOL), e terminou o pleito em quarto lugar com 8,33% dos votos.

Em busca do cargo de presidente da República, Leo Pericles tem como vice em sua chapa a dentista Samara Martins, que também é da UP e de Belo Horizonte. A conterrânea e correligionária mora atualmente na periferia de Natal e trabalha no Sistema Único de Saúde. Sua trajetória política também está atrelada à militância no movimento estudantil. Ela foi diretora de mulheres da UNE.

Lula (PT)

Lula tem encontro com aposentados  22/09/2022
Lula é metalúrgico e ex-presidente da Reública – Reprodução Youtube

Nascido em Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva se mudou ainda criança para o estado de São Paulo. Durante a adolescência, completou um curso de torneiro mecânico em uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, passou a trabalhar como metalúrgico na cidade de São Bernardo do Campo, quando também começou a se envolver com a atividade sindical.

No final dos anos 1970 e 1980, Lula liderou grandes greves de metalúrgicos da região do ABC paulista. Junto a outros sindicalistas, intelectuais e militantes de movimentos sociais, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT).

Pela legenda, se tornou deputado da Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição de 1988 e foi derrotado nas eleições presidenciais de 1989, de 1994 e de 1998. Foi eleito para o posto mais alto do país em 2002, tendo sido reeleito em 2006. Deixou a Presidência em 2010, sendo sucedido por sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que venceu as eleições com o seu apoio.

Em 2017, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. As condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. O STF também considerou posteriormente que Moro agiu sem a devida imparcialidade no processo.

Aos 76 anos, Luiz Inácio Lula da Silva busca seu terceiro mandato como presidente. O candidato a vice em sua chapa é Geraldo Alckmin (PSB) que foi seu adversário na disputa de 2006. Nascido em Pindamonhangaba (SP), ele tem 68 anos, é médico e professor. Alckmin foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e ocupou os quadros do partido entre 1988 e 2021. Ele também foi constituinte e governou São Paulo em duas ocasiões: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018.

Padre Kelmon (PTB)

Padre Kelmon em Juiz de Fora
Padre Kelmon é padre ortodoxo – Divulgação de Campanha/ Padre Kelmon

Nascido em Acajutiba (BA), Kelmon Luís da Silva Souza fundou e coordena o Movimento Cristão Conservador Latino-Americano. Ele também integra o Movimento Cristão Conservador do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Kelmon se intitula padre ortodoxo, embora a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil tenha emitido notas afirmando que ele não é membro em nenhuma das suas paróquias, nunca foi seminarista nem integrou o clero. Em resposta, o candidato tem sustentado que pertence à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru e é pároco na Ilha de Maré, em Salvador.

O nome de Padre Kelmon foi lançado pelo PTB em substituição ao de Roberto Jefferson, que era o candidato original e foi enquadrado pelo TSE na Lei da Ficha Limpa. Aos 45 anos, ele disputa sua primeira eleição e encampou na íntegra o plano de governo que já havia sido produzido.

No PTB desde 2020, Kelmon foi filiado ao PT na juventude. Ele é bastante ativo nas redes sociais, onde divulga para seus seguidores conteúdo com assuntos religiosos e políticos.

O vice em sua chapa é o Pastor Gamonal, também do Movimento Cristão Conservador do PTB. Ele é natural de São João de Meriti (RJ) e tem 50 anos.

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet faz campanha em São Bernardo do Campo 27/09/2022
Simone Tebet é professora universitária – Divulgação campanha Simone Tebet

Nascida em Três Lagoas (MS), Simone Tebet formou-se em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Completou seu mestrado em direito do Estado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e lecionou em universidades públicas e privadas de Mato Grosso do Sul nos anos 1990.

Ela se lançou na carreira política há cerca de 20 anos, seguindo os passos do pai. Ela é filha de Ramez Tebet, falecido em 2006. Político de larga trajetória, ele foi governador de Mato Grosso do Sul, ministro da Integração Nacional nomeado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e senador, tendo presidido a Casa de 2001 a 2003.

Simone Tebet foi eleita deputada da assembleia sul-mato-grossense em 2002 e prefeita de sua cidade natal em 2004. Reeleita em 2008, deixou o comando do executivo municipal em 2010 para ser vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Em 2014, tornou-se senadora pelo MDB.

O nome de Tebet ganhou projeção nacional no ano passado após sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pelo Senado durante a pandemia de covid-19.

A candidata a vice-presidente na chapa é a também senadora Mara Gabrilli (PSDB), de 53 anos. Tetraplégica em decorrência de um acidente de carro em 1994, ela tem formação como publicitária e como psicóloga. Mara foi vereadora da capital paulista de 2007 a 2010, após ter sido secretária municipal da Pessoa com Deficiência, de 2005 a 2007. Exerceu também dois mandatos como deputada federal, entre 2011 e 2019.

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano
Sofia Manzano  é a professora e economista /Redes Sociais

A candidata à Presidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) é a professora e economista Sofia Manzano, nascida em 1971 na cidade de São Paulo. Graduada em ciências econômicas pela PUC-SP, é mestra em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutora em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP).

Assumiu o cargo de professora do curso de economia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em 2013, mudando-se para Vitória da Conquista. Nos últimos anos, vem se dedicando a pesquisas sobre mercado de trabalho e desigualdade social no capitalismo.

Sua militância no PCB teve início durante a campanha presidencial de 1989. Nas eleições de 2014, ela foi candidata à Vice-Presidência na chapa liderada pelo correligionário Mauro Iasi.

Participando ativamente do movimento estudantil, Sofia Manzano foi dirigente do Centro Acadêmico Leão XIII, na PUC-SP, e participou em vários congressos da UNE. Posteriormente, Sofia integrou alguns sindicatos de professores, chegando a ser eleita vice-presidente da Associação de Docentes da UESB entre 2015 e 2016.

Sua chapa tem como candidato a vice-presidente Antônio Alves, de 42 anos, jornalista natural do Recife filiado ao PCB desde 1999. Ele fez parte de movimentos políticos culturais engajados na busca de solução para os problemas da comunidade. Militou no Núcleo Malcolm X (célula do Movimento Negro Unificado em Paulista) e organizou a Posse Resistência Hip Hop – Paulista Zona Norte, grupo de jovens periféricos que trabalhavam diversos temas de luta, recuperação da autoestima e valorização cultural.

Soraya Thronicke (União Brasil)

soraya thronicke
Soraya Thronicke é advogada/Assessoria de Imprensa

Natural de Dourados (MS), Soraya Thronicke tem 49 anos e é advogada. Ela estreou na política nas eleições de 2018, quando foi eleita senadora pelo seu estado concorrendo pelo PSL. No ano passado, a legenda se fundiu com o Democratas (DEM), dando origem ao União Brasil.

Soraya formou-se em direito na Universidade Anhanguera Educacional (UNAES), em Campo Grande, onde foi aluna de Simone Tebet. Realizou cursos de pós graduação em direito tributário e em direito de família e passou a atuar nessas áreas.

Junto com seu marido, ela também comanda uma rede de motéis na capital de Mato Grosso do Sul.

Cinco anos depois, foi eleita senadora pelo PL.  No Congresso, ela é atualmente coordenadora política da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e também é membro de de oito comissões.

O candidato à Vice-Presidência na sua chapa é Marcos Cintra, também do União Brasil. Aos 76 anos, ele é vice-presidente da Fundação Getulio Vargas (FGV). Formado em economia, ele tem especialização em planejamento econômico pela Unicamp. Foi deputado federal entre 1999 e 2003, quando participou das comissões de Finanças e Tributação e de Reforma Tributária e presidiu a Comissão de Economia, Indústria e Comércio. Em 2019, ocupou o cargo de secretário especial da Receita Federal.

Vera (PSTU)

Convenção Vera
Vera é cientista social/Reprodução Twitter

Vera Lúcia é natural de Inajá (PE), mas se mudou ainda criança com a família para Aracaju. Atualmente, aos 54 anos, mora em São Paulo.

Ela começou a trabalhar aos 14 anos, alternando funções de garçonete, faxineira e datilógrafa. Iniciou sua militância quando trabalhava em uma fábrica de calçados, aos 19 anos.

Filiada ao PT por um curto período, Vera Lúcia participou da fundação do PSTU em 1994, figurando nos quadros da sigla desde então. Com atuação no movimento sindical, Vera também tem formação em ciências sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Já foi candidata uma vez ao governo de Sergipe, quatro vezes à prefeitura de Aracaju, uma vez à prefeitura de São Paulo e duas vezes à Câmara dos Deputados, mas nunca conseguiu se eleger. Em 2018, disputou pela primeira vez a Presidência da República, conquistando 0,05% dos votos.

Sua chapa tem como candidata à Vice-Presidência a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé). Da etnia Tremembé, Kunã tem 39 anos e é pedagoga. Ela integra a Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e é membro da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular Conlutas.

Mais de 156 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo

Técnicos do TRE-DF realizam a conferência e a lacração de urnas eletrônicas para o 1º turno das Eleições 2022.

Mais de 156 milhões de brasileiros estão habilitados a ir às urnas nos 26 estados e no Distrito Federal neste domingo (2), das 8h às 17h (horário de Brasília). Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), haverá votação em 5.570 cidades do país e em 181 localidades no exterior.

Cinco cargos estão em disputa: deputado federal, estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República.

De acordo com dados do TSE mais de 27,9 mil candidatos vão disputar cadeiras nas eleições proporcionais no Brasil. Destes, 10,6 mil concorrem ao cargo de deputado federal, 16,7 mil disputam uma vaga de deputado estadual e 610 querem uma vaga no Parlamento distrital.

Os candidatos das eleições majoritárias são 1.285, segundo dados do TSE. No total – eleições proporcionais e majoritárias – são cerca de 29,3 mil.

Pelo sistema majoritário – no qual ganha aquele que recebe mais votos – serão escolhidos 27 governadores, 27 senadores e um presidente da República. Se nenhum dos candidatos atingir mais de 50% dos votos válidos, os dois mais votados na primeira etapa disputam o segundo turno das eleições.

Pelo sistema proporcional, serão eleitos 513 deputados federais para a Câmara dos Deputados, além de deputados estaduais e distritais para as 26 assembleias legislativas dos estados e a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Para saber o nome dos que vão ocupar as vagas, a conta é diferente. É preciso aplicar os chamados “quociente eleitoral e o quociente partidário”.

O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa. Apenas partidos isolados que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga. Na prática, para saber quem foi eleito, é necessário, primeiramente, ter o resultado de quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada sigla que obteve um número mínimo de votos, verificar quais foram as candidatas e candidatos mais votados.

Funções

O presidente da República e os governadores são os chefes dos respectivos poderes executivos federal, estadual ou distrital. São eles que administram, organizam e conduzem toda a estrutura da administração pública sob sua responsabilidade, durante os quatro anos de seus mandatos. A eles também cabe, entre outras atribuições, propor leis para a respectiva esfera do Poder Legislativo para normatizar e implementar políticas e realizar obras públicas em benefício da população.

Os senadores compõem a chamada Câmara Alta do Congresso Nacional, que tem 81 assentos. No Senado Federal, cada uma das 27 unidades da federação tem três assentos com mandatos de oito anos. A principal função dos senadores é revisar os projetos de lei que são propostos e votados na Câmara dos Deputados antes de seguirem para a sanção presidencial. Os senadores também podem elaborar projetos de lei que serão revistos pela Câmara dos Deputados. Com os deputados federais, os senadores formam o plenário do Congresso Nacional, que tem a competência de promulgar emendas constitucionais e analisar vetos presidenciais às normas elaboradas pelas casas legislativas.

Também é de responsabilidade dos senadores sabatinar, entre outros, os indicados a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e de demais tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União (TCU), a procurador-geral da República, corregedor-geral de Justiça, a presidente e diretores do Banco Central e diplomatas chefes de missões diplomáticas.

Entusiasmo marca a visita de Dilson Oliveira aos Residenciais Jardins e Alto do Moura

Na noite dessa sexta-feira (30), o candidato a deputado federal, Dilson Oliveira (UB), realizou mobilização nos residenciais Jardins e Alto do Moura. Durante o trajeto, os moradores demonstraram apoio ao candidato com grande alegria.

A receptividade e as falas das pessoas deixam nítido o desejo de mudança para o cenário político. Pedem por alguém que verdadeiramente representante o povo. “Sou o candidato que vem do povo, as pessoas conhecem minha história. Durante mais de 30 anos dei voz aos mais humildes e apontei muitas situações de descasos políticos. Quero  continuar honrando minhas raízes, buscando recursos  para que os pernambucanos tenham uma vida melhor”, pontuou Dilson.