Pernambuco recebe mais 231.080 doses de vacinas contra a Covid-19

Pernambuco recebeu 231.080 doses de vacinas da Covid-19 na manhã deste sábado (14). Os imunizantes – 86 mil doses da Coronavac/Butantan e 145.080 doses da Pfizer/BioNTech –  foram descarregados no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre por volta das 10h, e seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI). Após checagem e divisão dos insumos, as remessas foram enviadas, já na tarde deste sábado, às Gerências Regionais de Saúde (Geres) para que os gestores municipais façam a retirada.

As vacinas da Coronavac serão destinadas à aplicação de primeiras e segundas doses na população de 18 a 59 anos. Já as doses da Pfizer devem ser direcionadas apenas às primeiras doses do grupo de 18 a 59 anos.

“Já avançamos muito na campanha de vacinação no nosso Estado. Mas precisamos avançar ainda mais na imunização da população por faixa etária. Continuamos contando com a colaboração de cada pernambucano e pernambucana. Quando chegar sua vez de se vacinar, faça sua parte”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforçou a convocação, lembrando ainda da importância da segunda dose para completar o esquema vacinal, quando chegar o momento certo.

“A segunda dose é essencial para tornar a vacina mais efetiva”, alertou. Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 8.466.550 doses foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.781.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.892.080 da Coronavac/Butantan, 1.620.450 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

BC cria grupo de trabalho para discutir emissão de moeda digital

O lançamento de uma moeda digital com garantia do governo avançou um passo hoje (20), com a criação de um grupo de trabalho pelo Banco Central (BC) para discutir a eventual emissão da CBDC (moeda digital do Banco Central, na sigla em inglês).

O grupo de trabalho terá como objetivo propor um modelo de emissão de moeda digital que identifique riscos, garantindo a segurança cibernética, a proteção dos dados e o respeito às normas e às regulações do BC. A CBDC, informou o Banco Central, precisa preservar a estabilidade financeira e assegurar a condução das políticas monetária e econômica.

Em nota, o BC informou que uma eventual moeda digital não faria concorrência ao real, mas seria uma nova forma de representação da atual moeda, tendo garantia do governo e estando sujeita à política monetária, tendo a circulação diminuída quando os juros sobem e elevada quando as taxas caem. Diferentemente de criptomoedas, como o bitcoin, a CBDC circularia com garantia do governo.

Pix
O grupo de trabalho também analisará possíveis benefícios complementares que a moeda digital introduziria ao Pix, nova plataforma de pagamentos instantâneos que funcionará a partir de 16 de novembro. “Essa nova forma de moeda pode provocar mudanças substanciais no sistema financeiro nacional”, informou a autoridade monetária.

Para o Banco Central, uma das possíveis vantagens da CBDS está no aprimoramento das transações comerciais entre as pessoas e mesmo entre os países. “O estudo irá comparar os potenciais benefícios de uma CBDC no aprimoramento do bem-estar e na preservação da cidadania financeira de sua sociedade com os riscos inerentes dessa nova forma de pagamento”, informou a nota do BC.

Real digital reduzirá ainda mais uso de dinheiro em papel

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília

É incomum encontrar quem ainda vai a um banco sacar dinheiro para fazer pagamentos. As transações digitais, seja por meio de transferências, cartões ou Pix, facilitam o dia a dia e já fazem parte da rotina de muitos consumidores. E em alguns anos, os brasileiros terão mais uma forma de lidar com o dinheiro. Será lançado o real digital, que está atualmente em estudo pelo Banco Central (BC). O dinheiro digital será emitido pelo BC.

De acordo com dados do BC, em junho de 2021, o total de papel-moeda em poder das pessoas era de R$ 283 bilhões, enquanto o volume de depósitos à vista (dinheiro depositado em conta-corrente, sem remuneração pelo banco) era de R$ 333 bilhões. Ao acrescentar a esse valor outras formas de liquidez, como os depósitos remunerados, operações compromissadas (compra e recompra de ativos com pagamento de juros) e títulos públicos federais, havia um total de R$ 8,9 trilhões disponíveis de forma digital. Ou seja, apenas cerca de 3% dos recursos disponíveis para as operações no país estão na forma de papel-moeda.

O Banco Central diz que a criação do real digital não tem o objetivo de eliminar de vez o papel-moeda, mas a tendência é que seu uso se reduza mais. “A intenção é que o dinheiro em papel conviva com o real digital ainda por muitos anos. No entendimento do BC, à medida que a população se torne mais confortável com os novos meios de pagamentos digitais, o uso do dinheiro no formato de papel se reduzirá naturalmente”, ressaltou, em nota à Agência Brasil.

Ainda não há previsão para o lançamento do real digital. “O que temos é um horizonte de trabalho, de discussões e de testes que deve durar de dois a três anos. Ao fim desse período, o BC deverá ter reunidas as condições necessárias para decidir sobre a conveniência e o melhor formato para a emissão de um real digital”, declarou a instituição.

Como será a moeda digital?
O BC tem trabalhado para estabelecer as bases para o desenvolvimento da CBDC [Central Bank Digital Currency, em inglês].

A moeda digital será garantida pelo BC e as instituições financeiras vão apenas guardar o dinheiro para o cliente que optar pela nova modalidade.

Entre as diretrizes estão a ênfase no desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas, como contratos inteligentes (smart contracts), internet das coisas (IoT) e dinheiro programável; a previsão de uso em pagamentos de varejo; e a capacidade para realizar operações online e, eventualmente, offline.

Moedas digitais no mundo
Segundo informações do Banco Central, as Bahamas foram o primeiro país a lançar oficialmente seu CBDC, o Sand dollar, em outubro de 2020. A China tem um projeto-piloto em algumas cidades e fará testes com visitantes estrangeiros nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim de 2022.

O banco central dos Estados Unidos, o Fed, e a Digital Dollar Foundation, trabalham para lançar a moeda digital também. Outros países, como Coreia do Sul, Japão e Suécia, também estudam o lançamento da CBDC.

Opas: América Latina avança devagar na vacinação contra covid-19

Vacina, frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus
Desigualdade nos números da vacinação contra a covid-19 marca os países da América Latina: enquanto o Chile já iniciou a aplicação da terceira dose da vacina contra a doença na população idosa, o Haiti completou a imunização de apenas 341 pessoas.

Este foi o número de vacinas da Jansen, de dose única, que chegaram ao país mais pobre das Américas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Os dados da Opas indicam que o Haiti aplicou, até o momento, 14 mil doses, para uma população de 11,5 milhões de pessoas.

Entre os 20 países que integram a América Latina, os que mais vacinaram contra a covid-19 foram o Uruguai, com 143,3 doses a cada 100 pessoas; o Chile, com 139,08; a República Dominicana, com 97,54; e Cuba, com 97,13. Os dados são do Our World in Data, algo como Nosso Mundo em Dados, em português, um projeto do Global Change Data Lab, uma organização sem fins lucrativos com sede no Reino Unido.

A organização explica que a soma corresponde à sioma de doses de vacina aplicadas em cada país. Como a maioria das vacinas exige duas doses para completar a imunização contra o Sars-CoV-2, o total pode superar o número de habitantes. Nessa análise, o Brasil aparece em nono lugar na América Latina, com 75,3 doses aplicadas a cada 100 habitantes.

Na ponta de baixo da vacinação na região aparecem, além do Haiti, a Nicarágua, com 13,88 doses a cada 100 habitantes, Honduras (28,33) e o Paraguai, que aplicou 31,04 doses para cada 100 habitantes.

Na análise do percentual da população que está completamente vacinada, o Uruguai também lidera, com 68,32%, seguido do Chile (67,44%) e da República Dominicana (40,83%). O Brasil vem em oitavo, com 22,66% da população com o esquema vacinal completo. O Haiti não conseguiu imunizar nem 0,1% da sua população, a Guatemala está em 2,26% e o Paraguai em 4,02%.

Quando se analisa em números absolutos, o Brasil, que tem a maior população da América Latina, lidera com 48,16 milhões de pessoas completamente imunizadas, seguido do México (28,38 milhões) e da Colômbia (13,4 milhões).

Fiocruz
O último informe quinzenal sobre Saúde Global e Diplomacia da Saúde do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a região completou o esquema vacinal em cerca de 15% da sua população, o que leva a um aumento no número de casos da doença.

“Na Costa Rica, onde quase uma em cada três pessoas está vacinada, o número de casos Covid-19 está em queda. Os países sul-americanos com as maiores taxas de vacinação – como Uruguai, Chile e Argentina – estão relatando quedas muito acentuadas no número de casos. O mesmo ocorre no Canadá e na maior parte dos Estados Unidos. Os estados dos Estados Unidos onde há aumento de casos apresentam as menores taxas de vacinação, demonstrando a importância das vacinas no controle da disseminação do vírus”, alerta o boletim.

Só na América do Sul, o site Worldometers aponta um total de 36,17 milhões de casos e 1,1 milhão de mortes. O Brasil responde por mais da metade desses totais,tendo pouco menos da metade da população da região.

Na América Central, o boletim do Cris-Fiocruz aponta aumento no número de casos. “O aumento no número de casos de Covid-19 está acelerando na maioria dos países da América Central, e altos números de casos e hospitalizações estão sendo relatados na Guatemala. Na vizinha Honduras, há um aumento no número de casos de Covid-19 nos estados ao longo da fronteira”, diz o informe.

Os dados do Our World in Data mostram que, no México, 86% dos casos registrados nas últimas duas semanas. No Equador, chegam a 40%; no Brasil, a 36%; e no Chile, a 4%. O site não tem dados de vigilância genômica dos outros países da América Latina.

Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 34 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.400 da Mega-Sena, sorteadas nesse sábado (14) à noite no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 09, 21, 25, 26, 36 e 53.

O próximo concurso, na quarta-feira (18) deverá pagar R$ 34 milhões.

A quina teve 52 ganhadores e pagará o prêmio individual de R$ 49.503,96. Os 3.623 acertadores da quadra receberão, cada um, R$ 1.015,02.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Vasco é derrotado por Remo e perde oportunidade de entrar no G4

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O Vasco perdeu de 2 a 1 para o Remo, na noite desta sexta-feira (13) no estádio Baenão, e perdeu a oportunidade de entrar no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o revés, o Cruzmaltino terminou a 18ª rodada na 7ª posição da classificação com 28 pontos. Já o Leão Azul chegou à 12ª posição com 23 pontos.

Jogando em casa, o Remo abriu o placar logo aos 14 minutos, quando Erick Flores cruzou para Renan Gorne, que marcou de cabeça. O Leão continuou melhor e ampliou aos 26 minutos, quando Matheus Oliveira cobrou escanteio para Romércio marcar.

Cinco minutos depois o Vasco chegou a descontar, com Sarrafiore. Porém, qualquer chance de virada acabou no segundo tempo, quando o goleiro Vanderlei foi expulso aos 21 minutos.

Covid: Pernambuco registra 658 casos e 18 óbitos

Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela SES-PE. (Miva Filho/SES-PE)
Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela SES-PE. (Miva Filho/SES-PE)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta sexta-feira (13), 658 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 26 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 632 (96%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 598.708 casos confirmados da doença, sendo 52.760 graves e 545.948 leves.

ÓBITOS
Também foram confirmados 18 óbitos, ocorridos entre 06/03/2021 e 11/08/2021. Com isso, o Estado totaliza 19.135 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Diário de Pernambuco

Silvio Santos testa positivo para covid-19 e é hospitalizado

apresentador Silvio Santos. Foto: Alan Santos/PR

O dono do SBT e apresentador Silvio Santos testou positivo para covid-19 e foi hospitalizado, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (13) por uma de suas filhas, Patricia Abravanel, em rede social. Ele foi internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

“Nosso pai está clinicamente bem. Daquele jeito que a gente ama… brincando com todos, fazendo piadas, curioso, descontraindo o ambiente. Mas testou positivo para covid e por conta da idade e necessidade de exames frequentes os médicos decidiram interná-lo”, diz a mensagem divulgada no Instagram de Patricia.

A assessoria de comunicação do SBT confirmou que ele está internado.

O perfil do SBT também confirmou a notícia.

Fiocruz entrega 3 milhões de doses da vacina AstraZeneca ao PNI

Vacina de Oxford/AstraZeneca

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou nesta sexta-feira (13) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) 3 milhões de doses da vacina AstraZeneca contra covid-19.

Com 22 semanas de entregas ininterruptas, a Fiocruz já produziu e entregou 80,5 milhões ao Ministério da Saúde e viabilizou a chegada ao país de 4 milhões de doses produzidas no Instituto Serum, na Índia.

Na entrega desta semana, 233 mil doses foram enviadas diretamente ao estado do Rio de Janeiro, onde ficam a sede da fundação e a fábrica do instituto.

A Fiocruz ressalta que Bio-Manguinhos permanece com capacidade de produção superior à de disponibilização do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado para a formulação das vacinas e aguarda a confirmação de novos embarques do insumo ainda para o mês de agosto.

Dólar cai e fecha a R$ 5,24, motivado pelos Estados Unidos

dólar

Num dia de alívio no mercado externo, o dólar teve pequena queda, após iniciar a sessão em alta. A bolsa de valores subiu após três baixas seguidas, mas encerrou a semana com recuo de 1,32%.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (13) vendido a R$ 5,245, com recuo de R$ 0,011 (-0,21%). Mais uma vez, a volatilidade marcou as negociações. Pela manhã, a cotação subiu, chegando a R$ 5,27 na máxima do dia, por volta das 11h30. À tarde, a moeda passou a cair, influenciada pela divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos.

A divisa fechou a semana com leve valorização de 0,17%, anulando a forte queda observada na terça-feira (10). O dólar acumula alta de 0,6% em agosto e de 1,08% em 2021.

No mercado de ações, o dia foi marcado por leve recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.194 pontos, com alta de 0,41%. O indicador alternou altas e baixas ao longo da sessão, até firmar a tendência de alta perto do fim das negociações. O índice, porém, fechou a semana em baixa, após ter subido quase 1% na semana anterior.

Tensões políticas

As notícias internacionais compensaram as tensões políticas internas e as incertezas fiscais. Nesta semana, o mercado reagiu aos possíveis impactos nas contas públicas gerados pela proposta de emenda à Constituição dos precatórios e pela criação do programa social que pretende substituir o Bolsa Família.

A divulgação de que o índice de confiança nos Estados Unidos caiu para o menor nível em uma década em agosto ajudou o mercado externo. O dólar teve a maior queda em três meses, em relação às principais moedas internacionais, e as bolsas norte-americanas Dow Jones e S&P 500 bateram o quarto recorde consecutivo.

A redução da confiança ao consumidor indica que a recuperação econômica nos Estados Unidos ocorre em ritmo desigual e não se espalhou por todos os setores. Isso reduz as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antecipe a retirada dos estímulos – juros no menor nível da história e compra de títulos – concedidos durante a pandemia de covid-19.