Auxílio emergencial: guardar ou pagar dívidas?

Para minimizar os impactos negativos na economia, devido à quarentena e fechamento do comércio, o Governo Federal vem disponibilizando a milhões de brasileiros o auxílio emergencial de R$ 600 para autônomos, informais e microempreendedores individuais. Próximo de ser iniciado o pagamento da segunda parcela surge questionamentos para muitas famílias, tais como: deve-se guardar o dinheiro para investir no negócio, no caso de microempreendedor? Como organizar as dívidas?

A coordenadora e professora do curso de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Tatiane Galvão, começa explicando que esse valor é insuficiente para todas as contas básicas de uma família, por isso, ter planejamento é essencial para utilizar esse valor de forma inteligente. Segundo a profissional, o primeiro passo é redefinir o consumo da família e reduzir aquilo que não é necessário ou o que pode ser consumido pós pandemia. Essa redução vale inclusive, para compras de mercado com produtos supérfluos, bem como, não se deve deixar levar por promoções de produtos que não são essenciais no momento.

“Listar produtos e contas que são primordiais para o sustento da família em situação de isolamento é extremamente importante, como produtos alimentícios básicos, água e remédios. Contas de água e luz, mesmo que no momento não tenha previsão de corte, mas a dívida continuará ativa e esses elementos são primordiais em todo o tempo. Dessa forma, é interessante que se mantenha atualizadas, se possível”. Sobre dívidas, sejam eles em cartão, bancos e outros credores, a orientação é que se façam acordos, negociações de juros ou adiamento de vencimentos.

“Importante entender que o momento é delicado para conseguir se manter em casa e com os suprimentos necessários. Mesmo que as dívidas sejam algo preocupante, mas o auxílio emergencial deverá dar suporte em suprimentos básicos, e se destinado para contas em atraso, poderá faltar para o que realmente é essencial”, conclui a administradora.

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