Auxílio emergencial: mais da metade dos que receberam ainda não consegue pagar todas as despesas

Entre as pessoas que já vêm recebendo o auxílio emergencial do governo federal, 57% ainda não conseguem pagar todas as despesas, sendo necessário priorizar o pagamento de uma conta em detrimento de outra. A conclusão é de uma pesquisa inédita da Boa Vista, que ouviu cerca de 1300 consumidores de todo o Brasil.

Entre estes 57%, o auxílio emergencial de R$ 600 (ou de R$ 1.200 para mulheres chefes de família), tem sido usado prioritariamente para pagar as contas de concessionárias (luz, água, etc) por 47%. Em seguida, 20% priorizam o valor para quitar as contas relacionadas à moradia. Em terceiro lugar vêm os gastos com supermercado, prioridade para 13%.

93% destinaram os recursos recebidos exclusivamente para as despesas da casa, enquanto uma minoria (7%) estendeu o emprego do valor a familiares e amigos.

Valor insuficiente

Entre os entrevistados da pesquisa que conseguiram receber as primeiras parcelas, 95% consideram o valor insuficiente. Somando todas as despesas da casa, 82% consideram o valor suficiente para pagar no máximo 40% das contas.

O que é o auxílio emergencial

O auxílio emergencial é um benefício financeiro do governo federal destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia da Covid-19.

Consumidor Positivo

A Boa Vista, por meio do seu site www.consumidorpositivo.com.br, oferece diversos serviços gratuitos ao consumidor que deseja limpar seu nome e organizar as finanças. No portal, é possível checar o score de crédito, verificar se há dívidas registradas no CPF, de quais valores e credores, e baixar materiais de apoio para organização da vida financeira, como planilhas e cartilhas, além de ter acesso a dicas de educação financeira e do Cadastro Positivo.

Esses e outros dados da pesquisa também estão ilustrados em forma de infográfico.

Metodologia

A pesquisa sobre o Auxílio Emergencial foi realizada pela Boa Vista, no último mês de junho, com cerca de 1300 pessoas, representantes das diferentes regiões do País e classes sociais. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 3 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 95% de grau de confiança.

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